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ARTIGO

MAURO NOGUEIRA DE OLIVEIRA


Sócio Fundador e Didata da SBDG

Lewin, Bion e Schutz:


um olhar a respeito de fases

Introdução Também Luis López-Yarto Elizalde pode nos servir


de fonte de motivação quando escreve:
Se há um desejo comum a muitos daqueles que
trabalham com grupos, é o de poder identificar com a Existen hoy día muchas personas, pertenecientes a la
profesión psicológica o no, que utilizan con profusión
maior probabilidade de certeza em qual fase se encontra técnicas de trabajo que pretenden movilizar las fuerzas
o grupo com que está trabalhando. Isso identificado del grupo. Encontramos entre estas personas
facilitaria decisões mais adequadas no exercício de sua profesionales altruistas dedicados a la difícil tarea de la
posição de Coordenador: ajudar o grupo a caminhar reinserción de drogodependientes, o exitosos consul-
em direção ao seu objetivo, propiciando crescimento tores de empresa. Pocos hay que carezcan en sus
aos membros do grupo. archivos personales, interiores o exteriores, de sufici-
entes recursos. Saben muy bien qué hacer se quieren
O caminho para facilitar a realização deste desejo ser eficaces. Pero probablemente son pocos los que
é através do exercício do diálogo, da troca entre saben por qué hacen lo que hacen (YARTO-ELIZALDE,
pessoas, da ampliação de nossas percepções e aumento 1997, p. 16).
de nossas informações, além, principalmente, da
É importante, neste momento, fazermos uma
apropriação da teoria assim como já nos apropriamos
diferenciação a respeito de grupo. Normalmente
da prática.
trabalhamos com dois tipos de grupos: o grupo que
Kurt Lewin pode nos servir de estímulo:
trabalha nas instituições, nas escolas, nas comunidades,
A maior limitação da Psicologia aplicada está no fato de que é um grupo que já tem vida, história, uma cultura
que, sem auxílio teórico adequado, teve que seguir o influenciando todos os seus membros, e uma
método custoso, improdutivo e limitado de ensaio-e-
movimentação diferente do grupo de laboratório, que
erro. Muitos psicólogos trabalhando hoje num campo
aplicado estão plenamente conscientes da necessida- é o grupo onde os participantes não se conhecem e
de de uma cooperação entre Psicologia teórica e aplica- que se reúnem para iniciar um processo grupal.
da. Isto pode ser conseguido em Psicologia como o foi Este artigo enfocará fortemente o grupo de
em Física, se o teórico não olhar para problemas aplica- laboratório, sem excluir o grupo que convive no
dos com aversão ou com medo dos problemas sociais, cotidiano. Abordaremos os três principais autores que
e se o psicólogo aplicado perceber que não existe nada
são citados como tendo classificado “fases de um
tão prático quanto uma boa teoria (LEWIN, 1965, p.
191). grupo”, Kurt Lewin, Wilfred Bion e Will Schutz.

Resumo – Este artigo analisa, sob o olhar de três autores: Kurt Abstract – This article analyzes, under the look of three authors:
Lewin, Wilfred Bion e Will Schutz, a questão das fases experimen- Kurt Lewin, Wilfred Bion and Will Schutz, the question of the
tadas por um grupo de desenvolvimento e tem o propósito de phases tried for a development group, and has the intention to
salientar ser muito mais importante do que a identificação das point out to be much more important of what the identification of
fases, a questão da complementaridade dos autores. the phases, the question of the authors complementary.

