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RESUMO
No campo subjetivo em que ocorrem as separações conjugais, especialmente nos casos
permeados por litígio, os impactos emocionais não se limitam ao par conjugal, reverberam junto
aos filhos e às filhas destes casais. Frente a isso, este artigo tem como objetivo apresentar
reflexões sobre possíveis efeitos psicológicos vivenciados por crianças e adolescentes, filhos/as
de pais em litígio em processos judiciais nas Varas de Família. A construção teórico-reflexiva
proposta se fundamenta em revisão da literatura cientifica sobre o tema, visando dialogar com
autores/as da Psicologia e áreas afins. Os debates trazidos evidenciam a complexidade das
implicações emocionais experimentadas pelos sujeitos em desenvolvimento inseridos nestas
dinâmicas familiares conflitivas, apontando para a necessidade de aperfeiçoamento das redes
de cuidado nos espaços familiares e comunitários.
Palavras-chave: Conjugalidade. Parentalidade. Filhos. Psicologia.
ABSTRACT
In the subjective field in which marital separations occur, especially in cases permeated by
litigation, the emotional impacts are not limited to the conjugal couple, they reverberate with
the sons and daughters of these couples. In view of this, this article aims to present reflections
on possible psychological effects experienced by children and adolescents, children of parents
in litigation in court cases in Family Courts. The proposed theoretical-reflective construction is
based on a review of the scientific literature on the subject, aiming to dialogue with authors
from Psychology and related areas. The debates brought up show the complexity of the
emotional implications experienced by the developing subjects inserted in these conflicting
family dynamics, pointing to the need to improve care networks in family and community
spaces.
Keywords: Conjugality. Parenting. Children. Psychology.
1
Graduada em Administração e Ciências Contábeis pela Faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE.
Discente do curso de Psicologia da Faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE. Coordenadora de Polo
do Projeto Guri pela Sustenidos - Organização Social de Cultura.
2
Psicóloga, Mestre e Doutoranda em Psicologia pela Universidade Estadual de Maringá - UEM.
Especialista em Proteção Social pela Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR. Psicóloga
Judiciária do Tribunal de Justiça de São Paulo - TJSP e Docente do Curso de Psicologia da Faculdade
de Presidente Prudente - FAPEPE. Pesquisadora na área de violência intrafamiliar.
3
Graduada em Direito pela Faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE. Discente do curso de
Psicologia da Faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE. Prestadora de Serviços Terceirizados pela
empresa Plansul - Planejamento e Consultoria na Delegacia de Polícia Federal em Presidente Prudente-
SP.
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1 INTRODUÇÃO
A separação do casal pode provocar efeitos variados nos sujeitos envolvidos. Impactos
materiais, financeiros, psicológicos, familiares, sociais, dentre outros, podem se performar nas
dinâmicas de vida das pessoas em situação de ruptura da conjugalidade. Entretanto, este
processo de afetação não se limita ao par conjugal, atinge também demais membros que
compõem o sistema familiar. Em meio a tais conflitivas, as consequências emocionais
vivenciadas por crianças e adolescentes admitem proporções ainda mais complexas.
Frente a este cenário multifacetado, este artigo tem como objetivo propor reflexões
sobre efeitos psicológicos vivenciados por filhos/as de pais em litígio em processos judiciais
nas Varas de Família. Para tanto, optamos por realizar discussão de natureza teórica sobre o
assunto em tela, com base em revisão bibliográfica de artigos científicos e livros, articulada
com contribuições da legislação oficial brasileira, conforme exposto nas seções que se seguem.
Revista Saber Acadêmico, Presidente Prudente, n. 28, p. 16-32, jul./dez. 2019. ISSN 1980-5950
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igualitária do desenvolvimento daqueles, devendo o genitor que não reside com eles/as pagar
pensão alimentícia, objetivando o auxílio em seu sustento.
Embora a alteração trazida pela Lei n. 13.058/2014 ao Código Civil, torne a modalidade
de guarda compartilhada prioritária, as disputas e os conflitos são recorrentes. O litígio que
perpassa a dinâmica do casal pode trazer consequências graves ao desenvolvimento saudável
dos/as filhos/as, as quais serão abordadas na seção seguinte. Por ora, cabe-nos apontar algumas
demarcações sobre conjugalidade e parentalidade, para que tais dimensões fiquem claras aos
leitores e às leitoras.
A relação conjugal pode ser compreendida como a união de duas individualidades, que
trazem consigo projetos, histórias, desejos diferentes e que se unem através da conjugalidade
dando início a uma terceira instância, que é a identidade conjugal. Além dessa dimensão,
inerente ao par conjugal, quando há a presença de filhos/as, as relações familiares se ampliam
e passam também a se dimensionar como parento-filiais. A seguir os autores apontam algumas
demandas sensíveis que podem emergir nesta complexa teia de conjugalidade e parentalidade:
Assim, quando ocorre a separação, a família passa a ser nomeada como parental. A
parentalidade mantém o grupo familiar, mesmo quando este já está extinto pela separação e/ou
divórcio do par conjugal.
Para pais e filhos(as), não há dissolução dos laços parentais, estabelecidos pela
herança biológica e pelo Estado, em última instância. Dessa forma, o casal
perde a sua centralidade na família conjugal para a centralidade da relação
parental, que é indissolúvel (DURKHEIM, 1975 apud PONCIANO; FÉRES-
CARNEIRO, 2017, p. 3).
Sob este enfoque, podemos considerar que o vínculo parento-filial convoca os pais a
assumirem papéis por meio dos quais se deve preconizar a liberdade, a autonomia e o
crescimento dos/as filhos/as. Mesmo não formando mais um casal conjugal, pai e mãe, devem
continuar exercendo suas funções – papéis parentais – que serão mantidas pela dimensão da
parentalidade.
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No campo da Psicologia, há estudos (XAXÁ, 2008) que destacam que, enquanto não se
instala a Síndrome da Alienação Parental propriamente, a reversão de seus efeitos, pela via
terapêutica, comina chances maiores se comparado com os casos em que tais impactos
emocionais já se instalou na criança. Seja como for, partimos do entendimento que ambos os
fenômenos precisam ser considerados com atenção pelas equipes multidisciplinares envolvidas,
já que o limite entre o ato com intenção alienante e a instauração de quadro emocional negativo
na criança ou no adolescente é muito tênue e o que está em jogo é a vida psicoemocional de
sujeitos em desenvolvimento.
Pelo fato de estes fenômenos, acima discutidos, ultrapassarem os muros das relações
conjugais/parentais e se configurarem como problema social recorrente, o ordenamento
jurídico, tem se debruçado sobre o tema e, inclusive, foi instituída a Lei n. 12.318/2010, que
trata do combate aos atos de alienação parental.
Por todo o exposto, resta claro que os processos de dissolução conjugal litigiosos
acabam por admitir uma marca singular, isso porque além da presença de sentimentos múltiplos
e, por vezes, paradoxais próprios aos processos de separação, nestes casos, os conflitos se
dimensionam de forma mais acirrada, tornando os/as filho/as potenciais alvos de disputas, fato
esse que pode culminar em violações de seus direitos.
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pelas dinâmicas conflitivas que se estabelecem no convívio familiar. Estes casais, se encontram,
comumente, em um embaralhado de conflitos e emoções, que pode fragilizá-los a ponto de
dificultar a resolução de seus conflitos de modo a preservar as crianças e os adolescentes que
pertencem àquele sistema. Nessas realidades, os/as filhos/as, muitas vezes, acabam sendo
tratados/as como depositários das verdades individuais de um dos pais, gerando o sentimento
de que devem se portar de modo adversarial quanto ao/à outro/a genitor/a.
A autora Cesar-Ferreira (2007) pontua que “alguns sinais indicadores de prejuízos na
área afetiva começam a ser dados pelas crianças, já na fase dos desacertos anteriores à
separação” (p. 52). Temos que considerar, portanto, que, mesmo nestes casos, tidos como
supostamente amenos, por não terem se configurado como ato de alienação parental ou como
síndrome da alienação parental, as crianças e/ou os adolescentes que vivenciam as divergências
de seus protetores são atravessadas/os em seu desenvolvimento constitutivo por sofrimentos e
perdas, que embora não sejam inerentes as relações pais-filhos, são significadas como tal.
