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Metrologia - Introdução
METROLOGIA
ÍNDICE
MOTIVAÇÃO......................................................................................... 3
OBJECTIVOS ........................................................................................ 4
INTRODUÇÃO ....................................................................................... 5
1. MOTIVO DA SUA IMPLANTAÇÃO NO MUNDO ....................................... 7
2. SISTEMA PORTUGUÊS DA QUALIDADE............................................... 8
2.1. NORMALIZAÇÃO ...................................................................... 10
2.2. QUALIFICAÇÃO/CERTIFICAÇÃO ................................................. 10
2.3. METROLOGIA .......................................................................... 11
2.3.1. Quais as áreas da metrologia ......................................................... 11
3. VOCABULÁRIO INTERNACIONAL DE METROLOGIA - VIM ................... 13
4. GESTÃO DOS INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO ..................................... 15
4.1. EXEMPLOS DE INSTRUMENTOS DE MEDIDA................................. 17
4.1.1. Régua e Fita métrica ...................................................................... 17
4.1.2. Anemómetro ................................................................................... 18
4.1.3. Anemómetro de Robinson ............................................................. 18
4.1.4. Anemómetro sónico ....................................................................... 18
4.1.5. Galvanómetro ................................................................................. 18
4.1.6. Multímetro ...................................................................................... 19
4.1.7. Voltímetro e Amperímetro .............................................................. 20
4.1.8. Ohmímetro ...................................................................................... 21
4.1.9. Osciloscópio ................................................................................... 22
4.1.10. Manómetro ..................................................................................... 23
5. CADEIAS HIERARQUIZADAS DE PADRÕES DE MEDIÇÃO ..................... 25
5.1. PADRÕES INTERNACIONAIS ...................................................... 25
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
MOTIVAÇÃO
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
OBJECTIVOS
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
INTRODUÇÃO
Nos tempos mais antigos vivia-se à procura de instrumentos de troca para me-
dir o valor dos bens comerciais. Isto levou ao aparecimento da moeda, na China
do período Chou (1122-256 a.C.), em bronze. Nos primeiros tempos da moeda
assistiu-se a um forte poder por parte das cortes reais, controladas por funcio-
nários escolhidos em concelho, que através da sua posição na sociedade apro-
veitavam para ‘inclinar’ as trocas para o seu lado.
Após o desaparecimento das cortes reais, foram criados novos padrões para
que um material não tivesse valores diferentes de uma cidade para outra. Em
Portugal no reinado de D. João II em 1488, foi implantado o “marco” de Colónia,
que passou a ser utilizado na Europa como padrão de peso.
Esta evolução nas trocas comerciais teve grande importância para a Metrologia
aplicada hoje em dia. Durante este processo assistimos à internacionalização
dos pesos e medidas nas sociedades.
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
Esta concorrência a nível dos mercados faz também com que os consumidores
possam usufruir de produtos com qualidade e ao melhor preço, bem como pre-
servar a sua saúde e segurança com produtos que garantem fiabilidade. A evo-
lução do mercado leva a que estejam sempre a surgir no mercado novos produ-
tos e a preços interessantes, proporcionando a que o consumidor possa esco-
lher o que é melhor para si.
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
O IPQ foi criado em 1986, pelo Decreto-Lei nº 183/86, é o instituto público que
nos termos da lei aprovada pelo Decreto-Lei nº 142/2007, está encarregue de
promover e coordenar actividades que tenham como finalidade contribuir para a
credibilidade dos produtos no mercado. Além disto está encarregue também
dos ensaios de metrologia como função de laboratório nacional.
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
2.1. NORMALIZAÇÃO
2.2. QUALIFICAÇÃO/CERTIFICAÇÃO
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
2.3. METROLOGIA
O consumidor também sai a ganhar pois o produto de que vai usufruir, apresen-
ta as melhores qualidades possíveis ao ser inserido no mercado.
A Metrologia Científica;
A Metrologia Industrial;
A Metrologia Legal.
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
3. VOCABULÁRIO INTERNACIONAL DE
METROLOGIA - VIM
Mais tarde considerou-se que não existia diferença nos princípios básicos entre
os campos das medições, o que iria levar à publicação da sua 3ª Edição.
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
Foi também criada pelo IPQ uma versão em português do VIM, com tradução
dos termos da versão internacional, com as respectivas designações em inglês
e francês. Esta versão portuguesa possui também no final um dicionário em
português. É recomendado o uso da sua publicação, por todas as entidades,
instituições, empresas e especialistas no âmbito da terminologia metrológica.
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
Existem dois tipos de grandezas, grandezas em sentido geral, tais como, com-
primento, temperatura ou tempo, e grandezas específicas, como a resistência
eléctrica de um fio ou comprimento de uma barra metálica. Isto é, as grandezas
em sentido geral dizem respeito aos padrões aplicados com a grandeza que
estamos a tratar, enquanto as grandezas específicas variam consoante os ma-
teriais que estamos a utilizar.
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
Figura 2. Micrómetro
A régua bem como a fita métrica são instrumentos utilizados tanto para traçar
segmentos de recta como para medir pequenas distâncias. Além da régua nor-
mal utilizamos também o esquadro que tem especial aplicação na geometria e
desenho técnico.
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
4.1.2. ANEMÓMETRO
Anemómetro de Robinson;
Anemómetro Sónico.
Thomas Robinson através do seu estudo determinou que a utilização das três
conchas permitia medir a velocidade do vento independentemente da direcção
em que este se deslocava.
4.1.5. GALVANÓMETRO
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
Ele possui uma bobina móvel que ao ser percorrida por corrente eléctrica pro-
duz um campo magnético interagindo com a bobina, fazendo-a girar ao longo
de uma escala graduada.
4.1.6. MULTÍMETRO
Multímetros analógicos;
Multímetros digitais.
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
4.1.8. OHMÍMETRO
V=R.I
Num ohmímetro mais preciso é necessário circuito electrónico que forneça uma
corrente constante através da resistência, e outro circuito para medir a tensão
sobre a resistência.
V
R
I
Devemos ter cuidado com as medições de alta precisão, pois certos ohmíme-
tros acarretam o risco de lerem a soma das resistências do fio condutor da re-
sistência que estamos a medir.
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
4.1.9. OSCILOSCÓPIO
Esse gráfico é representado por um eixo vertical, em volts por divisão, que nos
mostra as diferenças de potencial e por um eixo horizontal, o tempo, em segun-
dos por divisão, mostra-nos a velocidade com que a o ponto é desenhado na
tela.
Figura 4. Osciloscópio
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
A ponta do cabo que irá entrar em contacto com os terminais do material que
queremos medir é conhecida por ponta de prova.
4.1.10. MANÓMETRO
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
Em tubos de vidro de maior comprimento poderá ter que ser necessário forçar o
líquido a percorrer essa maior distância, através da inclinação das colunas do
vidro. A pressão irá obrigar o líquido a subir percorrendo assim a distância ne-
cessária.
Figura 5. Manómetro
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
Esta certificação é preferencialmente feita pelo SPQ, que após uma auditoria,
verifica que a empresa ou organismo cumpre os requisitos especificados Nor-
mas aplicadas para o efeito, procedendo então à emissão de um certificado.
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
7. SISTEMA DE ACREDITAÇÃO
O Sistema de Acreditação é o processo pelo qual um organismo nacional é reco-
nhecido como uma entidade competente para desempenhar as suas funções.
Esta Acreditação baseia-se nas normas internacionais, europeias e nacionais,
emitidas pelos organismos internacionais nos quais Portugal esteja inserido.
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
Calibração;
Rastreabilidade.
Medida Directa;
Medida Indirecta.
Para a medida indirecta a grandeza que queremos medir é aplicada tanto no sis-
tema de medição que estamos a calibrar como no sistema de medição padrão.
Temos por exemplo a calibragem de um velocímetro.
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
Estatística Descritiva;
Estatística Indutiva.
