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26/10/2021 18:23 Ead.

br

PSICOLOGIA
JURÍDICA

E sp. Valesca Luzia de O liveira Passaf aro

I NI CI AR

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introdução
Introdução

Nesta unidade, discutiremos a respeito da atuação do psicólogo, destacando


como agir no fórum, sua relação com o direito civil, ou seja, como o
profissional atua nas Varas da Infância e da Juventude, e na Vara de Família,
auxiliando em adoções, e seu papel na mediação.

Dessa forma, abordaremos o tema mediação, como atuam dentro dos


órgãos, mediando conflitos, e, assim, chegando a uma resposta rápida para
a sociedade, de forma  a destacar a interdisciplinaridade, que é uma prática
que tem sido incentivada em diversos países do mundo, visando desafogar o
sistema jurídica. Atende, portanto, aos princípios de celeridade processual.

Nesse sentido, podemos evidenciar que a Psicologia, vai além daquela visão
penalista, tão visada pelo senso comum, rompe as barreiras materiais e é de
suma importância para os estudos, em várias frentes do direito.

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Ética e o Trabalho do Psicólogo,


Atuação na Vara de Família e da
Infância e da Juventude

Na prática forense, o direito civil é responsável por uma enorme atuação,


quando se trata de participação do psicólogo. Adentrando ainda mais a essa
matéria, que exerce uma grande representatividade para a Psicologia, é
necessário o estudo de ambas as temáticas, dentro da mesma unidade. O
direito da criança e do adolescente encontra-se internalizado no Direito de
Família. Sendo assim, a atuação do Psicólogo, nas varas, é de enorme
importância.

No âmbito do Direito de Família, os temas mais recorrentes, relacionados ao


tema em síntese são: a perícia psicológica, assim como a assistência técnica,
buscando uma aplicação nos momentos em que ocorre a quebra do vínculo
familiar, como casamento e divórcio, reconhecimento de filhos, interdição
sucessão, além da adoção.

Temas esses recorrentes na vida prática, e que o direito, por si só, não
conseguiria regulamentar, visto que a técnica jurídica, atuando sozinha, não
é capaz de conduzir os estudos relacionados à área.

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O Trabalho do Psicólogo na Vara da


Infância e da Juventude
A Psicologia se ocupa da compreensão da personalidade dos agentes
envolvidos, e busca conduzir a melhor solução aos litígios, englobando
sempre o princípio do melhor interesse para a criança e para o adolescente.
Seguindo esse viés, os profissionais se ocupam do que chamamos
desenvolvimento da dinâmica familiar e social.

Apesar das mudanças, o papel da família é de extrema importância, quando


se trata da formação da subjetividade dos filhos. Nesse sentido, a família
tem fundamental relevância, quando se trata de formação da psique, pelo
acolhimento, espírito de pertencimento e construção de autoestima como
inserção social.

Para tanto é importante a participação da família, com base no pressuposto


de que o campo de estudos na área é enorme, e se modifica gradualmente.
Visto que a mudança mencionada anteriormente, com relação à família, está
em plena transformação e reconhecimento, a Psicologia é fundamental para
a identificação, regulamentação e quebra do moralismo que cerca o assunto,
com um papel de compreender essa diversidade, trabalhando, dessa forma,
nas diversas vertentes de família, como as monoparentais e homoafetivas.

Seguindo esse viés, no contexto da família, emergem várias lides (conflitos),


que são responsáveis por boa parte dos trabalhos do Poder Judiciário, e, hoje
em dia, são reconhecidas como um grande problema social, sejam
separação, divórcio, violência doméstica, guarda de filhos entre outros.

Esgotada, então, a possibilidade de resolução do conflito por outros meios, o


Poder Judiciário, deve intervir, sim. Porém, mais uma vez levando em conta
os estudos interdisciplinares, demonstrando a relevância de tais
conhecimentos para a prática. Portanto são evidenciados que o Direito,
assim como a Psicologia em atuação individual, não são capazes de
solucionar as lides destacadas, de uma forma técnica, pontuando, desse
modo, a importância da interdisciplinaridade.

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A relação entre psicologia e direito tornam-se evidentes quando percebemos


que, nos casos concretos envolvendo guarda e adoção, é propício que
aconteça uma averiguação acerca da dinâmica familiar, dos laços entre os
membros da família, da distribuição de papéis etc. O profissional, por sua
vez, age fazendo entrevistas, levantamentos, leituras e observações, com o
objetivo de auxiliar o juiz em suas decisões.

A finalidade de tal procedimento está pautada em conseguir identificar a


verdade, ou seja, se ocorrem simulações, ou tentativa de burlar o que
realmente acontece fora do alcance dos olhos da justiça. Tais mecanismos
têm, por objetivo, apoiar o juiz com a técnica que os psicólogos possuem,
acerca de estudos voltados à área de atuação e pesquisa. Esse “casamento”
entre Direito e Psicologia tem rendido excelentes frutos ao que se verifica na
prática profissional.

