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Além disso, nos trechos e dispositivos mais importantes para a prova do concurso de
Técnico Judiciário - Área Administrativa/Judiciário -, constam algumas explicações para fa-
cilitar a compreensão do aluno.
Galera, fiquem bastante atentos às novidades legislativas, pois a sua banca poderá co-
brá-las em sua prova.
Bons Estudos!
Rumo à aprovação!!
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SUMÁRIO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS .......................................................................................................................... 5
FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO................................................................................................................ 6
1) Introdução.................................................................................................................................................. 6
2) Conceito...................................................................................................................................................... 6
3) Da Função de Planejar............................................................................................................................. 8
4) Da Função de Direção ............................................................................................................................. 8
5) Da Função de Organizar ......................................................................................................................... 9
6) Da Função de Controle e Avaliação ................................................................................................... 10
7) Da Comunicação ..................................................................................................................................... 10
DEPARTAMENTALIZAÇÃO ........................................................................................................................ 12
1) Introdução................................................................................................................................................ 12
2) Noções Gerais de Departamentalização ........................................................................................... 12
3) Tipos de Departamentalização ........................................................................................................... 12
3.1) Departamentalização por funções .................................................................................................. 12
3.2) Departamentalização por clientes .................................................................................................. 12
3.3) Departamentalização por processos .............................................................................................. 13
3.4) Departamentalização por produtos ............................................................................................... 13
3.5) Departamentalização geográfica .................................................................................................... 13
3.6) Departamentalização por projetos ................................................................................................. 14
3.7) Departamentalização matricial........................................................................................................ 14
4) Definição de Empreendedorismo governamental e novas lideranças no setor público ....... 15
4.1) Postulados do empreendedorismo governamental ................................................................... 16
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL ............................................................................................... 17
1) Introdução................................................................................................................................................ 17
2) Da Motivação e Desempenho ............................................................................................................. 17
3) Teorias Motivacionais ........................................................................................................................... 18
4) Teorias de Conteúdo ............................................................................................................................. 19
5) Teoria dos Dois Fatores ........................................................................................................................ 19
6) Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow ....................................................................... 20
7) Teoria ERC OU ERG ................................................................................................................................ 21
8) Teoria das Necessidades Adquiridas ................................................................................................. 22
9) Teoria X e Y .............................................................................................................................................. 22
10) Teorias de Processo ............................................................................................................................. 23
11) Teoria da Equidade .............................................................................................................................. 23
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12) Teoria da Expectativa .......................................................................................................................... 23
13) Teoria do Reforço ................................................................................................................................ 24
14) Teoria do Estabelecimento de Metas .............................................................................................. 24
15) Liderança ................................................................................................................................................ 25
16) Clima e Cultura Organizacional ........................................................................................................ 25
GESTÃO DA QUALIDADE ........................................................................................................................... 25
1) Introdução................................................................................................................................................ 25
2) Conceito.................................................................................................................................................... 26
3) Foco no Cliente ....................................................................................................................................... 26
4) Liderança e Comprometimento .......................................................................................................... 27
5) Abordagem Baseada em Processos ................................................................................................... 27
6) Melhoria Contínua ................................................................................................................................. 27
7) Envolvimento dos Colaboradores ...................................................................................................... 27
8) Tomada de Decisões Baseada em Fatos ........................................................................................... 27
9) Parcerias com Fornecedores ................................................................................................................ 28
NOÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS ..................................................................................... 28
1) Introdução................................................................................................................................................ 28
2) Conceito.................................................................................................................................................... 28
3) Principais Elementos.............................................................................................................................. 28
3.1) Definição do Projeto .......................................................................................................................... 28
3.2) Planejamento do Projeto .................................................................................................................. 29
3.3) Organização e Alocação de Recursos ............................................................................................. 29
3.4) Execução do Projeto........................................................................................................................... 29
3.5) Controle do Projeto ............................................................................................................................ 29
3.6) Gerenciamento de Riscos .................................................................................................................. 29
3.7) Encerramento do Projeto .................................................................................................................. 29
3) Benefícios da Gestão de Projetos ....................................................................................................... 30
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Pessoal!
