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Esse trabalho em questão não é uma separação de abordagens, mas sim uma junção para
melhor compreensão das mudanças presentes na adolescência. Todas as teorias dão a sua
contribuição para um melhor entendimento do que são os fenômenos humanos, porém cada
uma observa de uma ótica diferente assim possibilitando uma interpretação de vários ângulos
para um melhor tratamento.
Erikson apresentou os estágios em termos de qualidade básica do ego que surge em cada
estágio, discutiu as forças do ego que surgem nos estágios sucessivos e descreveu a
ritualização peculiar de cada um. Tais indagações culminaram na criação da teoria do
desenvolvimento psicossocial, dividida em oito fases, ou estágios, que se configuram como
etapas de vida em relação com o meio e que produzem crises a serem superadas. Cada fase
apresenta uma crise psicossocial caracterizada pela presença de sentimentos opostos.
Erikson construiu sua teoria do desenvolvimento e "na linha dos neo-freudianos, veio a
conferir, ao pensamento uma vertente mais social [...] libertando-se um pouco mais das
condicionantes intrapsíquicas de base biológica".
Esta fase coloca o jovem para fora do mundo infantil, a partir da maturidade biológica e da
capacidade intelectual de abstração e o impulsiona a lidar com inúmeros papéis sociais. Neste
movimento, levanta questões sobre si (quem sou eu?), sobre os outros em relação a si (como
as pessoas me veem?), e sobre o seu valor social, na tentativa de encontrar algum sentido
existencial. Este conflito de papeis pode ainda ser agravado pela posição dos pais que,
preocupados em demasia, não revelam partes importantes da realidade (geralmente as
consideradas impróprias, por eles) e, este posicionamento, promove, no adolescente, um
estado de retraimento, porque contribui para que ele elabore um modelo mental de mundo
distorcido e que prejudica sua interação com o meio.
Skinner afirma que não podem haver dois indivíduos com a mesma história, de modo que
indivíduos diferentes se comportarão de modo diferente, mesmo que sejam expostos a
situações idênticas. Pois o sistema complexo que denominamos um organismo tem uma
história elaborada e grandemente desconhecida que lhe confere uma certa individualidade.
Nunca dois organismos entram em um experimento precisamente nas mesmas condições e
nem são afetadas da mesma maneira pelas contingências em um espaço experimental.
É nesse momento também que surgem diversas influências que precisam de uma atenção
constante para que haja uma orientação devida, por isso é tão necessária a figura adulta para
trazer informação e direção, assim mostrando as consequências das ações e favorecendo o
processo de reflexão do sujeito e conscientização. A abordagem também se inclui ajudando
aos pais a lidarem e compreenderem atitudes dos seus filhos pois “o comportamento dos
filhos são contingentes aos dos pais e vice-versa”, sendo necessário avaliar os estímulos que
antecederam o comportamento dos filhos e a consequência da ação dos pais e, também, os
estímulos que antecederam o comportamento dos pais e a ação provocada nos filhos. É uma
via de mão dupla, na qual o comportamento de um funciona como estímulo para o
comportamento do outro. Em outras palavras, os pais devem estar atentos às consequências
aplicadas ao comportamento do filho adolescente, o que é denominado modelagem do
comportamento.
Conclusão
Ao estudar todas as abordagens entende-se que todas se entrelaçam e se completam de
alguma forma, assim sendo necessário estudo e compreensão de cada uma para se tornar um
bom profissional no final do curso.
REFERENCIAS
https://caminhodapsicologia.webnode.com.pt/erik-erikson/
https://www.psicoedu.com.br/2016/12/behaviorismo-educacao.html#topico3
https://blog.luz.vc/o-que-e/teoria-comportamental-o-que-e-e-como-aplicar/