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Psicologia e Políticas

Públicas
SAULO JULIO
2
DISTRIBUIÇÃO DAS AULAS

12 Encontros.

2 Provas no Semestre:
1° Bimestre e 2° Bimestre.
3
DISTRIBUIÇÃO DAS AULAS – 1° Bimestre
•Políticas Públicas: conceitos e importância na Saúde.
Aula 1 •O psicólogo atuando nas políticas públicas.

•CREPOP - centro de referência técnica em Psicologia e Políticas Públicas.


Aula 2 •A atuação do Psicólogo junto ao CRAS - SUAS.

•A concepção do processo saúde/doença e o cuidado.


Aula 3 •Construção da autonomia possível de usuários e familiares.

•Trabalho com crianças e adolescentes.


Aula 4 •O trabalho com o idoso.

Aula 5 •Territorialidade na Saúde.

Aula 6 •Promoção da cidadania.


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DISTRIBUIÇÃO DAS AULAS – 2° Bimestre
Aula 7 • Programas de políticas públicas de base nacional.

Aula 8 • Novas Políticas e Práticas - Brasil-República Inclusiva.

Aula 9 • História da Saúde Mental no Brasil.

Aula 10 • Organização da política de saúde mental no SUS.

Aula 11 • Programa da política de saúde mental no SUS.

Aula 12 • Saúde mental e outros temas de interesse da Psicologia.


5
BIBLIOTECA VIRTUAL

A Biblioteca Virtual tem o intuito de oferecer


acesso à informação ao alcance de todos.
O acervo digital inclui, além de obras
O sistema direciona seus usuários às fontes
literárias e acadêmicas, conteúdo
dedados disponíveis no meio virtual,
multimídia e documentos fundamentais
incluindo ferramentas para pessoas com
para os alunos
necessidades especiais, como aumento de
fonte e contraste de tela.
6

COMPETÊNCIA DA UNIDADE:
CONHECER OS CONCEITOS DE
POLÍTICAS PÚBLICAS E IMPORTÂNCIA
NA SAÚDE.
RESUMO: AO LONGO DA AULA DE

Psicologia e
HOJE O ALUNO SERÁ LEVADO A
CONHECER DEFINIÇÃO DE POLÍTICAS
PÚBLICAS; LEIS E SAÚDE; PRINCÍPIOS
Políticas Públicas BÁSICOS PARA A ÁREA.
PALAVRAS CHAVE – PSICOLOGIA;
POLÍTICAS; LEIS.
TÍTULO DA AULA. AULA N°: 01
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CONTEXTUALIZANDO

DEFINIÇÃO DE POLÍTICAS
PÚBLICAS;
LEIS E SAÚDE;
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA A
ÁREA.
8
Definição de Políticas Públicas

Políticas Públicas: o que são?

Fonte : https://br.depositphotos.com/stock-photos/boneco-interroga%C3%A7%C3%A3o.html
9
DEFINIÇÃO: Políticas Públicas: o que são?

Políticas para o Público.

São as leis do Governo que regulam e norteiam a criação e


manutenção de atendimentos e serviços para toda a
população do País.

Temos políticas públicas dentro do Municípios, Estados e da


Federação, que variam seu poder de atuação e influência
de acordo com sua amplitude e abrangência geográfica.
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DEFINIÇÃO:

Políticas Públicas é um conjunto


de normas que orientam
Tem como base os princípios da
práticas e respaldam os direitos
igualdade e da equidade.
dos indivíduos em todos os
níveis e setores da sociedade.
11

Psicologia e
Políticas Públicas

Fonte: https://psicologia.bsb.br/2019/12/21/simbolo-da-psicologia/
12
Psicologia e Políticas Públicas

A Psicologia atual não é mais


vista da mesma forma de quando
se iniciou no Brasil.