CONTEÚDO
mento de projetos.
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FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO
1) Introdução
2) Conceito
O processo administrativo ou processo organizacional, tem como escopo a busca pela explicação
das várias funções administrativas que são desenvolvidas dentro das organizações, ou seja, tudo
aquilo que é estudado dentro da administração está dentro de algumas destas funções do processo
organizacional.
As funções são, portanto, partes menores pertencentes à parte maior que é o processo organizaci-
onal. Esta subdivisão em funções facilita que o tema seja melhor estudado e compreendido.
O francês Jules Henri Fayol foi tido como o primeiro a tratar e explicitar sobre as chamadas funções
básicas do administrador. Sua teoria (clássica) ficou conhecida como POC3, segundo a qual seriam
as seguintes funções:
Planejar;
Organizar;
POC3 Comandar;
Coordenar;
Controlar.
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Planejar;
Organizar;
PODC
Dirigir;
Controlar.
O processo organizacional na Administração Pública pode ser dividido em quatro etapas principais:
Estas funções, quando consideradas de forma unitária, como o todo, formam o que chamamos
processo administrativo. Por outro lado, quando analisadas de forma isolada, formam as funções
administrativas.
O processo organizacional da Administração Pública é fundamental para garantir a boa gestão dos
recursos e o alcance dos objetivos institucionais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida
da população e o desenvolvimento do país.
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3) Da Função de Planejar
Definição de objetivos;
Identificação de recursos;
Análise do ambiente;
Definição de estratégias;
Estabelecimento de metas;
Principais Elementos
Elabiração de planos de ação;
Revisão e monitoramento;
Comunicação e engajamento;
Avaliação de riscos;
Monitoramento e avaliação.
Planejar, portanto, é uma função administrativa que busca a determinação antecipada dos objeti-
vos/metas traçadas pela organização, bem como também os caminhos a serem seguidos para
atingi-los.
É através do planejamento que se define de onde se pretende partir, como chegar e o que dever ser
feito quando atingir esse objetivo. Planejar, portanto, é um modelo para ação futura.
4) Da Função de Direção
Através da direção, é possibilitado ao gestor guiar o comportamento dos empregados com fulcro a
atingir as metas da organização.
Pelo fato de cada indivíduo reagir de uma determinada maneira, a tarefa do gestor se torna árdua,
devendo ter o discernimento de encontrar a melhor forma de agir em cada caso. Para tanto, o ad-
ministrador deve se valer da comunicação, liderança e motivação.
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A função de direção desempenha um papel fundamental na Administração Pública, pois é respon-
sável por guiar, motivar e coordenar os servidores públicos, garantindo que suas atividades sejam
realizadas de maneira eficiente e eficaz.
Liderança;
Gestão de equipe;
Orientação e acompanhamento;
Principais Elementos
Tomar decisão;
Gestão de desempenho;
5) Da Função de Organizar
Com a função de organizar é que se consegue estabelecer os trabalhos a serem realizados pelos
indivíduos, bem como o modo que devem ser dispostos os recursos da organização, sejam eles
financeiros, humanos ou mesmo físicos.
Estrutura organizacional;
Departamentalização;
Coordenação e integração;
Fluxo de trabalho;
Manutenção de registro.
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6) Da Função de Controle e Avaliação
Além disso, se é pela função de controlar que se pode acompanhar as ações, consequentemente é
através do controle que são identificados erros ou faltas, os quais poderão ser reparados ou cor-
rigidos para evitar que se repitam.
Estabelecimetno de critérios;
Monitoramento contínuo;
Ações corretivas;
7) Da Comunicação
Na comunicação pessoal direta falada, ou seja, na conversação, a linguagem funciona como código
e é reforçada por elementos de comunicação não-verbal (como gestos, sinais, símbolos). A comuni-
cação interpessoal também se pode dar à distância, por meio da escrita, do telefone ou da internet
como meio de transmitir as mensagens.
