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BANHO NO LEITO, CONFORTO DO PACIENTE

E OXIGENOTERAPIA: DEFINIÇÃO, TIPOS DE


DISPOSITIVOS, REDE DE GASES E PREPARO
DO CORPO APÓS A MORTE

LOVEMY GRAVIL

LUANA DE OLIVEIRA PACHECO

MARIA CRISTINA PEREIRA DA SILVA CRUZ LOPES

MARIA LUCIA DA SILVA BARROS


BANHO NO LEITO
Foto: Shutterstock

O banho no leito é um procedimento de


higiene realizado em pacientes
acamados que não podem tomar banho
por conta própria. O banho é realizado na
própria cama do paciente e pode ser
feito de forma completa ou parcial,
dependendo da condição do paciente.
(SILVA; MONTEIRO, 2010).
Existem diferentes tipos de banho no leito,
como o banho de esponja, em que o paciente é
limpo com uma esponja e água morna, e o
banho no leito com produtos especiais, que
incluem produtos de limpeza e água sem
Foto: Shutterstock enxágue. (SANTANA et al., 2022).
O banho no leito é
indicado para pacientes
acamados, idosos,
pacientes com
deficiência física ou
com limitações para
tomar banho.

(POTTER, 2018).

Foto: Shutterstock
As principais utilizações do
banho no leito são para
manter a higiene do
paciente, prevenir
infecções, promover o
conforto e melhorar a
autoestima do paciente.

Foto: Shutterstock
O banho no leito é realizado com a
ajuda de produtos de higiene, como
sabonetes, toalhas, lenços umedecidos
e água morna. Além disso, é necessário
utilizar equipamentos de proteção
individual, como luvas descartáveis,
para evitar a transmissão de infecções.

Foto: Shutterstock
Materiais:
•Biombo, se necessário; 
•Três panos de higiene descartáveis (um para lavar,
outro para enxaguar, e um para higiene íntima, no
mínimo.); 
•Kit de roupa contendo três lençóis e uma fronha; 
•Toalha de rosto e de banho; 
•Sabão líquido; 
•Itens de toalete, de acordo com os costumes do
paciente (desodorante, sabonete, creme hidratante); 
•Camisola ou pijama limpo; 
•Luvas de procedimento; 
•Bacias; 
•Hamper; 
•Jarro com água morna; 
•Comadre e/ou marreco; 
•Compressa ou gaze; 
•Material para desinfecção concorrente;
•Material para higiene íntima; 
•Material para higiene oral.
DESCRIÇÃO DO
PROCEDIMENTO

1. Avaliar as condições clínicas e


tolerância do paciente ao
procedimento; 
2. Rever as prescrições quanto à
mobilização do paciente para
posicionamento na cama para
realização do banho; 
3. Solicitar permissão e explicar o
procedimento antes de realizá-lo; 

Fonte. pt.slideshare.net
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
Verificar as
condições de Separar todo o
ventilação, Higienizar as material antes
Calçar luvas;
temperatura e mãos;  de iniciar o
iluminação do procedimento; 
ambiente; 

Separar um lençol que Verificar a


possa ser utilizado para Desocupar a mesa necessidade de
cobrir as partes do corpo de cabeceira para utilização de biombo
do paciente que ser utilizada no para manter a
não estiverem sendo procedimento; privacidade do
limpas no momento; paciente;

Remover a camisola ou pijama do paciente,


Soltar a roupa Realizar a prestando atenção na presença de acesso
de cama; higiene oral; venoso ou outros dispositivos que possam
ser removidos com uma manobra brusca;
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

Iniciar a limpeza pelo rosto,


Antes de iniciar a utilizando a compressa ou
limpeza de uma forma gaze para ensaboar o Realizar a limpeza Continuar a
geral, deve-se observar paciente e outra limpa e dos olhos, ouvidos e limpeza pelos
a presença de fezes e umedecida em água para nariz de maneira antebraços, Lavar as mãos
urina e realizar a remover o sabão. Se for sensível, sem braços, ombros do paciente;
limpeza dessa área para possível, despejar causar lesões e e por último as
evitar que suje as quantidade moderada de desconforto. Secar axilas;
demais;  água para o enxágue, pois o em seguida;
resultado e sensação de
conforto do paciente serão
maiores. 