O tema perícia é amplamente discutido pelo Código de Processo Civil, BRASIL


(2015), valorizando ainda mais a figura do perito, que possui relevância
ímpar. Seguindo esse viés, com a ruptura da união, seja estável ou
casamento, o poder sobre os filhos deverá ser exercido pelo pai e pela mãe.
Porém, caso aconteça uma divergência entre ambos, a decisão fica a cargo
do Poder Judiciário.

Identifica-se também um importante papel do profissional em Psicologia, no


que diz respeito aos trâmites de adoção, sabendo que a normativa adere
status de filho ao adotado. Dessa forma, não pode ser uma iniciativa
disposta a qualquer profissional. Em paralelo, podemos identificar que todos
os trâmites têm observância aos princípios éticos das duas profissões.

A Importância da Ética na Atuação do


Psicólogo e dos demais Profissionais
Existe grande discussão se é ético o profissional se utilizar de outros casos
como base, como forma de parâmetro em alguma lide, ou seja, como base
para os estudos em outro caso. É possível, porém é ético observar a

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subjetividade e individualidade caso a caso, compreendendo que cada


família é única.

A importância da Psicologia, atuando junto ao Direito, é justamente


decorrente de tal fator. Os profissionais da área observam as mais variadas
formas de atuação das pessoas, levando em conta sua personalidade e
história de vida. Sendo assim, não seria ético, para o profissional, tratar
todas as pessoas de maneira igualitária. É preciso buscar, no seio da
problemática, uma maneira de lidar com cada caso, evitando que o Direito
seja apenas um “copia e cola”, como é de praxe, quando alguns profissionais
atuam sozinhos.

Dessa forma, levando em conta as emoções subjacentes à relação e também


à especificidade de cada pessoa, é possível utilizar outros casos, como
parâmetro para resolver alguma problemática diferente.

Outra informação relevante sobre o assunto é a questão do sigilo: todas as


informações colhidas pelos profissionais no processo, sejam pelas perícias,
ou até pelas discussões que ocorrem internamente entre a equipe
interdisciplinar, devem ocorrer em segredo. Por isso, todas as informações
ficam armazenadas, podendo servirem como parâmetro para outros
procedimentos similares.

Além disso, existe uma exigência de rigor, nas entregas dos laudos, em que
será observado se a ética e o decoro profissionais foram atendidos,
apresentando, além dos diagnósticos possíveis, prognósticos dos estudos
em pauta.

Tal procedimento deve ser feito por um perito (técnico), que deve ser
escolhido de forma transparente, ou seja, pela comprovação de toda a sua
técnica, conferindo com ênfase aos princípios e à ética da administração
pública, como também aos princípios da moralidade e eficiência.

Na prática forense, o direito civil é responsável por uma enorme atuação,


quando se trata de participação do psicólogo. Adentrando ainda mais a essa
matéria, que exerce uma grande representatividade para a Psicologia, é

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necessário o estudo de ambas as temáticas, dentro da mesma unidade. O


direito da criança e do adolescente encontra-se internalizado no Direito de
Família. Sendo assim, a atuação do Psicólogo, nas varas, é de enorme
importância.

No âmbito do Direito de Família, os temas mais recorrentes, relacionados ao


tema em síntese são: a perícia psicológica, assim como a assistência técnica,
buscando uma aplicação nos momentos em que ocorre a quebra do vínculo
familiar, como casamento e divórcio, reconhecimento de filhos, interdição
sucessão, além da adoção.

Temas esses recorrentes na vida prática, e que o direito, por si só, não
conseguiria regulamentar, visto que a técnica jurídica, atuando sozinha, não
é capaz de conduzir os estudos relacionados à área.

O Trabalho do Psicólogo na Vara da


Infância e da Juventude
A Psicologia se ocupa da compreensão da personalidade dos agentes
envolvidos, e busca conduzir a melhor solução aos litígios, englobando
sempre o princípio do melhor interesse para a criança e para o adolescente.
Seguindo esse viés, os profissionais se ocupam do que chamamos
desenvolvimento da dinâmica familiar e social.

Apesar das mudanças, o papel da família é de extrema importância, quando


se trata da formação da subjetividade dos filhos. Nesse sentido, a família
tem fundamental relevância, quando se trata de formação da psique, pelo
acolhimento, espírito de pertencimento e construção de autoestima como
inserção social.

