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Aula 1 – 15.09.22
Desenvolvimento humano
Conceito chave
Algumas ideias: processo de mudança, multidimensional, plurideterminado, o
desenvolvimento implica ganhos.
O processo de desenvolvimento é:
o Dinâmico – transformativo e integrativo
o Longo
o Multidimensional
o Plurideterminado
o Comporta diferenças individuais
o Complexo
Século XX – Concepções fortes do desenvolvimento
o O desenvolvimento contempla a mudança desenvolvimental – de acordo
com essas correntes, essas mudanças ocorriam até o final da
adolescência.
o Paul Bates – muda essa concepção e introduz a ideia de que o
desenvolvimento pode ocorrer ao longo de todo o período de vida.
Perspectiva Life-Span
O processo de desenvolvimento implica perdas (ex.
declínio cognitivo), contudo, os ganhos acabam
suplantando essas perdas.
Não são as perdas que geram o desenvolvimento.
O sujeito continua a se desenvolver porque há ganhos em
todas as etapas.
Lembrar que nem todas as mudanças resultam no desenvolvimento – as
mudanças desenvolvimentais ocorrem no sentido da evolução e trazem
prosperidade, ocasionando um acúmulo de ganhos.
O desenvolvimento é um processo dinâmico – tem a mudança na sua gênese.
o Transformativo e integrativo.
Há mudanças em todas as dimensões – essas dimensões são interdependentes.
o As dimensões acabam tendo implicações em outras dimensões – ex.:
dificuldade cognitiva pode interferir na capacidade social do sujeito.
Egocentrismo não é sinônimo de egoísmo.
o Egocentrismo: está inserido na dimensão cognitiva çrc– trata-se de uma
incapacidade de se colocar no lugar do outro.
o Fase pré-operatória (Piaget – 3 a 6 anos).
O atraso no desenvolvimento não é necessariamente global – pode ocorrer
somente em uma das dimensões.
Quanto mais cedo ocorre a intervenção, mais eficiente ela é – neuroplasticidade.
O contexto, o potencial genético e a interação entre ambos vão influenciar no
processo de desenvolvimento do sujeito.
Processo plurideterminado
Identificar fatores de desenvolvimento implicados em uma determinada
situação.
Avaliar o desempenho e as competências do indivíduo.
Analisar os contextos de desenvolvimento em causa, assim como as relações que
o individuo estabelece com as pessoas que o constituem.
Modificar a dinâmica das relações que o sujeito estabelece com as outras
pessoas tais como a dinâmica dos ambientes.
Otimizar as condições de funcionamento dos contextos de desenvolvimento
potencializando as oportunidades de ocorrência de mudança desenvolvimental.
Importância da sociedade e da cultura em que o sujeito se insere – esses fatores
também influenciam o desenvolvimento.
o É indispensável equacionar os problemas em função do significado
social e cultural dos comportamentos.
A consulta psicológica e psicoterapia também constituem contextos de
desenvolvimento.
o Funcionamento pessoal mais adaptativo.
o Sujeito como agente e capaz de gerar mudança desenvolvimental.
Diferenças individuais
O processo de desenvolvimento apresenta mudanças que são comuns a um
grupo de sujeitos, contudo, o seu ritmo é variável.
Não se deve avaliar a normalidade do desenvolvimento com base na idade. Há
períodos que se constituem como norma para o aparecimento de determinada
função ou comportamento.
o As idades apontadas como referência devem ser vistas como limites
móveis.
O desenvolvimento é normativo.
o Apesar de ser normativo, não deixa de abarcar as características
idiossincráticas.
o As mudanças ocorrem em um período, não em um momento do
desenvolvimento.
o Período normativo.
o Os diferentes fatores irão determinar se a mudança desenvolvimental vai
ocorrer mais cedo ou mais tarde.
Aula 2 – 22.09.22
Desenvolvimento: teorias e modelos
Relembrando Erikson – Teoria do Desenvolvimento Psicossocial
Erikson era filiado a psicanálise.