Nos dados das amostras por vezes encontramos valores iguais ou semelhantes
e pretendemos fazer a sua distribuição por classes e agrupá-los juntos. Foi en-
tão que o matemático francês Abraham de Moivre desenvolveu a distribuição
normal conhecida também por distribuição de Gauss. Nesta distribuição além
de podermos descrever uma série de resultados, podíamos saber os parâme-
tros de média e desvio padrão. Esta distribuição tinha também o objectivo de
através destes parâmetros conseguirmos aproximações para o cálculo de ou-
tras distribuições em que a nossa amostra é muito grande.
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
1 x 2
f ( x, , ) exp
2 2 2
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
1 x2
f ( x) exp 2
2 2
Propriedades:
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
Em estatística, a média amostral é o valor que aponta para onde mais se con-
centram os dados de uma distribuição, ou seja, é a medida de localização do
centro da amostra. Isto pode ser visto considerando o ponto de equilíbrio das
frequências, num histograma.
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
x1 x2 ... xn 1 n
X Xi
n n i 1
x1 p1 x2 p2 ... xn pn
X
p1 p2 ... pn
Em conjuntos de dados, a moda dá-nos o valor que surge com maior frequência
na amostra sob a forma de nomes ou categorias. É muito útil quando estamos
perante valores ou observações que não são numéricos, uma vez que a média e
a mediana podem não ser bem definidas.
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
A seguir vamos ver uns exemplos para que percebas melhor a moda.
Mediana estatística;
Mediana geométrica.
A seguir vamos ver uns exemplos para que percebas melhor a me-
diana estatística.
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
2b 2 2c 2 a 2
m
4
m: é o tamanho da mediana
Amplitude;
Desvio médio;
Variância;
Desvio padrão.
A amplitude total é a única medida de dispersão que não tem na média o ponto
de referência. É uma medida de dispersão que utilizamos para calcular a dife-
rença entre a maior e a menor da nossa amostra.
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
A seguir vamos ver uns exemplos para que percebas melhor a Am-
plitude total.
O desvio médio absoluto é a média aritmética dos valores absolutos dos desvi-
os tomados em relação à média ou à mediana.
Para a Média:
E Xi X
Dm
n
Para a Mediana:
E Xi Md
Dm
n
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
A seguir vamos ver uns exemplos para que percebas melhor o des-
vio médio.
X = -0,2 e Md = -2
E= 16,8 E= 15
Pela Mediana: Dm = 15 / 5 = 3
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
Será sempre um número não negativo e será tanto maior quanto maior
a variabilidade da amostra;
Se s=0 então os dados são todos iguais e temos as mesmas unidades
de medida que os nossos dados.
(X i X )2
S i 1
E= 62,8
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
(X i X )2
S i 1
n 1
3,542 = 12,56
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
O Diagrama de Dispersão é um gráfico entre duas variáveis que serve para veri-
ficar se existe alguma relação entre elas. Neste tipo de gráfico estudamos a re-
lação causa-efeito, embora o diagrama não permita identificar qual das variáveis
é a causa e qual é o efeito.
Figura 8. Diagrama de Dispersão, com linhas de tendência (linha média entre pontos)
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
Quer isto dizer que a quantidade de objectos que iremos obter com defeito será
0,3%, isto é, apenas três objectos em mil.
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
Variáveis Atributos
(variáveis contínuas) (variáveis discretas)
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
Probabilidade aleatória;
Probabilidade epistemológica.
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
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METROLOGIA
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METROLOGIA
CONCLUSÃO
Como podes-te ver a Metrologia envolve muita coisa, desde sistemas de nor-
malização, qualificação e ainda vocabulário Internacional que facilita a ‘tradu-
ção’ da Metrologia no Mundo.
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
RESUMO
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
AUTO-AVALIAÇÃO
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
a) Temperatura.
b) Humidade.
c) Pressão.
d) Força.
a) Maçã.
b) Banana.
c) Pêssego.
d) Morango.
a) 4.
b) 5.
c) 9.
d) 6,5.
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
a) Peças e medidas.
b) Variáveis e atributos.
c) Cartas e artigos.
d) Artigos e medidas.
a) 0,4.
b) 0,3.
c) 0,2.
d) 0,5.
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
SOLUÇÕES
1. a 2. b 3. b 4. d 5. c
6. b 7. d 8. c 9. d 10. b
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Unidade didáctica 1
METROLOGIA
BIBLIOGRAFIA