Fonte. www.fag.edu.br
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

Dar continuidade Realizar a higiene das


com a higiene do pernas, iniciando pela coxa
Trocar as luvas;
pescoço, tórax e anterior e lateral até os
abdome; joelhos, pernas e pés;

Posicionar o
paciente de forma Trocar novamente Realizar higiene
adequada, em as luvas; íntima;
decúbito lateral;
Fonte. www.fag.edu.br
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

Ensaboar, enxaguar Após conferir a


Utilizar hidratante
e secar as costas, secagem de todo o
massageando as
coxa posterior, corpo, trocar a roupa Vestir o
costas e glúteos,
glúteos e de cama, realizando a paciente;
no sentido do
interglúteos (região desinfecção
retorno venoso;
perianal); concorrente do leito;

Realizar cuidados
Registrar o Utilizar
 Organizar o habituais do
procedimento no Lavar as mãos; hidratante nas
ambiente; paciente, com
prontuário. demais partes do
relação ao uso de
corpo;
itens de toalete
Fonte. www.fag.edu.br
As complicações do banho no leito incluem
riscos de queda, infecções e lesões de pele. Por
isso, é importante que o procedimento seja
realizado com cuidado e por profissionais
Foto: Shutterstock treinados.
CONFORTO DO
PACIENTE
Na literatura de enfermagem
constata-se que historicamente o
conforto vem sendo considerado um
conceito importante, fundamental e
relacionado a prática da enfermagem
O conforto do paciente pode ser promovido de diversas formas,
como por exemplo através da manutenção da temperatura
adequada do ambiente, da oferta de água e alimentos, da
realização de atividades lúdicas e de lazer, do uso de vestimentas
confortáveis, do controle da dor e da ansiedade, e do suporte
emocional.

Foto: Shutterstock
É importante que os profissionais de
saúde estejam atentos às necessidades de
conforto do paciente, pois o seu bem-estar
emocional e físico podem influenciar
diretamente na recuperação da sua
saúde. Além disso, proporcionar
um ambiente acolhedor e humanizado pode
aumentar a satisfação do paciente com
o atendimento recebido.
Para promover o conforto do paciente,
podem ser utilizados diversos instrumentos
e técnicas, como a administração de
medicamentos analgésicos, o uso de
equipamentos de apoio (como travesseiros,
almofadas e colchões especiais), e a
realização de massagens terapêuticas.
Foto: Shutterstock
•Os coxins são dispositivos utilizados
para garantir o conforto do paciente,
especialmente para aqueles que
precisam permanecer sentados ou
deitados por longos períodos de tempo.
Eles são utilizados para aliviar a pressão
em áreas do corpo que estão em contato
com superfícies duras, como camas e
cadeiras de rodas (LIMA; SANTOS, 2018).
Para garantir o conforto do paciente, é necessário
que os profissionais de saúde tenham conhecimento
sobre as necessidades e preferências individuais de
cada paciente. Isso pode incluir a preferência por
alimentos, a necessidade de um ambiente mais
tranquilo ou mais estimulante, a preferência por
música ou outras formas de entretenimento, entre
outros aspectos.

Foto: Shutterstock
•As complicações
relacionadas ao conforto
do paciente podem incluir
o desenvolvimento
de infecções, úlceras de
pressão e outras lesões de
pele, além
do agravamento de
condições clínicas
preexistentes.​
Prevenção de hiperemia e fricção associada a pressão nas
superfícies ósseas
•Inspeção da pele diariamente – BANHO;
•Controle da umidade: averiguar a fralda a cada 2horas
ou antes,dispositivo de incontinência, SVA, SVD;
•Limpeza rotineira da pele sem FRIÇÃO;
•Alívio das áreas de pressão;
•Mudança de decúbitos rigorosa;
•Otimizar NUTRIÇÃO e HIDRATAÇÃO;
•Adesivo acrílico
•Previne o cisalhamento e a fricção
•Superfície com baixa fricção na parte superiordo filme 
•Desliza facilmente
•Pode ser recortado e adaptado, de fácil aplicação.
•Indicado para profilaxia de úlceras de pressão, fixação
de curativos, protetor da pele.
•Prevenção de Lesões por Umidade
Hidratação da pele;
OXIGENOTERAPIA
A oxigenoterapia é um
tratamento médico que
consiste na administração de
oxigênio suplementar para
pacientes com insuficiência
respiratória ou outras
condições que comprometem
a oxigenação adequada do
sangue.