Para tanto é importante a participação da família, com base no pressuposto


de que o campo de estudos na área é enorme, e se modifica gradualmente.
Visto que a mudança mencionada anteriormente, com relação à família, está
em plena transformação e reconhecimento, a Psicologia é fundamental para
a identificação, regulamentação e quebra do moralismo que cerca o assunto,

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com um papel de compreender essa diversidade, trabalhando, dessa forma,


nas diversas vertentes de família, como as monoparentais e homoafetivas.

Seguindo esse viés, no contexto da família, emergem várias lides (conflitos),


que são responsáveis por boa parte dos trabalhos do Poder Judiciário, e, hoje
em dia, são reconhecidas como um grande problema social, sejam
separação, divórcio, violência doméstica, guarda de filhos entre outros.

Esgotada, então, a possibilidade de resolução do conflito por outros meios, o


Poder Judiciário, deve intervir, sim. Porém, mais uma vez levando em conta
os estudos interdisciplinares, demonstrando a relevância de tais
conhecimentos para a prática. Portanto são evidenciados que o Direito,
assim como a Psicologia em atuação individual, não são capazes de
solucionar as lides destacadas, de uma forma técnica, pontuando, desse
modo, a importância da interdisciplinaridade.

A relação entre psicologia e direito tornam-se evidentes quando percebemos


que, nos casos concretos envolvendo guarda e adoção, é propício que
aconteça uma averiguação acerca da dinâmica familiar, dos laços entre os
membros da família, da distribuição de papéis etc. O profissional, por sua
vez, age fazendo entrevistas, levantamentos, leituras e observações, com o
objetivo de auxiliar o juiz em suas decisões.

A finalidade de tal procedimento está pautada em conseguir identificar a


verdade, ou seja, se ocorrem simulações, ou tentativa de burlar o que
realmente acontece fora do alcance dos olhos da justiça. Tais mecanismos
têm, por objetivo, apoiar o juiz com a técnica que os psicólogos possuem,
acerca de estudos voltados à área de atuação e pesquisa. Esse “casamento”
entre Direito e Psicologia tem rendido excelentes frutos ao que se verifica na
prática profissional.

O tema perícia é amplamente discutido pelo Código de Processo Civil, BRASIL


(2015), valorizando ainda mais a figura do perito, que possui relevância
ímpar. Seguindo esse viés, com a ruptura da união, seja estável ou
casamento, o poder sobre os filhos deverá ser exercido pelo pai e pela mãe.

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Porém, caso aconteça uma divergência entre ambos, a decisão fica a cargo
do Poder Judiciário.

Identifica-se também um importante papel do profissional em Psicologia, no


que diz respeito aos trâmites de adoção, sabendo que a normativa adere
status de filho ao adotado. Dessa forma, não pode ser uma iniciativa
disposta a qualquer profissional. Em paralelo, podemos identificar que todos
os trâmites têm observância aos princípios éticos das duas profissões.

A Importância da Ética na Atuação do


Psicólogo e dos demais Profissionais
Existe grande discussão se é ético o profissional se utilizar de outros casos
como base, como forma de parâmetro em alguma lide, ou seja, como base
para os estudos em outro caso. É possível, porém é ético observar a
subjetividade e individualidade caso a caso, compreendendo que cada
família é única.

A importância da Psicologia, atuando junto ao Direito, é justamente


decorrente de tal fator. Os profissionais da área observam as mais variadas
formas de atuação das pessoas, levando em conta sua personalidade e
história de vida. Sendo assim, não seria ético, para o profissional, tratar
todas as pessoas de maneira igualitária. É preciso buscar, no seio da
problemática, uma maneira de lidar com cada caso, evitando que o Direito
seja apenas um “copia e cola”, como é de praxe, quando alguns profissionais
atuam sozinhos.

Dessa forma, levando em conta as emoções subjacentes à relação e também


à especificidade de cada pessoa, é possível utilizar outros casos, como
parâmetro para resolver alguma problemática diferente.

Outra informação relevante sobre o assunto é a questão do sigilo: todas as


informações colhidas pelos profissionais no processo, sejam pelas perícias,
ou até pelas discussões que ocorrem internamente entre a equipe
interdisciplinar, devem ocorrer em segredo. Por isso, todas as informações

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ficam armazenadas, podendo servirem como parâmetro para outros


procedimentos similares.

Além disso, existe uma exigência de rigor, nas entregas dos laudos, em que
será observado se a ética e o decoro profissionais foram atendidos,
apresentando, além dos diagnósticos possíveis, prognósticos dos estudos
em pauta.

Tal procedimento deve ser feito por um perito (técnico), que deve ser
escolhido de forma transparente, ou seja, pela comprovação de toda a sua
técnica, conferindo com ênfase aos princípios e à ética da administração
pública, como também aos princípios da moralidade e eficiência.

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atividade
Atividade
Conforme Pinheiro (2006), um dos papéis mais relevantes da psicologia está
relacionado com a perícia. Nesse sentido, assinale a alternativa correta acerca dos
objetivos da psicologia.

