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FICHAMENTO

Alunas: Marceli Maria Santos Reis, Raíra Fedel, Valéria Aparecida de Oliveira
TEMA: ASSÉDIO MORAL CONTRA AS MULHERES NO
AMBIENTE DE TRABALHO.
1.
Referência: ASSEDIO-MORAL-Dificuldades-na-caracterizacao-e-denuncia.pdf,
trabalho de conclusão do curso Universidade Paulista Instituto de Ciências da
Saúde Curso de Enfermagem, PAG-11 Responsável: DEBORA SANTOS
COSTA.
¨Dentre as diversas abordagens que podem ser realizadas no mundo do assédio
moral, encontram-se as dificuldades vivenciadas pela vítima no momento da
denúncia, mais especificamente, o seu desconhecimento e/ou desentendimento
em relação ao assédio e aos fatores que o cercam, fazendo-se necessário a
criação de artifícios que facilitem o entendimento e esclareça o assunto para a
vítima, essa abordagem é representativa do tema que se pretende investigar
nesta pesquisa.
Tal desconhecimento e/ou desentendimento pode gerar na vítima uma sensação
de dúvida, sem saber se o que vivenciou ou está vivenciando pode realmente
ser entendido como assédio moral. Essa sensação, potencializada pela
dificuldade de configurar a materialidade da prova, pode causar confusão à
vítima, dificultando seu relato no momento da denúncia. ¨
Comentário: Com base nesse trecho podemos identificar que, a falta de
conhecimento sobre o assunto pode levar a vitima a achar que os fatos vividos
por ela são atitudes normais e sendo assim, acabar não denunciando o agressor.
1.1.
Referência: https://bancariosal.org.br/noticia/28812/maioria-ainda-nao-
denuncia-assedio-moral-no-trabalho-revela-pesquisa
¨Medo de perder o emprego é a principal razão para "varrer" o assédio para
debaixo do tapete: 39,4% alegaram que o receio evitou o ator de denunciar.

A possibilidade de sofrer represálias aparece em seguida, citada por 31,6%. O


sentimento de vergonha também aparece como obstáculo para 11% vítimas
que não denunciaram o assédio, assim como o medo de a culpa recair sobre o
denunciante, apontado por 8,2% das vítimas. ¨
Comentário: observamos que, o medo é um dos fatores que levam a vítima a
relevar e não denunciar os abusos sofridos.
1.2
Referência:https://www.scielo.br/j/ram/a/jV46XSgfrWSRpcLhWdRNVCF/?lang
=pt&format=html- RAM, Rev. Adm. Mackenzie
¨ O aumento da competição por espaço no mercado nacional e internacional e
pela própria sobrevivência das organizações trouxe conseqüências para todos:
a precariedade do emprego, a flexibilização das relações de trabalho, o ritmo
acelerado da economia, o interesse em reduzir os custos de trabalho, o
crescimento do desemprego, a terceirização, o crescimento do setor informal, a
tendência à contratação por tempo determinado, dentre outras. Nas empresas,
o trabalho se subordina cada vez mais ao capital e, em virtude da busca
constante de retornos maiores para remunerar esse capital, observa-se o
acúmulo de atribuições e de novas tarefas a um mesmo empregado de quem
se espera polivalência. As novas técnicas de otimização da produção, como
resultado do avanço tecnológico, favorecem a lucratividade das empresas e
propiciam a desqualificação do trabalho de tal ordem que a permuta na
execução de uma tarefa por outras não altera significativamente o conteúdo
das funções. Segundo Heloani (2003), a substituição de empregados
especializados por outros de menor experiência acarreta a diminuição do
número de empregos e a sobrecarga e desgaste dos poucos trabalhadores que
permanecem no ambiente de trabalho.¨
Comentário: A dificuldade para encontrar um emprego e a grande
concorrência que existe levam o trabalhador a manter o serviço independente
dos acontecimentos dentro do ambiente de trabalho, e com isso suportam o
que não deveria ser tolerado e acabam não denunciando qualquer
anormalidade sofrida.
2.
Referência:https://www.scielo.br/j/ram/a/jV46XSgfrWSRpcLhWdRNVCF/?lang
=pt&format=html- RAM, Rev. Adm. Mackenzie
¨Diante desse quadro, as organizações precisam parar de negar o problema e
começar a adotar ações efetivas para o combate ao assédio moral no ambiente
de trabalho. Normalmente, atitudes de negação podem parecer o caminho mais
fácil, uma vez que as empresas temem manchar a própria imagem admitindo
casos de assédio em suas unidades. Assim, elas impedem a solução dos
problemas detectados e dificultam a adoção de fórmulas de prevenção. Os
gestores já não podem mais ignorar o problema e precisam mudar de atitude e
rever alguns métodos de gestão, a fim de extinguir das organizações a
violência visível ou oculta. Além de trabalharem para conseguir os resultados e
alcançar os objetivos traçados pela organização, eles também precisam lutar
contra todas as formas de violência, adotando medidas para puni-las.¨
Comentário: As empresas ao verificarem o assédio devem tomar as devidas
atitudes e não as ignorar, pois o assédio recai sobre o rendimento do
funcionário e consequentemente nos resultados das empresas.
2.1
Referência: Revista Universidade do Oeste Paulista, matéria sobre
PRIMEIROS APONTAMENTOS SOBRE O ASSÉDIO SEXUAL NO AMBIENTE
DE TRABALHO.
¨Com os breves apontamentos presentes neste trabalho é possível se observar
a frequência da conduta no ambiente de trabalho, sua relevância e
necessidade de estabelecer políticas de combate, com base na legislação
criminal e disposições legais trabalhistas de indenização a vítima, porem e
sobretudo, providencias com relação ao assediador; respectivas políticas de
combate passam não só pela legislação como também pelo trabalho
preventivo, implantando-se uma política, clara e rígida da não discriminação
sexual entre seus empregados, visando propiciar não só um ambiente de
trabalho sadio, mas sim, quando tais medidas forem observadas, segundo o
autor, o empresário estaria eximindo-se de eventuais responsabilidades com a
vítima no que diz respeito a indenizações, levando em conta o comportamento
do agente.¨
Comentário: As autoridades responsáveis a partir de nossas leis devem tomar
as medidas cabíveis para combater os abusos, levando em fato a gravidade
dos mesmos.
2.2
Referência : https://www.conjur.com.br/2022-jul-08/reflexoes-
trabalhistasassedio-moral-sexual-mulher-
ambientetrabalhohttps://www.conjur.com.br/2022-jul-08/reflexoes-
trabalhistasassedio-moral-sexual-mulher-ambientetrabalho
¨Além do medo de perder o emprego, a dificuldade em provar estes atos
é muito grande. Na maioria das vezes, o assédio ocorre de forma
privada ou em locais em que estão apenas a vítima e o agressor. Assim,
não é fácil ter testemunhas ou provas documentais capazes de
demonstrar de forma cabal a existência da violação.
Porém, sua prática pode ser comprovada por qualquer meio de prova
lícita, como bilhetes, cartas, mensagens eletrônicas, e-mails, áudios e
vídeos, ligações telefônicas ou registros em redes sociais (Facebook,
Instagram, WhatsApp). Portanto, é fundamental que o empregador
fiscalize os trabalhadores e o ambiente de trabalho para que não
ocorram situações que exponham os empregados a nenhum tipo de
assédio, sob pena de ser responsabilizada a teor do disposto nos artigos
186 e 932, inciso III do Código Civil¨
Comentário: Pode-se comprovar o abuso através de relatos de testemunhas
ou através de mensagem seja qual for o meio utilizado.

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