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especialista em Existencialismo, atua como psicóloga clínica, atua como psicóloga para
comunidade LGBT e também outras demandas. Apresentação de todos e do projeto. Murilo,
cursos de Ciências Contábeis, trabalha aqui na UNESC. Cleu diz que pode vir pessoas
noves participantes, importante. Primeira pessoa trans na Esucri. Porque que estas pessoas
trans não estão aqui, profissionais que vão atender esta demanda, acolhimento, fala,
violências diárias, por isso que não conseguimos adentrar nos espaços universitários, sigla
LGBT, mudanças frequentes, mas a realidade de muitas siglas dessas letrinhas é a mesma,
recorte interseccional, no viés social, pessoas negras, consiga acolher e ajudar todes, como
isso impacta na saúde mental, o quanto a transfobia pode gerar isso, medo de sofrerem
represálias, é limitado a entrada aqui, recorte de saúde mental, ciclo de violência já inicia
desde a infância, quando a gente começa a se identificar, nossa identidade, como criança
ela não se entende, no CFP documento tentativas de aniquilamento de tentativas de
pessoas LGBT, subjetividade de uma forma cortada, acabando com ela, se estende a vida
toda, levar estas discussões para dentro da escola, todes têm voz, todes têm que terem seu
direito garantido, passamos pela puberdade, hoje se vê discussões sobre pessoas trans,
violência no brincar, no grupo de amigos, adoecimento, de não conseguir ser quem a gente
é,
Mirella: de se expressar, isolamento, (sou preta, ficava no fundo da sala), não vai bater de
frente, levar para as margens, T sobre com todas as represálias, qual lugar que acolhem na
rua, salas de 16 meninas nós eramos 4, ganhando este espaço,
Cleo: Violências que se estende até a educação, atuação no Conselho Tutelar, depressão
na Cleo na adolescência, as escolas não aceitavam que eu fizesse a matrícula, eles não
querem nossos corpos nestes espaços. Eu fui privilegiada, família que apoiou, com 15 anos
passei pelo conselho tutelar para conseguir entrar na escola, escutei aberração e outras
coisas, isso leva a gente para o adoecimento, núcleos, redes de apoio, rodas de amizade,
muita violência, é muito pesado, aqui na UNESC sofreu transfobia, na ESUCRI, como fica
para eu me aceitar, se eu estiver me colocando neste lugar de apanhar, uma ferida que fica
cicatrizada para o resto da vida, importância desse acolhimento, olhar humano, situação de
violência, quando que a gente vai conseguir mudar isso, e garantir que todes tenham o
mesmo direito, a gente cansa, enfrentando, enfrentando, que a gente cansa, escolhe não se
expor.
Cleo: Lei do psicólogo na escola, não está atuando, criança adolescente, excluída, não se
aceita, e sentimento de não pertencimento
Jé: Eu não aprendo a dar amor para mim, questões políticas, família tradicional, como deve
ser para não decepcionar a família. pessoas LGBT não querem estragar a família, querem
ter uma família, leva tempo se construir
Cleo: Criar armaduras, Sara - Bomba Relógio, é pelo lugar que já viveu, das experiências,
emocional dessa pessoa, traumas, como que essa pessoa consegue viver, mas que pesado
gente, nesses espaços que vamos procurar ajuda podemos sofrer essas violências, formas
de acolhimento, saber os pronomes corretos.
Mirella: LGBT fobia, quem se sente à vontade para ir em uma delegacia fazer uma denúncia
Cleo: O que podemos fazer, como desconstruir isso, como contribuir para uma mudança,
pensar no nosso lugar de fala, como estamos ajudando o outro, sociedade individualista,
mas e o outro
Mi: Entender o lugar de fala e o local de escuta, é um marcador global, pratica as práticas e
cultura Uorubá, não existe diferenciação de gênero, prática ocidental, estrutura genero,
questão biológica, poder, gênero nunca vai estar desvinculado de sexo. Se tirarmos a
anatomia o que sobre de genero.
Cleo: Ainda tem um marcador que é a raça que é mais violento, estruturas que jogam
nossos corpos ao extremo, desenvolve vários problemas, peso do mundo, importância de
fazer trabalhos com essas pessoas, o que fazemos para mudar esta realidade
Jé: Focamos na doença, parte social, luta para ser ela mesma, frequentar para ter direitos
mínimos, com qual base para este adoecimento, patologizar coloca culpa no indivíduo,
existencialismo consegue olhar mais para todo o contexto, mas tudo depende do
profissional
Cleo: Isso depende muito do fazer profissional, não ver apenas a abordagem
Mirella: Países, como que muda essas práticas, quais são as práticas destes países, quais
fazem adoecer mais.
Cleo: Vamos levar isso para nossos grupos, refletir, pensar no outro, vamos lutar
Participantes: É importante ver outras realidades, aqui é um espaço para fazer mudança,
obrigada.
Cleo: Trazer estas questões para a sala de aula, para depois saber lidar na vida profissional