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GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
CARAPICUÍBA/SP
2022
GLEICE KELLY MARCONDES BENALLIA – 20200243745
MARIA CRISTIANE M. GONÇALVES – 202003054666
MARIA DOS SANTOS ALMEIDA – 202002637021
MARIA WEDJA SILVA SANTOS – 202001477063
PATRÍCIA THAÍS BRANCO SOUZA – 202002616751
VALÉRIA PACHECO CORDEIRO – 202002363002
TRABALHO DA DISCIPLINA DE
PROCESSOS GRUPAIS, DO CURSO DE
PSICOLOGIA, COMO REQUISITO PARA
OBTENÇÃO DE NOTA PARA AV1.
CARAPICUÍBA - SP
2022
RESUMO
4 CONCLUSÃO ................................................................................................................. 12
5 REFERÊNCIA ................................................................................................................ 13
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• Profound Simplicity(1979);
Uma de suas obras mais famosas e que estruturou sua teoria é o livro The Human Element
(O Elemento Humano). Nele Will aborda elementos como:
Verdade: a verdade é o grande simplificador de relacionamentos, tanto de longo quanto de
curto prazo. São energizados, simplificados e esclarecidos quando estão em uma atmosfera de
verdade.
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Escolha: eu escolho minha própria vida, meus relacionamentos, meus pensamentos, meus
sentimentos, minha saúde, minha profissão, entre outros, ou escolho não saber que tenho
escolha.
Simplicidade: as mais profundas e incríveis soluções são simples.
Sem limites: os seres humanos não possuem limites no seu potencial, nossos únicos
limites são nossas crenças.
Holismo: todos os aspectos de uma pessoa (pensamentos, comportamentos,
sentimentos e o corpo) estão inter-relacionados.
Realização: eficácia e alegria são reforçadas pela conclusão de experiências
inacabadas.
Dimensões: as funções básicas do funcionamento humano são inclusão, controle e
abertura. Sendo Inclusão a necessidade que todos do grupo têm de se sentirem aceitos; o
Controle representa a dimensão acima e abaixo dos relacionamentos interpessoais; e Abertura
é o ponto principal, onde é preciso ter muito cuidado no padrão de relacionamento
interpessoal entre os integrantes do grupo.
Para Schutz, é fundamental para a integração do grupo que suas necessidades pessoais
sejam satisfeitas, pois como somos seres sociais ele acreditava que só por meio do grupo e
pelo grupo estas necessidades poderão ser realizadas.
O Elemento Humano está desde então sendo utilizado em todo o mundo, tanto por
pequenas como por grandes organizações.
Em outras obras como: Profound Simplicity e Truth, ele relata que como terapeuta
corporal ele conduzia Workshops e grupos de encontro com foco nas causas ocultas das
doenças e no desenvolvimento de curas alternativas, centradas no corpo.
Segundo o que o autor nos traz nessa obra, você está no controle da sua própria vida e
pode fazer escolhas para ser aquilo que quiser ser. Também não tem obrigação de ser coisa
alguma, é você quem decide, todas as coisas estão aqui para desabrochar, para se tornarem o
que são capazes de ser. As escolhas que você faz determinam a vida que você leva, e quanto
mais você se conhece melhor são suas escolhas. É necessário ser honesto consigo mesmo e
com as pessoas ao seu redor, ser “de verdade”, pois só haverá limites se você acreditar que
eles existem.
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Schutz, como grande estudioso das dinâmicas em grupos, desenvolveu vários métodos
pelo movimento pró potencial humano, bem como de grupos de encontro, da Gestallt, das
fantasias, visando a compreensão de ideias expostas, análise transacional, bioenergética,
transcendental, psicossíntese, relaxamento, respiração, jejum, ioga, Baba Ram, Tai-Chi,
Felldenrais, etc. Esta riqueza de métodos visa a melhoria da “qualidade de vida”. Cada
técnica é uma forma diferente de apresentar ideias muito profundas e muito simples. Cada
uma delas atrai tipos diferentes de pessoas em diferentes estágios de sua vida.
