Você está na página 1de 4

Resumo – Kurt Lewin

Kurt Lewin, Psicólogo social alemão, nasceu em 9 de setembro de 1890, na


Alemanha, país onde estudou nas Universidades de Freiburg, Munique e Berlim, tendo-se
doutorado nesta última em 1914. Kurt Lewin foi um psicólogo de origem alemã, naturalizado
norte-americano para fugir do nazismo. Seu interesse pela Psicologia aparece gradualmente.
Inicialmente se dedica à Química e à Física, depois à Filosofia, e finalmente vai preparar uma
tese de psicologia. Foi considerado pai da Psicologia Social, começou a introduzir o termo
"dinâmica de grupo" no vocabulário da Psicologia e seus estudos de grupo criaram bases
para investigar como os grupos funcionam em sua particularidade; Um dos conceitos
postulados por Kurt Lewin é o campo social, definido como entidades sociais que existem
dinamicamente em um grupo. Outro conceito postulado por Kurt Lewin é o espaço vital, que
pode ser definido como um pequeno grupo acessível a determinado indivíduo.
Para Kurt Lewin, o pertencimento a um ou mais grupos pode cumprir diferentes funções para
o indivíduo, como satisfazer alguma necessidade e proporcionar o sentimento de segurança
por pertencer, assim como determinar também o seu espaço vital. Esse teórico apontou ainda
que os grupos podem possuir diferentes características, por exemplo, ser um grupo frágil, um
grupo firme, um grupo móvel, um grupo fluído ou ainda um grupo elástico.

Divisões e Formações do Grupo


Os grupos podem ser divididos das seguintes maneiras:
1. Segundo o número de membro: Microgrupos - Até 25 membros; Macrogrupos - Mais de 25
membros. 2. Segundo os objetivos do grupo: Trabalho - Exclusivamente para um objetivo em
comum. Formação - Funcionamento do grupo; analisar o processo e relações interpessoais.
Mistos - Une a eficiência do grupo de trabalho e entendimento do grupo de formação. Dois
fatores influenciam na formação do grupo: as circunstâncias nas quais se forma o grupo e as
relações que se estabelecem entre seus membros.

A Teoria de campo
Criada por Kurt Lewin. Dedicou-se às interações dos grupos com o ambiente, devido ele ter
percebido naquela época, antes que existisse um ramo da psicologia denominada psicologia
social, os comportamentos eram entendidos como simples reações. E behaviorismo era a
teoria que se usava naquela época. E os cientistas se valiam de suas premissas para tentar
explicar o comportamento. Por ser muito simples a relação estímulo -resposta, o behaviorismo
deixava de lado as cognições humanas, os pensamentos. E sendo assim não levavam em
consideração que as condutas são o resultado de uma interação entre as pessoas e o
ambiente. E quem percebeu tudo isso foi o psicólogo Kurt Lewin. (Criando assim a teoria de
campo). Esse estudo serviu para evidenciar que os fatos determinam o comportamento de
um indivíduo em certo momento. A estrutura do meio a qual é percebida por um indivíduo
depende de seus desejos, de suas necessidades, de suas expectativas, de suas aspirações,
enfim de suas atitudes, enquanto, o que está contido no meio ambiente, seja ideal para
colocar o indivíduo em um determinado estado de espírito. Por uma inter-relação entre fatos
e acontecimentos criando um campo dinâmico. Sendo assim este indivíduo participa de uma
série de espaços vitais (família, escola, trabalho, igrejas, etc). Esta teoria mostra o modelo de
comportamento humano, representado por Kurt Lewin, que o indivíduo se comporta de acordo
com suas percepções e não conforme a realidade. Dando a entender que o ambiente pode
agir com fonte de atuais necessidades como frustrações e gratificações, dependendo da
perspectiva de cada um do que é bom e do que é ruim. Para Kurt Lewin, o ser humano age
em um mundo de forças com cargas positivas ou negativas. É o caso de muitos idosos que
passam a acreditar que a velhice está associada a decadência, a dependência e a
incapacidade para as atividades simples de vida diária. E tudo isto ainda acontece na
sociedade brasileira, esta é a imagem da velhice, predominante no senso comum. E os idosos
que pensam desta maneira não conseguem ter uma visão mais ampla do processo de
envelhecer, com mais alegria e participação familiar e em grupos de idosos. E por isto muitos
preferem se afastar com a visão negativa, até com sua própria imagem se sentindo muitas
vezes que precisam se afastar do seu espaço vital.