Foi um dos primeiros modelos a adotar uma perspectiva life-span-
Erikson se inspirou em um princípio epigenético da embriologia – tudo cresce
em função de um plano de base, a partir do qual se erguem partes em uma
sucessão contínua no tempo e no espaço, formando um todo em funcionamento.
Formação da identidade:
o Processo complexo e que acompanha o ciclo de vida do sujeito.
o Processo psicossocial – construção biológica, a organização pessoal da
experiência e o meio cultural dão significado, forma e continuidade
à existência do sujeito.
8 estágios – tarefas desenvolvimentais que o sujeito deve cumprir. Conflitos
normativos.
o Estágios se sucedem de forma ordenada a partir de um plano de fundo
comum e em um sentido de uma complexidade crescente.
o Cada estágio corresponde a um período cronológico específico e envolve
a aquisição de um estilo consistente de organização da experiência,
importante para a construção identitária.
A teoria não explica como essa tarefa deve ser realizada.
2 polos – positivo x negativo. Cada etapa é caracteriza por um conflito
normativo que se manifesta de forma bipolar.
o Formas distintas de se resolver o conflito.
o Se o sujeito experimenta majoritariamente o polo positivo, alcança-se a
virtude.
A resolução do conflito em cada um dos estágios é independente da resolução do
estágio anterior.
o A qualidade de resolução de um conflito depende da qualidade com que
foi resolvido o conflito anterior.
Virtude: capacidade de sintetizar as alternativas concorrentes – representa um
ganho no processo de formação de identidade.
Pequena infância (0 aos 18M)
o Confiança x desconfiança – esperança
Primeira infância (18M aos 3A)
o Autonomia x vergonha/dúvida – poder
o É o momento em que a criança começa a ter consciência de si própria.
o Aprendizagem social – regulação.
Idade do Jogo (3-6A)
o Iniciativa x culpabilidade – intencionalidade
Idade Escolar (6-11A)
o Realização x inferioridade – competência
Adolescência
o Identidade x confusão de identidade – fidelidade
Jovem adulto
o Intimidade x isolamento – amor
Maturidade
o Geratividade x estagnação – tomar a cargo
Velhice
o Integridade x desespero - sabedoria
Obs.: a teoria de Erikson permite abarcar uma série de outras teorias -funciona como
um grande contentor; convergência de vários modelos do desenvolvimento.
Contexto da família
1ª etapa Erikson
Como a vinculação influencia na capacidade de autorregulação
(emocional/comportamental) da criança?
Autorregulação possui um longo percurso de desenvolvimento.
o É um processo inicialmente heterorregulado.
o Durante muitos anos é corregulado.
o A corregulação ocorre até o final da adolescência.
o Adulto emergente – autonomia é autorregulação.
Implica um maior autoconhecimento.
Vinculação é o contexto onde ocorre o desenvolvimento da autorregulação.
A vinculação por si só não é garantia de que haverá a aquisição da
autorregulação.
o Quais são esses “ingredientes vitais”?
Relembrando: vinculação
Ligação que é uma necessidade humana – a sua principal função é garantir a
sobrevivência.
Figura de vinculação: pessoa a quem o bebê se liga.
Relação de vinculação: persiste mesmo quando o ser deixa de ser totalmente
dependente.
Relação de vinculação é centrada na regulação da segurança – é centrada por
uma figura que procura proteção (vinculada) e por uma outra (de vinculação)
que fornece a segurança. Logo, trata-se de uma relação assimétrica.
Vinculação e (auto)rregulação
Bebês apresentam mais do que uma figura de vinculação. Contudo, eles
manifestam preferência por uma figura de vinculação (monotropia), o que
implica uma hierarquia das figuras da vinculação.
Essa hierarquia é definida por uma série de fatores:
o Tempo dispendido na prestação de cuidados.
o Qualidade dos cuidados.
o Investimento emocional.
o Presença repetida na vida do bebê.
Os comportamentos de vinculação se organizam em um sistema
comportamental de vinculação.
o Os comportamentos se organizam em função do objetivo, mas variam ao
longo do desenvolvimento, tornando-se cada vez mais complexo.
