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Adoramos atingir metas e mostrar a nós mesmos do que somos capazes: conseguir
aquele emprego, ascensão, conseguir comprar aquela casa, aquele carro, conquistar a
mulher ou o homem que você quer. Estamos girando e construindo nossa vida com base
em pequenas e grandes conquistas. Agora, tudo o que temos conquistado ao longo da
vida realmente nos define?
Muitos de nós dirão que de fato é. No entanto, há um valor ainda melhor do que a
capacidade de alcançar. Adivinha qual é? A capacidade de superação. O que você
assume como difícil por mais doloroso que seja, e que finalmente, você consegue
superar isso, tornando-se ainda mais forte.
Vamos falar sobre isso hoje, vamos entender um pouco melhor essa interessante e
fundamental capacidade.
-A capacidade para alcançar algo é o esforço e o que uma pessoa está disposta a investir
para atingir um objetivo.
– Geralmente é uma personalidade que é clara sobre seus desejos e necessidades, e que
luta por eles, mantendo altas expectativas de realização.
-Eles definem o seu dia-a-dia através de objetivos a cumprir, onde está implícita uma
grande autoexigência.
Estas são, sem dúvida, dimensões muito positivas, que promovem a nossa autoestima e
reforçam significativamente a percepção que temos de nós próprios. Agora, poderíamos
dizer que é justamente a nossa capacidade de realização (de alcançar objetivos), o que
melhor define a pessoa? É uma característica realmente enriquecedora?
Às vezes, costuma-se dizer que a verdadeira força, a melhor coragem de uma pessoa, é
sua capacidade de superar as adversidades. E mais ainda, superando os próprios
medos, as próprias limitações, aquelas que só nós conhecemos. Esse esforço pessoal às
vezes é muito mais satisfatório do que atingir um objetivo.
Vejamos agora que dimensões tendem a construir essa capacidade instintiva que muitos
de nós temos para superar essas “paredes” cotidianas que a vida às vezes nos dá:
1. Atitude positiva
Ter uma atitude positiva é essencial para superar qualquer dificuldade. Manter a força
e a esperança nos dá força para sermos corajosos. Para confiar em nós mesmos.
2. Enfrentamento
Essas lacunas, essas ameaças, problemas ou perdas com os quais temos que lutar de vez
em quando são inimigos com os quais devemos lidar, mas nunca evitar. Tome força,
confie em si mesmo e enfrente-os, nunca fuja dos problemas.
3. Resiliência
Falamos com você sobre resiliência em inúmeras ocasiões em nosso espaço. Tanto que
já sabemos que você a aplica no seu dia a dia. Não importa quão traumático,
complicado ou devastador seja um evento… Podemos aprender com qualquer
condição difícil e sair mais fortes do processo. Não há nada mais empoderador do que
superar qualquer situação estressante ou ameaçadora com resiliência.
4. Autoestima
Como definir a autoestima de uma forma simples e prática? A autoestima é uma escala
onde se encontram a confiança, o respeito próprio, o desejo de viver e ser feliz com o
que se tem e merece.
Temos certeza que você concorda.
5. Emoções positivas
As emoções positivas nos fazem florescer, enquanto nos “enraízam” em nossa realidade
através da empatia, amor, equilíbrio, bem-estar e inteligência emocional.
Todas essas dimensões são as sementes com as quais germinar nossa capacidade de
superação, uma das dimensões mais enriquecedoras do ser humano.
https://amenteemaravilhosa.com.br/voce-nao-e-o-que-voce-conquista-mas-o-que-voce-
supera/
Existem certas expressões de uso diário que têm uma carga conceitual importante
e não muito positiva. No entanto, não temos conhecimento do seu impacto e, portanto,
continuamos a usá-las. A seguir, explicaremos quais são e como afetam a nossa psique.
Essa é uma palavra que, paradoxalmente, tende a nos aproximar dos resultados dos
quais queremos nos afastar. É uma palavra ambígua que a mente não registra. Se, por
exemplo, eu lhe disser: “não pense em um elefante amarelo”, provavelmente essa é a
imagem que vai surgir na sua mente.
Seria muito mais conveniente usar afirmações positivas, como: “mantenha a calma” ou
“quero me manter saudável”.
Tenho que
Quando dizemos que “temos que” fazer algo, estamos dizendo que é algo
desagradável, imposto ou que nos dará trabalho. “Eu tenho que trabalhar”, “Eu
tenho que ser mais sociável”, “Eu tenho que perder peso“. Imediatamente assumimos
essas ações como difíceis e negativas.
Portanto, é preferível usar as expressões “eu quero” ou “eu vou”. Por exemplo, é
melhor dizer: “eu quero ser mais sociável” ou “eu vou trabalhar” (nesse último caso,
dizer “eu quero” pode soar muito falso ou contraditório). Com essas expressões, nos
programamos para que realizar essas tarefas seja mais fácil e leve.