PINHEIRO, C. Psicologia Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2016. p. 117.

a) Os objetivos consistem em apoiar uma das partes da lide, sendo que o


psicólogo trabalha em favor de uma parte, que nem sempre é a criança.
b) Os objetivos consistem em prontuários, e não há a necessidade de sigilo.
Dessa forma, todo processo é público e de conhecimento geral de uma
sociedade.
c) A perícia tem o objetivo último de suprir a falta do juiz, relativamente ao
conhecimento técnico, sobre aspectos psicológicos envolvidos no conflito.
d) A Psicologia tem o condão de auxiliar as partes, tendo em vista que o
direito, por si só, constrói-se sem a necessidade de uma
interdisciplinaridade.
e) A perícia serve também como forma de averiguar a existência de quadros
de problemas psíquicos. Analisando tais quadros, os profissionais devem
fazer um relatório, que será encaminhado para a Defensoria Pública, como
forma de punição a tais agentes.

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Atuação do Psicólogo na Vara de


Família e da Infância e da
Juventude

A atuação do psicólogo na Vara da Infância e da Juventude, assim como na


Vara de Família, é de forma incisiva. Nessas varas, tramitam algumas das
problemáticas que envolvem a participação do psicólogo, dentre elas, os
processos de adoção. E tal processo se faz de maneira imprescindível, pois a
presença dos profissionais das mais variadas áreas do conhecimento, como
da Psicologia, contempla a interdisciplinaridade, que nesse contexto é ideal.

Dessa forma, a lei em seus dispositivos, garante que, para um indivíduo


adotar uma criança, é imprescindível um estágio de convivência pelo prazo
que a autoridade judiciária assim dispor, observando as peculiaridades do
caso, até porque família é um conceito que engloba diversos aspectos.

Desse modo, hoje também está regulamentada a adoção por homossexuais,


e tal modelo acarreta conflitos, tanto em discussões sociais como no âmbito
particular de cada família. Visto que a adoção é um fato, com o fim de
melhorar a vida das crianças, pode-se entender que o psicólogo é importante
para a discussão, demonstrando os benefícios dessa sistemática na vida
prática.

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Avançando em tal temática, na Vara de Família existe uma síndrome que,


frequentemente, vem sendo detectada: a Síndrome de Alienação Parental
(SAP). Em síntese, tal problemática atinge, na atualidade, as garantias da
criança e do adolescente. Consiste na postura de um dos pais, no sentido de
expor a criança a críticas, e fazendo-a ter atitudes que contrariam o outro
genitor, com quem, em princípio, mantém um elo de muita intensidade.

A síndrome mencionada é tão intensa que, quanto menor a idade da criança,


maiores são os danos psíquicos, que podem acarretar consequências em
todo o seu desenvolvimento. Por isso, nesse contexto, a criança pode
apresentar sintomas de doenças psicológicas, como:

depressão;
incapacidade de adaptar-se a ambientes sociais;
transtornos ligados à identidade e de imagem;
tendência ao isolamento.

Além de adotar comportamentos socialmente evitados, como o uso e abuso


de drogas e álcool, e, em alguns casos, o suicídio.

Dessa forma, uma boa atuação dos profissionais, para a identificação de tal
síndrome, é ideal para que possa realizar os devidos trâmites. Sendo assim,
destaca-se o importante papel da psicologia, e sua militância nas Varas da
Infância e da Juventude, como meio de não só conduzir o direito pela técnica
psíquica, mas também um papel social, ou seja, como forma de prevenção,
tratamento, e acompanhamento das partes, para que possam ser sanados
futuros problemas.

Assim, quando se identifica a possibilidade de alienação parental, ocorre


uma participação dos profissionais, para um verdadeiro esclarecimento às
partes acerca das consequências citadas, que podem afetar a vida da criança.
Apontando, portanto, para a necessidade de um equilíbrio, como forma de
minimizar os danos que, eventualmente, possam ser sofridos.

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atividade
Atividade
Conforme Pinheiro (2006), o psicólogo, em seus estudos e na perícia, pode
identificar um caso de alienação parental. Considerando a afirmação, assinale a
alternativa correta.

PINHEIRO, C. Psicologia Jurídica. 7. ed. Rio de Janeiro Atlas, 2015. p. 121.

a) O profissional deve fazer uma denúncia ao Ministério Público, como


forma de impedir o avanço de tal problemática na vida da criança.
b) O profissional deve recorrer ao policiamento militar, acionando a
autoridade policial, que dará voz de prisão aos pais, e, consequentemente,
encaminhará a criança para os cuidados de uma família acolhedora.
c) O profissional deve recorrer ao Juizado de Menores, onde será lavrado um
auto de infração, e, consequentemente, os pais perderão a guarda dos
filhos.
d) O profissional deve fazer estudos, além de propor denúncias, sempre
buscando o fortalecimento das políticas de repressão, e assim incentivando
o desempenho policial na vida prática dos jovens.
e) O profissional deverá deve esclarecer as partes acerca dos prejuízos que
podem sofrer a criança ou o adolescente, assim como apontar-lhes a
necessidade de equilíbrio na relação com os filhos, tendo em vista a
minimização dos danos que possam, eventualmente, ser sofridos.

