Você está na página 1de 26

Bases históricas, epistemológicas e

conceituais dos processos grupais

Processos Grupais
Professor Rafael Costa
Objetivos

Descrever o desenvolvimento histórico dos processos grupais;


Identificar os diferentes grupos sociais;
Descrever o que são grupos.
Contrato de convivência

O que é essencial para o sucesso do relacionamento da turma no semestre?


Quem sou eu na vida?
Quebra gelo

Apresentação pessoal

Teia de aranha

Nome
Onde mora
Curiosidade sobre você
Grupos

Os homens são seres sociais, portanto, necessitam viver em grupo, estão inseridos
nesse contexto social. O primeiro grupo a que pertencemos é a família, e aos
poucos vamos estendendo a participação no ambiente em que vivemos, como a
escola, grupos religiosos e na vida adulta a admissão ao grupo organizacional.
Grupos

Ao pertencermos à determinados grupos, podemos adquirir comportamentos


parecidos que nos moldam de uma forma que levam as pessoas a perceber que
somos participantes de certo seguimento. Quando isso acontece estamos nos
referindo aos comportamentos próprios do grupo a que um sujeito é integrante,
onde os participantes apresentam comportamentos parecidos ou semelhantes.
Alguns grupos parecem tão homogêneos (com exceção das diferenças individuais)
que as pessoas falam, gesticulam e riem da mesma forma, por exemplo.
Grupos

Fazer parte de um grupo é importante para o indivíduo, mesmo para aquele que
nega isso.

Toda pessoa que é integrante de um grupo tem um papel dentro dele. Um papel
definido e ativo (ou ativo-passivo ou passivo).
Grupos

Caso tenha que encarar a situação de ser inserido em um novo grupo, como a
entrada num grêmio estudantil, nova comunidade, nova escola, faculdade, entre
outros, a tensão e a ansiedade diante dessa realidade pode causar medo, por
precisar “se encaixar”, procurar semelhantes e/ou aliados. Sair do anonimato é
complexo para alguns e para outros é mais uma oportunidade, mas não deixa de
ser um desafio.
Exercício

O que são processos grupais em 1 palavra?


Apresentação do Plano de ensino
e procedimentos de avaliação
História dos processos grupais

Trotter (1919-1953), em 1919 definia o instinto gregário (um dos quatro


instintos básicos do homem, sendo os outros: o instinto de autopreservação, o
instinto de nutrição e o instinto sexual), como o responsável por fazer com que
os homens sempre procurassem viver em grupos, como uma forma de tornar-
se mais resistentes à seleção natural (Darwin).
História dos processos grupais

A psicologia das massas que tentava compreender fenômenos coletivos tomando como base de
pensamento a revolução francesa e o fenômeno que fez com que uma multidão de pessoas fosse
influenciada por um líder a comportamentos que muitas vezes colocavam em risco as suas próprias
vidas.

Em 1985, Gustave Le Bon publicou o livro "Psicologia das Massas“. Para Le Bon, havia uma ruptura
profunda entre o fenômeno individual e o fenômeno coletivo, ao ponto de se poder falar de uma
"psicologia das multidões" e de uma psicologia do indivíduo.
História dos processos grupais

O psicólogo francês Gustave Le Bon (1841-1931), entre


outras nominações, foi psicólogo social, físico amador e
sociólogo. Le Bon foi considerado um dos nomes mais
importantes da área da psicologia, os temas que abordou
foram de importância fundamental no século XX. Entre
eles, destacam-se psicologia das massas, comportamento
de manada e teorias sobre características nacionais e de
superioridade de raça.
História dos processos grupais

Com o início da cultura de massa no começo do século XX, com o constante desenvolvimento e
criação de um conglomerado midiático que incluía rádio, televisão e mídias impressas, a obra de Le
Bon sobre a psicologia das massas começou a ser estudada por Hadley Cantril e Blumer, dois
pesquisadores de mídia. O objetivo da dupla era fazer uma descrição das reações de grupos que
eram subordinados à opinião dos meios de comunicação.
História dos processos grupais

As ideias de Le Bon também foram de extrema importância nas discussões sobre a natureza da
energia e da matéria. Um de seus livros mais populares na França, chamado A Evolução da Matéria,
lançado em 12 edições, apresentou pontos que foram levados em consideração por grandes físicos
da época como Henri Poincaré, um matemático, físico e filósofo da ciência.
História dos processos grupais