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O grupo segundo Kurt Lewin prevê a direção da mudança. É necessário para
examinar e avaliar as forças que operam no
Havia para Kurt Lewin uma preocupação fundamental sistema. A aprendizagem do processo de pesquisa-
que ele procurou elucidar até sua morte: que estrutu- ação possibilita aos membros de um grupo
ras, que dinâmica profunda, que clima de grupo, que movimentar-se para um patamar de compor-
tipo de liderança permitem a um grupo humano atingir
tamento mais aceitável.
autenticidade em suas relações tanto intragrupais quan-
to inter-grupais, assim como à criatividade em suas ati- c) (Re)congelar. Esta busca visa assegurar-se de que
vidades de grupo? (MAILHIOT, 1970, p. 15). os novos comportamentos estejam protegidos de
uma regressão. Estes novos comportamentos
Lewin trilhou um caminho que o levou da psicologia
precisam ser congruentes com o ambiente de
individual para a psicologia social a ponto que o
aprendizagem, caso contrário ele conduzirá
descobrimento da psicologia dos grupos o fez ir além
rapidamente a um novo círculo de descon-
de uma ampliação de seus interesses acadêmicos.
formação.
Entendeu que o grupo constituía o “miolo” da psicologia
e a chave do êxito evolutivo do ser humano Lewin viu a mudança bem sucedida como uma
(GONZÁLEZ, 1997, p. 72). atividade do grupo, pois, a menos que as normas dos
grupos também se transformem, somente as mudanças
Lewin era um humanitário que acreditava que somente
resolvendo o conflito social, religioso, racial, marital ou nos comportamentos individuais não propiciarão a
industrial, poderia haver melhora na condição humana. sustentação necessária.
Acreditava que somente os valores democráticos
permeando em todas as facetas da sociedade poderiam
O grupo segundo Wilfred Ruprecht Bion
impedir os extremos do conflito social que tinha visto
em sua vida. Acreditava que a chave para resolver o
Talvez pela influência de Bennis e Shepard, que,
conflito social era facilitar a mudança planejada através
da aprendizagem, e assim permitir aos indivíduos a em 1956, identificaram etapa por etapa o movimento
compreensão e reestruturação de suas percepções do de um grupo de universitários, a proposta de Bion tenha
mundo em torno deles. (BURNES, 2004). sido encarada desta forma também. Bion, no entanto,
em momento algum utilizou os termos “etapas” ou
Esta mudança planejada inclui procedimentos
“fases” de um grupo, nem estabeleceu a existência de
individuais e de grupo. As experiências de Lewin sobre
uma seqüência ou ordem.
treinamento de líderes, sobre mudanças de hábitos de
Bion falou de estados emocionais de um grupo que
alimentação, produção, criminalidade, alcoolismo,
exercem um forte poder de influência na execução da
preconceito – indicam que é geralmente mais fácil
tarefa a que se propõe o grupo. Palavras do próprio
mudar indivíduos num grupo do que mudar cada um
Bion: “[...] considero o estado emocional como
separadamente (LEWIN, 1965, p. 256).
existente e a suposição básica como a ser dedutível
Para realizar esta mudança planejada Lewin
dele” (1975, p. 83).
identificou três etapas:
Suposições básicas, porque o grupo funciona num
a) Degelar (se necessário), o nível presente. Para “como se ...”
Lewin, o comportamento humano está baseado
• ... como se quisesse obter segurança de um
num equilíbrio quase-estacionário, suportado por
indivíduo do qual todos possam depender –
um complexo campo de forças e antes de
dependência;
descartar os velhos comportamentos para que os
• ... como se quisesse proteger-se de inimigos
novos fossem adotados o equilíbrio precisava ser
desconhecidos e isto pudesse ser feito somente
desestabilizado. Lewin não acreditava que isso
atacando e fugindo ao mesmo tempo, como se faz
fosse fácil nem que pudesse ser obtido pela simples
em uma batalha – luta-fuga;
aplicação de técnicas.
• ... como se quisesse reproduzir-se para perpetuar-
b) Mover-se para o novo nível. O descongelamento
se na vida e isso só poderia ser feito mediante
não é um fim em si mesmo. Ele cria a motivação e
uma estreita união de uns com os outros em uma
propicia a aprendizagem mas não controla nem

