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PSICOLOGIA E

DESENVOLVIMENTO HUMANO II
Profª Gabriella M. Amaral
Desenvolvimento Humano II
Adolescências
 SENNA, S. R. C. M.; DESSEN, M. A. Contribuições das Teorias do
Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da
Adolescência. Psicologia Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 28, n. 1, 2012.

 PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano. 12 ed.


Porto Alegre: AMGH, 2013.
(Capítulos 11 e 12)
Contribuições das Teorias do Desenvolvimento Humano
para a Concepção Contemporânea da Adolescência
 OMS: 10 a 19 anos;
 ECA: 12 a 18 anos;
 Século XX: Adolescência como tema de interesse para a
Psicologia, definida como estágio de vida;
 Período marcado por um conjunto de fatores inter-
relacionados, de ordem individual, histórica e cultural;
 Fase de grande potencial a ser desenvolvido, “preparando-
os para enfrentar melhor os desafios e atuar no mundo
adulto”;
 Adolescência como construção social, por isso
adolescências.
O Percurso do Estudo Científico da
Adolescência no Século XX

 No decorrer da história, as principais teorias do


desenvolvimento explicaram o fenômeno da adolescência,
com base em duas questões principais:
• A adolescência como uma fase distinta no
desenvolvimento;
• E adolescência como um período caracterizado por
crescentes e inevitáveis níveis de turbulência.
Primeira Fase: A Descrição dos Processos de
Desenvolvimento na Adolescência

 Obra de G. Stanley Hall: Adolescência (1904);


 Ênfase na teoria biológica;
 Adolescência como período de transição universal e
inevitável, considerando-a um segundo nascimento;
 Reconhece a influência da cultura ao mesmo tempo em
que valoriza as diferenças individuais do adolescente e
sua característica de plasticidade (maleabilidade),
podendo ser considerado inovador e provocativo para sua
época;
Primeira Fase: A Descrição dos Processos de
Desenvolvimento na Adolescência
 Segundo grupo, teorias baseadas nos pressupostos da psicanálise de S. Freud (1856-1939);
 Não identificou a adolescência como fase distinta no desenvolvimento;
 Esta perspectiva preconizou a pessoa como dotada de um reservatório de impulsos biológicos
básicos, identificando a emergência de determinado aspecto da sexualidade humana a cada
fase distinta do ciclo vital;
 Assim, na adolescência, ocorre a reativação, na forma madura e genital, de vários impulsos
sexuais e agressivos experimentados pela criança nas fases iniciais do seu desenvolvimento
(oral, anal e edípica);
 A intelectualização é o mecanismo de defesa adotado pelo adolescente para lidar com a sua
revolta emocional, conduzindo-o a mudar seus interesses das questões concretas do corpo
para as questões mais abstratas, isentas de emoção;
 Os conflitos da puberdade são considerados normais e até necessários ao seu funcionamento
‘adaptativo’, na busca por um novo sentido de personalidade e papel social.
Primeira Fase: A Descrição dos Processos de
Desenvolvimento na Adolescência
 Teoria do desenvolvimento psicossocial, Erik Erikson (1968/1976);
 Enfatiza a interação entre as dimensões intelectual, sociocultural, histórica e
biológica;
 O desenvolvimento é descrito por uma série de estágios previsíveis e destaca
a influência dos ambientes e o impacto da experiência social durante todo o
curso de vida;
 A cada estágio do desenvolvimento, a pessoa se depara com um conflito
central, uma crise a ser ultrapassada;
 Na adolescência, essa crise se caracteriza pelo desenvolvimento da
identidade, que está em constante mudança, e que depende das experiências
e informações adquiridas nas interações do adolescente;
 Como consequência, adolescentes que recebem encorajamento e reforço
apropriados para sua exploração pessoal tendem a emergir desse estágio
Primeira Fase: A Descrição dos Processos de
Desenvolvimento na Adolescência