Uma grande personalidade que discutiu as ideias expostas nas obras de Le Bon foi Sigmund Freud,
médico neurologista judeu-austríaco, fundador da psicanálise. Isso pode ser conferido no livro
Psicologia de Grupo e a Análise do Ego, que teve sua publicação no ano de 1921, dez anos antes da
morte de Le Bon.
Grupos

Os grupo tem regras, normas, direitos e deveres, que necessariamente não


precisam ser colocadas em documentos, mas apenas implícitas. Aos poucos, se
reconhece o poder exercido, os benefícios e punição por não cumprir o que já está
determinado, qual a forma de participar obtendo sucesso e prestígio ou então
sofrer as consequências da má participação.
Grupos

Seja na escola, faculdade, organização ou núcleo familiar, o indivíduo precisa tem


que se adptar e não ao contrário. O que pode acontecer é entrar para o grupo e
tentar transformá-lo o que nem sempre é fácil ou possível. Por inúmeras razões,
uma delas é se o grupo está propício a mudanças, a segunda se ele quer mudanças
ou se as regras já são tão velhas e arraigadas que não cabe nada novo e o terceiro e
último é se as mudanças que a pessoa quer no grupo são realmente necessárias.
Grupos

Faz-se necessário abrir oportunidades para que as pessoas possam compartilhar


suas ideias, convicções, valores, queixas e até opiniões para mudança de algo.
Sendo que tudo deve ser bem analisado, compreendido e “editado” para dar
retorno ao grupo, favorecendo as relações e as mudanças, caso elas sejam
implementadas, cogitadas ou prometidas para o futuro.
Grupos

Segundo Greenberg e Baron (1995) e González e Cols (1996), nos grupos há esforço
individual, responsabilidade por resultados individuais, objetivo individual e
unidades de trabalho independente.
Vídeo

Respeito às diferenças – Motivacional


https://www.youtube.com/watch?v=gcFlEw-Ux-E
Bibliografia básica
ANZIEU, Didier. Grupo e o inconsciente: O imaginario grupal. Paris: Casapsi Disponível em:
https://bv4.digitalpages.com.br/?from=explorar%2F2871%2Fdinamicade-grupo&page=-1§ion=0#/legacy/3405

NERY, Maria da Penha. Grupos e intervenção em conflitos. São Paulo: Ágora Editora Disponível em:
https://bv4.digitalpages.com.br/#/legacy/epub/49572

OSORIO, Luiz Carlos. Grupoterapias: abordagens atuais.. Porto Alegre: Artmed: ARTMED Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536314808/cfi/0!/4/2@100:0.00

ZIMERMAN, David E. Fundamentos básicos das grupoterapias. Porto Alegre: ARTMED Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536311654/cfi/0!/4/2@100:0.00
Bibliografia complementar
ANDRADE, Suely Gregori. Teoria e prática de dinâmica de grupo: jogos e exercício. São Paulo: Casa do Psicólogo Disponível em:
https://bv4.digitalpages.com.br/?from=explorar%2F2871%2Fdinamicade-grupo&page=_2§ion=0#/legacy/2293

FAIDE, Izabel. Manual do facilitador para dinâmicas de grupo. São Paulo: Papirus - Editora Disponível em:
https://bv4.digitalpages.com.br/?from=explorar%2F2871%2Fdinamicade-grupo#/legacy/4159

KAES, Rene. O Grupo e o Sujeito do Grupo: Elementos para uma teoria psicanalítica do grupo. São Paulo: Casa do Psicólogo
Disponível em: https://bv4.digitalpages.com.br/?from=explorar%2F2871%2Fdinamicade-grupo&page=-1§ion=0#/legacy/3424

MAYER, Canísio. Dinâmicas de Grupo: Ampliando a capacidade de interação. São Paulo: Papirus- Editora Disponível em:
https://bv4.digitalpages.com.br/?from=explorar%2F2871%2Fdinamicade-grupo&page=-1§ion=0#/legacy/3289
Dúvidas

O que você não entendeu?

O quer você quer saber?


Processos Grupais
Prof. Rafael Costa

Obrigado e bom semestre!

Você também pode gostar