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Prof. Me. Gleice k.

Campos Barbosa da Silva


Aluno: James Tomé do Nascimento Período: 5°

Relatório referente ao debate proposto pela FAMA decorrente da semana da


Psicologia 15 anos de uma história em construção cujo tema previsto para o
01-09-2020 é “Dialogo interestadual desafio atual para psicólogos”
Para começar o diálogo proposto pelos organizadores do evento a Prof. Me.
Gleice k. Campos Barbosa da Silva fez as apresentações dos participantes.
A Prof. Me. Jackeline Jardim Mendonça, ela abordou os desafios da
psicologia no cenário atual, onde temas como cura gay, identidade de gênero e
violência de forma geral e em específico contra a mulher em tempos de reclusão
social devido ao momento pandêmico vivido mundialmente. Ela salienta que falar
sobre gênero é um tema difícil “espinhoso”, onde até mesmo para psicólogos. É
necessário explanar sobre esses temas de uma forma a sanar o maior número
possível de dúvidas. Fala de uma fragilidade do sexo masculina onde a sociedade
cobra um posicionamento mais ativo em promover o sustento familiar. Ela também
recomenda que em caso de agressão haver um preparo para ouvir não só a vítima,
mas também o agressor.
O assunto proposto acredito que seja de muita relevância não só para o
momento, mas enquanto houver um pensamento retrogrado quanto aos assuntos
tratados.
Falar sobre tal assunto me remeteu a uma grande reflexão, pois não estou
preparado para ainda para lidar tal situação. Mas deixando de lado minhas ideias
pré estabelecidas e visando enxergar o mais o ser humano em sua totalidade,
acredito que colocar a homossexualidade como doença e sendo assim querer curar
o indivíduo que se apresente dessa forma é de uma desumanidade sem tamanho,
pois caracterizar uma orientação sexual como doença é desrespeitar o ser humano
em sua mais íntima subjetividade.
Acredito que forçar alguém a ser ou a fazer algo de maneira coercitiva, sim
coercitiva, pois sendo as tendências ou as práticas homoafetivas uma disfunção, e
como tal indesejada, tem se que tirar a força. Quando a transforma em doença a
cura vem com uma força a tal ponto de acabar, eliminar tal doença. Ao fazer isso
não se leva em conta ser humano que existe. Acredito que isso se assemelha a
tortura e como tal gera efeitos desastrosos para a vida a pessoa.
Já no assunto identidade de gênero não tenho o que acrescentar pois
confesso que ainda não me informei de maneira sobrea perante o assunto e
necessito de mais informações. A maneira como é tratado nas mídias em geral me
traz um desconforto, mas ao ser explanado pela palestrante me aguçou a
curiosidade, acredito que começaram a cair as escamas dos meus olhos e ouvidos
quanto a esse respeito.
A ideia proposta de escutar os agressores e não só os agredidos é
realmente desafiador, pois sinceramente não me recordo de ter ouvido tal proposta
anteriormente. Acredito que agressão que envolve que está enraizada socialmente
ao sexo masculino é fruto de uma sociedade que insiste em estereotipar os seres.
Espera-se que o homem seja o provedor, protetor e mantenedor e para exercer tal
oficio é preciso o uso da força para se firmar neste posto. Acredito que isto de fato
contribui para este comportamento, mas se houver políticas de conscientização
sobre esse assunto ocorrera uma melhora nesta geração e a próximas gerações vão
compreender e aceitar que este posto pode ser atingido por homens e mulheres sem
o uso da agressividade a tal ponto de agredir seu semelhante.

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