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CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS

Tecnologia da Informação e comunicação (TICs) – semana n° 6


Professora: Lilian Cristhian Santos Rocha
Aluno(a): ERIVALDO P PASSOS 4º Período

Defina, citando exemplos, os cinco tipos de abdome agudo.


ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO:
E o tipo mais comum de abdome agudo. Habitualmente, o processo se inicia com a
obstrução mecânica de vísceras ocas normais, ou anatomicamente alteradas
(divertículos, por exemplo), originando diversos fenômenos inflamatórios na parede
da víscera, com tendencia a progressão para infecção franca e comprometimento da
vascularização do órgão.

ABDOME AGUDO PERFURATIVO:


Trata-se de uma das causas mais frequentes de cirurgia abdominal de urgência. A
dor tem início súbito, geralmente dramático, já começando de forma intensa,
rapidamente atingindo seu pico. Os pacientes costumam ser precisos a hora exata
do início do sintoma. O problema advém do extravasamento de secreção contida no
trato gastrintestinal para a cavidade peritoneal, o que e traduzido por peritonite. A
causa mais comum de perfuração é a ulcera péptica, e a perfuração é a primeira
manifestação da doença ulcerosa em 30 a 40% dos casos.

ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO:


Abdome agudo obstrutivo e a cólica intestinal, demonstrando o esforço das
alças para vencer o obstáculo que está impedindo o trânsito normal. A dor e visceral,
localizada em região periumbilical, nas obstruções de delgado, e hipogástrica, nas
obstruções de cólon, intercalada com períodos livres de dor no início da evolução.
Os episódios de vomito surgem após a crise de dor, inicialmente reflexos, e são
progressivos, na tentativa de aliviar a distensão das alças obstruídas. O peristaltismo
está aumentado, exacerbado, e chamado de peristaltismo de luta. A principal causa
de obstrução intestinal no adulto são as bridas e aderências, sendo também a
principal causa de obstrução mecânica do delgado (75% dos casos), e a laparotomia
constitui a maior causa de formação das aderências peritoneais.

ABDOME AGUDO VASCULAR:


Envolve uma lesão isquêmica inicial, decorrente da redução do fluxo arterial ou
venoso (o que leva a lesões precoces na mucosa, tornando-se posteriormente
transmurais), perpetuada pelo vaso espasmo reflexo da circulação mesentérica e
completada pela lesão de reperfusão (principalmente pela formação e ação de
radicais livres de oxigênio, que desencadeiam a síndrome da resposta inflamatória
sistêmica, podendo evoluir para falência de múltiplos
órgãos). A embolia da artéria mesentérica superior e o tipo mais frequente,
correspondendo a 50% dos casos. A maioria dos êmbolos tem origem cardíaca,
derivados de trombo mural associado a fibrilação atrial ou infarto agudo do
miocárdio.

ABDOME AGUDO HEMORRÁGICO:


Nos quadros de abdome agudo hemorrágico, além da dor súbita, chama a atenção
o rápido comprometimento hemodinâmico, com palidez intensa e hipovolemia
acentuada. Apesar da forte dor, não se encontra contratura muscular no
hemoperitonio, visto que o sangue não e tão irritante para a serosa peritoneal. Os
exames mostram queda progressiva dos níveis
hematimétricos.

Relação teórico pratica


O abdome agudo é uma dor abdominal que leva o individuo a buscar um pronto
socorro, precisando de uma intervenção cirúrgica ou clínica. Quando não realizada
tal intervenção vai levar o paciente a uma piora do quadro com deterioração do
estado geral do mesmo.
Como a dor é o principal sintoma, é preciso fazer uma investigação profunda, pois
pode ser importante para se entender por exemplo o abdome agudo inflamatório,
que pode cursar de inicio com uma dor epigástrica em algumas vezes mau definida,
leve, moderada e não intensa e difusa, posteriormente se localizando em fossa ilíaca
direita, se tornando uma dor pontual, aguda, deixando de ser uma dor visceral e se
tornando em uma dor parietal. Essa é uma mudança característica do abdome
agudo inflamatório, mas com exceção da pancreatite que é uma dor súbita, intensa
que irradia para o dorso e vomito.
Então de fato é preciso ter um conhecimento profundo com relação ao quadro de
dores abdominais para com isso direcionar seu raciocínio clinico para o provável
diagnostico.

Referencias
BOCKUS HL. Symptomatology: abdominal pain and discomfort. In: BOCKUS HL, ed.
Gastroenterology, 3th ed.
LOPES AC; REIBSCHEID S & SZEJNFELD J. Abdome agudo - clínica e imagem, Editora Atheneu,
São Paulo, 2004

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