A necessidade de proximidade com a figura de vinculação depende das
circunstâncias:
o Condições da criança.
o Presença/ausência de estímulos ameaçadores.
o Acessibilidade e disponibilidade da mãe.
Lembrar que ao longo do primeiro ano de vida, através das interações com os
seus cuidadores, os bebês constroem modelos internos de vinculação
o Esses modelos são construídos a partir das interações repetidas com os
seus cuidadores.
o Os modelos são internamente organizados como representações
generalizadas sobre o self, sobre as figuras de vinculação e sobre as
relações.
o Funcionam como guias para a interpretação das experi~encias e para a
orientação dos comportamentos de vinculação.
O sistema comportamental da vinculação envolve componentes cognitivos e
emocionais e integra a motivação da criança para se separar da figura de
vinculação e explorar o meio.
Aula 3 – 29.09.22
Feedback da primeira tarefa
Importância de sugerir ações concretas.
A previsibilidade vem da repetição – especificar quando se deve realizar uma
determinada ação.
A criança quer fazer o mesmo que os adultos – afinar o seu eu. Isso pode ocorrer através
das birras.
A expressão da individualidade ocorre em um contexto social regido por normas.
Nesse âmbito, o estabelecimento de limites é fundamental para mostrar como essa
criança pode expressar a sua individualidade.
Corregulação parental é necessária para atender as necessidades básicas da criança e
para gerir os seus estados emocionais, guiar seu comportamento e ensinar sobre as
regras sociais.
9-18 meses: criança desenvolve a capacidade de controle, que permite que ela:
Seja cumpridora e/ou obediente diante das solicitações dos pais.
Iniba as ações indesejadas (automonitorização)
Ganhe consciência do que é aceitável ou não para os pais-
Reforço
Valor do reforço – reforçar uma determinada característica.
É fundamental valorizar o esforço e o percurso.
O reforço deve ser genuíno.
Aumenta a probabilidade de uma resposta voltar a ocorrer.
Afeto incondicional
Não é função de um comportamento ou do desempenho.
Cuidado com as chantagens emocionais – a retirada ou a presença do afeto não
devem ser usadas como estratégias para controle do comportamento.
O amor que a criança percebe que os pais sentem por ela não é em função do seu
comportamento ou do seu desempenho.
Estudos analisaram os efeitos da utilização da estima condicional (parental
conditional regard – PCR).
Reparação
Representa a resolução de stress, negatividade ou defasamento gerado durante
uma interação que decorre em uma determinada relação.
Ponto fundamental e basilar em uma vinculação segura
Recuperação da sintonia.
Garante que o afeto é incondicional.
Garante que é um mecanismo crucial através do qual as crianças internalizam
competências de regulação.
Aula 4 - 13.10.22
Aspectos normativos do controle esfincteriano e perturbação de eliminação
(Enurese)
Enurese:
Micção involuntária e frequente (mais do que uma vez por semana) em uma idade em
que já deveria ter ocorrido a aprendizagem do controle dos esfíncteres.
Constitui uma perturbação de eliminação – encoprese é o equivalente para as fezes.
Micção involuntária e frequente.
Para que haja o diagnóstico de enurese, não deve haver outras condições que possam
causar essa micção.
Critérios do DSM:
Eliminação repetida de urina na cama ou na roupa, voluntária ou involuntária.
O comportamento deve ser clinicamente significativo relativamente a frequência
e a duração.
o Deve se manifestar no mínimo duas vezes por semana durante pelo
menos 3 meses consecutivos ou está associado a um sofrimento
clinicamente significativo ou prejuízo em áreas do importantes do
sujeito.
Está associado a um sofrimento significativo.
Afeta outras áreas importantes do funcionamento do sujeito.
Critério da idade – idade cronológica mínima é de 5 anos – ou nível de
desenvolvimento equivalente.
O comportamento não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substãncia ou
aos efeitos de outra condição médica.
Além disso, a enurese pode ser classificada de acordo com a possibilidade da criança ter
ou não adquirido o controle esfincteriano.
Primária – controle esfincteriano nunca foi aprendido.
Secundária – a enurese se manifesta depois da aprendizagem.