Foto: Shutterstock
A oxigenoterapia é utilizada para
aumentar a oferta de oxigênio aos
tecidos do corpo, melhorando a
oxigenação do sangue e reduzindo
os sintomas associados à hipoxemia,
como falta de ar, fadiga, e cianose.

Foto: Shutterstock
É indicada para pacientes com doenças
pulmonares crônicas, como a DPOC e a
fibrose cística, bem como para
pacientes com insuficiência cardíaca,
pneumonia, e outras condições que
afetam a função respiratória.

Foto: Shutterstock
A oxigenoterapia pode ser realizada através
de diferentes tipos de equipamentos

• Cânula nasal
• Cânula nasal Oxymizer com reservatório,
• Máscara parcialmente unidirecional,
• Máscara de Venturi,
• Tenda facial,
• Tubo T ou colar de traqueostomia.
• A escolha do tipo de equipamento depende
das necessidades e condições do paciente.
Foto: Shutterstock
FONTE. enfermagemilustrada.com
FONTE. enfermagemilustrada.com

FONTE. enfermagemilustrada.com
PRINCIPAIS CUIDADOS
RELACIONADOS
A OXIGENOTERAPIA 

1. Preencher com água destilada ou esterilizada o umidificador até


o nível indicado; 
2. Controlar a quantidade de litros de oxigênio por minutos; 
3. Observar se a cânula nasal está bem adaptada e em bom
funcionamento; 
4. Avaliar o funcionamento do aparelho constantemente,
observando o volume de água do umidificador e a quantidade de
litros por minuto; 
5. Trocar água do umidificador conforme protocolo da instituição e
sempre que estiver abaixo do nível mínimo demarcado no copo,
desprezando todo o conteúdo (não completar o umidificador); 
6. Avaliar com frequência as condições do paciente, sinais de
hipóxia, anotar e prestar assistência adequada; 
7. Manter vias aéreas desobstruídas;
PRINCIPAIS CUIDADOS
RELACIONADOS A OXIGENOTERAPIA 

•  No caso de cilindros de oxigênio, mantê-los na vertical, longe de aparelhos elétricos e


de fontes de calor; 
• Monitorar oximetria de pulso; 
• Monitorar sinais vitais; 
• Anotar e checar os procedimentos realizados no prontuário.
• Relatar imediatamente quaisquer mudanças na condição respiratória, nível de
consciência, confusão, inquietação, irritabilidade ou nível de conforto do paciente.
• Relatar qualquer deslocamento ou movimento excessivo da cânula de traqueostomia.
• Relatar imediatamente a coloração anormal do estoma e drenagem de secreção da
Traqueia
As complicações
relacionadas à
oxigenoterapia podem
incluir o acúmulo de
dióxido de carbono no
sangue, o ressecamento
das mucosas respiratórias,
e o desenvolvimento de
infecções respiratórias.

Foto: Shutterstock
REDE DE
GASES
A rede de gases é um sistema de distribuição de gases medicinais
utilizado em ambientes hospitalares para fornecer gases como oxigênio,
ar comprimido e vácuo.
A rede de gases deve ser instalada
em locais específicos, seguindo
normas técnicas e de segurança, e
deve contar com dispositivos para
controle e monitoramento dos gases,
como medidores de pressão,
manômetros, filtros e válvulas de
segurança.
Foto: Shutterstock
• Os principais tipos de gases medicinais utilizados na rede de gases são:
Oxigênio: é o gás mais comum utilizado na assistência respiratória. É utilizado em situações
de insuficiência respiratória e também em procedimentos cirúrgicos.
Ar comprimido: é utilizado como fonte de energia para equipamentos médicos, como
ventiladores pulmonares e monitores de sinais vitais.
Vácuo: é utilizado para sucção de fluidos corporais em procedimentos cirúrgicos e de
emergência.

