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JANAÍNA COSTA
MARIA PEREIRA
MARLENE MENDES
CUIABÁ/MT
2023
1
INGREDY BARRETO OLIVEIRA
JANAÍNA COSTA
MARIA PEREIRA
MARLENE MENDES
CUIABÁ/MT
2023
2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 5
2 OBJETIVOS............................................................................................................................... 5
4.1 CONCEITO.......................................................................................................................... 10
4.2 TIPOS E INDICAÇÕES ............................................................................................................ 11
4.3 MATERIAIS E PROCEDIMENTO ............................................................................................... 13
4.3.1 Materiais.................................................................................................................... 13
4.3.2 Procedimento ............................................................................................................ 13
5 SONDA NAS OENTE RAL ......................................................................................................... 18
7 GASTROSTOMIAS .................................................................................................................. 24
7.1 CONCEITO.......................................................................................................................... 24
7.2 TIPOS E INDICAÇÕES............................................................................................................. 25
7.3 MATERIAIS E PROCEDIMENTO ................................................................................................ 27
7.3.1 Materiais.................................................................................................................... 27
7.3.2 Procedimento com o estoma ...................................................................................... 27
7.3.3 Procedimento para a manutenção do cateter ............................................................... 27
7.3.4 Considerações Gerais ................................................................................................ 28
3
9.2 MATERIAIS E PROCEDIMENTO................................................................................................ 35
9.2.1 Materiais .................................................................................................................... 35
9.2.2 Procedimento ............................................................................................................. 36
9.2.3 Observações .............................................................................................................. 37
10 CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 37
4
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
5
• Descrever as técnicas e cuidados necessários para a inserção e manutenção de
sondas nasogástricas, nasoenterais, gastrostomias e estomias.
3.1 Conceito
3.3.1 Materiais
3.3.2 Procedimento
8
12. Repetir o procedimento de aspiração se necessário;
13. Se o paciente apresentar cianose de extremidade, tosse ou agitação,
conectar fonte de oxigênio deixando-o descansar até que esteja favorável
para repetir o procedimento novamente ou se necessário;
14. Lavar a sonda de aspiração com Soro Fisiológico (SF 0,9%) ou Água Bi-
destilada (ABD);
15. A sequência da aspiração deve ser: primeiro a aspiração endotraqueal (tu bo
ou traqueostomia), em segundo lugar a aspiração nasofaríngea e
posteriormente a orofaríngea, porém sempre limpando a sonda com gaze
estéril da parte proximal para a distal sem contaminar;
16. Retirar as luvas e desprezar a sonda sem contaminar;
17. Lavar as mãos após a realização do procedimento;
18. Proceder as anotações no prontuário
Uso de cateter de aspiração deve ser introduzido com cautela pois possui
múltiplos orifícios e produz menor dano, tendo em vista que os orifícios laterais
sugam as secreções, enquanto o cateter com um único orifício tanto aspira
secreções, como suga a mucosa, aumentando o risco de lesões. Recomenda-se,
que se evite dobrar e soltar o cateter na mucosa, uma vez que tal procedimento
resulta na aplicação de vácuo muito forte podendo causar maiores danos. O tempo
de sucção, deve ser até 15 segundos e, no máximo, com três repetições (FURTADO
et al., 2013).
Não oferecer dieta nas 2 horas antes da aspiração, ou se ocorrer uma
situação de emergência, fechar a oferta da dieta; promover medidas de estimulo a
tosse para diminuição da necessidade de aspiração, como nebulização, oferta de
oxigênio, hidratação adequada e fisioterapia respiratória sempre que possível.
Executar a técnica limpa (cuidador) ou técnica asséptica rigorosa para profissional
da saúde. Estimular que o paciente tenha a hidratação adequada (que é necessária
para manter as secreções finas e móveis) (FURTADO et al., 2013).
9
Proceder a aspiração apenas quando não for possível a expulsão por meios
naturais como estimulo a tosse, nebulização, fisioterapia respiratória. Entretanto
também não deixar acumulo de secreções ou que estas fiquem compactas formando
rolhas e favorecendo proliferação de bactérias
Hiperoxigenar o paciente, ou seja, administrar uma fração inspiratória de
oxigênio (FiO2) maior do que a ofertada previamente à aspiração, com o intuito de
melhorar o volume pulmonar, promover a ventilação, mobilizar secreções e
minimizar os riscos de complicações relacionadas ao procedimento de aspiração).
Isto significa oferecer oxigênio a 100% a pacientes adultos e pediátricos por 30 a 60
s antes do evento da aspiração. Escolher com cuidado o diâmetro do cateter, pois,
se for pequeno, não vai aspirar as secreções e, se for grande, poderá causar hipóxia
(FURTADO et al., 2013).
