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GRUPO TERAPIA E SEU

PAPEL NA
PROMOÇÃO DA SAÚDE

Profª. Dra.Rita de Cássia Barcellos Bittencourt .

Blumenau
O MITO DE C U R A
Certa vez, atravessando um rio, Cura (cuidado) viu um pedaço de terra argilosa:
cogitando, tomou um pedaço e começou a friccionar (fingere).
Enquanto deliberava sobre o que criara, intervindo Zeus(Júpiter), Cura pediu -lhe que
desse-lhe o espírito, o que este fez de bom grado.
Quando, porém, Cura quis dar-lhe nome a partir de si mesmo, Zeus proibiu e ditou
que deveria ser-lhe dado o seu próprio nome.
Enquanto Cura e Zeus disputavam sobre o nome, surgiu também a Terra
(Tellus/Humus), querendo dar o seu nome, uma vez que havia fornecido um pedaço de
seu corpo.
Os disputantes tomaram Cronos(Tempo) como árbitro. Este tomou a seguinte decisão
aparentemente eqüitativa:
"Tu, Zeus, por teres dado o espírito, deves recebê-lo na morte o espírito, e tu, Terra,
por teres dado o corpo, deves receber o corpo. Como, porém, foi Cura quem primeiro
o friccionou (finxit), deverá pertencer-lhe enquanto ele viver. Como, no entanto, sobre
o nome há controvérsia, chame-se Homem, pois foi feito de "humus" (Terra)".
Em tempos de relações interpessoais frágeis, imediatistas, transitórias e
superficiais sustentar um relação grupoterapêutica pode ser uma situação
altamente desafiadora, além de requerer estratégias de alta complexidade.
Rita Bittencourt
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
 LIBERMAN (2012) reflete sobre a complexidade das mudanças
societárias da atualidade no Brasil e no mundo, estas
transformações caracterizam-se pela universalização e radicalização
do individualismo, a contraposição entre as consequências da
modernidade e as formas tradicionais de vivência representadas
pelas experiências geracionais. (Giddens, 1997). A pós modernidade
inaugurou comportamentos permeados por adesões frágeis e
fáceis, superficiais, sem compromissos, da contingência e sem
certezas, granjeando entre a alienação e do desenraizamento.
(Bauman,1999),
 Nesse contexto, valores são resinificados, outros abandonados ou
substituídos por novos, mais adaptáveis às rápidas e constantes
mudanças sociais e políticas, refletindo desta forma, nas relações
humanas.
 Ao refletir sobre o impacto da modernidade na vida dos
sujeitos comuns Castells (1999) alerta para o fato de
que

“A fuga em direção a uma sociedade aberta e em rede


levará à ansiedade individual e à violência social, até que
novas formas de coexistência e responsabilidade
compartilhada sejam encontradas, unindo homens,
mulheres e crianças na família reconstruída.”

INTRODUÇÃO A GRUPOTERAPIA
AUTORES RELEVANTES:
VICENTIN, TERZIS (2011)

 Freud , cujo trabalho


influenciou todos os
estudos de grupo. Estudou
Freud e Jung as massas constituía um
no banho turco momento do esforço
dirigido a dar base unitária
a psicologia psicanalítica
para compreender tanto a
psicologia individual
Freud & Jung relaxing with
friends at a Turkish bath
during a psychoanalysts'
quando a coletiva.
retreat , ca. 1907.
ESCOLA INGLESA

