2- Como o Código de Ética Profissional e os demais dispositivos normativos do
Conselho Federal de Psicologia favorecem a atuação ética do psicólogo e da
psicóloga frente às questões relacionadas à saúde mental nos órgãos de saúde disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS)? Busquem a articulação da reflexão do grupo com os artigos dispostos no Código e nas Resoluções e Notas Técnicas.
A garantia do direito constitucional à saúde inclui o cuidado à saúde mental. É um
dever do Estado brasileiro que passa a ter responsabilidade em oferecer condições dignas de cuidado à saúde para toda a população. No Brasil, a política para toda a população se pauta em princípios como a desinstitucionalização, o cuidado em liberdade e os direitos humanos. No SUS a Rede de Atenção Psicossocial ( RAPS ) é uma das redes prioritárias, constituídas para cuidar das demandas relacionadas à saúde mental (fonte site do Ministério da Saúde)
Por outro lado, o Código de Ética do Profissional do Psicólogo estabelece princípios
fundamentais, para o reconhecimento social e jurídico para a psicologia: II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural. IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática. V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da profissão. VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.(Código de Ética do Profissional do Psicólogo- AGOSTO 2005) A prevenção de transtornos mentais e atendimento prioritário, tanto no âmbito do atendimento ambulatorial como no atendimento hospitalar, se faz necessária e fundamental,priorizando o direito humano.