 O terceiro grupo de teorias de desenvolvimento é reconhecido


por priorizar aspectos socioculturais da adolescência e
preconizar que o comportamento do adolescente é moldado,
pelo ambiente social imediato (pais e pares) e pelo ambiente
social amplo (cultura);
Primeira Fase: A Descrição dos Processos de
Desenvolvimento na Adolescência
 Nesta primeira fase, J. Piaget merece destaque ao privilegiar os
processos cognitivos do desenvolvimento e afirmar que os
comportamentos adolescentes que geram preocupações aos
adultos têm sua origem nas mudanças na sua forma de pensar,
características do início desta fase;
 Com o desenvolvimento do pensamento formal, por meio da
assimilação e da acomodação de novas estruturas, o
adolescente apresenta uma compreensão própria de sua
realidade e constrói sistemas filosóficos, éticos e políticos como
tentativa de se adaptar e mudar o mundo.
Primeira Fase: A Descrição dos Processos de
Desenvolvimento na Adolescência

 Apesar de as teorias clássicas descreverem as várias


mudanças durante a adolescência, tendo como foco diferentes
aspectos do indivíduo (sentimentos, cognições e interações),
elas não foram suficientes para explicar o desenvolvimento
nesta etapa do curso de vida.
Segunda Fase: A Visão Contextualista do
Desenvolvimento do Adolescente
 Ênfase no indivíduo, no ambiente e na sua dinâmica de relações
bidirecionais, bem como o papel do tempo e do espaço no
desenvolvimento humano;
 As interações pessoa-contexto passam a ser vistas como um
fenômeno do desenvolvimento que implica considerar:
• A pessoa em constante desenvolvimento, devido ao fluxo de
contínuas mudanças nas relações que ela estabelece com o
ambiente;
• O desenvolvimento caracterizado pelo grande potencial de
plasticidade, em qualquer ponto do curso de vida;
• O significado do desenvolvimento humano inserido no contexto socio-
histórico em que ele acontece.
Segunda Fase: A Visão Contextualista do
Desenvolvimento do Adolescente
 Resultado de pesquisa (1996): desenvolvimento = fenômeno multifacetado,
composto por conjunto de processos de mudanças progressivas, estruturais e
organizacionais, das interações entre pessoas e sistemas biológicos, dentro
de grupos sociais e ambientes, no decorrer do tempo;
 Para compreender o funcionamento deste sistema: é necessário investigar
contextos, propriedades estruturais e funcionais da pessoa e do ambiente, e
como eles interagem e produzem constâncias e mudanças no
desenvolvimento do Indivíduo;
 De acordo com esta visão: cada indivíduo tem seu desenvolvimento delineado
por inúmeros fatores reciprocamente interativos, que variam de acordo com o
tempo, o contexto e o processo, e que, a cada etapa desse processo, novas
possibilidades são geradas para a próxima.
A Teoria do Curso de Vida
 Orientação teórica que propõe a identificação dos estágios de vida (infância,
adolescência, fase adulta e velhice), nos seus aspectos temporais, contextuais
e processuais;
 As mudanças históricas, geográficas e ambientais modelam o conteúdo, a
forma e o processo do desenvolvimento na história e no mundo social, em
diversos níveis: macro, das estruturas intermediárias e do mundo proximal –
relação bidirecional/recíproca;
 Interdependência de vidas, trajetórias, gerações e esferas não restrita a
histórias individuais, mas envolvida na dinâmica de caminhos múltiplos e inter-
relacionados, formando uma matriz de relações sociais ao longo do tempo;
 Ultrapassa modelos mais tradicionais, lineares, unidimensionais, unidirecionais
e unifuncionais de crescimento e maturação do indivíduo.
O Modelo BioEcológico
de U. Bronfenbrenner
 Para compreender o desenvolvimento humano, é preciso incorporar, nas
análises, não somente o indivíduo e as suas capacidades perceptuais,
motoras ou cognitivas, mas também, as interações e os padrões relacionais
que se estabelecem em diferentes contextos, ao longo do tempo.
 Implica identificar quatro elementos básicos, inter-relacionados e dinâmicos:
Processo; Pessoa; Contexto; e Tempo;
 Neste modelo, o adolescente apresenta características próprias (individuais,
psicológicas e biológicas) além de uma forma própria de lidar com suas
experiências de vida;
O Modelo BioEcológico
de U. Bronfenbrenner