A Teoria das três etapas


Relata que é possível motivar as pessoas, podendo oferecer a oportunidade para elas
contribuírem e finalmente puderam ser estabelecidas a um "novo modo de fazer" nas
organizações.
O modelo de mudanças proposto de Lewin que seria um guia valoroso, mas para que esse
processo de mudança seja bem-sucedido a pessoa e o líder da organização deve levar em
conta alguns aspectos como: Descongelando nossas crenças: A etapa mais complexa é a
primeira por se tratar das resistências à mudança, para que o grupo não venha cair num
congelamento ou zona de conforto resistindo a mudanças tem que haver participação de
todos para expor suas ideias e chegar num consenso. Mostrando o "por que" que a forma
existente de fazer as coisas não pode continuar. Quando a situação atual é colocada em
check é questionada (descongelar); Mudar: Procurar realizar as mudanças necessárias e
buscar a aceitação de todos; Recongelar: Quando as alterações estiverem tomando forma e
as pessoas abraçarem a nova forma de trabalhar. Simplesmente é quando a situação nova,
vira a situação padrão atual aceita.

Dinâmica do Grupo
Um grupo é um todo dinâmico. Apesar de ser um conjunto de pessoas, não é simplesmente
a soma dos participantes, o que significa que qualquer mudança que ocorra em um dos
participantes vai interferir no estado do grupo como um todo. E por estarmos sempre
mudando é que o grupo é dinâmico.

Coesão
O resultado da aderência do indivíduo ao grupo a fidelidade aos seus objetivos e a unidade
nas suas ações. Todo grupo só consegue me manter apenas se mantiver uma atração entre
seus membros, assim, faz-se necessário uma certa pressão entre os membros para que nele
permaneça. Maisonneuve explicita que “no seu sentido físico originário, (a Coesão) designa
a força que mantém juntas as moléculas de um corpo, daí, por metáfora, a ligação dos
indivíduos num grupo. Por outro lado, está aparentada com um conjunto de noções anteriores
que exprimem a mesma ideia, nomeadamente com a linguagem da Física: pressão e tensão”
Padrões grupais
São as expectativas de comportamentos partilhados por parte dos membros do grupo. Esses
padrões, ou normas, de comportamentos são estabelecidas com a especificação de atitudes
e comportamentos desejáveis por parte dos membros.
Motivações individuais e objetivos do grupo
São os elementos que estão relacionados com a escolha de cada indivíduo faz quando
decide participar de um grupo e são importantes para garantir a adesão.

Liderança
A habilidade do líder para motivar e influenciar o grupo produz efeitos na atmosfera deste.
Liderança autoritária: Fornecem expectativas claras sobre o que precisa ser feito, quando
deve ser feito e como deve ser feito. Em sua pesquisa, Lewin identificou que a liderança
autoritária é mais benéfica em situações onde há pouco tempo para a tomada de decisões
em grupo ou quando o líder é o membro mais experiente do grupo. Liderança democrática:
O estudo de Lewin descobriu que a liderança democrática, é tipicamente o estilo de liderança
mais eficaz. Os líderes democráticos oferecem orientação aos membros do grupo, mas
também participam do grupo e permitem a contribuição de todos os membros da equipe.
Liderança liberal: Os líderes liberais, ou delegativos, oferecem pouca ou nenhuma orientação
aos membros do grupo e deixam a tomada de decisões para os membros da equipe.
Lewin observou que a liderança laissez-faire (deixe fazer) tendia a resultar em grupos com
falta de direção e objetivo.

Você também pode gostar