 Siegmond Heinrih Foulkes, criou a


grupanálise, dirigida à mudanças
quase que exclusivamente aos
Foulkes
pequenos grupos em sessões
hospitalares. Compreende que o
sujeito vai formando através da
sua interação com outras pessoas
uma matriz relacional interna, ou
uma matriz pessoal de grupo.
 Wilfred Ruprecht Bion, tem o enfoque nos
estados mentais de grupo que podem ser
retrógrados e evoluídos, a mentalidade
primitiva. Sustentada e penetrada por três
Bion fantasias que se alteram no grupo, elas
são denominadas de “pressupostos
básicos”- dependência, fuga e luta e
conjugação (acasalamento).
 Adotava uma postura de evitar resolver os
conflitos que começassem a surgir e
também evitava interferir até que os
reclamantes tivessem amadurecido os
problemas e suas soluções.
ESCOLA ALEMÃ
 Kurt Lewin (1890-1947): Conhecido como
o pai da Dinâmica de Grupos, destacou-
se por sua obra experimental que
começou com pesquisas sobre boa
liderança. Demonstrou que, quando
participamos de atividades em grupos com
liderança democrática, nossa
produtividade e satisfação aumentam. Há
uma melhora nas relações com os outros
membros e o grupo torna-se autônomo
para prosseguir sua tarefa mesmo na
ausência do líder.
ESCOLA FRANCESA
 Anzieu Didier, Explica que toda
situação grupal, seja ela de grupo
terapêutico, grupo social real ou
grupo de formação, os processos
Anzieu
inconscientes são os mesmo, pois o
aparato psíquico grupal existe e está
dotado das mesmas instâncias que
o individual. Propõe o conceito de
ilusão grupal (religiosa, artística e
ideológica) em que a reunião de
grupo seria uma forma de colocar a
realidade externa entre parênteses.
 René Kaës .Em oposição a Anzieu ele
acredita que o sujeito, a partir da colocação
de suas formações intrapsíquicas, constrói
a realidade do grupo e pode encontrar um
sistema de objetos que o afastam do
Kaës sofrimento primordial, protegendo-o da
angústia de estar só. Diz que o sujeito do
grupo não é mecanicamente
determinado, já que também é ator.
Ele nasce no meio de um conjunto
que o precede e só se constitui
psiquicamente como sujeito do grupo
quando mostra-se beneficiário deste
grupo e também realizador.
ESCOLA LATINO AMERICANA
 Marie Langer ,No início dos anos 70,
preside a Federação Argentina de
Psiquiatras e participa do Centro de
Docência e Investigação, que aglutina
psiquiatras, psicólogos, pedagogos e
assistentes sociais como trabalhadores em
Langer saúde mental, oferecendo-lhes uma
formação na qual confluem Psicanálise e
marxismo.

 Grimberg e Rodrigué , destacam que o meio


ambiente e seus fatores históricos têm
fundamental importância para o
desenvolvimento da vida do sujeito como
meio para a estruturação da personalidade.
 Pichon-Rivière, Afirmou que o
homem, desde seu nascimento,
encontra-se inserido em grupos. O
primeiro deles, a família.
Ampliando-se depois a amigos,
escola e sociedade.
Pichon  Autor de relevantes contribuições,
criou o conceito de Esquema
Conceitual e Referencial Operativo
(ECRO), muito importante na teoria
de pequenos grupos, que remete
ao processo de interação e o
produto das interações grupais .
OUTROS AUTORES IMPORTANTES:
 J. H. Pratt, em 1905, inicia a Psicoterapia
de Grupo a partir da observação de um
grupo de tuberculosos na sala de espera
de um dispensário. Constatou que entre
eles se estabeleciam relações
Oficina de sapateiro emocionais que os tornavam mais
Hansenianos. animados. Iniciava-se, então, o "Método
1950. das Classes" , no qual em reuniões
semanais, a base do tratamento, além de
explicações sobre a doença, os pacientes
eram aconselhados sobre seu
comportamento e a esperança de cura.
Jacob Levy Moreno.O Psicodrama possui o
conceito de espontaneidade-criatividade, a
teoria dos papéis, a psicoterapia grupal como
pontos básicos da sua teoria, além de outros
como: Tele (capacidade de se perceber de
forma objetiva o que ocorre nas situações e o
Moreno que se passa entre as pessoas), Empatia
(tendência para se sentir o que se sentiria
caso se estivesse na situação e
circunstâncias experimentadas pela outra
pessoa.), Co-inconsciente (vivências,
sentimentos, desejos e até fantasias comuns
a duas ou mais pessoas, e que se dão em
"estado inconsciente".) e Matriz de Identidade
(lugar do nascimento).
Fonte: wikipedia.
Cachoeira das Flores
Luiz Carlos
 Existem grupos de todos os tipos, numa subdivisão para
diferenciar:
 Grandes grupos : área da macro-sociologia
 Pequenos grupos : campo da micropsicologia.
 Em relação a micropsicologia existe a distinção importante
entre grupo propriamente dito e agrupamento.
 1.Grupo – pessoas com “interesse em comum”
 2. Agrupamento “interesses comuns”.
DIFERENÇA ENTRE AGRUPAMENTO E GRUPO:

 Agrupamento: um conjunto de pessoas que convive, partilhando


de um mesmo espaço e que guarda entre si certa valência de
inter-relacionamento e uma potencialidade em virem a se
constituir como um grupo propriamente dito.
 Como exemplo: conceito de serialidade vista em Sartre –
pessoas numa fila à espera de um ônibus. Pessoas
compartilham mesmos interesses apesar de não haver vínculo
emocional entre elas, até que determinado incidente pode
modificar toda a configuração grupal. A passagem da condição
de serialidade para a de grupo implica na transformação de
“interesses comuns” para a de “interesses em comum”.
O QUE, ENTÃO, CARACTERIZA UM GRUPO
PROPRIAMENTE DITO?

