Período: 8° Discente: James Tomé do Nascimento Analise do artigo Adoção por casais homoafetivos: novos arranjos de família
O presente artigo busca demonstrar que a adoção por casais homoafetivos é
viável, assim como a adoção por casais héteros, sendo que qualquer tipo de preconceito tendo por causa da orientação sexual é inadmissível. Vale ressaltar que tal prática vai contra o que rege a carta magna, uma vez que no artigo 3°, IV diz que é dever do estado “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Com a criação do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, a adoção passa a visar a integridade da criança e do adolescente, isto é, passam a ter os mesmos direitos que os filhos biológicos. Sendo assim possui direito de ser educado em um seio familiar onde seja acolhida e protegido. A instituição familiar no contexto histórico sofreu mudanças. Inicialmente era a composto por um homem e uma mulher que se uniam em casamento para perpetuar a espécie, sendo que aqueles quem não se enquadrasse neste modelo era tido como disfuncional e era mal visto pela sociedade. Na atualidade as famílias podem ser compostas por diferentes configurações não sendo somente a nuclear. Este entendimento parte da ideia que a família é unida pelos laços afetivos e não somente pelos laços biológicos. Sendo assim fica evidente que não conceder o direito a adoção mediante ideais preconceituosas e infundadas constitui crime, uma vez que cumpridos todos os requisitos não há motivos legais para negar o pedido.