Hoje, a Psicologia está


visivelmente participativa nos
problemas sociais atuais e
visivelmente comprometida com
a construção de uma sociedade
mais justa e ética.
13
Psicologia e Políticas Públicas
 Prova disso é a inclusão desses profissionais na construção
de novas práticas e saberes dentro das Políticas Públicas.
 A inserção do psicólogo nos serviços públicos de saúde
ocorreu no final da década de 1970, com a finalidade de
construir modelos alternativos ao hospital psiquiátrico, com
vistas à redução de custos e maior eficácia dos atendimentos,
por meio da formação de grupos multiprofissionais.
14

HISTÓRIA DA SAÚDE
LEIS E SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL.
15
História da Saúde Pública no Brasil.
• Tivemos as campanhas sanitárias para atacar as epidemias
Década de 1920 que assolavam a população.

• Chamada de Era Vargas, criaram-se os IAP – Institutos de


Década de 1930 Aposentadorias e Pensões.

• Foram criados o INPS – Instituto Nacional de Previdência


1960 e 1970 Social e o INAMPS – Instituto Nacional de Assistência
Municipal de Previdência Social.

• A sociedade brasileira teve muitas mudanças para melhor


1980 e 1990 no final do século XX.
16
História da Saúde Pública no Brasil.

No ano de 1986 ocorreu No ano de 1988 pela


8° Conferência Nacional Constituição Federal, na
da Saúde. Seção Saúde.

Suas propostas,
conseguiu influenciar Artigos 196 a 200, foi
nosso governo na época, criado o SUS – Sistema
provocando a Reforma Único de Saúde.
Sanitária no Brasil.
17
Constituição Federal - Artigos 196 a 200

Art. 198. As ações e serviços


Art. 197. São de relevância públicos de saúde integram uma
Art. 196. A saúde é direito de rede regionalizada e
pública as ações e serviços de
todos e dever do Estado, hierarquizada e constituem um
saúde, cabendo ao Poder Público
garantido mediante políticas sistema único, organizado de
dispor, nos termos da lei, sobre sua
sociais e econômicas que visem à acordo com as seguintes
regulamentação, fiscalização e
redução do risco de doença e de diretrizes:
controle, devendo sua execução
outros agravos e ao acesso
ser feita diretamente ou através •I - descentralização, com direção única
universal e igualitário às ações e em cada esfera de governo;
de terceiros e, também, por
serviços para sua promoção, •II - atendimento integral, com prioridade
pessoa física ou jurídica de direito
proteção e recuperação. para as atividades preventivas, sem
privado. prejuízo dos serviços assistenciais;
•III - participação da comunidade
18
Constituição Federal - Artigos 196 a 200

Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

• § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema


único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou
convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
• § 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às
instituições privadas com fins lucrativos.
• § 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros
na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.
• § 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de
órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e
tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus
derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.
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Constituição Federal - Artigos 196 a 200
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

• I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e


participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e
outros insumos;
• II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do
trabalhador;
• III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;
• IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;
• V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;
• VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem
como bebidas e águas para consumo humano; VII - participar do controle e fiscalização da
produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e
radioativos;
• VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
20
LEIS

Em 19 de setembro de 1990, foi criada a


Lei n° 8.080/90, que delibera sobre a Lei n° 8.142/90, de 28 de
organização e o funcionamento do SUS. dezembro de 1990, que iria
Estávamos no Governo do Presidente legislar sobre o
Fernando Collor de Mello, que interferiu financiamento regular feito
com vetos na aplicação dessa lei. Isso pelo Governo Federal e a
gerou uma insatisfação popular que participação social dentro
culminou, então, com a promulgação de do SUS.
uma nova lei.
21
LEIS
 Como foram feitas as complementações dessas Leis?

NOBS - Normas Operacionais Básicas de Saúde.

NOAS – Normas Operacionais da Assistência à Saúde.