É quando o mesmo, quer seja de natureza operativa ou terapêutica, vier


preencher algumas condições básicas, como as que se seguem:
• Grupo não é somatório de sujeitos

• Propende a constituir-se como uma nova entidade

• Possui leis e mecanismos próprios.


• Apresenta integrantes reunidos numa tarefa e objetivos comuns.
Zimerman (1993 )
ASPECTOS A CONSIDERAR
 a) O tamanho do grupo não pode exceder o limite que
ponha em risco a indispensável preservação da
comunicação visual, auditiva, verbal, conceitual.
 b) Instituição de um enquadre(setting) e cumprimento de
combinações.
 c) Assim: objetivos claramente definidos, local de reunião,
tempo (horário, férias) e regras que delimitam e
normatizam a atividade grupal.
 Grupo é uma unidade que se manifesta
como totalidade grupal genuína, se
preserva as identidades específicas dos
sujeitos componentes.
 Implica na formação de campo grupal
dinâmico, em que gravitam fantasias,
ansiedades, identificações, papéis.
 É inerente à conceituação de grupo – a
existência de interação afetiva entre os
membros.
EM TODO GRUPO COEXISTEM DUAS FORÇAS
CONTRADITÓRIAS EM JOGO:

 - força de coesão e força que leva à


desintegração; - coesão do grupo,
está na proporção direta, em cada um
e na totalidade dos sentimentos de
pertinência (“vestir a camisa” –
próprio de um espirit de corps) e de
pertencência (sujeito se refere ao
grupo como sendo o meu grupo –
implica em cada pessoa do grupo ser
reconhecida pelos outros como
membro efetivo).
 - coesão grupal : depende da
capacidade do grupo de perder sujeito
s e de absorver outros, assim como
de sua continuidade.
REFLEXÃO

A terapia grupal tem sido uma


das técnicas mais utilizadas na
atendimento ambulatorial, a
prática clínica foi margeando
algumas especulações, desta
forma é essencial estar vigilante
quanto as seguintes situações:

A GUERREIRA
Obra do usuário Leonardo Lobão
 a) A demanda institucional, por vezes
provoca a tendência grupalista , ao
ponto que desqualifica a prática desta
modalidade de atendimento
 b) A exigência resultante da demanda pode
contribuir com o desaparecimento do
campo necessário para a produção da
subjetividade e criar lugar para pseudo-
resoluções, em que o próprio
atendimento em grupo pode,
eventualmente ser uma das pseudo-
resoluções.
 c) O real psíquico é atravessado pelo real
social e a intersubjetividade pode ser
uma forte via de acesso terapêutico, se
indicada e conduzida de forma precisa.
 BENTO(2006)
CAMPO GRUPAL OCORRE EM 2 PLANOS:

 1.Da intencionalidade consciente – Bion chama de Grupo de


Trabalho
 2.Da interferência de fatores inconscientes – Bion chama de
Supostos Básicos(regido por desejos reprimidos, ansiedades e
defesas) que tanto podem se configurar com a prevalência de
sentimentos de Dependência ou Luta e Fuga(contra medos
emergentes) ou Acasalamento (esperança messiânica).
 Neste campo grupal acontecem fenômenos
como: resistência e contraresistência;
transferência e contratransferência; de actings;
e processos identificatórios.
 De um lado, tais fenômenos consistem em
uma reprodução exata do que se passa na
relação terapêutica bipessoal e por outro lado,
guardam uma especificidade grupal e só se
manifestam no campo grupal.
Grupo Boca do forno.
IMASJM

EXEMPLOS DE FENÔMENOS DO CAMPO GRUPAL


Segundo Zimerman.1993.:
 Exemplo 1: Fenômeno de ressonância;
mensagem de cada sujeito vai
ressoando no inconsciente dos outros
e produzindo aporte de associações e
manifestações que gravitam em torno
de uma ansiedade básica comum.
 Exemplo 2: distribuição e alternância
de papéis típicos de um sistema grupal
 Exemplo 3: o próprio grupo funciona
como um continente que absorve as
angústias de cada um e de todos.
A garota de Ipanema geométrica.
Leonardo Lobão
Distinção entre emergência de
fenômenos grupais e
processo grupal terapêutico:

1. Fenômenos grupais: são de


natureza mais universal, os
fenômenos se reproduzem em
A onda de pedra.
todos os grupos, independente
Luiz Carlos da finalidade deles
.
2.Processo grupal:
necessita de um
enquadre apropriado e é
específico dos grupos
terapêuticos.
Grupo com finalidade
operativa ou terapêutica
necessita de uma
coordenação para que
integração seja mantida.

Os olhos da flor.Gilmar
COORDENADOR:

 Deve estar equipado com logística e técnica


definidos, assim como com recursos táticos e
estratégicos.
MODALIDADES GRUPAIS

 Para Zimerman, muitos autores costumam


catalogar os grupos de acordo com a técnica
empregada pelo coordenador do grupo e com o
tipo de vínculo que ele estabeleceu com os
sujeitos integrantes. Exemplo disso é o
conhecido critério de classificar os quatro tipos
seguintes:
 1. Pelo grupo
 Funciona gravitando em torno do
líder, através da sugestão ou
identificação com ele, exemplo:
 Alcoolistas Anônimos.
 Neuróticos Anônimos
 2. Em grupo
 As interpretações são dirigidas ao
sujeito . De certa forma, é um
tratamento individual de cada
membro na presença dos demais.
 3. Do grupo
 O enfoque interpretativo está sempre
dirigido ao grupo como uma totalidade
gestáltica, constituída a partir da
configuração do todo, plenitude. O
conceito de totalidade envolve a relação
entre o todo e suas partes cujas
interconexões harmoniosas e coerentes
formam uma unidade significativa.

 4. De grupo
 A atividade interpretativa parte das
individualidades para a generalidade e
desta para os sujeitos , num circuito de
retroalimentação intersubjetiva.
 Zimerman
 Zimerman
(1993,
(1993,
p.57)
p.57)
classifica
osclassifica
grupos comos grupos
base nocomcritério
base
das
nofinalidades
critério dasafinalidades
que se propõea que
o
grupo
se propõe
em: o grupo em:
 Grupos
 GruposOperativos
Operativos
 Grupos
 GruposTerapêuticos.
Terapêuticos.
 Estes
 Estes
dois
dois
grupos,
grupos,
porpor
sua
suavez,
vez,
se
subdividem
se subdividem
em outras
em outras
ramificações,
ramificações,conforme
conforme abaixo:
abaixo:

Rei e Rainha da Primavera.


Ateliê Gaia.
 1.Grupo Operativo: estuda os fenômenos
que se instituem para a finalidade não de
terapia, mas sim, a de operar numa
determinada tarefa objetiva – como por
exemplo, ensino-aprendizagem.
 2.Ensino-aprendizagem : através da
técnica de “Grupos de reflexão”.
 3.Institucionais :empresas, escolas, igreja,
exército, associações.

 4.Comunitários :Programas de saúde


mental, saúde do trabalhador, saúde da
criança.
GRUPO DE
PINTURA EM
TELA
 Kurt Lewin
 A expressão dinâmica de
 grupo, tem como itinerário as
áreas de comunicação,
liderança, coesão de grupo,
propriedades estruturais dos
grupos e padrões do grupo. O
certo é que dinâmica de grupo
é, antes de mais nada, a
reformulação de
comportamento, segundo o
autor é, a democratização de
atitudes tão necessárias ao
O Sax trabalho produtivo
Patrícia.
PICHÓN-RIVIÈRE COMO REFERENCIAL
 construiu o conceito de:
 “Esquema Conceitual Referencial
Operativo(ECRO)
 Considerando fatores conscientes
e inconscientes que regem a
dimensão de qualquer campo
grupal e que se manifesta em três
áreas: mente, corpo e mundo
externo.
 Principais conceitos:
1.Teoria dos vínculos: todo
vínculo bicorporal é
sempre tripessoal tendo
em vista personagens
parentais introjetados em
cada sujeito (pai, mãe e
outros membros da
formação psíquica do
sujeito)
Roda de bamba
2. Formação de papéis:

porta-voz:
membro que denuncia o
acontecer grupal-
bode expiatório:
depositário dos aspectos
negativos do grupo ou tarefa-
líder:
depositário dos aspectos
positivos do grupo-
Maria Bonita
sabotador:
bebendo . líder de resistência à mudança
3.Esquema corporal
constituído a partir da
imagem corporal.