Quando a convivência em comum se torna insustentável e o casal não encontra mais
dispositivos para lidar ou para suportar os impactos advindos dos intensos conflitos conjugais,
acabam, muitas vezes, recorrendo ao Judiciário. O conflito experimentado no cotidiano passa a
reverberar seus efeitos também nos autos dos processos. Neste cenário é que se estabelece a
atuação conjunta dos operadores do Direito com a Psicologia Jurídica, visando a condução de
resoluções mais plausíveis para cada caso, cuja prioridade é destinada ao bem-estar das crianças
e dos adolescente envolvidas/os.
Nas Varas de Família e das Sucessões dos Foros Regionais e dos Tribunais de
Justiça estaduais, priorizam-se casos em que há filhos envolvidos (direta ou
indiretamente) nas relações processuais. Isso porque, como membro da
família afetivamente mais sensível, a criança percebe mais facilmente os
efeitos nocivos de uma desestruturação familiar e, por esse motivo, sofre os
maiores prejuízos emocionais e comportamentais (SILVA, 2003, p. 112).
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na fase adulta, conforme apontado por Sousa (2010): “(...) quando adultos, reproduzirão o
mesmo comportamento manipulador do genitor alienador em suas relações, ou ainda, terão
dificuldades de relacionamento e adaptação” (p. 167). Na mesma direção, outra autora discorre:
Além disso, Fonseca (2007) e Silva (2003 apud SOUSA, 2010) apontam que crianças
e/ou adolescentes que vivenciam a alienação parental tendem a se afastar, comumente, do/a
genitor/a alienado/a, bem como de demais membros da família dele/a, o que gera um acúmulo
de emoções negativas advindas do distanciamento imputado.
A prática de manipular a criança e/ou o adolescente, em virtude do rompimento da
conjugalidade ou disputa de guarda pelos genitores, ameaça o desenvolver saudável de fases da
vida daqueles, que estão atravessando períodos de significativo desenvolvimento
psicoemocional, fato gerador de efeitos drásticos, visto por uma perspectiva de saúde mental.
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O estímulo para que odeiem um dos pais revela a estas crianças e/ou adolescentes sentimentos
que ultrapassam seu controle, emergindo patologias de cunho psicológico e/ou psiquiátrico que,
quando não acolhidas e trabalhadas preventivamente, podem produzir efeitos ao longo da vida,
acarretando em consequências também na idade adulta.
Outra condição apontada por pesquisadores/as, relaciona-se às falsas
acusações/denúncias que podem produzir prejuízos similares a um processo de acusação real,
sendo tendência à sua condição uma intensa necessidade de vingança por uma das partes. Esse
fenômeno pode provocar a implantação de memórias falsas nos/as filhos/as, que passam a
viverem em uma condição de não-verdade dos fatos.
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Constituição Federal (1988), em seu artigo 227, dispõe que é dever do Estado, da sociedade e
da família assegurar todos os direitos e garantias às crianças, entre os quais: à liberdade e
convivência familiar e comunitária. Ao menor rompimento de tais garantias, cabe a intervenção
da rede, via Conselhos Tutelares, cujas atribuições estão dispostas no Estatuto da Criança e do
Adolescente (1990), aplicando-se as medidas cabíveis a cada caso.
Ainda, como fonte de apoio no que se refere à complexa problemática em pauta, é
relevante salientar que diversas instituições executoras de políticas públicas exercem papel
fundamental na prevenção e atenção a vulnerabilidades familiares, bem como na atuação junto
às demandas psicológicas e psicossociais atinentes ao campo da saúde mental. A título de
ilustração podemos citar, respectivamente, o Centro de Referência da Assistência Social
(CRAS) e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) no âmbito do
Sistema Único de Assistência Social (SUAS); e as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e o Centro
de Atenção Psicossocial (CAPS) no campo do Sistema Único de Saúde (SUS). As instituições
escolares, também como parte desta rede, desenham-se como lócus de atenção e acolhida, haja
vista que crianças e adolescentes podem ali manifestar sinais emocionais ou relevar situações,
as quais devem ser encaminhadas aos órgãos competentes para os devidos procedimentos.