Etiologia
Fatores genéticos
Enurese noturna primária - pais com enurese têm mais chances de ter filhos com
enurese.
Os padrões de sono podem intervir – dificuldade de acordar.
Baixa produção de hormônio antidiurético.
Causas orgânicas
Associadas à enurese noturna
o Baixa produção de hormônio antidiurético.
o Falha no padrão de sono.
o Apneia obstrutiva do sono
Associadas à enurese diurna
o Incontingência de urgência – vontade de fazer xixi mesmo com a bexiga
não cheia; sensação de bexiga cheia.
o Adiamento da micção
Determinantes psicológicos
Falha na aprendizagem do controle sobre o ato de urinar.
Aprendizagem prematura do asseio.
Aprendizagem tardia e pouco sistemática do asseio.
TDAH e impulsividade.
Acontecimentos de vida e ansiedade.
Atitude dos pais diante da enurese dos filhos.
Aprendizagem do asseio
Fezes:
A criança deve estar sentada em segurança – isso ocorre por volta dos 9,10
meses.
12 meses – a criança já é capaz de defecar. Toma consciência do ato de defecar e
compreende o que está fazendo.
15-18 meses: reforço positivo – os outros ficam felizes quando defeco no lugar
certo.
Urina
A criança deve ter adquirido o controle postural (andar e se desolocar com
facilidade) – ocorre entre os 15 e os 18 meses.
A criança deve ter consciência de que a bexiga está cheia e de que a pode
esvaziar quando quiser.
o Durante o dia: 12-18 meses.
o Durante a noite: 2 anos e meio e 3 anos.
Até os 5/6 anos podem ocorrer acidentes noturnos.
Prevalência
A enurese noturna diminui com a idade.
7 a 30% aos 5 anos.
3-5% nos rapazes e 2% nas meninas aos 10 anos.
2% aos 12-14 anos.
Avaliação
Deve-se conhecer e explorar a natureza do problema.
Início dos sintomas.
Tipo de enurese – primária/secundária; diurna/noturna.
Frequência das micções.
Local onde ocorre.
Existência de encoprese.
Ter em conta os critérios de diagnóstico.
Classificar a enurese.
Descobrir onde ocorre – contexto.
Pesquisa detalhada de como a aprendizagem do asseio foi conduzida pelos cuidadores
Anamnese: investigar com detalhes os horários de higiene da criança, tal como da
família.
Avaliação das atitudes dos pais e da família em relação ao problema e das respostas
diante da situação.
Avaliar a forma como a criança percepciona as micções involuntárias, como
percepciona as reações da família, como a enurese interfere no seu funcionamento
diário nos seus vários contextos.
Averiguar a existência de eventuais problemas de comportamento.
Estabelecer uma linha de base das micções.
Diminuir a ansiedade dos pais e da própria criança, explicando o mecanismo da enurese
e da grande probabilidade de cura espontânea.
A criança deve ter um papel ativo na consulta para aumentar a sua adesão no
tratamento.
Enurese – tratamento
Estratégias de intervenção comportamental
Durante o dia:
o Treino de retenção de urina.
o Interrupção do jato.
Durante a noite:
o Automonitorização das micções noturnas.
o Reforço positivo pelos pais do comportamento desejado.
o Conselhos:
Levar a criança ao banheiro antes de dormir.
Nas primeiras noites – pais devem acordar a criança regularmente
(de duas em duas horas) para que ela vá no banheiro.
Aula 5 - 20.10.22
Consulta psicológica: contexto de intervenção e de desenvolvimento
Também é um contexto de desenvolvimento.
Os contextos de intervenção também são contextos de desenvolvimento.
Processo de adaptação – a intervenção tem como objetivo torna-lo mais
adaptativo
o Recuperação de trajetórias adapatativas.
A intervenção deve abarcar sujeitos importantes para a criança.
Promoção da autonomia – capacidade de autorregulação.
Ser independente ≠ ser autônomo.
A autonomia possuí uma série de facetas e dimensões.
o Cognitiva: não se deixar levar pelos pensamentos, capacidade de
apresentar, defender os nossos ideais, expressar pontos de vista.