 É visto como um sujeito ativo, produto e produtor do seu desenvolvimento,


que ocorre na interação com o contexto (micro, meso, exo e
macrossistemas) e é composto pelas atividades, papéis e relações
interpessoais que vivencia;

 Na adolescência, a família continua a ser considerada o principal


microssistema do desenvolvimento, nela acontecem as interações mais
diretas e as experiências mais significativas;
O Modelo BioEcológico
de U. Bronfenbrenner
 Na adolescência, pode-se reconhecer os efeitos diretos e indiretos gerados
pelas mudanças e estabilidades sucessivas, que ocorrem não somente nas
características individuais, mas, sobretudo, nas transformações histórico-
culturais, sociais, políticas e econômicas, atribuídas à época em que ela é
vivida;
 As influências entre a pessoa e os contextos - sistemas ideológicos de
crenças e valores, sistemas governamentais e políticas públicas, aspectos
étnicos e religiosos, família de origem e disponibilidade de recursos e
oportunidades - devem ser consideradas ao longo do tempo;
 Transições normativas (namoro, vestibular) x transições imprevistas ou não-
normativas (guerras mundiais, atentados);
O Modelo BioEcológico
de U. Bronfenbrenner
 Esse modelo auxilia a investigação da forma como os adolescentes
estão situados em seus contextos, como esses contextos os influenciam
e são influenciados pelo seu desenvolvimento;
 Decisões que são tomadas nas esferas macrossistêmicas, tais como leis
que regulam o sistema educacional e de saúde pública, interferem em
sua vida e na vida de sua família, ao promoverem contextos mais ou
menos favoráveis ao seu desenvolvimento;
 Estes conhecimentos têm permitido avanços no sentido de ultrapassar a
visão inicial de adolescência como um período de turbulência e
instabilidade, para incorporar uma visão mais positiva do
desenvolvimento nesta fase da vida.
Tendências Atuais: a Visão do Desenvolvimento
Positivo
 Nas últimas décadas, o foco científico no discurso coletivo orientado para a
“falta” começou a ser paulatinamente substituído por uma mentalidade mais
positiva, associada ao desenvolvimento de recursos do indivíduo e do
ecossistema;

 Tal perspectiva originou-se não só dos modelos dinâmicos do


comportamento e desenvolvimento, da compreensão da plasticidade e da
importância das relações entre indivíduos e contextos; mas também, das
intervenções feitas nas comunidades, por meio de programas dirigidos aos
jovens com comportamentos de risco;
Tendências Atuais: a Visão do Desenvolvimento
Positivo

 Jovens, famílias, escolas e comunidades são fontes de recursos e forças a


serem desenvolvidas, e alinhados podem promover o florescimento
saudável;

 Identificar recursos dessas com a finalidade de fortalecer conexões. Tais


conexões dependem de um compromisso mútuo, exercício pró-ativo no seu
desenvolvimento e parceria com a família e com a comunidade, da mesma
maneira que a sociedade pode oferecer suporte ao desenvolvimento dos
seus cidadãos.
Tendências Atuais: a Visão do Desenvolvimento
Positivo
 A promoção do desenvolvimento positivo exige acompanhamento,
identificação de recursos pessoais (talentos, energias e interesses),
estímulo e reconhecimento das suas peculiaridades, estabilidades e
mudanças e a partir disso, elaboração de programas específicos de
desenvolvimento desses talentos;
 De acordo com Lerner (2004), o sucesso das propostas depende de três
fatores preponderantes:
• Relação positiva e sustentável com adultos;
• Atividades dirigidas ao desenvolvimento de habilidades;
• Participação do adolescente em todas as decisões.
Tendências Atuais: a Visão do Desenvolvimento
Positivo
 Desafios contemporâneos - escolhas destrutivas que podem comprometer
o desenvolvimento saudável;
 A promoção do desenvolvimento positivo não significa, apenas, a
prevenção de comportamentos de risco; tampouco significa que manter o
adolescente livre de problemas é certificar-se que ele esteja preparado ou
engajado com seu próprio desenvolvimento e o desenvolvimento da
sociedade;
 O desafio se traduz na integração de diversos conhecimentos a respeito da
adolescência, envolvendo as mudanças biológicas na puberdade, o
desenvolvimento do cérebro, as influências genéticas, ritmos de sono,
saúde física, transições sociais, influências religiosas, educacionais e
culturais, típicas desta fase.
Tendências Atuais: a Visão do Desenvolvimento
Positivo
 Ultrapassar esse desafio conduzirá a uma compreensão melhor da
adolescência (“ajustamentos positivos”); ao reconhecimento dos aspectos
normativos (“necessários ao desenvolvimento”); e a oferta de contextos
de relações mais positivas, sustentadoras e contínuas, de
proximidade, compreensão e aceitação;

