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Introdução:

(Parte1) opcional
Inicialmente destaca-se que a história não começa nos dias de hoje, pois a
Raiz do problema esta na antiguidade, onde o homem sempre lutou pela sua subsistência indo
à caça para manter a si e a sua família e com o passar do tempo foi obrigado também a lutar
pela sua sobrevivência, tendo em vista o crescimento dos homens trabalhadores que também
buscavam sustento através do ser árduo trabalho de caçar o alimento de cada dia. O reflexo de
toda a garra e determinação de querer ser melhor do que o outro, perdura até os dias de hoje,
por esse motivo a nossa apresentação tem como objetivo expor uma das dificuldades
enfrentadas pelos trabalhadores atualmente, o assédio moral.

(Parte 2) Significado
O assédio moral nada mais é do que a exposição dos trabalhadores a situações
constrangedoras e vexatórias por uma realidade que nos é apresentada: uma competitividade
desenfreada, sem limites éticos e morais. Em que o ambiente laboral torna-se um campo de
guerra, minado por desrespeito, inveja e tristeza enrustidos pelo silêncio provocado pelo
medo, que certamente causarão transtornos psicológicos.

(Parte 3)características
O assédio é sutil, pois a agressão aberta permite desmascarar a estratégia insidiosa do agente
provocador. As manifestações são variadas e abrangem controles diversificados, como, por
exemplo: desqualificar profissionalmente; espalhar boatos; assediar e chamar a atenção em
público; esconder uma ferramenta de trabalho e acusar; boicotar informações acerca da tarefa
ou desorganizar e sujar o posto de trabalho na ausência do trabalhador, forçando a limpar
diariamente e seguidas vezes; entre outras situações.

(Parte 4) tipos

Há duas formas identificadas: vertical ou horizontal.

O Assédio Moral Vertical Descendente ocorre quando um funcionário é assediado por uma
pessoa hierarquicamente superior na corporação. Apelidos pejorativos, situações vexatórias
realizadas por gerentes, por exemplo, caracterizam esse tipo de assédio. Já o assédio moral
vertical ascendente ocorre quando um profissional em posição inferior à vítima comete a
impertinência. Esse tipo de assédio é menos comum e pode acontecer quando o colaborador
tem acesso à informações sigilosas, utilizando-as para chantagear chefes e gerentes.
Já o assédio moral horizontal é realizado entre colaboradores que ocupam a mesma posição
hierárquica na corporação. Provocações, deboches, clima desagradável e conflitos internos
configuram esse tipo de assédio..
Consequências

(Parte 1)

A agressão vivenciada no ambiente laboral pode reverberar na vida intima do assediado


atingindo sua saúde mental e física. Em consequência disso o agredido não se estima mais,
passa achar que não é capaz e competente, gerando angústias e descrenças que ferem o que
mais os seres humanos prezam: A dignidade.

A vítima desenvolve temor, angústia, desânimo, estresse, constrangimento acentuado o que a


transforma em uma pessoa com baixa auto – estima, sentindo-se esmorecido e diminuído

(Parte 2)

Na esfera organizacional, são diversos efeitos negativos, como por exemplo: Retirada individual
causada por doenças, sinistros no trabalho, alto índice de faltas, alta taxa de rotatividade de
colaboradores, avarias nos equipamentos causadas pela divagação, baixo nível de rendimento,
dispêndios judiciários nos pagamentos de indenizações, estímulos ao comportamento
negativo, vista a impenitência dos que praticam o assédio moral. Na esfera social o fato é
ignorado, todavia há consequências gravosas que atingem a todos. Incapacidades, acidentes de
trabalho, crescimento dos gastos médicos, auxílios previdenciários, aposentadoria adiantada,
desorganização em sociedade e intrafamiliares dos assediados, baixo investimento em
educação e no desenvolvimento ocupacional, diminuição da capacidade para o trabalho.

Relatos

(Parte 1) dados

De acordo com levantamento do Vagas.com, mais da metade dos trabalhadores (52%) já sofreu
algum tipo de assédio moral nas empresas. Destes, 87,5% não denunciaram o ocorrido, sendo
a principal razão o medo de perder o emprego (39,4%). Receio de represálias (31,6%),
vergonha (11%) e medo de, apesar de ser a vítima, ser considerado o culpado (8,2%) também
estão entre as principais justificativas.

Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde e da Organização Internacional do


Trabalho, a economia global perde quase US$ 1 trilhão anualmente por dias de trabalho
perdidos por colaboradores que tiveram algum tipo de desequilíbrio na saúde mental. As
principais queixas desses trabalhadores, segundo a OMS, são o bullying e o assédio moral.

(Parte 2) visão do agressor

O ofensor é uma pessoa perversa. Devido alguns percalços da vida, toda pessoa pode ser
levada a usar de formas ímpias a fim de se defender, uma vez que se sentem lesadas de alguma
forma, então, por isso, são tomadas por um sentimento vingativo, conquanto esses
comportamentos são ocasionais, dada a situação que foi vivida, e que em seguida se
arrependem ou lamentam-se por suas ações. O indivíduo perverso utiliza de tais ações como
táticas de arrasamento do outro, sem nenhum tipo de arrependimento, agindo
estrategicamente com o intuito de humilhar a vítima. O perverso tem personalidade narcisista.
São aqueles que fazem o mal por não encontrarem outra forma de vivência, são tidos como
psicóticos sem sintomas, que procuram sua estabilidade arremessando no outro suas dores e
pendências interiores que buscam encobrir.

Medidas de combate

(Parte 1)

Além da denúncia interna, a vítima pode optar por levar a situação a âmbito legal, ainda que o

assédio moral não tenha legislação específica.

Sendo insustentável a manutenção no emprego, a vítima deve procurar um advogado, a fim de

ajuizar uma reclamação trabalhista visando à rescisão indireta do contrato de trabalho,

mediante apresentação de provas no processo, por condutas praticadas pelo empregador

prevista no artigo 483 da CLT, uma vez que inexiste regulamentação especifica acerca do

assédio moral.

Compilar provas da situação pode não ser fácil. Colegas que saibam do que está acontecendo

ou já tenham presenciado um agressão podem servir como testemunhas e registros de

mensagens por escrito também podem ser úteis.

(Parte 2)

O empregado deve reunir toda documentação comprobatória para demonstrar o assédio

moral sofrido. Muitas vezes pode ser demonstrado através de ofensas realizadas em e-mails

corporativos. O empregado pode confidenciar aos colegas de trabalho mais próximos para fins

de conhecimento dos fatos para servirem de possíveis testemunhas.


Com as provas aceitas pelo juiz, será decretada a rescisão sem justa causa por falta grave

praticada pelo empregador, além da exigência de pagamento de danos morais.

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