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Fluxo de informações;
Canais de comunicação;
Transparência e participação.
O enfoque das relações humanas mostrou que as comunicações dentro das organizações são terri-
velmente falhas e alertou os administradores a:
Assegurar a participação das pessoas dos escalões inferiores na solução dos problemas da em-
presa.
Propósitos da Comunicação
Esses dois propósitos promovem um ambiente que conduz a um espírito de equipe e a um melhor
desempenho das tarefas.
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO
1) Introdução
Nos dizeres de Idalberto Chiavenato, a especialização horizontal ocorre quando se verifica a neces-
sidade de aumentar a perícia, a eficiência e a melhor qualidade do trabalho em si. Corresponde a
uma especialização de atividade e de conhecimentos.
3) Tipos de Departamentalização
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das categorias de clientes. Um exemplo clássico deste tipo de departamentalização é a criação do
departamento masculino e departament7o feminino em uma loja de vestuários ou calçados.
Já como desvantagem, é possível citar a falta de eficiência causada pela multiplicação de funções
semelhantes nos diversos departamentos, isso acaba por gerar também grandes dificuldades na
coordenação de acordo com os objetivos gerais da empresa.
Este tipo de departamentalização foca em evitar desperdícios de recursos, por isso é sempre muito
utilizado em linhas de produção.
Uma grande vantagem é propiciar de forma mais facilitada o emprego, na organização, de novas
tecnologias, de maquinários e conhecimentos.
Este tipo de departamentalização busca garantir que os produtos/serviços sejam ofertados com o
máximo de qualidade, conforto e segurança.
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Este tipo de departamentalização visa a alocação de recursos e esforços de acordo com a
necessidade de cada localidade em que se encontra instalada a organização. Deve-se ter eme mente
que os interesses e costumes mudam de um país para outro, ou mesmo de uma região para outra
e, assim sendo, a empresa atuará para melhor atender a demanda de acordo com as especificidades
de cada localidade.
Uma vantagem é atingir maior lucratividade pelo fato de poder focar em atender o público de cada
região da melhor maneira.
Quando se fala em departamentalização por projetos, necessário atentar para o fato de que o foco
dos departamentos se dá de acordo com cada projeto da organização.
Um exemplo clássico é de uma construtora que poderá dividir os departamentos de acordo com os
projetos (construções) que são geridos pela empresa - por exemplo “1”, “2” e “3”.
Uma vantagem é a autonomia de cada projeto, gerando maior flexibilidade e facilitação na execução
de cada projeto, o que tende a propiciar melhores resultados.
É uma grande desvantagem a insegurança dos empregados devido ao fato de não terem certeza de
continuidade em novos projetos.
Como vantagens é possível citar a maior eficiência de comunicação, funcionários mais motivados, a
maximização do uso de recursos e maior desenvolvimento profissional dos funcionários.
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Para facilitar a fixação do conteúdo relacionado à departamentalização, atente-se a este resumo dos
tipos de departamentalização por Chiavenato:
Segundo Augustinho Vicente Paludo, o empreendedorismo pode ser entendido como a capacidade
de aproveitar oportunidades, imaginar, desenvolver e realizar visões, capacidade de criar ou penetrar
em novos mercados, pronto para assumir todo o controle e risco calculado.
Para Dornelas: o empreendedorismo significa fazer algo novo, diferente, mudar a situação atual e
buscar novas oportunidades de negócio, tendo como foco a inovação e a criação de valor.
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deve gerar benefícios individuais a seus beneficiários e devem ser executados de forma eficiente e
eficaz.