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espécie de matrimônio total que fosse capaz de Embora a função do grupo de trabalho possa permane-
criar algo novo e redentor – pareamento. cer inalterada, a suposição básica contemporânea que
impregna suas atividades pode mudar com freqüência;
pode haver duas ou três modificações a cada hora ou
Tanto se fala nas suposições básicas, que o trabalho ser a mesma suposição básica dominante por meses a
de Bion parece ter ficado reduzido a isso. Pouco se fio (BION, 1975, p. 141).
fala que Bion identificou a presença em todo grupo de
Para Bion, o grupo de trabalho, que ele também
duas formas de funcionamento grupal ou dois grupos:
chamou de grupo refinado, funciona com base na
O grupo de suposição básica e o grupo de trabalho.
cooperação, e o amadurecimento e o progresso virão
O próprio Bion parece ter uma parcela de
da consciência do seu funcionamento e da canalização
responsabilidade nesta questão: como bom psicanalista
da energia da suposição básica para a realização da
dedicou mais tempo e páginas ao estudo do subjacente.
tarefa. O grupo de trabalho precisa de treinamento.
É diferente dizermos que um grupo se apresenta
O grupo de suposição básica numa suposição básica de dependência como reação
ao novo, como manifestação do medo e, por isso, busca
As emoções associadas com as suposições básicas uma liderança que propicie “segurança”, e dizermos
podem ser descritas pelos termos costumeiros de ansi-
que um grupo de trabalho que tem a suposição básica
edade, medo, ódio, amor e outros semelhantes. No en-
tanto, as emoções comuns a qualquer suposição bási- de dependência no seu funcionamento precisa de um
ca são sutil e mutuamente afetadas, como se fossem líder mais autoritário, mais paternalista.
experimentadas numa combinação peculiar à suposi-
ção ativa, ou seja, a ansiedade no grupo de dependên-
O grupo segundo Will Schutz
cia possui uma qualidade diferente da ansiedade que
aparece no grupo de acasalamento e o mesmo acontece
Em 1958, sob o título FIRO: A Three Dimensional
com outros sentimentos (BION, 1975, p. 142).
Theory of Interpersonal Behaviour (Uma Teoria
A atividade da suposição básica não exige Tridimensional do Comportamento Interpessoal), Shutz
treinamento, experiência ou desenvolvimento mental. apresenta originalmente sua teoria e diz “existirem três
Ela é instantânea, inevitável, instintiva e tem origem necessidades básicas interpessoais. Essas neces-
numa ansiedade muito forte que, fantasiosamente, o sidades constituem o fundamento da investigação no
grupo espera controlar através da suposição básica campo das relações interpessoais e a base dos métodos
emergente. por meio dos quais se alcança o pleno potencial humano
As três suposições podem se alternar ou acontecer na relação de um ser para outro”. São as necessidades
ao mesmo tempo em um grupo de suposição básica, já de Inclusão, Controle e Afeto (SCHUTZ, 1974)
que uma parte do grupo pode estar em uma suposição Ultimamente, Schutz optou por utilizar o termo
e outra parte do grupo em outra suposição, gerando Abertura, substituindo o termo Afeto, pois o termo
um conflito no grupo. afeto estava sendo tomado como a manifestação
Bion diz (1975, p. 135) “o ponto essencial é que a afetiva, quando desde o início o autor quis se referir à
suposição básica só pode ser compreendida se as proximidade, à relação autêntica, verdadeira.
palavras são tomadas como literais e não metafóricas”, Yarto-Elizalde nos apresenta uma descrição dessas
ou seja, o elogio a um professor não significa que os necessidades:
alunos estejam na suposição básica de dependência.
La primera necesidad en surgir es la necesidad de
Discordar de uma afirmação feita por uma liderança Inclusion. La palabra inclusión expressa la necesidad
formal do grupo não significa, necessariamente, luta- de pertenencia al grupo. Es literalmente la necesidad de
fuga; pode ser somente uma discordância. ser incluido en él. Como sucederá con las necesidades
siguientes, puede ser vivida de una forma pasiva:
necesidad de que me incluyen en el grupo. O de una
O grupo de trabalho forma activa: necesidad de incluir yo a otros para que
entren a pertenecer al mismo grupo que yo.
[...] a função do grupo de trabalho acha-se sempre à
mostra com uma - e apenas uma – suposição básica.