4. Modelo do “cone invertido”


com sete vetores: afiliação,
pertencência, pertinência,
comunicação, aprendizagem,
cooperação e tele (este
último designa o clima
emocional do grupo).
O Peixe
5. Conceito de verticalidade (a
história de cada sujeito ) e
horizontalidade (o aqui e agora da
totalidade grupal).
6. Conceito de “Pré-tarefa”:
movimentos grupais que impedem a
realização de uma ação de real
transformação.
7. A noção dos “três D” (o
depositante, o depositado e o
depositário das ansiedades básicas
O outro lado da meia noiteque surgem no campo grupal).
Para ele, a atividade do
coordenador dos grupos
operativos deve ficar
centralizada unicamente na
tarefa proposta intervindo
somente nas situações em que
as atividades inter-relacionais
inconscientes ameacem a
integração ou a evolução
exitosa do grupo – cabem aí
eventuais intervenções de
ordem interpretativa.
Eu estou aqui.
Patrícia
DOIS CASOS:

A participação
não verbal
como
estratégia
de
pertencimento
ao grupo

Caso Maurício Caso Rubens


Café com Arte e Afeto
Grupo de Lazer
CONTRA O PESSIMISMO DA RAZÃO O OTIMISMO DA PRÁTICA!
BASÁGLIA!!!!!!!!!!!

Não resta dúvida que, em todos os tempos, foi intuído que a essencial relação recíproca entre
dois seres humanos representa a primigênia oportunidade de realização como ser humano[...]; que dessa
forma o dizer Tu pelo Eu está na origem de todo singular vir-a-ser humano.
Ele [o terapeuta] deve praticar um tipo de procedimento que se chama inclusão.
(Adaptado de Buber)
Tartar Sandáli
uga as de
marin uma
ha Deusa

A lágrima

Cenas do hospício

Obrigada!
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55 33478313
BENTO, M.Grupos Terapêuticos em instituição de saúde:a relação entre a subjetividade e o intrapsíquico
na psicanálise. Teses USP.SP.2006.
BITTENCOURT, R. de C. B. Representações Corporais de Doentes Mentais Institucionalizados: Um Olhar
em Terapia Ocupacional. Rio de Janeiro: Museu Bispo do Rosário, 2001.
BUBER, M. Diálogo do Dialógico. São Paulo: Perspectiva, 1984.
CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CASTILHO, A. Dinâmica de grupo e psicoterapia de grupo: visão organizacional e clínica. Recife: Fasa,
1982.
FREUD, S. Psicologia de Grupo e Análise do Ego. Em: v. XVIII das Obras completas: edição standard
brasileira. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
LIMA, S.F. Psicoterapia de Grupo em Psicóticos: O Psicodrama no Hospital Psiquiátrico. São Paulo: Lemos,
2000.
LIBERMAN, R. PSICOTERAPIA DE GRUPO - CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS. http://www.
psicoliber.com/news/psicoterapia%20de%20grupo%20-%20considera
%C3%A7%C3%B5es%20teoricas/.S.P.2012.Acessado em 03.08.2012.
LUCHINS, Abraham. Psicoterapia de grupo: um guia. Tradução Octávio Mendes Cajado. São
Paulo: Cultrix, 1970.
Souza, R. Zimerman Conceito Grupo. in: http://pt.scribd.com/doc/71429101/RESUMO-Zimerman-Conceito-
Grupo. 2011.acessado em:03.08.2012.
Vicentin, A. e Terzis, A. PSICOTERAPIA DE GRUPO: CONSTRUÇÕES TEÓRICAS.disponível em:
http://www.puc-campinas.edu.br/websist/portal/pesquisa/ic/pic2011/resumos/
2011822_124245_281927832_resESU.pdf.acessado em 03.08.2012.
ZIMERMAN, David E. Fundamentos básicos das grupoterapias. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

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