4 SONDA NASOGÁSTRICA
4.1 Conceito
10
4.2 Tipos e indicações
11
Quadro 1. Tipos de Sondas Gástricas.
12
4.3 Materiais e Procedimento
4.3.1 Materiais
4.3.2 Procedimento
11. Introduzir a sonda em uma das narinas com cautela até sentir uma pequena
resistência, neste momento solicitar que ao paciente que flexione a cabeça para
frente;
12. Continuar introduzindo a sonda, acompanhando os movimentos de deglutição
do paciente até o ponto marcado;
13. Observar presença de cianose, dispnéia e tosse, caso ocorra a sonda está nas
vias aéreas;
15
Fonte. Santana et. al., 2022.
16
15. Realizar a fixação da sonda com micropore na narina do paciente, observan do a
marca delimitada inicialmente;
17
5 SONDA NASOENTERAL
5.1 Conceito
18
• Drenagem: em algumas situações, a sonda nasoenteral é utilizada para drenar
líquidos do trato gastrointestinal, como no caso de pacientes com obstrução
intestinal ou com acúmulo de líquidos no estômago ou intestino.
• Quanto aos tipos de sondas nasoenterais, podem ser citados:
• Sonda nasoduodenal: é uma sonda mais longa que a nasogástrica e é utilizada
para alimentação ou administração de medicamentos no duodeno.
• Sonda nasojejunal: é uma sonda mais longa que a nasoduodenal e é utilizada
para alimentação ou administração de medicamentos no jejuno.
• Sonda nasoentérica com balão de retenção: é uma sonda que possui um balão na
extremidade para fixação na parede do estômago ou intestino, sendo indicada em
casos de refluxo gastroesofágico ou para evitar o deslocamento da sonda.
Algumas das sondas nasoenterais disponíveis no mercado possuem
características específicas que se adequam a diferentes necessidades clínicas e
pacientes, são descritas no quadro 2.
5.3.1 Materiais
1. Sonda nasoentérica;
2. Xilocaína gel a 2%;
3. Bandeja;
4. Seringa de 20 ml com bico;
5. Estetoscópio;
6. Esparadrapo;
7. Compressa;
8. Gaze;
9. EPIs (capote, luvas de procedimentos, máscara e óculos de proteção);
10. Biombo.
5.4.1 Procedimento
20
Fonte. Santana et. al., 2022.
21
Fonte. Santana et. al., 2022.
15. Fixar a sonda com esparadrapo, sem comprimir a narina, de modo que fique
segura;
16. Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem;
22
Fonte. Santana et. al., 2022.
23
Além disso, é importante que a equipe de enfermagem fique atenta a
possíveis complicações, como vômitos persistentes, hemorragia digestiva aguda,
íleo paralítico ou obstrução intestinal, obstrução nasofaríngea ou esofágica e
presença ou suspeita de varizes esofágicas. Em caso de qualquer alteração ou
complicação, é necessário comunicar imediatamente a equipe para avaliação e
intervenção adequadas (SILVA; OLIVEIRA, 2012).
7 GASTROSTOMIAS
7.1 Conceito
24
7.2 Tipos e indicações
25
Sonda de Sonda com balão inf lável na extremidade
Gastrostomia para f ixação no estômago.
Balão
Extensores
de sonda
26
É importante ressaltar que a decisão de realizar uma gastrostomia deve ser
tomada em conjunto com a equipe médica, levando em consideração os benefícios
e riscos do procedimento, as necessidades do paciente e suas preferências
individuais (DRENNAN, 2015).
7.3.1 Materiais
1. Água morna
2. Sabão neutro
3. Gazes ou pano macio e limpo
4. Luvas para procedimento
5. Protetores cutâneos
6. Curativos para dermatites e ou granulomas
7. Seringa de 20 ml e de 50ml.
1. Higienizar as mãos
2. Preparar o material
3. Orientar o usuário sobre o procedimento
4. Limpar a pele ao redor do estoma podendo ser durante o banho
5. Secar bem a pele ao redor
6. Aplicar curativos se for o caso (ver capitulo de curativos)
7. Aplicar protetores (gazes, chumaço de gaze ou hidro polímeros)
8. Certificar-se que o cateter esteja bem inserido e na marca correta
9. Registrar o procedimento no instrumento de produção e prontuário do usuário.
1. Higienizar as mãos
27
2. Preparar o material
3. Orientar o usuário sobre o procedimento
4. Lavar o cateter internamente com 50 ml de água filtrada morna utilizando a
seringa de 50ml em único jato
5. Limpar área externa do cateter com águ a e sabão neutro podendo fazê-lo
durante o banho
6. Certificar-se de que o cateter está bem localizado (aspirar conteúdo gástrico)
7. Verificar o balão, quando houver, se está adequadamente fixo e insuflado
8. Fazer uma rotação 360º semanalmente do cateter
9. Registrar o procedimento (instrumento de produção e prontuário do usuário).
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Com relação à administração da dieta sempre manter o decúbito elevado
durante a infusão. Se o cateter sair, imediatamente (no máximo 2 horas) deve ser
colocada uma sonda (pode ser a do tipo Folley) no local até reinserção de outro
cateter ideal para não perder o pertuito. Caso contrário deverá ser encaminhado a
um local para nova inserção.