A Profunda Simplicidade é uma tentativa de constatar diferentes avanços com questão
na plena concretização do potencial de um ser humano, na finalidade última do ser humano de
viver com a alegria, pois ela transcende a ausência do negativo e exige a percepção total de
mim e de minhas capacidades.
Schutz enfoca em várias técnicas corporais e de meditação, alertando para as
responsabilidades de nossas escolhas, dizendo que devemos escolher viver a vida com
honestidade, com verdade, pois quando mentimos vivemos numa prisão.
A abordagem do autor é de extrema importância para o desenvolvimento pessoal e
para a prática da psicoterapia individual, casal, família e grupo.
Fica evidente a necessidade de o profissional conscientizar-se e responsabilizar-se por
suas escolhas durante o processo, e também agir como um facilitador para o processo de
desenvolvimento do paciente.
Em 1952 Will Schutz foi chamado pela Marinha dos Estados Unidos, e como
psicólogo e investigador que ele era, foi lhe atribuída uma tarefa: a de descobrir como uma
equipe de homens poderia trabalhar de forma mais produtiva.
Sua pesquisa focou em estudar grupos que trabalhavam em navios, cujas funções eram a de
analisar informações, tomar decisões e dar ordens sob pressão.
A Marinha uniu algumas equipes, dentre elas, umas funcionavam muito bem e outras
nem tanto. Schutz descobriu que havia dois aspectos que influenciavam positivamente a
produtividade dos grupos.
O primeiro aspecto é possuir competência técnica, e o segundo aspecto é a
compatibilidade entre as pessoas da equipe, possibilitando um bom trabalho em grupo.
Will publicou suas descobertas em 1958 junto com a ferramenta que ele criou para
medir esse fenômeno, chamada Teoria FIRO-B (Fundamental Interpesonal Relations
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(atividades físicas que permitem as pessoas a tornarem-se mais conscientes do seu próprio
comportamento e suas motivações.
Após esse percurso de reestruturação de suas ideias, Schutz retornou ao seu trabalho
original, o FIRO-B e o atualizou criando o Elemento-B, passando a ser o seu sucessor.
Criou também adicionalmente alguns elementos baseados na Teoria FIRO:
Elemento F: voltado para os sentimentos.
Elemento S: voltado para autoconceito.
Dessa forma, todos esses elementos e ideias foram integrados na sua abordagem final,
conhecida como O Elemento Humano.
A Teoria do Elemento Humano traz consigo uma solução integrada e dirigida à
problemática humana nas organizações, sendo uma forma de nos auxiliar no trabalho em
conjunto, solucionar problemas organizacionais, aperfeiçoar o potencial dos indivíduos,
equipes e organizações.
A Teoria das Necessidades Interpessoais, de William Schutz, nos traz uma reflexão
sobre o progresso dos grupos. Serve como base teórica para se tomar as ações adequadas num
processo de treinamento e relacionar as necessidades interpessoais que acontecem durante o
desenvolvimento em grupo, principalmente para um facilitador ou gestor.
Muitos são os estudiosos sobre as teorias que englobam o processo de
desenvolvimento de grupos e as técnicas de dinâmica de grupo, focando principalmente os
comportamentos observados nas relações entre os participantes desse contexto.
No universo corporativo, esses estudos são bastante aprofundados, para que o
facilitador possa lidar de forma eficaz com os fenômenos que provém da sinergia de um grupo
em treinamento, é necessário conhecer a psicologia social e as teorias dos autores da área. Por
isso é muito importante para o instrutor, treinador ou facilitador ter essa consciência em
relação ao desenvolvimento e funcionamento do processo em grupo, levando em conta as
necessidades interpessoais, pois quando isso ocorre, há mais segurança para incentivar os
participantes a buscarem soluções em todas as dificuldades.
A Teoria das Necessidades Interpessoais de William Schutz é uma ferramenta valiosa.
O autor defende que há algumas necessidades interpessoais vivenciadas pelos integrantes do
grupo, e que elas precisam ser satisfeitas para que o relacionamento intergrupal possa evoluir.
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA