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“Não é só o gênero
que é socialmente
construído, o sexo
biológico também”
Nana Queiroz
2 de maio de 2016 (Atualizado em 17 de janeiro
de 2019)
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Anne Fausto-Sterling argumenta que também existe
muito de construção social na atribuição do sexo
biológico, assim como há no gênero. Foto: Divulgação
O pensamento da bióloga
americana Anne Fausto-Sterlling, autora
do polêmico e celebrado artigo “Os cinco
sexos”, está na vanguarda absoluta tanto
da medicina quanto das ciências sociais.
Mas como seria possível uma coisa dessas?
É que Anne sugere que antiga divisão
absoluta que fazíamos de gênero (uma
construção social sobre o que significa ser
mulher ou homem) e sexo biológico
(características biológicas do corpo) está
ultrapassada. E que as ciências biológicas e
sociais têm que começar a trabalhar juntas
para pensar o conceito sexo/gênero, como
duas coisas inseparáveis, faces da mesma
moeda.
Essa ideia é principalmente inspirada na
análise que Anne faz das pessoas intersexo
(antigamente chamadas hermafroditas) e
como os médicos têm pressa em adequar
seus corpos cirurgicamente, ainda bebês,
às identidades de gênero consideradas
aceitáveis em uma determinada cultura,
mesmo que essas pessoas sejam
perfeitamente saudáveis como a natureza
os fez. Não seria esse um indício de que até
a biologia se curva a um conceito
artificialmente criado de que só existem
dois sexos na natureza, um masculino e um
feminino?
NANA
QUEIROZ
Jornalista
e
escritora
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