Não menos importante, enquanto instrumento de enfrentamento, cabe refletirmos sobre
a relevância de que a alienação parental seja reconhecida enquanto violação de direitos,
considerando a criança e/ou o adolescente em questão como sujeito a quem deve ser garantida
a plena convivência com seus genitores. Eis que para que se possa haver o reconhecimento do
direito do sujeito em sua forma ampliada é necessário, primeiramente, que se faça o
reconhecimento da violação, o que envolve uma construção de uma consciência subjetiva por
parte dos genitores. Nesse processo de sensibilização, emerge, por conseguinte, a necessidade
de se redimensionar olhares para as crianças e adolescentes como sujeitos de direitos,
convidando os genitores a refletir que eles devem ser facilitadores de uma convivência familiar
saudável, mesmo após o rompimento do subsistema conjugal. Circulação de campanhas
informativas se desenham como possíveis dispositivos para trabalhar essa dimensão educativa
junto aos pais e à comunidade em geral.
Além das alternativas já postuladas, cabe destacar algumas outras pontuações sobre a
relação familiar após o acordo ou decisão judicial. Os elementos ali estabelecidos devem
subsidiar a nova dinâmica familiar, após rompimento do vínculo conjugal por parte dos
genitores, porém, não precisará, necessariamente, congelar o processo criativo familiar,
reduzindo-se a uma rígida execução do que fora instituído. Para tanto, a manutenção do diálogo
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Ainda sob este enfoque preventivo, na contramão de uma lógica na qual a punição do/a
genitor/a alienador/a surge como foco central no contexto nacional, a autora discorre sobre
alternativas outras em que se considera medidas que se aliam à convivência familiar como
prerrogativa. Cita medidas adotadas em outros países, como: na França (PERDRIOLLE;
HOCQUET, 1998 apud SOUSA, 2010), onde a criança reside com o genitor ao qual revela
maior aceitabilidade de convivência com o outro, maneira identificada para que ambos possam
desfrutar e apropriar-se de seu lugar; e na Suécia (BRITO, 2001 apud SOUSA, 2010), onde,
por meio do Serviço “Conversas Cooperativas”, tornou-se possível o atendimento das famílias
por equipes multiprofissionais, objetivando auxiliá-las em questões relacionadas aos cuidados
com os/as filhos/as após o rompimento conjugal. Entendemos que tais alternativas, adotadas no
âmbito internacional, podem ser repensadas e ajustadas ao nosso contexto, como algumas
possíveis formas preventivas ao adoecimento em contextos de litígio conjugal.
Nossa pretensão, nesta seção, não foi a de esgotar as alternativas de enfrentamento às
vulnerabilidades as quais crianças e adolescentes podem estar expostas/as em cenários
familiares atravessados pela separação conjugal conflituosa de seus pais, mas sim refletir sobre
alguns possíveis eixos estratégicos, enquanto fios que se entretecem nesta plurifacetada teia.
6 REFLEXÕES FINAIS
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disputa nas lides conjugais, passem a ser percebidos/as e tratados/as como de fato são: sujeitos
de direitos em pleno processo de desenvolvimento biopsicossocial.
Ademais, tal como assevera Brandão (2011), crianças e adolescentes têm o direito de
manterem regularmente a relação com ambos os pais, visto que, embora o casal conjugal se
separe, o casal parental se conserva. Para que isso se efetive, é imprescindível que, no decurso
do período que antecede a separação ou mesmo durante e depois dela, seja viabilizado o acesso
das famílias às redes de apoio do território ao qual ela pertence. Os conflitos intensos no campo
familiar precisam ser acolhidos e trabalhados de modo a evitar violações dos direitos das
crianças e dos adolescente e garantir a convivência familiar deles/as com ambos os genitores.
Nos casos em que tais violações já aconteceram, práticas dialógicas entre profissionais e
famílias precisam ser fomentadas rumo a alternativas resolutivas, visando a conformação do
sistema familiar como um campo que ainda se preservará pelos elos parento-filiais.
REFERÊNCIAS
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GUAZZELLI, M. Incesto e Alienação Parental: realidades que a justiça insiste em não ver.
In: DIAS, M. B. (Org.). A Falsa Denúncia de Abuso Sexual. 2. ed. rev. ampl. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2010.
RAMOS, M.; SHAINE, S. K. A família em litígio. In: RAMOS, M. (Org.). Casal e família
como paciente. São Paulo: Escuta, 1994.
SOUSA, A. M. Síndrome da Alienação Parental: um novo tema nos juízos de família. São
Paulo: Cortez, 2010.
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