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Mediação e o Profissional da Área


da Psicologia

Primeiramente, devemos entender o significado de mediação: trata-se de


uma espécie de métodos cooperativos de tratamento de conflitos, são
metodologias aplicadas de modo diferente das convencionais, como forma
de efetivação das medidas alternativas. Tal metodologia é utilizada em larga
escala mundo afora, e vem apresentando resultados favoráveis, atendendo
aos princípios de eficiência e da celeridade processual. Tanto é que tais
práticas estão sendo utilizadas nas mais variadas frentes do Direito, e, por
consequência, apresentando um largo campo de pesquisas.

O objetivo dessa prática se resume em colocar fim às lides trazidas pelas


partes, ou seja, é um método de solução de conflitos sofisticado, tendo em
vista que o direito, em si, apresenta medidas arcaicas acerca dessa temática.

Portanto, a mediação consiste na atuação de uma terceira pessoa, visando à


solução do conflito. E o método de atuação do mediador consiste no
alinhamento da divergência entre as partes.

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Para tanto, o mediador toma uma linha que se inicia na identificação do foco
do conflito, por isso, se faz necessária a presença de um psicólogo. Existem
casos em que esse interesse vai muito além do que as partes falam, tendo
que distinguir os processos inconscientes, que estão direcionando as
questões ali suscitadas. Portanto, o profissional deve procurar entender as
queixas para chegar à raiz do problema, a fim de conseguir conduzir o
processo de uma forma que solucione o conflito. Porém, vale salientar que
tal processo, por exemplo, necessita de uma intervenção rápida, buscando a
melhor resposta ao cidadão, e também à sociedade. Após essa primeira
parte do processo, tenta-se compreender o porquê da queixa de cada parte.

Com consequência desse trabalho, o mediador, portanto, não decide, não


obriga as partes a tomarem nenhuma medida, já que se aproximaria muito
da atuação o judiciário, mas, sim, conduz as partes a chegarem a um
consenso sobre a questão, pois o objetivo dessa ação é fazer diferente.
Dessa forma, é de extrema importância que sejam reconhecidos os direitos
de ambas as partes, pois o mediador não escolhe um lado para mediar,
devendo, portanto, mediar o conflito.

Neste momento, deve ser entendido o real sentido de as partes estarem


litigando. A ideia é que o profissional trabalhe em prol desse objetivo, para
que nenhuma das partes saia com o sentimento de perdedor.

Para tanto, as partes devem ter uma postura colaborativa, é necessário que
haja um esforço mútuo para que se ajudem a chegar a um consenso. Caso
contrário, a lide deve chegar ao judiciário, e para que o profissional atinja
seu fim são utilizadas diversas técnicas para uma solução amigável.
Verificamos, aqui, uma nova sistemática jurídica, que vem ganhando apreço
da população, assim como dos operadores do Direito.

Acredita-se que o papel do psicólogo no campo de família seja essencial,


pois, para Fiorelli (2015), nas áreas denominadas continuidade, é desejável
que os conflitos sejam levados à mediação, alternativa não adversarial de
solucionar os conflitos. Compreende-se, então, que as lides, que são
encaminhadas para os meios alternativos de solução de conflitos, têm uma
boa probabilidade de estarem proporcionando uma mudança nos

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paradigmas humanos, como forma de litigar e, assim, assimilarem-se como


pessoas, e não apenas como um processo.

Sendo assim, a prática apresentada vem sendo proposta por profissionais do


Direito, com sessões de mediações judiciais e extrajudiciais, e ganham
especial interesse nas áreas do Direito de Família. Portanto, como visto
anteriormente, o papel da Psicologia na solução de conflitos vai além da
identificação de tal papel no campo da mediação.

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atividade
Atividade
Conforme Fiorelli (2015), nas relações de continuidade, é especialmente produtivo
e desejável que os conflitos sejam levados à mediação, alternativa não adversarial
de solução, e explicitados juntamente ao mediador.

FIORELLI, J. O. Psicologia Jurídica. Rio de Janeiro: Atlas, 2015. p. 295.

