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DISCIPLINA: Processos Grupais

PROFESSORA: Cintia Glaupp Lima dos Santos Bandeira

Processos Grupais e suas fases na perspectiva de William C. Schutz

O Grupo como um Sistema sob o olhar de Luiz Carlos Osorio

ALCIDES BEZERRA QUEIROZ


DINEY ADRIANA NOGUEIRA DE OLIVEIRA
ELEN VITÓRIA GOMES BARBOSA
RENATA SILVA DE BRITO
SABRYNNA MOURA GUIMARÃES
VERA LÚCIA GONÇALVES DE ALMEIDA
VITÓRIA REGINA NEGRÃO GOMES
William Carl Schutz

- Psicólogo
- Nascimento: 19 de dezembro de
1925
- Falecimento: 9 de novembro de
2002
- Formação: Universidade da
Califórnia em Los Angeles
- Will Carl Schutz foi professor da Universidade de Harvard e
desenvolveu a teoria das Necessidades Interpessoais (Firo-B)
na década de 50, na qual defendia a ideia de que a
aprendizagem ocorreria melhor a partir do momento que os
indivíduos se relacionassem melhor dentro do contexto de
cada novo grupo e novo ambiente de estudo.
Necessidades Interpessoais
Há grandes semelhanças de funcionamento entre um indivíduo, um
pequeno grupo e mesmo uma instituição.

Tenta apresentar uma teoria do comportamento interpessoal, dos


hábitos lógicos do pensamento e das necessidades do Eu.

Estabelece como primeiro postulado que o ser humano tem


necessidade de outros seres humanos.

Essa necessidade interpessoal é uma necessidade que só pode ser


satisfeita através da efetivação do relacionamento com outros.
ZONAS DE NECESSIDADE INTERPESSOAL

Inclusão

Controle

Afeição
1. ZONA DE INCLUSÃO
Necessidade de sentir-se o indivíduo considerado pelo outro como existente, e
de despertar-lhe o interesse.

Definida por duas dimensões:

a) de “estar na origem da interação com todos”, a “não estar na origem de


uma interação com quem quer que seja”.

b) b) de “suscitar, da parte do outro, que esteja sempre na origem de uma


interação consigo mesmo”, a fazer com que “o outro nunca esteja na
origem de uma interação consigo mesmo”.
2. ZONA DE CONTROLE
Essa necessidade implica o respeito pela competência e pela
responsabilidade alheias, e a consideração alheia da própria competência e
responsabilidade.

Definida por duas dimensões:

a) de “controlar inteiramente o comportamento do outro”, a “não


controlar o comportamento de pessoa alguma”.

b) de “levar o outro a sempre exercer seu poder sobre o indivíduo”,


a fazer com que ele “nunca exerça seu poder sobre o indivíduo”.
3. ZONA DE AFEIÇÃO
Essa necessidade está ligada ao sentimento mútuo e recíproco de amar e
ser amado, isto é, de sentir-se amável.

Definida por duas dimensões:

a) de “ser o iniciador de uma relação afetiva com cada um”, a “não ser
o iniciador de uma relação pessoal, próxima e íntima, com quem quer
que seja”.

b) de “fazer com que o outro seja sempre o iniciador de uma relação


pessoal, da qual será aquele que suscita o outro polo”, a “nunca
suscitar, por parte do outro, que ele seja o iniciador de uma relação
afetuosa consigo mesmo”.
3. ZONA DE AFEIÇÃO
Essa necessidade está ligada ao sentimento mútuo e recíproco de amar e
ser amado, isto é, de sentir-se amável.

Definida por duas dimensões:

a) de “ser o iniciador de uma relação afetiva com cada um”, a “não ser
o iniciador de uma relação pessoal, próxima e íntima, com quem quer
que seja”.

b) de “fazer com que o outro seja sempre o iniciador de uma relação


pessoal, da qual será aquele que suscita o outro polo”, a “nunca
suscitar, por parte do outro, que ele seja o iniciador de uma relação
afetuosa consigo mesmo”.
VÍDEO
“Uma vez que aceitamos a
responsabilidade pela escolha de
nossas vidas, tudo fica diferente.
TEMOS PODER. DECIDIMOS”.