Mas
Quando usamos a palavra “mas” para vincular duas ideias, estamos removendo
instantaneamente o valor da primeira. Dessa forma, a mensagem que chega é a
afirmação negativa que colocamos no final. “Eu amo você, mas discutimos demais”,
“Consegui uma boa nota, mas poderia ter feito melhor”.
Para evitar esse fenômeno, podemos substituir o “mas” por um “no entanto”.
Dessa forma, a mensagem principal permanece intacta, mesmo se adicionarmos outras
informações posteriormente. Também podemos reverter a ordem das ideias:
“Discutimos demais, mas eu amo você”. Sem dúvida, assim a mensagem será melhor
recebida.
Use expressões mais próximas da realidade e, acima de tudo, que permitam uma
margem de mudança e melhoria. “Eu fiz aquilo da forma errada” e “Não me sinto feliz
nesse momento” enfatizam que esses são eventos específicos, mas transitórios, que
nos permitem agir para modificá-los.
Esses termos que se referem ao tempo com ambiguidade nos impedem de agir em
nossos projetos. Eles nos levam a procrastinar indefinidamente. “Logo eu começo a
estudar.” Quando é logo? “Um dia desses eu vou começar a comer de forma mais
saudável”. Que dia?
Se você realmente deseja cumprir os seus propósitos, evite pensar e falar nesses termos.
Defina uma data ou hora exata para começar.
Todos nós já enfrentamos dilemas ou dificuldades para os quais não vemos saída.
Quanto mais pensamos neles, menos soluções encontramos. O método SCORE é uma
ferramenta projetada precisamente para situações como essa. Serve tanto para visualizar
possíveis soluções para problemas quanto para definir objetivos com mais clareza.
Muitas vezes, essas decisões envolvem um alto risco. Não é apenas o medo de estar
errado, pois as consequências podem ser muito graves. Mesmo as pessoas mais
autoconfiantes podem hesitar, especialmente quando qualquer uma das alternativas
envolve perdas potencialmente significativas.
É denominado método SCORE porque esta última palavra corresponde às iniciais das
ações propostas pelo modelo. Em inglês, o idioma original, SCORE significa: Symptom
Clause Outcome Resourc Effect. Em português, as iniciais desta sigla foram traduzidas
da seguinte forma:
Aqueles que trabalham com este método aconselham torná-lo muito gráfico. Ou seja, ao
invés de fazer o exercício em um caderno ou bloco de anotações, é melhor usar
cartolinas coladas na parede, uma para cada letra do SCORE. Os programadores
neurolinguísticos afirmam que essa disposição dos objetos contribui para ampliar a
perspectiva.
Você também pode aplicar este método usando cartões no chão. Faça uma placa que
diz META e fique sobre ela. Na sua frente, você terá cartões com cada uma das letras e,
simplesmente, dará um passo e ficará sobre a letra que deseja a cada vez. Neste caso,
você não precisa seguir a ordem estabelecida e pode voltar a cada letra quantas vezes
forem necessárias.
O objetivo final do método SCORE é definir o que você deseja fazer de forma
realista. Quando você sabe o que realmente quer, as ideias e propostas fluem. Muitas
vezes ficamos confusos simplesmente porque não temos certeza do que queremos.
https://amenteemaravilhosa.com.br/o-metodo-score/
Culpar os outros como estratégia
A estratégia de culpar os outros para evitar as responsabilidades e as consequências dos
erros nunca é uma boa ideia. No final, isso só leva a relações falsas com os demais, o
que cria um obstáculo para o crescimento pessoal.
Geralmente, culpar os outros é algo que as crianças fazem. Isso porque seu
desenvolvimento cognitivo e moral as impede de entender a importância de assumir
responsabilidade por suas ações. Por isso, elas preferem evitar a punição quando sabem
que fizeram algo que não deveriam. Infelizmente, muitos adultos continuam a
mostrar esse tipo de comportamento em diferentes situações.
A segunda razão pela qual essa estratégia é usada é a falta de autonomia. Como
acontece com uma criança, há muita dependência da autoridade e medo de punição.
Então, elas punem os outros para evitar um momento ruim. No entanto, isso aumenta
sua dependência e as impede de desenvolver um senso de responsabilidade.
Um dos aspectos que mais dão valor à vida é justamente construir laços íntimos
genuínos com outras pessoas. Estes proporcionam segurança, fortalecem a
identidade e nutrem a coragem. Os laços artificiais marcados por manipulação geram
apenas a sensação de estar sozinho diante de um mundo ameaçador.
https://amenteemaravilhosa.com.br/culpar-os-outros-como-estrategia/
Quem não gostaria de dispor de todos esses recursos? Na verdade, nunca lhe disseram
que “o que lhe falta é iniciativa?” Assim, quase sem perceber, essa palavra se torna um
anseio, um impulso que desejamos integrar à nossa personalidade e comportamento para
fazer as coisas acontecerem.