Com base na informação apresentada, assinale a alternativa correta, a respeito do


papel do mediador na solução das lides.

a) O mediador, assim como um juiz, mas sem exercer tal cargo, está acima
das partes, levando-as à discussão, e decidem quem exerce determinado
direito ou não.
b) O mediador, assim como o operador do direito, deve fazer um relatório,
apontando as causas de tais divergências, e, com base nesse relatório, o
magistrado decide acerca da lide.
c) O mediador exerce papel relevante, apurando as verdades dos fatos e,
depois, decidindo acerca do conflito.
d) O mediador busca amparar as partes, sem perder o pulso firme da
decisão, assim como o magistrado.alternativa D.
e) O mediador age como um terceiro, que orienta e facilita a busca por
soluções para os envolvidos, de forma que todos chegam a um consenso,
afastando o caráter magistral das relações.

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Mediação e o Profissional da Área


da Psicologia

Caro aluno, neste tópico, faremos uma análise, acerca de como os


profissionais de Psicologia atuam no campo da mediação. Evidenciaremos
também que a atuação foge dos padrões convencionais, mas, ainda assim,
verifica-se a importância da temática, como meio de desenvolvimento social
e de solução litigiosa. No mais, mãos à obra, meus caros!

Importância da Solução Adequada de


Conflitos na Sociedade Contemporânea e o
Papel da Psicologia
Neste tópico, buscaremos amparo na literatura de José Osmir Fiorelli (2015),
que nos faz entender que a mediação tem um enfoque de trabalho que
abrange o deslocamento de emoções negativas para positivas. O autor
contempla também a facilidade para migrar dessas posições para fazer
emergir os reais interesses dos participantes, como a concentração nas
emoções positivas e desenho do futuro com base no sucesso das ações

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relacionadas com essas emoções, focando em um trabalho árduo, porém


que exige participação das partes que estão no conflitando.

Dessa forma, tais estudos resultaram no chamado apaziguamento, palavra


usada pelo próprio autor, e que se encaixa perfeitamente quando buscamos
entender tal solução.

Sabe-se, que o Poder Judiciário vive uma fase em que existe uma enorme
demanda de processos, que faz com que os magistrados, assim como os
operadores do Direito, vivam um estado de calamidade. Pois muitos
processos demandam um trabalho em excesso, e que, por vezes, faz com
que o Judiciário não apresente, à população, um bom trabalho.

Nesse sentido, o resultado de tais estratégias não significa uma


reconciliação, o objetivo, não é que as partes voltem a ser amigos; o objetivo
em questão é que a lide estabelecida seja solucionada.

A continuidade de determinada inimizade não acarreta o fim do processo de


mediação, desde que as partes contribuam para que ela aconteça. Portanto,
do ponto de vista da psicologia, existem diversas vantagens para que as
partes prefiram tal metodologia. Assim, a figura central, deixa de ser,
necessariamente, a queixa. Portanto, pode deslocar-se para outros interesses
dos mediandos. Interesses já conhecidos, ou mesmo aqueles que podem ser
identificados no decorrer do caminho.

Como consequência dessa sistemática, o relacionamento interpessoal das


partes ganha importância, e, às vezes, são maiores do que as questões
litigiosas trazidas pelas partes. Os mediados exercem características
pessoais, pelas quais desenvolvem independência e autocontrole,
eventualmente não enxergadas por eles mesmos.

Sendo assim, os benefícios podem trazer reflexos pessoais na vida de quem


participa de tal procedimento, fazendo com que se promova uma ascensão
na vida dessas pessoas, seja social ou de autoconhecimento. Portanto, o
papel do psicólogo em tal problemática é enorme, visto que ajuda a
desenvolver esses sentimentos nas pessoas, e encontram o sentido real do

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conflito. Conseguem fazer essa identificação, que, muitas vezes, não está
clara.

Resumidamente, a mediação age como forma de neutralizar o poder de uma


pessoa sobre a outra e promove a igualdade entre ambas, como forma de
chegar a um equilíbrio na lide, que possa ser internalizado, ao ponto de que
se carregue nas relações além da mediação.  

Ao final de uma sessão bem encaminhada, em que todos os passos foram


seguidos sem maiores problemas, os mediandos experimentam uma
sensação de “paz interior”. Isso acontece porque as pessoas adentram a tais
projetos desacreditadas de si e do sistema judiciário como um todo, e,
assim, criam uma expectativa enorme de terem suas problemáticas
resolvidas, melhorando seu relacionamento com a sociedade, não só com as
pessoas com quem estavam vivenciando problemas.

Dessa forma, a mediação é também uma ferramenta de mudança social, e


sua relevância é extraordinária e necessária à sociedade. Portanto, a ciência,
em síntese, busca a melhoria para a sociedade, e seus benefícios nunca
ficam apenas entre os envolvidos.