 Considerando os adolescentes como empreendedores vitais (“para o


futuro”), tanto da ciência como da sociedade, reforçam a necessidade de
compreendê-los melhor, fornecendo-lhes suporte e mais oportunidades de
maximizarem suas chances de desenvolvimento saudável e positivo. Eles
representam o presente.
Considerações

 Apesar dos avanços na compreensão da adolescência, ainda encontramos


tendência a caracterizar este período apenas como um momento no curso de vida,
repleto de dificuldades, conflitos, alterações constantes de humor, rebeldia
(tempestade e estresse) e comportamentos de risco, pautando-se na ideia do
modelo médico de diagnóstico e tratamento de problemas, que tem foco na
conduta do adolescente doente, e não na visão do adolescente saudável;

 A visão de uma adolescência única é inapropriada, limitada e ultrapassada;


Considerar o adolescente com base em fatores particulares, ou mesmo isolar
aspectos genéticos e ambientais, pode impedir um diálogo amplo entre as
diferentes áreas de pesquisa;
Considerações

 Essas concepções distorcem a ideia de processo contínuo do desenvolvimento


humano, conforme preconizam os estudos atuais;

 Compreender os antecedentes geradores das mudanças na adolescência significa


tratá-la como um período de intensa exploração e de grandes e múltiplas
oportunidades;

 Trata-se de uma fase que precisa ser compreendida a partir da noção de que um
mesmo resultado em desenvolvimento pode ser alcançado por diferentes meios e
em contextos relativamente diferentes.
Adolescências
 Grandes mudanças físicas, cognitivas e psicossociais;
 Busca de identidade;
 Fatores de risco x Fatores de proteção;

 Puberdade: processo pelo qual o indivíduo atinge a maturidade sexual e a


capacidade de reproduzir (espermarca/menarca);

 Adolescência como construção social: não existia nas sociedades pré-industriais;


as crianças eram consideradas adultas quando amadureciam fisicamente ou
iniciavam um aprendizado profissional. Hoje, tornou-se um fenômeno global com
formas diferentes em culturas diferentes.
• Ex. puberdade precoce, início da vida profissional tardia, casamento, etc.
Adolescências

 Saúde Física e Mental: Muitos problemas de saúde podem ser evitados e


têm como causa o estilo de vida ou condições social como a pobreza;

• Mais comuns: forma física, necessidades de sono, transtornos da alimentação


(obesidade / imagem corporal), abuso de drogas, depressão e outras causas
de morte envolvendo acidentes de trânsito, armas de fogo e suicídio.
Adolescências
 Escola = oportunidade x obstáculo;
 A escola constitui uma experiência organizadora central na vida da maioria
dos adolescentes;
 Pode oferecer oportunidades para obter informação, aprender e aperfeiçoar
habilidades; participar de atividades esportivas, artísticas; explorar opções
profissionais e fazer amigos; amplia horizontes intelectual e social;
 Como acontece no ensino fundamental, fatores como o estilo de
parentalidade, o nível socioeconômico e a qualidade do ambiente doméstico
influenciam o desempenho escolar na adolescência. Outros fatores incluem
gênero, etnia, influência dos pares, qualidade do ensino e a confiança dos
estudantes em si mesmos;
 Preparação para educação superior e profissões (influências, pressões,
realização/satisfação x convenção social);
Adolescências
 Sexualidade: Ver-se como um ser sexual, reconhecer a própria orientação
sexual, chegar a um acordo com as primeiras manifestações da sexualidade
e formar uniões afetivas e/ou sexuais, faz parte da aquisição da identidade
sexual;
 ISTs; gravidez;
 Relacionamentos com a família, os pares e a sociedade adulta:
Adolescentes mais seguros têm relações fortes e sustentáveis com pais que
permanecem em sintonia com a maneira pela qual os jovens veem a si
mesmos, que permitem e encorajam seus esforços para adquirir
independência, autonomia e constituem um porto seguro nos momentos de
tensão emocional;
 Amizades; relacionamentos amorosos (violências); conflitos com a Lei;
Desenvolvimento Humano II
Adolescências e Vida Adulta