O grau de ajuda varia conforme o sujeito e as suas questões apresentadas.
Entrevista clínica
Avaliação multimétodo
A entrevista é um componente fundamental.
Obtenção de informação sobre o sujeito – usada para avaliar o funcionamento
em diferentes níveis (emocional, cognitivo, comportamental...) e para decidir
sobre a necessidade e tipo de intervenção.
Pressupostos:
o Comportamento varia de acordo com o contexto e com as relações.
o Deve-se recorrer a diferentes informadores.
o A consulta psicológica é um contexto estranho – 1º contato. Logo, esses
comportamentos podem não corresponder aos comportamentos normais
da criança no seu meio natural.
o O ideal seria observar a criança e a sua família em contexto natural –
entrevistas conjuntas.
o A estrutura e o conteúdo variam conforma o informador e os objetivos da
entrevista.
Obs.: entrevistas conjuntas – necessidade de falar com vários informadores que fazem
parte da vida da criança.
O acordo pode ser baixo – isso também constitui informação relevante.
Pode haver mais variáveis contextuais que explicam o funcionamento da
criança.
Estrutura e conteúdo variam.
4 momentos da entrevista
Entrevista inicial
Entrevista com os pais
Entrevista com a criança
Entrevista de devolução de informação
Entrevista inicial
Identificar de quem parte o pedido de consulta – quem sinalizou a razão que traz
a criança?
Ajuda a identificar potenciais informadores.
Esclarecer o motivo/razão da consulta.
o É fundamental explorar esse motivo com todas as partes envolvidas.
o A criança/o adolescente deve ter um papel ativo.
Fomentar uma aliança – sintonia.
o A consulta é um contexto de corregulação.
o Deve-se construir um espaço de confiança/seguro.
Entrevistas conjuntas:
Evita a agressividade, a acusação e a condenação.
Visão justa e equilibrada do problema
Permite obter elementos sobre forma como os sujeitos se comunicam.
Permite observar como os pais respondem aos comportamentos da criança ou
como ela reage diante das suas ordens e questões.
Entrevistas individuais
Pais podem discutir assuntos impossíveis de tratar na presença dos filhos.
Filhos podem expressar sentimentos que não expressariam na frente dos filhos.
Permite clarificar o tipo de atribuições que cada elemento faz relativamente ao
problema.
Entrevista de devolução
A criança não pode ser esquecida nesse processo.
o O psicólogo pode devolver a informação aos pais e a criança, em
conjunto ou separado.
A linguagem deve ser adequada à família – a terminologia técnica deve ser
usada com cuidado.
Os aspectos positivos da criança devem ser salientados sempre que possível.
O modo como o feedback é dado pode constituir uma intervenção.
A informação deve ser qualitativa – descodificada.
o Os dados podem ser úteis, mas devem ser explicados.
Os aspectos positivos sempre devem ser salientados.
Aula 6
Desenvolvimento sexual normativo na infância e na adolescência
Metodologias:
Estudos retrospectivos.
Observação pelos adultos dos comportamentos das crianças.
Inferência do comportamento normal a partir do comportamento sexual atípico
de crianças.
Sexualidade na adolescência
Puberdade:
Espermarca (13,5 anos)
Telarca (8,2 a 12,1 anos) – desenvolvimento das mamas.
Menarca (12,6 anos)
Pensamento sexualizado
Mudanças físicas evidentes, incluindo características sexuais secundárias.
Menstruação e ejaculações noturnas.
Manifesta interesse sexual pelos pares de idade equivalente – sentimentos de atração
sexual.
Começam a fantasiar e a experimentar sentimentos novos.
Começam a “namorar” – beijar e trocar carícias.
Revelam um conhecimento mais avançado sobre sexualidade (palavras sexuais, falam
sobre atos sexuais...)
Procuram informação na internet.
Tomam consciência de sua própria orientação.
Manifestam maior vontade de privacidade.
Masturbam-se em privado por prazer e para sentir o orgasmo.
Podem começar a ter interações sexuais com penetração.
Educação sexual