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ADOLESCÊNCIA ATRAVÉS DOS SÉCULOS

Período biopsicossocial que compreende a segunda


década da vida, ou seja, dos 10 aos 20 anos
ECA - O período vai dos 12 aos 18 anos.
Inicia-se com as mudanças corporais da puberdade e termina com a
inserção social, profissional e econômica na sociedade adulta.
repercutem não só o indivíduo, mas em sua família e comunidade.

o primeiro é o nascimento
O segundo grande salto para a vida: o salto em direção a si mesmo,
como ser individual

Adolescência e puberdade
Na puberdade, ocorrem mudanças orgânicas que tendem à
maturação biológica adulta com dimorfismo sexual e capacidade
reprodutiva.
Na adolescência, há adaptação às novas estruturas físicas,
psicológicas e ambientais.

Adolescência
depende de uma inserção histórica e cultural
variadas formas de viver a adolescência, de acordo com o gênero, o
grupo social e a geração
As experiências vividas ao longo de sua vida marcam o
indivíduo como ser único, apesar de compartilhar algumas
características com outros jovens.
passou a adquirir sentido em si mesma.
Adolescence foi utilizada pela primeira vez na língua inglesa em
1430, referindo-se às idades de 14 a 21 anos para os homens e
12 a 21 anos para as mulheres.
Desde a Antiguidade tem sido vista pelo prisma da impulsividade
excitabilidade
Grécia Antiga (século XX a.C ao IV a.C
Os jovens eram submetidos a um adestramento, cujo fim
seria inculcar-lhes as virtudes cívicas e militares.
A ginástica era bastante utilizada para o desenvolvimento
físico e moral das crianças e jovens.

Via-se a puberdade como um período de preparação para os


afazeres da adultez: no caso do sexo masculino, a guerra ou a
política; no feminino, a maternidade.

Adolescência através dos séculos------------------------>


pode-se considerar esse estágio uma invenção cultural ou um luxo, que
só sociedades ou grupos sociais mais desenvolvidos se permitem
A concepção da adolescência parece estar relacionada à
democratização da educação e ao surgimento de leis trabalhistas
Culturas mais sofisticadas retardam o ingresso do jovem nas
estruturas sociais, sendo cada vez maior a exigência de
estudos e especialização para ingressar no mercado de
trabalho. Consequentemente, o indivíduo precisa de mais
tempo para cumprir as tarefas da adolescência, e esse período
se estende. Postergou-se o matrimônio
Ampliou-se a necessidade de permanecer no lar paterno
(emancipação tardia)
Aumentou-se o número de nascimentos fora do
matrimônio
1. 1950 a 1980: estudos descritivos de padrões de comportamento, ajustamento
pessoal e relacionamento, e sobre as possíveis trajetórias que os indivíduos podem
seguir ao longo do desenvolvimento.
2. 1980 a hoje: aplicação dos conhecimentos científicos na resolução de problemas
reais.
3. Atual: promover o desenvolvimento positivo, especialmente ao se conscientizar
que os adolescentes representam o futuro da humanidade. Os cientistas estão
engajados em transformar essa coorte em adultos capazes e comprometidos
consigo, suas famílias, comunidades e sociedade em geral.
CONTEXTO ECOLÓGICOS: PROMOTORES DE RESILIÊNCIA,
FATORES DE RISCO E DE PROTEÇÃO
Componentes Ativa recíproca e objeto de poder
Compreender ecologicamente o desenvolvimento humano
possibilita que a atenção investigativa seja dirigida não só para
a pessoa e os ambientes imediato
mas também suas interações e transições em ambientes mais
distantes, dos quais, por vezes, sequer participa diretamente.
toda experiência individual
se dá em ambientes “concebidos como uma série de
estruturas encaixadas, uma dentro da outra, como um
conjunto de bonecas russas”.

