Você está na página 1de 35

Fontes elétricas

Professor Marcus Sodré


Conceito.
A Fonte de Tensão é um
componente dentro de um circuito
elétrico responsável por manter
constante ou alterar a diferença de
potencial entre dois pontos do
circuito. Uma fonte de tensão
primária pode ser uma pilha ou
uma bateria, enquanto uma fonte
de tensão secundária pode ser um
regulador de tensão.
Tipos de fontes.
Para se obter a corrente elétrica nós precisamos
do campo elétrico para exercer uma força sobre o
elétron. Todo circuito eletrônico precisa de uma
fonte de tensão para gerar este campo elétrico.
A fonte de tensão pode ser uma pilha, uma
bateria, um gerador, uma célula foto elétrica
etc.
Basicamente existem dois tipos de fonte de
tensão:

DC Direct Current e a AC Alternating


Current, também conhecidas como CC e CA.

O símbolo para estas fontes são estes ao lado:


Fonte de Corrente Contínua.
A fonte de corrente contínua é um tipo de fonte que permite um sentido único para a
corrente em seus terminais. Não confundir esta definição com a de fonte de corrente.
Fonte de corrente é uma fonte que fornece em seus terminais uma corrente fixa, ao
contrário da fonte de tensão, que fornece uma tensão fixa. Mas quando nos referimos
a uma fonte de corrente contínua (fonte CC ou DC como neste tópico), estamos nos
referindo a uma fonte de tensão, mas cuja corrente de saída tem apenas um sentido
pré definido.

Exemplo de fonte DC é a pilha ou a bateria do automóvel.


Fonte de Corrente Alternada.
A fonte de corrente alternada (CA - corrente alternada ou do inglês AC -
alternating current), diferente da contínua, permite que o sentido da
corrente elétrica em seus terminais alterne entre positivo e negativo. Mas
aqui, da mesma forma que na fonte de corrente contínua, estamos nos
referindo a uma fonte de tensão.

Exemplo de fonte AC é o gerador da usina hidrelétrica. A energia


na tomada de sua casa é do tipo AC, ou seja, o sentido da corrente
ora é positivo ora é negativo.
Sentido de Corrente.
Tomando como exemplo uma pilha comum, você já
sabe que estas pilhas tem o polo positivo e o polo
negativo. Não é difícil concluir que no polo negativo
temos um excesso de cargas negativas, ou seja,
elétrons, e no polo positivo, por sua vez, temos um
excesso de cargas positivas, ou seja, íons.

Observe a representação da pilha a seguir:


Sentido de Corrente.
Sentido de Corrente.
Imagine que conectamos o polo positivo da pilha
anterior ao polo negativo, através de um fio de
cobre, conforme representação ao lado:
Como já vimos anteriormente, os elétrons em
excesso do polo negativo da pilha vão se deslocar
pelo fio de cobre em direção ao pólo positivo com
excesso de íons.

Lembre-se que vimos anteriormente que os


íons não se movimentam, já que são núcleos
atômicos presos ao material. Quem se
movimenta são os elétrons que estão livres nos
materiais metálicos condutores.
Sentido de Corrente.
Então, conforme o esquema anterior, surge uma
corrente de elétrons que sai do pólo negativo da
pilha em direção ao pólo positivo. Este é
conhecido como Sentido Real da Corrente..
Porém, por convenção, adota-se o sentido
contrário para a corrente como sendo positivo.
Esta convenção tem o objetivo de facilitar a
análise de circuitos. Ou seja, a corrente sai do
pólo positivo da pilha para o polo negativo.
Sentido de Corrente.
Lembre-se: esta é uma convenção adotada para
facilitar a análise de circuitos. Este sentido da
corrente é conhecido como Sentido
Convencional da Corrente.

Resumo: Por convenção adota-se como


sentido positivo da corrente, aquele com
ela saindo do pólo positivo da fonte de
corrente.