-William C. Schutz
Luiz Carlos Osorio
➔ Luiz Carlos Osorio é Médico, Pós-graduado em Psiquiatria (FMPA-URGS), especialista
em Psiquiatria de Crianças e Adolescentes. Psicanalista titulado pela International
Psychoanalytic Association (IPA). Grupoterapeuta com formação em psicodrama e em
terapia familiar.
➔ Fundador e diretor técnico da GRUPPOS (Florianópolis, SC), entidade formadora de
grupoterapeutas e terapeutas de família. Consultor de sistemas humanos.
➔ Professor convidado para palestras e cursos em suas áreas de especialização em
entidades públicas e privadas do país e exterior (Argentina, Chile, Estados Unidos,
Holanda, Itália, México, Panamá, Paraguai, Portugal e Uruguai).

Autor de cerca de 25 livros sobre adolescência, psicanálise, grupos, casais e famílias


(vide www.osoriogruppos.com.br): Psicologia Grupal e Como Trabalhar com Sistemas
Humanos.
O que são sistemas humanos
➔ Sistema humano é todo aquele conjunto de pessoas capazes de se reconhecerem em sua
singularidade, que exercem uma ação interativa e se influenciam reciprocamente em
busca de um objetivo compartilhado.
➔ A configuração de um sistema humano é ainda função do número de participantes, do
tempo de convivência, do padrão das interações e de objetivos em comum.
➔ O conceito de sistemas humanos apresentado corresponde aos microssistemas.
Reservamos a denominação macrossistemas às nações, às multinacionais, aos
organismos internacionais e às entidades políticas, religiosas, esportivas e outras
similares, que, por seu gigantismo, precisam se subdividir em setores operacionais para
realizar seus propósitos.
Quando um grupo se reúne para a realização de determinada
tarefa, ocorre uma série de fenômenos relacionais que precisamos
conhecer para melhor entender o funcionamento grupal e nos
capacitar para o trabalho em e com grupos. Esses fenômenos
foram examinados principalmente por duas disciplinas: a
dinâmica de grupos e a psicanálise, que se complementaram na
descrição e na compreensão dos eventos do campo grupal.
Para Lewin, criador da expressão “dinâmica de grupos”, os fenômenos grupais
só se tornam inteligíveis ao observador que consente em participar da vivência
grupal; segundo ele, tais fenômenos não podem ser observados “do exterior”,
assim como também não podem ser estudados como fragmentos a serem
examinados a posteriori (Mailhiot, 1976), como preconizavam os atomistas.
Isso o levou a formular a aproximação metodológica denominada
“pesquisa-ação”, em que não só o observador era incluído no grupo, mas
também não se escotomizava o fato de que, com tal inclusão, ele era
modificado, o que, no entanto, não invalidava a proposta investigatória.
A família como grupo primordial
❏ Família - um conceito variável;
❏ Escardió;
❏ Sigmund Freud;
❏ Função biológica e psicossocial.
As origens da família

❏ Família-Famulus: servo/escravo;
❏ Matriarcado.

Conclusão
❏ Interação social;
❏ Evolução de modelos culturais.
A prática grupal na área da saúde

➢ Finalidade terapêutica;
➢ Grupos homogêneos;
➢ Comunicação entre os membros do grupo;
➢ Clima grupal;
➢ Intervenções do terapeuta;
★ Grupos de Ajuda Recíproca (uns ajudam os outros).
Psicoterapia com adolescentes
Luiz Carlos Osorio

•Indicações e contra indicações

•Seleção e agrupamento

•Possibilidades terapêuticas
Práxis com grupos: Área educacional

•O grupo como espaço primordial de ensino/aprendizagem

•Aprendendo a trabalhar com grupos

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