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Instituição: Faculdade da Amazônia – FAMA

Docente: Bruno Galvão dos Santos


Período: 8°
Discente: James Tomé do Nascimento
Analise do artigo Adoção por casais homoafetivos: novos arranjos de família

O presente artigo busca demonstrar que a adoção por casais homoafetivos é


viável, assim como a adoção por casais héteros, sendo que qualquer tipo de
preconceito tendo por causa da orientação sexual é inadmissível. Vale ressaltar que
tal prática vai contra o que rege a carta magna, uma vez que no artigo 3°, IV diz que
é dever do estado “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.
Com a criação do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, a adoção passa
a visar a integridade da criança e do adolescente, isto é, passam a ter os mesmos
direitos que os filhos biológicos. Sendo assim possui direito de ser educado em um
seio familiar onde seja acolhida e protegido.
A instituição familiar no contexto histórico sofreu mudanças. Inicialmente era a
composto por um homem e uma mulher que se uniam em casamento para perpetuar
a espécie, sendo que aqueles quem não se enquadrasse neste modelo era tido como
disfuncional e era mal visto pela sociedade.
Na atualidade as famílias podem ser compostas por diferentes configurações
não sendo somente a nuclear. Este entendimento parte da ideia que a família é unida
pelos laços afetivos e não somente pelos laços biológicos.
Sendo assim fica evidente que não conceder o direito a adoção mediante ideais
preconceituosas e infundadas constitui crime, uma vez que cumpridos todos os
requisitos não há motivos legais para negar o pedido.

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