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PSICOLOGIA
RECIFE/PE
2023
ANYELLE FRANÇA 201908526807
ISABELLE LÉTICIA BEZERRA 202302977545
INGRID PATRICIA ALVES DO ESPÍRITO SANTO202203085514
INGRID DOS SANTOS SILVA 202109049151
JULIANE GOUVEIA DE BARROS 201308018509
VANESSA RODRIGUES DE FRANÇA 201908472057
RECIFE/PE
2023
QUEM FOI WILLIAM CARL SCHUTZ
William Carl Schutz (1925-2002) nasceu em Chicago, foi um dos maiores psicólogos
americanos. É o autor da abordagem “Elemento Humano”, que permite que indivíduos, equipes
e organizações alcancem todo o seu potencial. Estudou Psicologia e obteve seu PhD da UCLA
em 1950. Em 1952, durante a Guerra da Coréia ele foi chamado de volta à Marinha dos Estados
Unidos e fez pesquisas para entender e prever como qualquer grupo de homens trabalharia
junto.
Isso resultou em seu primeiro livro, (FIRO: A Three-Dimensional Theory of
Interpersonal Behavior). Em 1958, com a pesquisa feita na Marinha Schutz, introduziu a teoria
das relações interpessoais que ele chamou de (FIRO). Segundo a teoria de três dimensões das
relações interpessoais eram considerados necessários e suficientes para explicar a maior
interação também criou o FIRO-B, um instrumento de medição com escalas que avaliam os
aspectos comportamentais das três dimensões: inclusão, controle e afeto, e essas dimensões têm
sido usadas até hoje para avaliar a dinâmica dos grupos.
No final dos anos 1950, ele entrou em contato com um grupo psicoterapêutico para
jovens psiquiatras, destinado a ajudá-los a aprender mais sobre si mesmos antes de começarem
a ajudar os outros; em suas palavras, “uma delícia assustadora”.
Em meados da década de 1960, ele começou a ver um contraste intrigante na Escola de
Medicina Albert Einstein, no Bronx, Nova York, ele observou psiquiatras a administrarem
grupos de psicoterapia. Ao mesmo tempo, começou a trabalhar com os Laboratórios Nacionais
de Treinamento (NTL) em Bethel, Maine. Schutz estudou novas técnicas de comportamento
humano tanto quanto pôde, incluindo psicossíntese, psicodrama, bioenergética, Rolfing e
terapia gestalt.
1967, ele escreveu o best-seller Joy: Expanding Human Awareness , no final de 1967
mudou-se para o Esalen Institute. Schutz foi um dos precursores dos estudos de comportamento
em grupo, com sede no Instituto Esalen, em Big Sur, Califórnia, junto com Maslow, Perls e
Rogers, considerados pais da psicologia humanista.
Anos depois, 9 ou 10 anos em 1975, ele deixou Esalen e começou a integrar seu trabalho
científico com o material experimental que havia aprendido. Em 1980, usando sua experiência
em potencial humano e seu trabalho com a teoria FIRO e as escalas FIRO, ele criou The Human
Element, testado pela primeira vez com organizações como Kodak, Esso, Ampex, Mattel,
United Biscuit, o Exército dos EUA. Durante a criação deste corpo de trabalho, ele revisou e
expandiu a teoria FIRO e os instrumentos FIRO, criando um conjunto integrado de ferramentas
chamado The Elements of Awareness .
De 1980 a 2001, Schutz, com sua esposa Ailish, criou e liderou uma rede internacional
de participantes e praticantes - indivíduos líderes, treinadores, consultores, coaches e
especialistas em desenvolvimento organizacional - dedicados aos princípios do Elemento
Humano.
CONTRIBUIÇÕES
TERAPIA DE GRUPO HUMANISTA
A Terapia de Grupo Humanista é uma abordagem terapêutica criada por William Schutz,
que se concentra na satisfação das necessidades interpessoais dos pacientes. Essa abordagem
baseia-se na crença de que as pessoas são capazes de se ajudar mutuamente, e que o grupo é
um ambiente seguro e de apoio para a exploração e a resolução de questões pessoais.