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La segunda necesidad que surge es la de Control. Esta 3) Continuidade relacional – os padrões de
palabra sugiere la necesidad de ejercer un grado de comportamento nos adultos são um reflexo das
autoridad en su forma activa, y una necesidad de
relações na infância e estas relações são diretamente
someterse en su forma pasiva.
La tercera, por fin, en manifestar-se, es la necesidad de predizíveis usando-se as medidas de inclusão, controle
Afecto. Con ella vendrán las manifestaciones activas e abertura.
que surgen del impulso a manifestar sentimientos posi-
Sobre compatibilidade, González (1997) abrange
tivos a los demás, ya las más pasivas de solicitar de
otros que nos manifiesten a su vez (YARTO-ELIZALDE, um pouco mais sua análise e faz a seguinte clas-
1997, p. 188). sificação:
Em O prazer, Schutz diz o seguinte: “[...] Talvez 1) Compatibilidade de intercâmbio por igualdade:
o modo mais simples de estudar essas dificuldades seja acontece quando as pessoas que interagem desejam
caricaturar um indivíduo desequilibrado nessas áreas, uma similar quantidade de intercâmbio nas três
tendo ao mesmo tempo excesso e deficiência daquilo dimensões (inclusão, controle e abertura), enquanto que
de que necessita” (1974, p. 104). a incompatibilidade é produzida quando existem
Há uma outra passagem do mesmo livro que discrepâncias na quantidade de intercâmbio esperado.
afirma: Quando duas pessoas esperam ambas muito ou pouco
intercâmbio afetivo, se produz uma compatibilidade
os problemas de controle geralmente assemelham-se
aos de inclusão no funcionamento de um grupo ou de entre elas.
um relacionamento interpessoal. Uma vez formado o 2) Compatibilidade doador-receptor: quando as
grupo, começa a diferenciar-se, pessoas diferentes as- posições de dois membros são complementares entre
sumem ou procuram papéis diversos, e comumente lu- si, se produz compatibilidade. Quando dois sujeitos
tas pelo poder, competição e influência tornam-se os querem ambos exercer o controle, se produz uma
problemas centrais (SCHUTZ, 1974, p. 132).
incompatibilidade.
Com relação à abertura, Schutz afirma: 3) Compatibilidade recíproca: se produz quando
como a abertura se baseia na formação de ligações emo- os membros satisfazem reciprocamente suas
cionais, é geralmente a última fase a emergir na evolu- necessidades. Isto acontece quando um atua segundo
ção do relacionamento humano, após a inclusão e o as necessidades do outro.
controle. Na fase da inclusão as pessoas têm de encon-
trar-se umas com as outras e decidir se continuam seu
relacionamento; os problemas de controle exigem as Conclusões provisórias1
pessoas se confrontem umas com as outras e descu-
bram como desejam relacionar-se; então, para prosse-
Examinando a abordagem dos três autores é
guir a relação cumpre que se formem ligações afetivas e possível afirmarmos que não há contradição nos seus
elas têm então de abraçar-se umas as outras, a fim de olhares. Pelo contrário, é visível uma leitura com-
que se crie um vínculo duradouro (SCHUTZ, 1974, p. plementar se não descartarmos nenhum deles.
149). Lewin centra seu foco na questão interpessoal e
M. Pilar González (1997, p. 205), analisando o na importância do grupo na vida do indivíduo, a ponto
trabalho de Schutz, identifica três princípios da teoria: de afirmar ser o grupo o seu “espaço vital”, que nenhum
de nós vive só, pois mesmo em situação de isolamento
1) Desenvolvimento de grupo – todos os grupos,
temos um grupo internalizado. Deixa muito claro em
de qualquer tamanho, se desenrolam na seguinte ordem:
sua obra o equilíbrio entre os objetivos individuais e os
inclusão, controle e abertura.
objetivos grupais: Nem a destruição do grupo pelo
2) Compatibilidade de grupo – determinadas
individualismo, nem a submissão do indivíduo pela
combinações produzem uma compatibilidade grupal,
pressão grupal.
enquanto que outras combinações produzem
Enquanto Lewin vê, ao mesmo tempo, o indivíduo
incompatibilidade. Dá um exemplo da presença em um
e o grupo, Bion não refere-se ao indivíduo em momento
grupo de alguém controlador e alguém que queira ser
algum. Vejamos as palavras que Maria Pilar González
controlado: este será um grupo compatível e mais
facilmente alcançará seus objetivos. 1
Esta é uma expressão utilizada por Fela Moscovici sinalizando que
nada está pronto.