GONÇALVES, Josiane Peres. Ciclo vital: Início, Desenvolvimento e Fim da


Vida Humana Possíveis - Contribuições Para Educadores. Contexto e
Educação: Editora Unijuí, ano 31, nº 98, 2016.
Desenvolvimento Humano II
Adolescências e Idade Adulta

• Análise crítica do entendimento de “delinquência crônica”:


associada a múltiplos fatores de risco interatuantes, incluindo
“educação familiar ineficaz”, “falta à escola”, influência de amigos
e “baixo nível socioeconômico”.
Idade Adulta
 Período mais longo do ciclo vital;
 Tem suas problemáticas características;

 Adulto Jovem (aprox. 19 a 40 anos):


• Período de transição distinto;
• Auge das habilidades físicas e cognitivas;
• Principais causas de óbitos associados à contextos de violência como
acidentes e assassinatos (análise do público);
• Organização e realização de “tarefas” culturalmente centralizadas: saída
de casa, aquisição dos papéis de parceir@/cônjuge, pais/mães e
estudantes/profissionais;
Idade Adulta

“A maior parte dos adultos opta por ocupações que combinam com
as normas culturais de sua classe social e sexo” (BEE, 1997).

• Leitura crítica – desigualdade de gênero, oportunidades;


Idade Adulta
 Meia Idade (40 a 60 anos):
• Constructo social da crescente expectativa de vida;
• Vida adulta intermediária: época de ganhos e perdas;
• A maioria das pessoas possui boas condições físicas, cognitivas e
emocionais;
• Muitas responsabilidades e múltiplos papéis;
• Início do declínio de determinadas capacidades físicas (climatério);
• Prevalência de doenças crônicas, principalmente câncer e doenças
cardíacas (taxa de mortalidade mais elevadas entre homens);
• Ingresso em grupos/atividades e ampliação das relações sociais
para além das significativas relações/vínculos familiares.
Idade Adulta

• Possíveis distanciamentos de filh@s (“ninho vazio”) e


aproximação d@s genitor@s;
• Net@s;
• Cuidados das gerações anteriores e posteriores;
• “Geração canguru”;
• Carreira: aposentadoria x desemprego;
• Possibilidade de crises características.
Idade Adulta

 Pessoa Idosa / Velhice (+ 60 anos):

• Estatuto do Idoso (+60);


• Aumento da expectativa de vida e proporção dessa população;
• Geralmente há gradativa fragilidade do corpo;
• Perdas/mudanças de “funções” sociais;
• Importância do projeto de vida;
• Desconstrução de estigmas invisibilizadores e incapacitantes.
Idade Adulta
 Fim do Ciclo Vital:

• Fim do processo de desenvolvimento;

“A percepção e a aceitação da inevitabilidade


da morte aumentam ao longo da idade adulta.”

• 5 estágios que as pessoas costumam vivenciar quando sabem


que vão morrer: negação, raiva, barganha, depressão e
aceitação.
• Influências culturais dos rituais pós-morte;
Idade Adulta

“Quanto mais significado e propósito a pessoa encontrar em sua


vida, menos ela tenderá a temer a morte”.

“A reavaliação da vida pode ajudar as pessoas a se prepararem


para a morte e dar-lhes uma última chance de concluir tarefas
inacabadas”.

“Até mesmo o morrer pode ser uma experiência de


desenvolvimento”.

(PAPALIA, OLDS e FELDMAN, 2013, p. 738)

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