Cultura empreendedora;
Além disso, os autores, na obra Reinventando o Governo, trouxeram alguns postulados a balizar o
empreendedorismo governamental:
Governo catalisador – governos devem harmonizar a ação de diferentes agentes sociais na solução de
problemas coletivos, assumir sozinho o papel de implementador de políticas públicas;
Governo competitivo – necessidade de competição dentro das organizações públicas e entre organizações
públicas e privadas, que devem ser estimuladas pelos governos;
Governo orientado por missões – dirigir o fim à direção da sua verdadeira missão;
Governo de resultados – substituição do foco no controle de inputs para o controle de outputs e impactos
de suas ações, e para isso adotar a administração por objetivos;
Governo empreendedor – esforço governamental a fim de aumentar seus ganhos por meio de aplicações
financeiras e ampliação da prestação de serviços;
Governo preventivo – abandono dos comportamentos reativos na solução de problemas pela ação proa-
tiva, elaborando planejamento estratégico de modo a antever problemas potenciais;
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Governo descentralizado – os governos devem envolver os funcionários nos processos deliberativos, apro-
veitando o seu conhecimento e capacidade inovadora;
Governo orientado para o mercado – os governos devem promover e adentrar na lógica competitiva de
mercado.
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
1) Introdução
O comportamento organizacional é muito importante para as empresas, uma vez que, por ele, se
pode melhor avaliar o ambiente e adotar práticas efetivas de gestão de pessoas. Dessa forma é
possível garantir um ambiente de trabalho salutar e produtivo.
2) Da Motivação e Desempenho
Vários são os fatores ou forças que podem determinar o comportamento humano. Estes fatores
podem ser tanto conscientes ou inconscientes.
As causas/motivos que movem o comportamento das pessoas, varia de pessoa para pessoa. Moti-
vação, portanto, é uma força que movimento o comportamento das pessoas. Não é possível, porém,
que uma mesma pessoa tenha sempre a mesma motivação para tudo na vida.
Uma pessoa motivada dentro de uma organização é aquela que demonstra um alto grau de dispo-
sição para atuar nas tarefas que lhe são confiadas.
Para que haja essa motivação, é necessária a combinação de motivos internos e os estímulos exter-
nos sobre uma pessoa.
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Esses motivos internos são os que satisfazem as necessidades, interesses e aptidões das pessoas e,
portanto, possuem estímulos de natureza fisiológica ou até psicológica.
Já os motivos externos são gerados pelo ambiente em que se encontra o indivíduo, ou mesmo pelos
seus objetivos.
A soma desses motivos internos e externos produz a motivação. A motivação, portanto, pode se dar:
Necessidades e
motivos inerentes à Geradas através de
própria incentivos
pessoa - fatores e punições;
psicológicos;
3) Teorias Motivacionais
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Teorias de Conteúdo
Teorias de Processo -
- concentram - se
concentram-se no
nas razões que levam
modo em que o
uma pessoa a ficar
comportamento é
motivada (o QUE
motivado (COMO a
motiva
motivação ocorre)
alguém).
Da Hierarquia
das
Teoria do Necessidades -
Reforço - Skinner Maslow
Necessidades
Teoria do Adquiridas -
Estabelecimento McClelland
de Objetivos
(Autoeficácia)
Teoria X e Y
4) Teorias de Conteúdo
As teorias de conteúdo, basicamente, buscam explicar os fatores que motivam as pessoas. Estão
ligadas com aquilo que vem internamente, do indivíduo ou do ambiente organizacional que convive.
Teoria dos Dois Fatores foi criada através de estudo realizado nos anos 50 pelo estudioso Frederick
Herzberg, o qual propôs esse estudo a fim de compreender como as pessoas se relacionam com o
ambiente de trabalho.
Trata-se de teoria que defende que condições relacionadas às circunstâncias do trabalho e condições
relacionadas às questões interpessoais, são responsáveis por definir o nível de satisfação e motivação
do funcionário com a companhia.
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são fatores externos que afetam na motivação no
trabalho.
Não são responsáveis por motivar os
Fatores higiênicos
colaboradores. Porém, a falta deles pode ser a
causa de insatisfação no trabalho.
Ex.: Salário, espaço físico e cultura da empresa
Referida teoria foi criada por Abraham Maslow, segundo o qual, as necessidades humanas estão
divididas em cinco graus de hierarquia. Assim, ao se atender uma necessidade, o indivíduo passa
para a necessidade hierarquicamente seguinte na pirâmide.