A tensão de saída da fonte é expressa em


Volts (V) e a intensidade da corrente elétrica
em Amperes (A)
Associação de fontes.
É normalmente comum que em um circuito eletrônico ou mesmo em circuitos
elétricos apenas uma fonte de tensão seja responsável pela alimentação de uma ou
de várias cargas, o método como as cargas estão ligadas resultará em como a
corrente elétrica irá se distribuir para cada carga. Da mesma forma é possível
também possuir mais de uma fonte para alimentar mais cargas ou cargas que
necessitem de maior potência. Desta maneira a forma como iremos associar as
fontes resultará em características diferentes para o circuito. Existem basicamente
duas maneira de associar as fontes de tensão e são elas a associação de fontes em
série e a associação de fontes em paralelo.
O símbolo abaixo representa uma fonte de tensão de corrente contínua que possui
uma polarização positiva e uma negativa.
Associação de fontes.
Este símbolo irá representar
fontes como pilhas, baterias,
células solares e etc.
Associação em Série.
Esta associação resultará em um somatório das tensões das fontes. Quando 6
pilha de 1,5V são associadas em série temos o equivalente a um bateria de 9V,
internamente em uma bateria é possível distinguir 6 células de 1,5V.
Mas é preciso atentar que para resultar neste somatório todos as células ou
fontes tem de estar com as polaridades sempre entre positivo para negativo ou
vice versa.

Quando um das fontes se encontrar contraria a associação haverá uma subtração


daquela célula, como uma pilha invertida na associação do exemplo acima
teremos 5 pilhas somando sua tensão de 1,5V e uma subtração de 1,5v.
Associação em Série.
A associação em série será feita quando uma fonte tiver um polo positivo conectado a um pólo
negativo de outra fonte sucessivamente para todas as fontes que componham a séria, como
demonstrado no desenho abaixo:
Associação em Série.
Associação Paralela.
A associação em paralelo os pólos positivos de todas as fontes ou células serão conectadas da
mesma forma que todos os polos negativos serão conectados resultando na associação
mostrada abaixo:
Associação Paralela.
Esta associação resultará em uma mesma tensão mas haverá um somatório das correntes, neste
caso fontes de tensão diferentes haverá um desequilíbrio e uma fonte começará a drenar
energia ao invés de fornecer, por este mesmo motivo esta ligação para fontes de tensão apesar
de possível é muito pouco usual. No caso de pilhas ou baterias o mesmo irá ocorrer quando uma
se esgotar ou baixar o nível de tensão com o passar do tempo de forma desigual as outras
usadas na associação.
Desta maneira são possíveis ambos os tipos de associação para fontes seja a série ou a paralela
sendo para fontes de tensão o mais usual a associação de fontes em série.
Fonte de tensão ideal e real.
Uma fonte de tensão é dita ideal quando apresenta uma resistência interna nula (igual a
zero). Nesse caso, a corrente no circuito só muda em função do valor da resistência de carga
que lhe é submetida. Teoricamente, toda fonte de tensão ideal constitui-se uma fonte de
energia infinita. Em outras palavras, uma fonte de tensão ideal mantém a tensão de saída
constante, qualquer que seja o valor de corrente que lhe seja solicitada.

Na prática, no entanto, toda fonte de tensão real apresenta uma resistência interna, como
representado na Figura 4. Quando essa resistência interna é muito próxima de zero ou
desprezível em relação à resistência de carga, ela pode ser considerada como uma fonte de
tensão ideal, e ser representada como mostrado na Figura 5.
Fonte de tensão ideal e real.
Fonte de tensão ideal e real.
Transformação de fontes.
Transformação de fontes.
Transformação de fontes.
Transformação de fontes.
Transformação de fontes.
Transformação de fontes.
Transformação de fontes.
Análise de circuitos elétricos.
Lei das Malhas ou Primeira Lei de Kirchhoff
Análise de circuitos elétricos.
Análise de Malhas por inspeção.
Análise de circuitos elétricos.
Análise de Malhas por inspeção.
Análise de circuitos elétricos.
Análise de Malhas por inspeção.
Análise de circuitos elétricos.
Análise Nodal por inspeção.
Análise de circuitos elétricos.
Análise Nodal por inspeção.
Análise de circuitos elétricos.
Análise Nodal por inspeção.
Análise de circuitos elétricos.
Análise Nodal por inspeção.

Você também pode gostar