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Relações e relações
Quando se fala de relações podemos afirmar que elas podem ser das mais
variadas formas e sendo assim para saber que tipo de relação se trata, é preciso
utilizar os mais variados métodos de investigação.
Devido as complexidades das relações Campos (1996, p. 87) orienta a
utilização de “observação, entrevistas, pesquisa participante, questionários [...]”.
Esta variedade de ferramenta se faz preciso devido a dinamicidade da vida, pois
estão sempre numa transformação constante.
Relações de dominação
Dentro deste contexto se faz necessário uma distinção entre o que significa
“poder” e o que significa “dominação”.
Para Campos (1996, p. 88) poder é “a capacidade de uma pessoa, de um
grupo, para executar uma ação qualquer, ou para desempenhar qualquer prática”. É
possível observar que as pessoas em certa medida possuem poderes, pois são
capazes de executar algum tipo de tarefa.
A dominação ocorre quando de forma brusca e sem sua permissão o sujeito
avoca para si a capacidade do outro de fazer ou executar uma determinada tarefa. A
autora Campos (1996, p. 88) relata que dominação é relacionamento:
“[...] entre pessoas, entre grupos, ou entre pessoas e grupos, através da
qual uma das partes expropria, rouba, se apodera do poder (capacidade) de
outros. Por extensão, dominação e uma relação onde alguém, a pretexto de
o outro possuir determinadas qualidades ou características (como o fato de
ser mulher, de fazer parte de determinada etnia ou raça, de ser jovem etc.),
se apropria de seus poderes (capacidades) e passa a tratá-lo de maneira
desigual”.
É através da ideologia que as relações vão sendo valoradas e esse valor pode
ser negativo ou positivo, justo ou injusto. É com esse tipo de parâmetro que se inicia
muitas vezes, os julgamentos sem fundamento pautados no princípio da realidade.
Campos (1996) relata que:
O trabalho comunitário
A autora relata que se faz necessário realizar projetos não só em áreas mais
pobres da cidade, mas também em áreas com nível social e econômico mais
abastado para que essas comunidades se solidarizem do menos favorecidos e de
fato ocorra uma democracia justa e com equidade.
REFERÊNCIA
CAMPOS, Regina Helena de Freitas. Psicologia social comunitária: da
solidariedade à autonomia. Petropolis: Vozes, 1996.