O Papel de Outros Profissionais na


Mediação
Neste tópico, destacamos que muitos dos problemas que se afastam do
Direito viram alvos de estudos voltados ao tema, entendendo que tais
obstáculos chegam até aos fóruns e aos tribunais do nosso país.

Dessa forma, a mediação que começou tímida, adquiriu uma bagagem e


começou a passear por várias vertentes do direito, fazendo sentido no civil,
penal e empresarial.

A importância desses profissionais para o tema foi grande. Para um


profissional do direito penal, por exemplo, é ideal entender a temática em
questão, tanto para indicar as pessoas que buscam uma solução para os
problemas como para fazê-los entender que a lide não é sadia, visto que é

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extremamente desgastante comparecer a um fórum, prestar um depoimento,


colaborar com o processo.

E, muitas vezes, esses processos retiram a própria humanidade das pessoas.


Consequentemente, traumas são gerados, o que por esse método poderia
ser evitado, visto que, para alguns estudiosos, vivemos tempos difíceis para
a saúde mental.

Do pressuposto psíquico, podemos evidenciar que engloba crenças, valores


e princípios, o julgamento, o processo comum são métodos que transferem
as questões ao coletivo: as pessoas que ali estão inseridas não conseguem
exprimir tudo o que sentem. A sociedade, como um todo, influencia uma
decisão judicial, muitas vezes, pelo envolvimento midiático, que acaba
sofrendo pressão popular, o que, frequentemente, torna o direto metódico e
não busca a síntese dos problemas, assim como as metodologias
alternativas tenta alcançar.

Seguindo esse viés, destacamos a importância da participação de diversos


profissionais quando se trata de resolução de conflitos. Nesses casos, o
assistente social, assim como o sociólogo, podem trazer diversos debates
sobre a crítica social, e assim, buscarem o núcleo das discussões.

Com frequência, a lide ainda trata de outras áreas, como também as


engenharias mais diversas. Nesse sentido, é necessário que um profissional
de determinada área participe do percurso percorrido, como forma de
sintetizar alguns pontos que, para o Direito e para a Psicologia, são obscuros.
Portanto, a interdisciplinaridade, mais uma vez, faz-se recorrente, para que
toda a gama de diversidade social seja contemplada.

Em contrapartida, a mediação é um método cuja participação das partes é


importante para resgatar a pessoalidade, muitas vezes, compreendendo o
verdadeiro sentido da lide, de forma mais objetiva. Portanto, a
responsabilidade passa a ser uma incumbência das partes, o que significa
uma compreensão maior a respeito de comportamentos que internalizam
novas crenças e visões de mundo.

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Ou seja, tais métodos trazem, para os indivíduos, responsabilidade sobre as


problemáticas apresentadas. Portanto, a participação dos profissionais é
incontestável, pois devem compreender o funcionamento social por diversos
prismas.

Consequentemente, quando o profissional de Direto age sozinho, pode, de


alguma forma falhar, principalmente para as questões sociais. Quando
ocorrem tais falhas, toda a sociedade sofre, e tal sofrimento tem um cunho
psicológico, representado pela chamada dissonância cognitiva, capaz de
trazer outra lógica para os próprios valores sociais.

Portanto, o desafio para os operadores do Direito e para aqueles que


praticam a justiça é exercer uma compreensão, e, assim, possibilitar trazer
aos debates, toda a dimensão da própria sociedade.

Trazendo o debate para outra lógica, a busca por paz, é algo a ser
incentivado por nós. Frear a cultura do litígio é um grande passo para que as
pessoas compreendam que existem outras maneiras de resolver pequenos
problemas.

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atividade
Atividade
Como bem pontua Fiorelli (2015), dada a riqueza de interpretações que podem ser
feitas a respeito dos métodos de solução de conflitos, o desdobramento das
técnicas alternativas, tanto no âmbito civil quanto no penal tem sido
crescentemente valorizado, contemplando as penas alternativas, mesmo a prisão.
Nesse sentido, assinale a alternativa que melhor explica a participação dos
profissionais das mais variadas áreas na mediação.

FIORELLI, J. O. Psicologia Jurídica. Rio de Janeiro: Atlas, 2015. p. 399.

a) Tais profissionais são relevantes quanto ao ponto de que a visão técnica


sobre o assunto esbarra com as vivências pessoais dos envolvidos. Dessa
forma, levar as questões para o coletivo é um importante meio de solução
para as lides.
b) Tais profissionais compreendem melhor o funcionamento dos processos,
como no caso do processo penal, que, normalmente, busca trazer o debate
humano para as questões sociais.
c) Tais profissionais têm uma relevância importante ao que chamamos de
variedade social, ou seja, como o Judiciário pode abranger as mais variadas
formas de vivência, ter profissionais que representem essa variedade social,
como forma de conduzir os mediandos a solucionarem suas lides, pode
empreender bons resultados.
d) Tais profissionais têm uma relevância ímpar, porém, temos de
compreender que o direito está acima desses profissionais, podendo o juiz,
na mediação, decidir conforme a sua livre convicção.
e) Tais profissionais necessitam respeitar o contraditório, assim como a
ampla defesa, os princípios constitucionais e o Estado Democrático de
Direito. É necessário compreender que o juízo é quem faz a mediação, e
que esses profissionais devem estar munidos do véu da dignidade humana.