CONTEXTO
É analisado por meio da interação de quatro níveis ambientais:
1. Microssistema 2. Mesossistema 3. Exossistema 4. Macrossistema

1. Microssistema
É o sistema ecológico mais
próximo, e compreende um
conjunto de relações entre a
pessoa em desenvolvimento e
seu ambiente mais imediato,
como a família, a escola, a
vizinhança mais próxima
Mesossistema
Refere-se ao conjunto de relações entre dois ou mais
microssistemas nos quais a pessoa em desenvolvimento
participa de maneira ativa (p.
ex., relações família-escola).
Grupo com grupo
• É ampliado sempre que uma
pessoa passa a frequentar um
novo ambiente.
Exossistema
Envolve os ambientes que a pessoa não frequenta como participante
ativo, mas influenciam indiretamente seu desenvolvimento.
Três exossistemas muito importantes para o desenvolvimento
da criança:
Delimita o trabalho dos pais,
comportamento rede de apoio social e
comunidade em que a família está inserida.

Macrossistema
É composto pelo padrão global de ideologias, crenças, valores, religiões, formas
de governo, culturas e subculturas, situações e acontecimentos históricos
presentes no cotidiano das pessoas e que influenciam seu desenvolvimento.
É o sistema mais distante da pessoa
Ex: estereótipos e preconceitos
PROCESSO
Principal mecanismo responsável pelo desenvolvimento.
É visto como as interações recíprocas progressivamente mais complexas do
sujeito com as pessoas, objetos e símbolos presentes no seu ambiente
imediato
As formas de interação no ambiente imediato são denominadas
processos proximais -> principais motores de desenvolvimento psicológico.
Podem determinar suas trajetórias de vida, de maneira a inibir ou incentiva
a expressão de competências nas esferas cognitiva, social e afetiva.
PESSOA
Terceiro componente do modelo bioecológico.
É analisada por meio de suas características determinadas
biopsicologicamente (p. ex., habilidades) e aquelas construídas(p. ex., demanda
social) na sua interação com o ambiente.
As características da pessoa são tanto produtoras como produtos do
desenvolvimento.
TEMPO
Quarto componente - incorporado ao modelo em 1986.
Permite examinar a influência no desenvolvimento de mudanças e
continuidades que ocorrem ao longo do ciclo de vida.
ATENÇÃO: Significado da palavra
Resiliência
Resiliência não é uma característica fixa, ou um produto.
É entendida, portanto, a partir da interação dinâmica existente entre as
características individuais e a complexidade do contexto ecológico.
Fatores de risco
Relacionam-se com eventos negativos de vida e, quando presentes,
aumentam a probabilidade de a pessoa apresentar problemas físicos,
sociais ou emocionais.
Nesse sentido, o impacto dos eventos estressores é ainda determinado
pela forma como eles são percebidos. A relação das pessoas com eventos
estressores passa por distintos
graus de ocorrência, intensidade,
Fatores de proteção frequência, duração e severidade.

Fatores de proteção referem-se a influências que modificam, melhoram ou


alteram respostas pessoais a determinados riscos de desadaptação.
podem não apresentar efeito na ausência de um estressor, pois seu
papel é o de modificar a resposta em situações adversas, mais do que
favorecer diretamente o desenvolvimento.

Risco e proteção, assim como o processo de resiliência, não são necessariamente


entidades estáticas: podem ser elásticas e mutáveis por natureza, e integram o
ecossistema da pessoa em processo de resiliência.

Coesão ecológica
utilizado quando a criança ou o adolescente vive em contextos
como a instituição de atendimento (o abrigo) e a rua.
Apesar de serem ambientes definidos a priori como de risco, também
possuem, muitas vezes, organização e estrutura que favorecem o
desenvolvimento humano.
Caracteriza-se pela ausência de negligência, administração de conflitos,
presença de pelo menos um adulto com interesse pela criança e de laços
afetivos que forneçam suporte em momentos adversos e de estresse.
Vida adulta, processos
motivacionais e
diversidade

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