Dentro dessa teoria advém o princípio da emergência, segundo o qual somente irá ganhar desta-
que uma necessidade quando as de nível inferiores estiverem satisfeitas de forma razoável.
Também surge o princípio da dominância, pelo qual se entende que após uma necessidade ser
atendida a de próximo nível se torna dominante.
Para Maslow, há cinco necessidades divididas em dois grandes grupos, quais sejam:
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7) Teoria ERC OU ERG
Trata-se de uma teoria criada por Aldefer. Referida teoria é quase que uma adaptação da teoria da
hierarquia das necessidades de Maslow. Aldefer reduziu para apenas três níveis hierárquicos:
Existência (existence): aqui entram as necessidades fisiológicas e de segurança (dois primeiros ní-
veis da pirâmide de Maslow)
Crescimento (growth): estão presentes a estima e autorrealização dois últimos níveis da pirâmide
de Maslow.
Na teoria ERG não se busca uma hierarquia tão rígida como na teoria criada por Maslow. Assim, é
possível se buscar mais de um nível de necessidade de forma concomitante, não sendo necessário
atingir um nível para buscar o seguinte.
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8) Teoria das Necessidades Adquiridas
Trata-se de teoria idealizada por David McClelland, através da qual entende-se que a motivação
também se relaciona com a satisfação das necessidades, as quais são adquiridas ao longo da exis-
tência, sendo um resultado das experiências vividas por cada pessoa.
A Teoria das Necessidades se equivale aos níveis mais altos da pirâmide de hierarquia de Maslow.
9) Teoria X e Y
Trata-se de teoria criada por Douglas McGregor e que possui como primado a filosofia do gestor
sobre os indivíduos, bem como sua forma de relação com a motivação dos subordinados.
Os empregados sofrem uma influência de crenças ou ideias desenvolvidas pelos gestores sobre eles.
Estas crenças ou ideias são divididas em dois grupos: Teoria X e Teoria Y, as quais são antagônicas
entre si.
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prevê que as pessoas são preguiçosas e indolentes,
evitando trabalho e responsabilidades para que
possam se sentir mais seguras. Essas pessoas
Teoria X precisam ser controladas e dirigidas, além de serem
ingênuas e sem iniciativa. Tendo o gestor esta visão
sobre as pessoas, torna-se controlador e repressor
afindo de forma mais rígida.
A teoria da equidade foi proposta por John Stacy Adams em 1963, tendo como base a noção que o
indivíduo tem sobre seu trabalho, o qual estará mais ou menos motivado devido à maneira em que
vislumbra a presença (ou não) da justiça e igualdade nas relações laborais.
Para esta teoria, o desempenho do indivíduo decorre de fatores individuais como a personalidade,
o conhecimento adquirido e as habilidades que possui.
Dessa forma, o esforço, o desempenho e a motivação dos indivíduos estão atrelados à motivação de
qualquer pessoa.
Importante!
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A Teoria da Expectativa de Vroom utiliza a seguinte fórmula para calcular a força motivacional:
Dessa forma, o esforço, o desempenho e a motivação dos indivíduos estão atrelados à motivação de
qualquer pessoa.
O grande teórico dessa teoria é Skinner e para a teoria do reforço, o que causa o comportamento é
o ambiente, ou seja, os reforços externos.
Os estímulos positivos reforçam o comportamento ( ex.: bônus por meta atingida). Já os estímulos
negativos anulam o comportamento ( ex.: punição por atraso).
A Teoria do Estabelecimento de Metas foi desenvolvida por Edwin Locke e Gary Latham, e prevê a
necessidade do estabelecimento de metas e objetivos, bem como a determinação de cada indivíduo
para alcançá-las.
Esta teoria afirma a necessidade de existência de metas claras, bem definidas e mensuráveis a fim de
que seja melhorado o desempenho. Afinal, caso sejam revelados objetivos vagos, será mais difícil
atingi-los.