Fonte. www.originalalarmes.com.br
PREPARO DO CORPO
APÓS A MORTE
•O conjunto de procedimentos realizados
pela equipe de enfermagem ou técnico em
necropsia, com o objetivo de preparar o
corpo do paciente falecido para o velório ou
sepultamento de forma digna e respeitosa.
Esse processo inclui a higiene e troca de
roupas do corpo, preparação do corpo para
o velório, identificação do paciente e
documentação do óbito. 
•O preparo do corpo é um momento crucial
para a família, pois é a última oportunidade
de se despedir do ente querido, e por isso
deve ser realizado com sensibilidade,
respeito e empatia pela equipe (NETO,
2010).
Fonte. https://www.academia.edu
SANTANA   et al.,  2022.

SANTANA   et al.,  2022.


Higiene do corpo: é realizada a
higiene do corpo do paciente, Troca de roupas: é realizada a
com o objetivo de remover troca de roupas do paciente para
quaisquer fluidos corporais ou trajes mais adequados para o
sujeiras. Em alguns casos, velório ou enterro, de acordo com
também é realizada a depilação as preferências da família.
do corpo.

Preparação do corpo: é realizada


a preparação do corpo, como a Identificação do corpo: é
colocação de lençóis e verificada a identificação do
ajeitamento da postura do paciente para garantir que o
paciente, para que ele possa ser corpo seja entregue à família
apresentado de forma digna e correta.
respeitosa.

Documentação: é realizada a O preparo do corpo após a morte


documentação do óbito, deve ser realizado com
incluindo o preenchimento do sensibilidade, respeito e empatia
atestado de óbito, a notificação pela equipe de enfermagem e/ou
às autoridades competentes e a técnico em necropsia, de forma a
entrega de cópias para a família minimizar o sofrimento dos
do paciente. familiares e amigos do paciente.

Fonte. todasfunerarias.com.br SANTANA   et al.,  2022.


•ABREU, W.; RIBEIRO, S.; DA SILVA, G. A importância da participação do paciente no processo de cuidado em saúde. Revista Cientí fica Multidisciplinar Núcleo do
Conhecimento, v. 3, n. 3, p. 66-77, 2018.

•AGUIAR, Rita et al. Terapêutica inalatória: Técnicas de inalação e dispositivos inalatórios. Rev Port Imunoalergologia, Lisboa, v. 25, n. 1, p. 9-26, mar. 2017.  
•BLACK, Joyce M.; HAWKS, Jane Hokanson. Enfermagem médico-cirúrgica: manejo clínico para resultados positivos. 8ª ed. Elsevier Saunders, 2014.
•BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o
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http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2002/50_02rdc.htm. Acesso em: 10 mai. 2023.

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•SANTANA, Júlio Cesar Batista (Org.); DUTRA, Bianca Santana, (Org.); MELO, Clayton Lima (Org.) Atendimento pré-hospitalar: procedimentos básicos e especializados. 1.
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•SANTANA, Júlio César Batista et al. Guia prático – técnicas de enfermagem. Ponta Grossa - PR: Atena, 2022.
•SANTANA, Júlio César Batista; MELO, C. L. (Org.); DUTRA, Bianca Santana (Org.). Monitorização invasiva e não invasiva: fundamentação para o cuidado. 1. ed. Rio de
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•SOUZA, Cláudia Lysia de Oliveira; MEIRELLES, Betina Hörner Schlindwein. Oxigenoterapia: uma revisão da literatura. Revista Eletrônica de Enfermagem, Goiânia, v. 11, n.
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•VOLPATO, Andrea Cristine Bersane; PASSOS, Vanda Cristina dos Santos. Técnicas Básicas de Enfermagem. 4ª edição. Editora: Martinari, São Paulo. 2015. 479p.
OBRIGADA

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