22
LEIS
 NOBS - Normas Operacionais Básicas de Saúde.
 Promoveu um avanço no processo de descentralização,
criando novas condições de gestão para os Municípios e
Estados.
- NOAS – Normas Operacionais da Assistência à Saúde.
 Amplia as responsabilidades dos municípios na Atenção Básica;
estabelece o processo de regionalização como estratégia de
hierarquização dos serviços de saúde e de busca de maior
eqüidade;
23
LEIS
Portaria 198/GM/MS, instituiu a
PNEPS – Política Nacional de
Lei nº 10.216/02
Educação Permanente em
Saúde.
• Institui a Política Nacional de • Orientar a educação dos
Saúde Mental. profissionais e trabalhadores
• Mudou as formas de da área.
organização do atendimento.
• Inclusão do tratamento
integrado com o meio
ambiente e a família.
24
LEIS
 PNH - Política Nacional de Humanização da atenção.
 Orientar o trabalho no SUS;
 Seu objetivo foi valorizar a atenção nos atendimentos em sua
dimensão subjetiva e também seu aspecto coletivo de
integração com a sociedade.
 Mudou o antigo conceito de doença e de isolamento do
paciente-usuário levando em conta a humanização no
atendimento.
25
LEIS
 A PNH - Política Nacional de Humanização da atenção
 Valorização da dimensão subjetiva e coletiva em todas as práticas de
atenção e gestão no SUS;
 Fortalecer o compromisso com os direitos de cidadania e controle social
com o caráter participativo.
 Possui como princípios:
 Transversalidade;
 Indissociabilidade entre atenção e gestão;
 Co-responsabilidade.
PNH - Política Nacional de Humanização da atenção 26

Transversalidade Indissociabilidade Co-responsabilidade

• Concepções e práticas • A proposta é cor • A PNH preconiza a


que atravessam as responsabilizar o construção de uma
diferentes ações e assistido pela saúde, gestão participativa
instâncias, que logo as decisões que envolva
aumentam o grau de devem ser tomadas em trabalhadores da
abertura da conjunto e todos saúde, gestores e
comunicação intra e devem conhecer usuários em um pacto
intergrupos e ampliam como funciona de corresponsabilidade
as grupalidades. a gestão dos serviços e baseado em contratos
redes de saúde. e compromissos com o
sistema de saúde.
PNH - Política Nacional de Humanização da atenção 27

 No SUS, temos novos locais para oferecer o Atendimento


Básico. São eles:
 São eles:
 CAPS - Centros de Atenção Psicossocial.
 SRT - Serviços Residenciais Terapêuticos, Leitos de atenção integral,
Hospitais Gerais, CAPS III.
 Programa de Volta para Casa - para egressos de longas internações
psiquiátricas.
 Centros de Convivência e Cultura e UPAS - Unidade de Pronto Atendimento
na Saúde.
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DE ACORDO COM OS CONCEITOS


APRENDIDOS, PODEMOS DIZER QUE
ATIVIDADE EM POLÍTICAS PÚBLICAS ESTÃO
PRESENTES EM MUITOS CAMPOS.

AULA! ONDE VOCÊ LOCALIZA A PRESENÇA DE


POLÍTICAS PÚBLICAS EM SUA VIDA?
29

Momento de
perguntas!!

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQO5bzeCV-eHPrJ8cAckdpODMT-
30

Princípios
Básicos para a
Área da Saúde.
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Princípios Básicos para a Área da Saúde:
Acesso Universal: Integralidade: Equidade: Descentralização: Controle Social

•Direito universal à •Define que o •Direito de •Determina a •Busca instituir


gratuidade e de indivíduo seja atendimento igual descentralização mecanismos de
acesso às ações e cuidado como um para todos, sem dos Serviços de controle das
serviços de saúde. ser integral, e não distinção, com Saúde, buscando práticas da Saúde
facetado em respeito às suas levar o por meio dos
órgãos individualidades. atendimento mais membros
independentes e próximo do participantes,
desconectados. ambiente em que como os
Por isso, defende a vive o indivíduo. trabalhadores, os
interação e inter- próprios usuários e
relação com os Órgãos
outros profissionais Representativos
da Saúde para o da Sociedade Civil
melhor e Públicos –
atendimento. Conselhos
Municipais,
Estaduais e
Nacional de
Saúde.
32

PSICÓLOGO E
POLÍTICAS
PÚBLICAS
33
Atuação do psicólogo nas políticas públicas.
 São muitos os trabalhos e áreas em que o Psicólogo pode
atuar, dentre elas são:
 SUS - Sistema Único de Saúde;

 ONGS – Organizações Não Governamentais;

 CREAS - O Centro de Referência Especializado de Assistência Social.

