Período: 8° Discente: James Tomé do Nascimento Resumo do artigo a psicologia jurídica no direito da infância e juventude
O presente artigo demonstra as possibilidades de atuação dos psicólogos nas
Varas da Infância e Juventude. Ressalta ainda que a adoção ocorre, geralmente, entre duas partes que se unem por laços de sofrimento onde há uma criança rejeitada e abandonada e uma família que se encontra diante da impossibilidade de gerar um filho. Mediante esta situação recomenda-se uma investigação psicológica, buscando compreender a linguagem inconsciente de cada uma das pessoas envolvidas e sua disponibilidade para estabelecer uma comunicação. A mesma autora também afirma que pessoas solteiras, separadas, divorciadas ou viúvas, também podem recorrer à adoção, desde que apresentem condições materiais e emocionais para cumprir determinado ato. Alegando excesso de burocracia as pessoas que demonstravam interesse em adotar, acabavam por registrar como seus filhos as crianças nascidas de outras pessoas, e sendo assim acredita-se que cerca de 90% das adoções feitas até o ano de 1988 seguiam método. Vale ressaltar que tal prática mesmo que com boas intenções constitui crime. Essa prática pode ser um demonstrativo do preconceito, do temor, da resistência à burocracia e da própria falta de informação acerca do processo de adoção reforçando a resistência em utilizar os meios legais. Infelizmente tal atitude pode levar a uma adoção carregada de despreparos e falta de apoio, diminuindo as possibilidades de ser bem sucedida. Neste sentido o acompanhamento psicológico no processo de adoção bem como os que já adoram se faz de extremamente importante.
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