Em relação ao tempo de uso/permanência do cateter-> atentar ao seu estado
geral, pois pode ser trocado antes do tempo estimado, ou de acordo a prescrição
médica.
De acordo com o tipo de cateter, se de longa permanência tem uma duração
de 1 ano, se de curta permanência, 6 meses. Evitar uso de adesivos na pele para
fixar o cateter.
8 BOLSAS DE COLOSTOMIAS
8.1 Conceito
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Bolsa de colostomia drenável: é a bolsa mais comum, que permite que o
conteúdo seja esvaziado em um recipiente sem a necessidade de remover a bolsa.
É indicada para pacientes que apresentam fezes com consistência pastosa ou
sólida.
Bolsa de colostomia fechada: é uma bolsa que não pode ser esvaziada,
sendo descartada após o uso. É indicada para pacientes com fezes líquidas ou
pastosas que são eliminadas com menor frequência.
Bolsa de colostomia de uma peça: possui uma única peça que une o adesivo
à bolsa. É indicada para pacientes com estomas regulares e com pouca ou
nenhuma irritação ao redor do estoma.
Bolsa de colostomia de duas peças: é composta por uma base adesiva e uma
bolsa que pode ser desconectada e substituída sem remover a base adesiva. É
indicada para pacientes com estomas irregulares ou que precisam trocar a bolsa
com frequência.
As indicações para o uso de bolsas de colostomia incluem:
• Doenças inflamatórias intestinais, como colite ulcerativa e doença de Crohn;
• Câncer colorretal;
• Diverticulite;
• Fístulas;
• Trauma abdominal;
• Incontinência fecal grave;
• Malformações congênitas do trato gastrointestinal.
É importante que o tipo de bolsa de colostomia escolhido seja adequado para
as necessidades do paciente e que o enfermeiro oriente corretamente sobre a
higiene e manutenção da bolsa para evitar complicações (SOCIEDADE
BRASILEIRA DE ESTOMATERAPIA, 2015).
8.3.1 Materiais
1. Bandeja;
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2. Carro de curativo;
3. Biombo;
4. Saco de lixo branco;
5. Luvas de procedimento;
6. Máscara descartável;
7. Gazes (preferencialmente não estéreis);
8. Um copo descartável com água morna (pode-se utilizar AD ou SF0,9%
- frasco 250 ml)
9. Sabonete;
10. Comadre;
11. Escala de medição de estoma plástico ou régua;
12. Caneta;
13. Tesoura;
14. Bolsa coletora de fezes (1 ou 2 peças) e presilha para fechamento de
bolsa coletora.
8.3.2 Procedimento
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10. Remova a bolsa coletora, descolando uma pequena parte do adesivo na
parte superior. Ampare a pele com gaze umedecida com água morna e
descole suavemente o adesivo e a barreira protetora de cima para baixo;
11. Descarte o material em lixeira de saco branco;
12. Limpe o estoma e a pele ao redor com gaze umedecida em água morna e
sabonete, removendo todas as fezes e resíduos de placa da pele;
13. Seque toda a área da pele ao redor do estoma;
14. Apare os pelos em pele próxima ao estoma utilizando tesoura ou
tricotomizador, se necessário;
15. Meça o estoma com escala de medição de estoma, régua ou faça um
molde, colocando um plástico sobre o estoma, desenhando seu contorno;
16. Desenhe o molde da medida do estoma sobre o papel protetor da placa
adesiva;
17. Caso seja sistema coletor de 1 peça, afaste a parte plástica da bolsa da
placa adesiva, evitando recorte acidental do plástico quando recortar a
placa, recortando a placa adesiva de acordo com o desenho do molde;
18. Retire o papel que protege a barreira;
19. Caso seja sistema coletor de 1 peça:
a. Ajuste a placa ao estoma, segurando-a pela borda da barreira ou
adesivo, se houver;
b. A parte drenável da bolsa deve estar voltada para os pés (em
pacientes que deambulam) ou voltada para o flanco do mesmo
lado do estoma ou em sentido diagonal (em pacientes
acamados).