 Centro pop - Centro de Referência Especializado para População em


Situação de Rua
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Educação
 Na educação a Psicologia pode atuar em diferentes
frentes.
 Colocando à disposição seus referenciais teóricos fundamentais sobre
o Homem e a Educação;
 Desenvolvendo métodos e técnicas que auxiliem na promoção do
processo de ensino-aprendizagem;
 Aprimorando o sistema de avaliação.
35
Crianças e Adolescente
 Com criança e adolescente o psicólogo, junto a outros
profissionais, vem atuando tanto na organização das
ações de Políticas Públicas como na sua implementação
em diversos meios.
 Abrigos, escolas, sistema de saúde, entidades de
medidas sócio-educativas, inclusão social e educativa.
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Assistência Social
 Na assistência social em função da diversidade de
questões que os CRAS abordam em suas ações, o
psicólogo tem sido convocado para auxiliar no trabalho
de acompanhamento das famílias e no desenvolvimento
de programas específicos.
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Idosos
 Nas políticas públicaspara idosos a função da Psicologia frente
a essa realidade tem sido a de problematizar as
representações sobre o ser idoso, seus modos de produção,
etc.
 O foco na saúde mental tem sido desenvolvido em parceria
com centros de convivência, asilos, unidades de saúde e
programas de inclusão social
38
Desenvolvimento Urbano
Nas Políticas de Desenvolvimento Urbano nesse
campo, a atuação dos psicólogos se dá
principalmente em ações com as comunidades;

Visa a mobilização da população para a


melhoria da qualidade de vida das cidades.

Esse trabalho é feito, especialmente, por meio


da capacitação de lideranças e de agentes
públicos para o apoio aos programas e ações.
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Políticas da Cultura
 As ações vinculadas às políticas culturais ainda funcionam
como suporte para várias outras áreas, como por exemplo:
 Educação,
 Redução da violência,
 Saúde, entre outras.

 Nesse campo, cabe ao psicólogo interagir com profissionais


de diferentes áreas das ciências humanas e sociais.
 Contribui com sua visão sobre o processo criativo e a
concepção de cultura como uma manifestação psicossocial.
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Rede de Defesa dos Direitos Humanos
 Conhecer os princípios dos Direitos Humanos, os
mecanismos de denúncia de abusos e as estratégias de
garantia dos direitos e é fundamental para o psicólogo
trabalhar com qualidade e coerência na área das Políticas
Públicas.
41
Novas frentes de trabalho
 Também encontramos novas frentes de trabalho em
regiões de risco, como:
 Catástrofes com vítimas e deslocamentos de famílias por
migração e imigração, que necessitam de proteção.
42

• VOCÊ SE IMAGINA EXERCENDO UM


CARGO DENTRO DE ALGUM CAMPO

ATIVIDADE EM
DAS POLÍTICAS PÚBLICAS?
ACREDITA QUE NOSSAS POLÍTICAS

AULA! PÚBLICAS ATUAIS PODEM SER


MELHORADAS, OU SERÁ QUE AINDA
DEVEM SER EFETIVAMENTE
IMPLANTADAS?
43

Momento de
perguntas!!

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQO5bzeCV-eHPrJ8cAckdpODMT-
44

O psicólogo ATENÇÃO BÁSICA


atuando nas SECUNDÁRIA E
políticas TERCIÁRIA; TRABALHO
DENTRO DE ONGS
públicas
45
Quando pensamos em Saúde, logo pensamos
em Psicologia Clínica, não é mesmo?
 Primeiro, é bom lembrar que o Psicólogo Clínico não
trabalha só em consultórios particulares, mas também
em muitas áreas dentro da Saúde, como:

 Centros de atendimento psiquiátrico;


 Hospitais e os programas do SUS.
46
Atenção Básica X Atenção Primária
 Você sabia que existe uma diferença entre os termos
Atenção Básica e Atenção Primária?

Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQO5bzeCV-
eHPrJ8cAckdpODMT-IhyPV93E0w&usqp=CAU
47
Atenção Básica

Envolve a promoção e Tem suas ações


É chamada de porta de
A Atenção Básica trata proteção da saúde, o pautadas na prática da
entrada no
de ações mais amplas diagnóstico, a vigilância preconizada
atendimento do SUS,
dentro da Saúde Pública reabilitação, o pelo SUS e orientada
sendo realizada através
do País (BRASIL, 2013). tratamento e a pela Estratégia de
do CAPS
manutenção da saúde. Saúde da Família.
48
Atenção Primária

Os dois termos Atenção Básica


Atenção Primária tem seu
e Atenção Primária, podem
significado utilizado a nível
ser sinônimos no Brasil, pois o
internacional e de modo mais
primeiro estágio da Atenção
específico, sendo relativo a
trata da organização de todo
ações de promoção e
o sistema e de suas ações
prevenção na saúde coletiva.
integrais.
49
Atenção Primária
 No nível de Atenção Primária, encontramos já há algum
tempo o psicólogo atuando na equipe mínima, ou equipe
matricial, no Sistema Penitenciário.
 É muito bom para a saúde pública que o psicólogo tenha
sido integrado pelo SUS, pois, tendo como seu eixo
norteador a integralidade do paciente-usuário e a
interdisciplinaridade, faz crescer, com outros saberes, o
exercício da cidadania.
50
Atenção Secundária
 Atenção Secundária é a parte da Rede de Atenção que cuida
do atendimento mais especializado de casos crônicos ou de
alto risco, chamados de média complexidade.
 Nessa instância de Atenção Secundária é que teremos o
atendimento de saúde mental, quando necessário.
 Oferece ainda o tratamento de casos de doenças
infectocontagiosas – AIDS, HIV, sífilis, cardiopatias, diabetes,
hipertensão e outras.
51
Atenção Secundária
 Alguns serviços de atenção secundária podem ser
contratados ou conveniados?
 Nesses casos eles são chamados de terceirizados, assim como
serviços pactuados com outros municípios quando o Governo
não conta com o serviço necessitado em sua Rede Pública.
52
Atenção Secundária

O trabalho do Psicólogo no Nível Secundário de


Atenção se dá de várias formas:
•No atendimento e promoção do usuário;
•Na prevenção, no diagnóstico, no tratamento,
na reabilitação, na orientação de sua família;
•Na coordenação de práticas em parceria
com os demais especialistas da Unidade.
53
Atenção Terciária
 Os principais atendimentos nessa área de Atenção são os
procedimentos cirúrgicos em geral e o atendimento a
portadores de doenças crônicas.
 É nesse nível que são atendidos os pacientes com crises
de saúde mental, e, em casos de emergência, esse nível
poderá ser considerado a porta de entrada no SUS.
54
Atenção Terciária
 Esse nível é integrado por CAPS III, Hospitais e
Ambulatórios, para os casos que necessitem de alta
tecnologia e de alto custo.
 Por causa da exigência de maiores capacitações e
treinamentos (CREPOP, 2008), para trabalhar na Atenção
Terciária o Psicólogo deve possuir outro nível de
especialização, como é o caso da Psicologia Hospitalar.
55
Atenção Terciária
 A Psicologia Clínica tem sua aplicação no setor de
Atenção III com muitas ações importantes, como
atendimento psicoterapêutico, grupos terapêuticos,
grupos de profilaxia, psicodiagnóstico, psicomotricidade
para o paciente hospitalar e muitas outras.
56
Psicólogo da Saúde
 O Psicólogo da Saúde também pode atuar nesse nível de
atenção, trabalhando na área clínica, na pesquisa e na
programação, e entre outras funções pode dialogar com a
comunidade, muitas vezes representada pela família.
 O Trabalho em Unidades de Terapia Intensiva é muito
importante para a ação do Psicólogo.
 Essa função pede ao profissional uma assistência integral ao
paciente hospitalizado, além do controle dos sintomas
prejudiciais e hábitos de risco, ou seja, a promoção da saúde.
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REFLITA SOBRE SUAS
CARACTERÍSTICAS DE
PERSONALIDADE E O PERFIL
QUE O PROFISSIONAL DEVE
TER PARA ATUAR EM
ATIVIDADE EM HOSPITAIS E RESPONDA A
PERGUNTA ABAIXO.
AULA!!
VOCÊ SE SENTE ATRAÍDO A
DESENVOLVER UM TRABALHO
COMO PSICÓLOGO EM UM
HOSPITAL?
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Momento de
perguntas!!