Virtude, habilidade social, capacidade de liderança, etc. Podemos definir essa dimensão
de várias maneiras, mas o que sempre fica evidente é um aspecto: há quem tenha e
quem não tenha. Quando nos falta iniciativa, a razão geralmente reside na
insegurança pessoal e também no medo. Temos medo de falhar, temos medo de ficar
em evidência, de nos expormos e de que os outros descubram que somos falíveis.
No entanto, uma coisa é certa: não há diferença entre ficar onde estamos e falhar.
Continuamos no mesmo lugar, no mesmo território, onde nada acontece, onde não
avançamos social, emocional ou profissionalmente. Portanto, se desejamos que a
realidade seja melhor e se queremos alcançar o que temos em nossas mentes e corações,
é preciso tomar a iniciativa.
Acima de tudo, significa ter disposição e um plano de ação. Porque além do que
podemos acreditar, a pessoa com iniciativa não improvisa, ela planeja. Algo assim, sem
dúvida, requer um ajuste adequado dos processos cognitivos, emocionais e
comportamentais. Hoje, vamos conhecer uma série de estratégias que nos permitirão
aprender a tomar iniciativa.
Existem emoções que perturbam e não facilitam a vida. Tomar a iniciativa costuma
fazer com que duas emoções muito específicas apareçam: medo e vergonha. Temos
medo de falhar e de nos expor. Esses serão os nossos piores inimigos e, como tal,
devem ser desativados e reorientados.
Além disso, você pode contar com alguém que já tenha passado pela mesma situação e
pode aconselhá-lo. Mantenha a mente aberta, ouça as opiniões, leve em
consideração outras perspectivas para tomar a decisão correta combinando todos os
dados possíveis.
Pessoas com iniciativa não improvisam e não arriscam tudo ao mesmo tempo. Em
outras palavras, se eu gosto de uma pessoa, não posso lhe dizer o que sinto sem pensar
nas consequências. O trabalho para conquistar alguém parte da sedução diária; temos
que ganhar o seu afeto aos poucos.
O mesmo acontece em qualquer contexto. Não posso pedir um aumento ao meu chefe
se não tiver mostrado o meu valor primeiro. Também não posso fazer uma mudança
radical em minha vida se não fechar algumas portas e abrir outras. O fundamental é ir
aos poucos e injetar carisma e inteligência em cada situação, mostrando em cada
contexto o que valemos e o que somos.
Haverá momentos em que precisaremos dar um passo para trás. Isso é bom, pois
dessa forma, aprenderemos algo que não sabíamos, encontraremos novas opções e
veremos tudo com mais perspectiva para ganhar impulso.
Em essência, tomar a iniciativa não é só ter coragem: é saber planejar, ser paciente
e administrar bem as nossas emoções para que elas nos encham de coragem e
entusiasmo. Nessa habilidade ou competência psicológica, não adianta atuar sobre os
impulsos, é preciso atuar com reflexividade e inteligência.
Todos nós podemos nos treinar para ter mais iniciativa e, assim, alcançar os nossos
objetivos e criar a vida que queremos viver.
https://amenteemaravilhosa.com.br/tomar-a-iniciativa/
Consciência situacional, uma estratégia
resiliente
Saber em que situação estamos, esclarecer ameaças e oportunidades, ver as coisas em
perspectiva sem o filtro do estresse ou do medo... Todas essas habilidades definem um
tipo de competência que pode melhorar a nossa capacidade de enfrentamento e
resiliência.
Muitos vão pensar que esse recurso é próprio de qualquer super-herói ou uma espécie de
escoteiro. No entanto, por mais impressionante que possa parecer, todos nós somos
capazes de desenvolver essa série de processos cognitivos tão marcantes. Na psicologia,
sabe-se que o ser humano é capaz de processos incríveis, que podem ser treinados
para tomar decisões mais acertadas e assumir o controle em tempos de crise.
Quais são os meus valores? Estou agindo de acordo com eles nesse momento?
Caso você esteja passando por uma situação adversa, quais são os gatilhos?
Um dos padrões que nos definem é a personalidade, além da atitude e das
habilidades de enfrentamento. Elas são adequadas para a situação atual? Elas me
serviram no passado? Devo mudar algo para me adaptar ao ambiente que me
rodeia?
Porém, nada é tão importante quanto nos posicionarmos naquilo que queremos alcançar,
nos nossos valores e na necessidade de nos superarmos a cada dia. O futuro é uma
dimensão nublada que está sendo definida à medida que avançamos com
segurança e com uma bússola interna bem calibrada.
Saber onde estamos e onde queremos chegar é sempre o melhor ponto de partida.
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