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ATENDIMENTO À

PACIENTES LGBTQUIA+
PROJETO
INTEGRADOR X

Amanda, Ana Luiza, Érick, Gleyce,


Isabela e Sheila
SEXUALIDADE
Conceito geral Identidade de gênero
Construção histórico Vivência de um gênero
social, além da biologia. diferente do biológico.
Orientação sexual Ex: Travestis, transexuais
Atração afetivo-sexual Expressão de gênero
entre as pessoas. Forma como o indivíduo
Ex: Heterossexual, se apresenta para a
homossexual, bissexual. sociedade, podendo
diferir da biologia.
ENTREVISTA COM DJALMA

“A sexualidade é um termo guarda-chuva que


contempla várias coisas, especificidades que vamos
encontrando ao longo da vida, sexo, gênero, identidade
de gênero, expressão de gênero, comportamento
sexual. Por vivermos dentro de um espaço binário,
acabamos por perder um termo que é tão amplo.
Por exemplo quando eu falo sexo, podemos pensar
sexo biológico, transar e várias outras formas, o sexo
não é só biológico, a gente tem sexo cerebral, sexo
fenotípico, sexo biológico..., mas só conseguimos
enxergar o que é biológico, ligado a genital”
ENTREVISTA COM DJALMA

“... Deixar com que a pessoa te diga o que significa para


ela estar classificado em uma nomenclatura...”

“...Adequar a terapia ao paciente, independente se


você vai usar algo de fora da sua abordagem...”

“...Temos que olhar para cada um como indivíduo que


não é só a sua sexualidade, só seu gênero, só sua
orientação sexual, vai muito além...”
SEXUALIDADE E DBT

Conceito geral: Terapia


Comportamental Dialética (TCD, ou
Dialectical Behavior Therapy, DBT) é
uma técnica psicoterápica
desenvolvida pela psicóloga americana,
Dra. Marsha Linehan, na qual se utilizam
conceitos e estratégias da Terapia
Comportamental Cognitiva (TCC) e
treinamento de habilidades emocionais
e sociais.
SEXUALIDADE E DBT
A DBT se subdivide em alguns módulos
como:
Terapia individual;
Grupo de treino de habilidades (no
qual trabalham-se as quatro
habilidades fundamentais da DBT:
mindfulness, efetividade
interpessoal, regulação emocional e
tolerância ao mal estar);
Consultoria de supervisão de casos;
Consultoria por telefone ao
paciente e a utilização, ou não, de
tratamentos auxiliares.
SEXUALIDADE E DBT
Sexualidade: acredita-se que a DBT
pode ser utilizada de forma eficaz,
auxiliando o paciente a lidar com a
realidade de uma forma que consiga
melhorar seus relacionamentos
interpessoais, compreendendo que ser
quem ele é não o faz inferior aos outros.
A DBT pode ajudar a diminuir a
ansiedade causada pelo preconceito
e/ou medo e através do treino de
habilidades pode trazer ao paciente
uma forma de ver as situações de uma
maneira diferente.
SEXUALIDADE E DBT

“Eu aprendi muito com os


atendimentos, em relação a esse
assunto, ao LGBTQIA+. Aprendi
algumas nomenclaturas ou coisas que
eu já tinha visto só na teoria mesmo,
conhecer alguma pessoa com gênero
fluido ou pansexual, ouvir daquela
pessoa é diferente do que a gente lê.”
SEXUALIDADE E FENOMENOLÓGICA
Conceito geral: Essa abordagem traz em seu método
o estudo da maneira com que algo aparece ou se
manifesta, estudando o fenômeno propriamente dito,
que podem ser acessados pela consciência humana
ou pelo modo de ser humano.
Sexualidade: A sexualidade é perpetuada em todos
os âmbitos da vida do humano e pode ser
intensamente desmembrada, indo de questões de
disfunção, que não possibilitem a pessoa na prática
de atos sexuais, questões de não identificação com o
sexo (genitálias) de nascimento, ao preconceito
expresso em grande parte pela formação patriarcal
da sociedade e à tão velada sexualidade de pessoas
portadoras de deficiência.
SEXUALIDADE E FENOMENOLÓGICA

“Dentro a minha formação procurei alguns cursos, na


USP, é uma percepção menos psicanalítica e mais
social... No meu ponto de vista se ficarmos nessa
leitura psicanalítica acabamos perdendo muita coisa,
por exemplo, tem uma teoria de Freud em que ele
fala que nós somos todos bissexuais e que em alguns
momentos da vida vamos fazendo escolhas, olha
como isso mata a possibilidade de existência de
várias outras orientações sexuais.”
PROBLEMATIZAÇÃO SOBRE
SEXUALIDADE E ATENDIMENTOS

“Quando digo que precisamos tomar


cuidado é para não colocarmos que
todos os problemas das pessoas estão
ligados a sexualidade, temos uma mania
de querer fuçar problema, e se a gente
não acha parece que não estamos
trabalhando. Mas ser psicólogo clínico
não tem nada a ver com isso, é atuar
também na criação de habilidades”.
PROBLEMATIZAÇÃO SOBRE
SEXUALIDADE E ATENDIMENTOS

“O efeito colateral mais forte da


transição é o social, você não sabe o
quão profundo machuca estar
trabalhando e receber um uniforme
feminino, mesmo não tendo nenhum
traço feminino”
PROBLEMATIZAÇÃO SOBRE
SEXUALIDADE E ATENDIMENTOS
“O estresse de minoria é grande nessas pessoas,
justamente porque já vem com um atraso de vida,
aquele desenvolvimento que seria comum para
todo mundo, para pessoas LGBTQIA +, não
funciona na mesma ordem linear. Ouvi de um
paciente meu “agora estou prestes a fazer 30
anos, tendo comportamentos de adolescente,
mas isso é porque eu não pude viver a minha
adolescência na casa dos meus pais” então
iremos adequando os poucos, a idade
cronológica com a idade subjetiva.”
OBRIGADX

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