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utiliza para fazer a síntese do trabalho de Bion: “O integrar-se de modo definitivo, enquanto subsistirem
grupo existe para realizar algo e para isso deve entre os membros fontes de bloqueios e de filtragens
em suas comunicações [...]. Já se aceita como um dado
desenvolver suas capacidades racionais para chegar
de realidade que somente em um clima de grupo em que
à solução do problema. Não obstante, existem no grupo as comunicações são abertas e autênticas, as necessi-
uns padrões de mentalidade básica que tendem a dades interpessoais podem encontrar satisfações ade-
obstruir seu trabalho. Na medida em que o grupo seja quadas (MAILHIOT, 1970, p. 69).
capaz de superar ditas mentalidades ou tendências
Podemos falar em complementaridade sim.
emocionais, será capaz de chegar a seus objetivos”
Schutz vê o indivíduo precisando do grupo para
(1995, p.118). Também este fato deve ter feito com
satisfazer suas necessidades.
que Bion recebesse a ordem de Melanie Klein, sua
Lewin vê o indivíduo e o grupo um precisando do
analista, para abandonar o estudo sobre grupos, ainda
outro.
mais se ele pretendia ser o presidente da Real
Bion vê o grupo, independente do indivíduo
Sociedade de Psiquiatria, como o foi.
precisar ou não dele.
E com relação a Will Schutz, eu quero tomar as
E isso é muito mais do que simplesmente fases do
palavras de Mailhiot a respeito do seu trabalho:
grupo.
[...] as teorias de Schutz sobre as necessidades
interpessoais marcam um evidente progresso sobre al-
gumas das descobertas de Lewin. Schutz, entre outros,
conseguiu explicar-nos experimentalmente o que Lewin Referências
havia percebido de modo intuitivo, a saber: como e por BION, W. R. Experiencias com grupos. São Paulo: Imago, 1975.
que um grupo que não concluiu sua integração é inca- BURNES, B. Kurt Lewin and Complexity Theories: back to the future?.
paz de criatividade duradoura. Por outro lado, Schutz Joumal of Change Management, v. 4, n. 4, p. 309-325, Dec., 2004.
não conseguiu ir além do nível das relações GONZÁLEZ, M. P. Orientaciones teóricas fundamentales en
interpessoais. Com a ajuda de instrumentos validados psicología de los grupos. Barcelona: EUB, 1997.
por ele, diagnosticou, com muito acerto e não sem mé- LEWIN, K. Teoria de campo em ciência social. São Paulo: Pioneira,
rito, que há uma equação entre a integração de um gru- 1965.
po, a solidariedade interpessoal de seus membros e a MAILHIOT, G. B. Dinâmica e gênese dos grupos. São Paulo: Duas
satisfação em grupo e pelo grupo das necessidades de Cidades, 1970.
inclusão, de controle e de afeição de seus membros. SCHUTZ, W. C. O prazer – expansão da consciência humana. Rio de
Mas eis o que lhe escapou e que Lewin havia pressen- Janeiro: Imago, 1974.
tido antes dele: as relações interpessoais não podem YARTO-ELIZALDE, L. L. Dinámica de grupos – cincuenta años
tornar-se mais positivas mais socializadas e o grupo después. Bilbao, Espanha: Desclée de Brouwer, 1997.

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