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in dica ções
Material Complementar

L I V RO

O mal-estar na civilização
Sigmund Freud.
Editora: Companhia das letras.
ISBN: 9788535917437
Comentário: livro intenso à primeira leitura (talvez). É
um tanto difícil entender a linha de pensamento do
autor, porém, trata-se de um dos mais clássicos livros
não só quando se refere à Psicologia, mas em
qualquer área das Ciências Humanas. Tal literatura é
responsável por uma grande construção do
pensamento humanista, para todos os que atuarão na
área. Apesar de ser um livro escrito entre os períodos
de 1930 a 1936, ele se encaixa perfeitamente no

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momento atual, além de considerado, por muitos, uma


leitura obrigatória, tanto para o acadêmico de
Psicologia quanto para o de Direito.

L I V RO

Discurso do método
René Descartes
ISBN: 978-85-254-1097-9
Comentário: livro com uma rica leitura, tem
importância relevante no que se refere à metodologia
de pesquisa, pois nos dão dicas a respeito de como
agir, para que se possa buscar a verdade, além de
separar, traçar um paralelo entre ciência e paixão,
importantes para a maneira como devemos agir como
profissionais, e até para o Estado. Dessa forma, fica a
dica de leitura. Além de ser um clássico, trata-se de
uma leitura bem rápida.nto para o acadêmico de
Psicologia quanto para o de Direito.

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FILME

Ex Machina
Ano: 2015.
Comentário: nesse filme intrigante, um determinado
jovem ganha um suposto concurso, para trabalhar na
casa de Nathan Bateman. Porém, após diversas
problemáticas, o jovem percebeu que, na verdade, foi
escolhido, para ser a cobaia de uma das criações de
Nathan, que é uma espécie de robô, que se apresenta
altamente sofisticado, inteligente e sedutor,
culminando em uma história incrível, e que nos leva à
intensa reflexão a respeito da tecnologia e da
sociedade em que vivemos. Trata-se de uma ficção
científica, que atrai a atenção de um público mais
jovem.

TRAI L ER

FILME

As duas faces de um crime


Ano: 1996
Comentário: : trata-se de um verdadeiro clássico dos
cinemas, uma história intensa e intrigante, na qual um
jovem é acusado de matar um padre. Contexto
excelente, tudo anda por um caminho, até que ocorre
uma reviravolta na história. Um advogado orgulhoso se
depara com uma situação em que nem ele mesmo
imaginava que poderia ocorrer. O filme coloca os
ideais da advocacia em xeque, além de ser uma bela

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reflexão. Um jovem, que sofre um grave problema


mental, pode ter a Psicologia como uma grande aliada,
a fim de buscar a verdade sobre os fatos. Imperdível,
filme que demonstra a importância de o profissional
atuar juntamente com o Direito, além de ser um dos
mais tradicionais longas, que retratam a área criminal,
no cinema.

TRAI L ER

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con clu s ã o
Conclusão

Nesta unidade, iniciamos os estudos demonstrando a importância da


Psicologia dentro do Direito. Dessa forma, podemos concluir que a prática
jurídica, ao caminhar sozinha, não é tão eficaz para a sociedade.
Demonstramos que a interdisciplinaridade é um caminho a ser valorizado
nos estudos acadêmicos. E, para o Direito, é de extrema importância a
parceria com outros profissionais técnicos.

Verificamos que o psicólogo trabalha nas mais variadas frentes: estudos,


laudos, etc., buscando a verdade dos fatos, a verdadeira problemática por
trás de meras discussões pecuniárias. Todo esse aparato elevou a Psicologia
a um alto nível na área, e, nesse sentido, podemos concluir que também
constrói o Direito.

r ef er ên cia s
Referências Bibliográficas

BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Institui o Código de Processo


Civil. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 mar. 2015. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>.
Acesso em: 18 abr. 2019.

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FIORELLI, J. O. Psicologia Jurídica. 7. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2015.

PINHEIRO, C. Psicologia Jurídica. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

SCIULO, M. M. 5 reflexões para o pensamento de Simone de Beauvoir.


Revista Galileu, jan. 2018. Disponível em:
<https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2018/01/5-reflexoes-
para-entender-o-pensamento-de-simone-de-beauvoir.html>. Acesso em: 18
abr. 2019.

IMPRIMIR

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