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15) Liderança
Liderança pode ser definida como um fenômeno social realizado por meio da comunicação,
sendo ainda uma capacidade de conquistar a adesão de pessoas a um determinado princípio meta
ou mesmo missão, tudo isso influenciando seu comportamento.
Assim, pela liderança se pode influenciar pessoas a agirem em prol de certos objetivos, através do
envolvimento de competências interpessoais.
Um bom chefe também deve ser um líder. Contudo nem sempre um líder será um chefe. A liderança
poderá advir naturalmente, ou ainda por processo de escolha.
A liderança não se confunde com autoridade formal. Esta ocorre pela simples existência de hierar-
quia. Um grande exemplo disso é um funcionário cumprindo uma ordem emanada pelo seu chefe.
No caso da liderança, o funcionário agiria por convencimento e não por obrigação (como na autori-
dade). Logo, com base na motivação agiria de forma consentida.
Em relação ao clima organizacional tem-se que ele está diretamente ligado ao grau de satisfação e
colaboração dos funcionários de uma organização. Assim, tendo em vista a melhora dos resultados
que ocorre quando há elevada motivação entre os colaboradores, também melhoram as relações de
satisfação, interesse e colaboração.
Por sua vez, a cultura organizacional causa influência no comportamento de todos os indivíduos e
grupos dentro de determinada organização. Porém, a cultura poderá ser modificada na medida em
que sofre influência do ambiente externo e de mudanças na sociedade.
GESTÃO DA QUALIDADE
1) Introdução
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2) Conceito
Gestão de qualidade
A gestão da qualidade, portanto, é importante na medida em que a organização concentra sua aten-
ção primordialmente na qualidade do que entrega.
Tome nota!
Necessário trazer um tema muito quente dentro da gestão de qualidade que é a chamada Gestão
da Qualidade Total (GQT).
A GQT, também conhecida em alguns países como ou Total Quality Management, trata-se de um
sistema com alto nível de descentralização de processos. Assim, torna-se necessária a participação
da totalidade dos membros existentes na organização, independentemente se de grau hierárquico
elevado ou inferior.
3) Foco no Cliente
A gestão da qualidade coloca o cliente como ponto central. Isso significa entender as necessidades,
expectativas e requisitos dos clientes e desenvolver produtos e serviços que atendam a essas de-
mandas de maneira consistente.
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4) Liderança e Comprometimento
6) Melhoria Contínua
A gestão da qualidade incentiva a busca constante por melhorias em todos os aspectos do negó-
cio. Isso é feito por meio de métodos como Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act), análise de causa raiz,
benchmarking e feedback dos clientes. O objetivo é identificar oportunidades de melhoria e imple-
mentar ações corretivas e preventivas de forma sistemática.
A gestão da qualidade enfatiza a importância de tomar decisões com base em dados e informações
precisas. Isso envolve a coleta e análise de dados relevantes, o uso de técnicas estatísticas para obter
insights significativos e a utilização dessas informações para orientar as decisões de melhoria e to-
mada de ações corretivas.
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9) Parcerias com Fornecedores
A gestão da qualidade busca criar uma cultura organizacional orientada para a excelência, que busca
continuamente a satisfação do cliente, a eficiência operacional, a inovação e a melhoria contínua.
Ao adotar esses princípios, as organizações podem melhorar sua competitividade, fortalecer sua re-
putação e obter resultados positivos.
Em resumo, a gestão da qualidade busca garantir que a organização atinja um nível de excelência
em seus produtos, serviços e processos, resultando em maior satisfação do cliente, eficiência opera-
cional, redução de erros, conformidade com regulamentações, melhoria da reputação e capacidade
de inovação. Essa abordagem é essencial para as organizações que desejam se destacar em um
mercado competitivo e oferecer valor superior aos seus clientes.
1) Introdução
2) Conceito
A gestão de projetos é uma disciplina que envolve o planejamento, organização, execução e controle
de recursos para alcançar objetivos específicos dentro de um prazo determinado. Ela é amplamente
utilizada em diferentes setores e organizações para lidar com iniciativas temporárias que têm como
objetivo criar um produto, serviço ou resultado único.
