Você está na página 1de 2

A educação permanente propõe ao profissional da saúde constante

aprendizagem no trabalho fortalecendo seus conhecimentos. Leva em


consideração a inserção do ensino e promove a qualificação do profissional,
trazendo à tona a realidade para aprender (CAMPOS et al., 2017).
A educação permanente é um importante instrumento que promove a
aprendizagem e consequentemente resolução dos problemas no setor da
saúde. Isso decorre pelo fato dela propiciar aos profissionais a transformação
de suas práticas (BATISTA et al., 2017).
As transformações trazidas pela Educação Permanente é a reflexão da
realidade do trabalho fazendo com que o profissional de saúde repense suas
condutas e procure novos métodos para a solução de dificuldades individuais e
coletivas. Essa estratégia educativa, contribui para a melhoria da qualidade
dos serviços e das condições de trabalho, por que propicia a problematização,
a contextualização da realidade, promove inovação e o pensamento reflexivo
(PEREIRA et al., 2018).
Com relação as Unidades de Pronto Atendimento existem necessidade
da educação permanente dos enfermeiros para a aplicação dos protocolos
clínicos, em atendimento a urgência e emergência ao qual visa melhorar a
especificidade dos mesmos, uma vez que, quanto maior a qualificação
profissional, melhores serão os resultados na priorização do atendimento
prestados aos usuários (SILVA et al., 2014).
Nos atendimentos de saúde brasileiros é preconizado o acolhimento
com Classificação de Risco (ACCR), que se configura um instrumento
operacional que permite ao usuário quando entra no Serviço Hospitalar de
Emergência (SHE) ser acolhido, ouvido, guiado à consulta de enfermagem,
classificado de acordo com o grau de risco de seu agravo e atendido segundo
a urgência do caso (HERMIDA et al., 2018).
Em se tratando de enfermeiros classificadores, uma das maiores
dificuldades encontradas está na falta de treinamentos/educação permanente
para atuar no acolhimento e classificação de risco (LIMA et. al, 2021).
A consequência do erro de classificação pode impactar negativamente
na vida dos usuários, explorar o ambiente de trabalho dos enfermeiros, a
atuação do núcleo de educação permanente e protocolos utilizados pela
instituição para acolhimento e classificação de risco ajuda a compreender
conhecimentos e identificar problemas que possam prejudicar o atendimento
aos usuários dos serviços de urgência e emergência na unidade de pronto
atendimento (HERMIDA et. al, 2017).
As Unidades de Pronto Atendimento atendem pacientes de menor
complexidade até gravemente doentes, deste modo questiona se sobre o papel
da enfermagem ao exercer suas atividades neste tipo de serviço. Tendo o
enfermeiro entre suas atribuições a de coordenação da sua equipe de trabalho
e a de manter a equipe trabalhando com qualidade de atendimento, percebe-se
a necessidade constante da educação permanente (MARTINS et al., 2014).
Diante da situação apresentada, formula-se a seguinte pergunta de
pesquisa: Como está sendo realizada a educação permanente de enfermeiros
que atuam na classificação de risco de uma unidade de pronto atendimento de
um hospital particular de Cuiabá, MT?
A escolha do tema deste trabalho está relacionada com a motivação em
melhorar o serviço implantado dentro de uma unidade hospitalar, na qual os
enfermeiros relatam problemas sobre o acolhimento e classificação de risco,
dentre eles a falta de educação permanente para atuação dos mesmos.
Espera-se contribuir de maneira significativa com o serviço de urgência e
emergência por meio da atualização, atribuindo conhecimento à equipe e
assegurando qualidade e confiança nos processos de acolhimento.

Você também pode gostar