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQO5bzeCV-eHPrJ8cAckdpODMT-
59

Psicólogo
TRABALHO DENTRO DE
Atuando nas ONGS
Políticas Públicas
60
Trabalho em ONGs, como é feito?
 Com as novas Políticas Públicas voltadas para a Assistência
Social abriram-se mais desafios para o Psicólogo
 Terceiro Setor é formado por ONGs – Organizações Não
Governamentais, OSCIPs – Organizações da Sociedade Civil
de Interesse Público, Entidades Filantrópicas, Organizações
sem fins lucrativos e Organizações paraestatais de modo
geral, que atuam em parcerias com o Governo.
61
Trabalho em ONGs, como é feito?
 Por que é chamado de Terceiro Setor?
 Primeiro Setor é o Estatal,
 Segundo é o Privado
 Terceiro Setor é formado pelas empresas ou organizações
privadas da sociedade que buscam a produção de bens
públicos, que são de interesse público.
62
Trabalho em ONGs, como é feito?
 As ONGs trabalham com a assistência social, atividades
de lazer, profissionalização, ações de conscientização,
educação sexual, esporte, cultura, meio ambiente e
muitas outras ações.
 Temos aí, além das ONGs, os institutos, as Organizações
da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs), as
associações profissionais, as fundações, as entidades de
classe, dentre outros.
63
Trabalho em ONGs, como é feito?
 Vemos nesse Setor as entidades paraestatais ou de
cooperação, ou seja, elas não estão na administração
pública, mas trabalham com o Estado desempenhando
atividades para o benefício do público.
 São os conhecidos serviços sociais autônomos, tais como
o SENAI, o SESC, o SESI, etc.
64
Trabalho em ONGs, como é feito?
 É necessário ao profissional buscar se reinventar para
atender as peculiaridades e diferentes demandas desse novo
campo de atuação.
 O trabalho do psicólogo engloba desde a organização da ONG
até o atendimento psicoterápico individual ou em grupo, a
coordenação de diversas práticas socioeducativas, a
supervisão dos membros em sua atuação política e outras
tarefas afins. Esse é um campo novo e muito promissor no
país.
65

SITUAÇÃO -
PROBLEMA
66
SP
Seu trabalho será pesquisar ( Internet) quais são os Locais em sua
região de moradia em que funcionam os Serviços de Atenção
Secundária e Atenção Terciária.
Você pode escolher uma localização que seja mais próxima a você, e
responda.
Quais são os serviços prestados neste local?
Você já fez uso de algum serviço da atenção secundária e terciária?
Você acredita que os serviços prestados, podem ser melhorados?
67

Momento de
perguntas!!

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68
Recapitulando
 Definição de Políticas Públicas, que são políticas para o
público.
 Falamos também sobre Leis e Saúde e a história da saúde
pública no Brasil.
 Quais os princípios básicos para área de saúde
 Como o psicólogo pode se colocar e trabalhar com as
políticas públicas.
 O psicólogo atuando nas políticas públicas.
 O trabalho do psicólogo dentro de OGNS.
69
REFERÊNCIAS
 Andrea Fernanda Silveira ... [et al.]. - Curitiba: Caderno de psicologia e políticas
públicas.Gráfica e Editora Unificado, 2007, 50 p. : il. ; 20 cm.

 PIRES, Ana Cláudia Tolentino; BRAGA, Tânia M. Saes. O psicólogo na saúde pública:
formação e inserção profissional. Ribeirão Preto. 2009. Disponível
em:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
389X2009000100013. Acesso em 19 fev.2021.

 SILVA, Eliane da; PICIRILLi. Cláudia, Capelli. Psicologia e Políticas públicas Psicologia.
Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.

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