20. Caso sistema coletor de 2 peças:
a. Ajuste a placa ao estoma, segurando-a pela borda da barreira ou
adesivo, se houver;
b. Encaixe a bolsa sobre o flange da placa, segurando-a pela pestana
com a abertura voltada para os pés (em pacientes que deambulam)
ou voltada para o flanco do mesmo lado do estoma ou em sentido
diagonal (em pacientes acamados);
c. Faça pressão sobre o aro da bolsa coletora e a flange da placa;
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d. No flange flutuante colocar os dedos sob esta e os polegares sobre
o aro da bolsa para finalizar o encaixe da bolsa na placa.
21. Faça pressão suave sobre a placa adesiva para melhor aderir à pele;
22. Retire o papel que protege o adesivo microporoso, se houver e faça leve
pressão sobre este, para melhor aderir à pele;
23. Feche a abertura da bolsa coletora com a presilha, fazendo uma dobra na
extremidade desta sobre a haste interna da presilha;
24. Retire as luvas de procedimento e a máscara;
25. Deixe o paciente confortável;
26. Recolha o material do quarto, mantendo a unidade organizada;
27. Encaminhe o material permanente e os resíduos para o expurgo,
descartando-os adequadamente;
28. Lavar a bandeja com água e sabão, seque com papel toalha e aplique
álcool 70%;
29. Lavar as mãos com água e sabão;
30. Cheque a prescrição de enfermagem e anote o procedimento realizado
registrando o aspecto do estoma, pele ao redor e do efluente drenado no
espaço de anotação de enfermagem na prescrição de enfermagem.
8.3.3 Observações
33
9 DECÚBITO E LESÕES POR PRESSÃO
9.1 Conceito
34
desenvolvimento de decúbitos incluem os calcanhares, cotovelos, nádegas e região
sacral (PERRY; POTTER, 2017).
As úlceras de pressão podem variar em gravidade, desde lesões superficiais
da pele até danos extensos aos tecidos musculares e ósseos. Os fatores de risco
para o desenvolvimento de decúbitos incluem imobilidade, incontinência fecal ou
urinária, má nutrição, desidratação, idade avançada e condições médicas crônicas
(PERRY; POTTER, 2017).
O tratamento das úlceras de decúbito envolve a remoção da pressão sobre a
área afetada, cuidados de higiene adequados, manejo da dor, nutrição adequada e
tratamento de possíveis infecções. É importante também prevenir a formação de
novas lesões de pressão, por meio de medidas como mudança de posição do
paciente, uso de almofadas ou coxins especiais e cuidados de pele adequados
(PERRY; POTTER, 2017).
As úlceras de pressão são mais comuns em pacientes que estão
imobilizados, como aqueles que estão acamados ou em cadeira de rodas. As áreas
mais comuns para o desenvolvimento de úlceras de pressão são o sacro, os
calcanhares, os cotovelos, a região occipital e as orelhas. A prevenção e o
tratamento das úlceras de pressão envolvem medidas como mudanças de posição
frequentes, uso de dispositivos de alívio de pressão, higiene adequada e cuidados
com a pele. É importante que os pacientes em risco de desenvolver úlceras de
pressão sejam avaliados regularmente por um profissional de saúde (BLACK;
HAWKS, 2009).
9.2.1 Materiais
1. Coxins; Lençóis;
2. Luvas de procedimento (caso o paciente esteja em precaução protetora ou de
contato);
3. Cremes hidratantes ou AGE
35
9.2.2 Procedimento
36
9.2.3 Observações
10 CONCLUSÃO
37
Foi possível observar que essas intervenções requerem conhecimento e
habilidades específicas para garantir a segurança e eficácia no tratamento do
paciente. Além disso, a qualidade do cuidado prestado pelo enfermeiro pode
influenciar significativamente na recuperação e bem-estar do paciente.
Através da apresentação dos tipos e indicações de cada intervenção, foi
possível compreender a importância de avaliar cuidadosamente o estado de saúde
do paciente antes de realizar esses procedimentos. É n ecessário considerar fatores
como a condição clínica, idade, estado nutricional, entre outros, para garantir a
escolha do tipo adequado de intervenção.
Em conclusão, é essencial que o profissional de enfermagem esteja sempre
atualizado em relação às orientações e normas relacionadas às intervenções
específicas, a fim de garantir a segurança e eficácia do tratamento. O papel do
enfermeiro no cuidado de pacientes é fundamental e deve ser realizado com
comprometimento, responsabilidade e respeito ao paciente e à equipe
multidisciplinar envolvida no tratamento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SANTANA, Júlio César Batista; DUTRA, Bianca Santana; SILVA, Karla Rona da, et
al. Guia prático – técnicas de enfermagem. Ponta Grossa - PR: Atena, 2022.
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