3) Principais Elementos
O primeiro passo é definir claramente o escopo, objetivos, requisitos e restrições do projeto. Isso
inclui identificar as partes interessadas envolvidas, entender suas necessidades e expectativas e es-
tabelecer critérios para medir o sucesso do projeto.
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3.2) Planejamento do Projeto
Nesta fase, é elaborado um plano detalhado que abrange as atividades necessárias, os recursos ne-
cessários, o cronograma, o orçamento e os riscos associados ao projeto. O plano deve ser realista e
viável, levando em consideração as restrições e os recursos disponíveis.
A gestão de projetos envolve a identificação e a alocação dos recursos necessários para executar as
atividades do projeto. Isso inclui recursos humanos, financeiros, materiais e tecnológicos. É impor-
tante designar responsabilidades claras e garantir que os recursos estejam disponíveis quando ne-
cessários.
Nesta fase, as atividades do projeto são realizadas de acordo com o plano estabelecido. O gerente
de projeto supervisiona a execução, coordena as equipes envolvidas, gerencia os riscos e faz ajustes
conforme necessário. A comunicação eficaz e o acompanhamento regular são essenciais para ga-
rantir o progresso do projeto.
Durante toda a execução do projeto, é necessário monitorar e controlar o seu desempenho em re-
lação ao plano. Isso envolve o acompanhamento do cronograma, dos custos, da qualidade do tra-
balho e da satisfação das partes interessadas. Se ocorrerem desvios significativos, ações corretivas
devem ser tomadas para garantir que o projeto siga na direção correta.
A gestão de projetos inclui a identificação, a avaliação e o tratamento dos riscos que podem afetar
o sucesso do projeto. Isso envolve a análise dos riscos potenciais, a definição de estratégias para
lidar com eles e a implementação de medidas para minimizar ou evitar os impactos negativos.
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A gestão de projetos utiliza abordagens, metodologias e ferramentas específicas, como o PMBOK
(Project Management Body of Knowledge) do Project Management Institute (PMI) e a metodologia
PRINCE2, para apoiar a sua execução eficaz. Essas práticas são aplicadas para garantir que os projetos
sejam concluídos dentro do prazo, do orçamento e com os resultados desejados. Além disso, a ges-
tão de projetos também visa promover a colaboração entre as equipes, garantir a comunicação eficaz
e facilitar a tomada de decisões ao longo do projeto.
Alinhamento com os objetivos estratégicos: A gestão de projetos ajuda a garantir que os pro-
jetos estejam alinhados com os objetivos estratégicos da organização. Isso garante que os recursos
sejam direcionados para iniciativas que contribuam para o crescimento e o sucesso da empresa.
Gestão eficaz dos recursos: A gestão de projetos envolve o planejamento e a alocação eficiente
dos recursos disponíveis. Isso inclui recursos humanos, financeiros, materiais e tecnológicos. Ao ge-
renciar adequadamente esses recursos, é possível otimizar sua utilização e evitar desperdícios.
Maior qualidade e controle de riscos: Através das práticas de gestão de projetos, é possível
estabelecer processos e padrões de qualidade, garantindo que o trabalho seja realizado de acordo
com as melhores práticas. Além disso, a identificação e o gerenciamento de riscos ajudam a mitigar
possíveis problemas e impactos negativos.
Em resumo, a gestão de projetos é uma disciplina que permite que as organizações alcancem seus
objetivos de forma eficiente e eficaz. Ela proporciona um processo estruturado para planejar, execu-
tar, monitorar e controlar projetos, garantindo que sejam concluídos com sucesso, dentro do prazo
e do orçamento estabelecidos. Ao adotar as práticas de gestão de projetos, as organizações podem
maximizar suas chances de sucesso e obter resultados consistentes.
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Rebeca Radassa dos Santos Araujo - r.radassa@hotmail.com - CPF: 065.391.165-35
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