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28/04/2022 - Sabiston
Introdução
A expressão abdome agudo refere‑se habitualmente ao sinal e sintoma de dor e
hipersensibilidade na região abdominal.
Endócrina e metabólica
Hematológica
Toxinas
Anatomia e Fisiologia
A dor abdominal pode ser divida em parietal e visceral
VISCERAL
PARIETAL
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DOR REFERIDA
Resultado:
A peritonite:
Adultos com doença renal terminal em diálise peritoneal podem desenvolver peritonite
-> mais comum -> os cocos Gram‑positivos.
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Adultos com cirrose e ascite podem desenvolver peritonite primária -> Escherichia coli
e Klebsiella spp
História
Uma história clínica detalhada e organizada é essencial para a formulação de um
diagnóstico diferencial preciso e o esquema de tratamento subsequente
ANAMNESE
Exame físico
INSPEÇÃO GERAL + INSPEÇÃO DO PRÓPRIO ABDOME.
Os pacientes com irritação peritoneal apresentam piora da dor com qualquer atividade
que movimente ou distenda o peritônio. Normalmente, esses pacientes ficam imóveis
no leito durante a avaliação e, em geral, mantêm os joelhos e os quadris flexionados
para reduzir a tensão na parede anterior do abdome.
Doenças que provocam dor sem irritação peritoneal, como isquemia mesentérica e
cólica biliar e ureteral, fazem com que os pacientes mudem continuamente de posição
no leito enquanto tentam achar um posicionamento que reduza seu desconforto
INSPEÇÃO ABDOMINAL
AUSCULTA ABDOMINAL
PERCUSSÃO
PALPAÇÃO
INÍCIO:
A dor, quando focal, sugere doença inicial ou bem localizada, enquanto a dor difusa à
palpação sugere inflamação generalizada e de apresentação tardia.
Se a dor for difusa, faz‑se uma investigação cuidadosa para determinar onde a dor é
mais intensa. Mesmo diante de um quadro de contaminação intensa por úlcera péptica
perfurada ou de diverticulite perfurada, o local de sensibilidade máxima frequentemente
aponta a fonte subjacente.
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TOQUE RETAL: precisa ser realizado em todos os pacientes com dor abdominal aguda,
em busca de massa, dor pélvica ou sangue na luz intestinal.
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Exames laboratoriais
Os níveis normais da amilase e lipase séricas não excluem a pancreatite como um
possível diagnóstico, pois a inflamação crônica afeta a produção de enzimas e fatores
de regulação.
Exames laboratoriais
TC
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Raio X de abdome
5% dos coprólitos apendiculares, 10% dos cálculos biliares e 90% dos cálculos
renais contêm quantidades suficientes de cálcio para serem radiopacos
calcificações nos aneurismas da aorta abdominal, aneurismas de artérias
viscerais e aterosclerose nos vasos viscerais
identificação de obstrução gástrica distal e obstrução do intestino delgado
proximal, médio e/ou distal e podem também ajudar a determinar se uma
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USG
Também é útil para determinar o calibre dos ductos biliares intra e extra‑hepáticos. É de
pouca utilidade na detecção de cálculos do ducto biliar comum.
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Muitas das causas habituais de abdome agudo são prontamente identificadas pela TC
Uma pressão intra‑abdominal elevada pode ser sintoma ou causa de doença abdominal
aguda. A pressão intra‑abdominal elevada reduz o fluxo sanguíneo para os órgãos
abdominais e diminui o retorno venoso ao coração, aumentando a estase venosa.
Com cateter de Foley, leituras de pressão são obtidas no final da expiração após a
instilação de 50 mL de solução salina em uma bexiga previamente vazia.
Apendicite
Apendicite é a doença não obstétrica de tratamento cirúrgico mais comum, ocorrendo
em uma em cada 1.500 gestações.
A febre é incomum, a menos que o apêndice esteja perfurado com sepse abdominal.
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Crianças:
Doente crítico: