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DEMORA, DE ALÍVIO E
TECNOLOGIAS:
MATERIAIS,
EQUIPAMENTOS
APLICADOS AOS CUIDADOS
BÁSICOS DE ENFERMAGEM
JEANE NASCIMENTO DA SILVA SAMPAIO
MARIA ELIVANETE CANDIDO
TATIANE MARIA DA SILVA
PROFª JUSSARA CONCEIÇÃO SANTOS PIRES
Fonte. Canva.com
• O cateterismo vesical é um procedimento
invasivo.
• Realizado em pacientes que apresentam
dificuldades em esvaziar a bexiga de
forma espontânea.
• Existem dois tipos de cateterismo vesical:
o de demora e o de alívio.
• O cateterismo de demora é indicado para
pacientes que precisam de um controle
contínuo da diurese.
• O cateterismo de alívio é utilizado em
casos de retenção urinária aguda.
• Complicações incluem infecções do trato
urinário, lesões uretrais e traumas na
mucosa da bexiga (FERNANDES;
GARCIA, 2016).
Diante da importância do
cateterismo vesical na prática de
enfermagem e das tecnologias
utilizadas, este trabalho discute as
características, indicações,
materiais, equipamentos bem como
os cuidados básicos de enfermagem
aplicados ao cateterismo vesical de
demora e de alívio
O cateterismo vesical é um procedimento
invasivo que consiste na introdução de um
cateter estéril na bexiga através da uretra,
com o objetivo de drenar a urina acumulada
no órgão.
Fonte. Canva.com
• Apesar do procedimento ser estéril há risco de
infecção, agravado após 72 horas por traumas no
momento da inserção.
• Prevenção da infecção: sistema de drenagem
fechada, treinamento dos profissionais quanto a
técnica asséptica e manutenção.
• O não cumprimento de protocolos expõe ao risco
de infecção.
• Segundo a Resolução COFEN nº 651/2020, o
cateterismo vesical é uma das atividades privativas
do enfermeiro, que deve realizar o procedimento
seguindo as normas e protocolos estabelecidos pela
instituição de saúde.
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• O técnico de enfermagem tem um papel
importante no auxílio ao enfermeiro
durante o procedimento de cateterismo
vesical. Embora a técnica de inserção do
cateter na uretra seja de responsabilidade
exclusiva do enfermeiro, o técnico de
enfermagem pode auxiliar na preparação
do paciente, na higiene da região
perineal, na abertura do material estéril,
no posicionamento adequado do paciente
e na assistência durante o procedimento
(COFEN, 2020).
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• Além disso, após o procedimento, o
técnico de enfermagem pode auxiliar no
monitoramento do paciente, avaliando a
drenagem urinária, o volume e a
coloração da urina, a presença de dor ou
desconforto, entre outros aspectos
(COFEN, 2020).
• Mesmo com a participação do técnico de
enfermagem, o enfermeiro é o
responsável pelo procedimento e deve
supervisionar e avaliar todo o processo
para garantir a segurança e o bem-estar
do paciente (COFEN, 2018).
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Água e sabão
Sonda vesical tipo Foley ou silicone, nº 14,16 ou 18
Sonda Nelatton para cateterismo de alívio, nº 04 ao 16
Água destilada 20 ml
Seringas 20ml para adulto
Gaze e algodão
Agulhas 40 x 12
Coletor de urina fechado
Xilocaína gel PVPI Tópico
Fita adesiva própria para fixação de sonda
Luva estéril e de procedimento Fonte. Canva.com
(BRASIL, 2012).
GERAIS UTILIZADOS
introduzir na bexiga e permitir a drenagem da urina.
Sonda foley 3 vias silicone Sonda foley 2 vias latex Sonda foley 2 vias silicone
Sonda foley 3 vias Látex
INSTRUMENTOS Cateter uretral: um tubo flexível e estéril utilizado para
GERAIS UTILIZADOS
introduzir na bexiga e permitir a drenagem da urina.
Sonda de alívio
11.Colocar água destilada na seringa 13. Visualizar a uretra, afastando os 14. Fazer assepsia no meato
com auxílio de um colega de Enfermeiro/ 12. Colocar o campo estéril sobre a grandes e pequenos lábios com os urinário com PVP-l tópico em um
acordo com o volume do balonete; região do paciente; dedos, mantendo-os afastados até o só movimento (sentido uretral
final da técnica; para anal);
19. Fixar a bolsa coletora abaixo do 20. Retirar todo o material usado, separando
nível da bexiga e acima do chão; perfuro-cortantes dos demais e eliminando cada 21. Retirar as luvas;
um em local adequado
NETTINA, S.M. Prática de enfermagem. 8ª. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
PORTO, C.C. Semiologia Médica. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011
POSSO MBS. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. São Paulo: Atheneu Editora, 2007
POTTER, P.A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. 7ª Ed. São Paulo: Elsevier, 2009.