Na Terapia de Grupo Humanista, os participantes são encorajados a compartilhar suas
experiências, sentimentos e pensamentos em um ambiente confidencial e respeitoso. Através
da interação com os outros membros do grupo, eles podem receber feedback, suporte e
encorajamento para lidar com seus problemas e alcançar seus objetivos.
Um dos princípios fundamentais da Terapia de Grupo Humanista é a ênfase nas
necessidades interpessoais de inclusão, controle e afeição. Durante as sessões, o terapeuta pode
ajudar os participantes a identificar quais necessidades estão sendo satisfeitas ou não, e a
trabalhar para satisfazer essas necessidades de maneira saudável.
A Terapia de Grupo Humanista é especialmente adequada para aqueles que buscam um
ambiente terapêutico menos formal e mais interativo, onde podem se conectar com outras
pessoas que enfrentam problemas semelhantes. É particularmente útil para pessoas que lidam
com problemas de relacionamento, autoestima, ansiedade ou depressão.
A abordagem terapêutica de Terapia de Grupo Humanista de William Schutz é uma
alternativa eficaz e popular aos métodos mais tradicionais de terapia individual. Ela oferece
uma oportunidade para os pacientes se conectarem com outras pessoas em um ambiente seguro
e solidário, e para desenvolver habilidades interpessoais importantes que podem ajudá-los a
alcançar o bem-estar emocional e psicológico a longo prazo
TEORIA DOS TRÊS COMPONENTES
INCLUSÃO
William Schutz foi um renomado psicólogo e terapeuta americano que fez importantes
contribuições para o campo da psicologia ao longo de sua carreira. Ele é mais conhecido por
suas teorias sobre a inclusão, controle e afeição, que se tornaram conceitos fundamentais na
psicologia humana.
A inclusão se refere à necessidade de pertencer a um grupo ou comunidade, enquanto o
controle se refere à necessidade de ter autonomia e influência sobre a própria vida.
Comportamento de inclusão ocorre quando as pessoas procuram identificar-se com os membros
de determinado grupo, criando-se associações entre as pessoas, seja de aceitação ou de
exclusão, posse, companhia etc.
. A necessidade de sentir incluído é intrínseca do ser humano, manifestando-se pelo
desejo de receber atenção e de efetuar interações. É onde também surge o interesse, à inclinação
para algo e se tornando ultra social que significa fazer de tudo para que pessoas notem sua
presença, seja para um trabalho, uma atividade em grupo, inclusão em uma sala de aula,
participação em eventos da empresa; sempre buscando ter um convívio e uma dinâmica
parcialmente boa. E não deixando de lado que muitas vezes isso pode ser visto de várias
maneiras, não só o fato de querer ser incluído, isso também pode acabar despertando a
insatisfação do grupo, sendo então incomodo e causando a exclusão. Pessoas extrovertidas
tendem a ter esse tipo de comportamento e sentindo que as vezes deveriam maneirar um pouco.
O sub social que é justamente uma pessoa introvertida que deseja manter distância dos
outros, pensando que a partir do momento que faz parte de algo, perde toda sua privacidade.
Inconscientemente pode existir o desejo de ser notado, mas tem medo de rejeição e assim
travando uma guerra com si mesmo, podendo usar como desculpa a autossuficiência, “não me
sinto capaz ou não sou importante”.
A fase do equilíbrio é o comportamento social, alguém cujo problema de inclusão foi
bem-sucedido durante a infância. Minha interação com o outro não acarreta problemas. Se sente
bem tanto sozinho quanto acompanhado, participar muito ou pouco numa situação de grupo, é
capaz de se comprometer bastante com certos grupos, mas também pode evitá-los caso seja o
melhor. Sente que tem valor e que é importante.
A fase de inclusão não implica necessariamente em criação de vínculos fortes com as
outras pessoas do grupo, como acontece por exemplo na fase do afeto. É, resumidamente, a fase
que envolve o processo da formação grupal, onde cada participante decide se quer fazer parte
de determinando grupo.
As realizações de William Schutz foram significativas no campo da psicologia, pois ele
forneceu uma estrutura para entender as necessidades humanas básicas e como elas afetam a
saúde mental. Seus trabalhos continuam sendo relevantes e influentes até hoje, e têm sido
amplamente aplicados em diversas áreas, desde terapia até gestão de equipes em empresas.
CONTROLE
AFEIÇÃO/ABERTURA