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METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO
QUANTITATIVO E QUALITATIVO
guia didático

Carlos Arthur Monk Álvarez

UNIVERSIDADE DO SUL DA COLOMBIA


FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E JORNALISMO
NEIVA, 2011

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METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO
QUANTITATIVO E QUALITATIVO
guia didático

Carlos Arthur Monk Álvarez

Antropóloga
Mag. Sc. em Educação e Desenvolvimento Comunitário
Mg. Ciências em Comunicação

Livro didático sobre metodologia de pesquisa em ciências sociais elaborado durante o ano sabático concedido
pela Universidade Surcolombiana ao professor

UNIVERSIDADE DO SUL DA COLOMBIA


FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E JORNALISMO
NEIVA, 2011

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Contente
LISTA DE FIGURAS ............................................... ................................................ ............. ................. 6

INTRODUÇÃO................................................. ................................................ .......................... 7

1. O PROCESSO DE PESQUISA QUANTITATIVA E QUALITATIVA ...................................... 9

1.1. AS ABORDAGENS QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS DA PESQUISA........................... 10

1.1.1. Pressupostos epistemológicos.................................................. ... ....................... onze

1.1.2. Aproximação com a realidade e o objeto de estudo............................................. ..... 13

1.1.3. Relação sujeito-objeto ....................................... ..................................... 14

1.1.4. Objetividade................................................. ................................................ ............. ..14

1.1.5. Processo metodológico ....................................... ................................... quinze

1.2. FASES E ETAPAS DA PESQUISA QUANTITATIVA ....................................... ......... 19

1.2.1. Fase 1. Fase conceptual. ................................................................................ 22

1.2.2. Fase 2. Fase de planejamento e projeto. ................................................ ........... 23

1.2.3. Fase 3. Fase empírica. .................................................................................... 28

1.2.4. Fase 4. Fase analítica........................................... . ......................................... 29

1.2.5. Fase 5. Fase de difusión. ................................................................................ 30

1.3. PROCESSO E FASES DA PESQUISA QUALITATIVA............................................. .. 31

1.3.1. O processo de pesquisa qualitativa ..................................... ..... ..........32

1.3.2. Fases do processo de pesquisa qualitativa.............................................. 33 1.4 . A INTEGRAÇÃO DE

MÉTODOS .............................................. .. ......................... 49

2. ORIGEM DA INVESTIGAÇÃO.......................................... ......................................... 51

2.1. DE ONDE VÊM AS IDEIAS DE PESQUISA?........................................... ........ .......51

2.2. O QUE PESQUISAR SOBRE COMUNICAÇÃO SOCIAL? ......................................... 54

2.2.1. Tópicos de interesse geral.............................................. ..... ......................... 54

2.2.2. Linhas de investigação. ................................................ ............................................. 54 3

APROXIMAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA..................... ....................... ............. 59

3.1. O PROBLEMA DE PESQUISA ....................................... ................................... 59

3.2. CARACTERÍSTICAS DA FORMULAÇÃO DO PROBLEMA ...................................... 60

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3.3. CONDIÇÕES E REQUISITOS PARA AVALIAR O PROBLEMA DE PESQUISA


61

3.4. PROCESSO NA SELEÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA


63

3.5. ERROS QUE NORMALMENTE SÃO COMETIDOS AO COLOCAR UM PROBLEMA.............................. 65

4. ANTECEDENTES, JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS DA INVESTIGAÇÃO ...................................... 67

4.1. NECESSIDADE DE CONHECER O FUNDO .............................................. ...... ....... 67

4.2. JUSTIFICAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO.............................................. ..................... 68

4.3. FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS DA INVESTIGAÇÃO.............................. 69

5. REVISÃO DA LITERATURA E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................. 73

5.1. REVISÃO DA LITERATURA ............................................... . ......................................... 73

5.2. FUNDO ................................................. ................................................ ............. ..76

5.3. COMO ESCREVER A REVISÃO DE LITERATURA ....................................... .... .....76

5.4. O REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................... ......................................... 77

5.5. PASSOS PARA A CONSTRUÇÃO DO REFERENCIAL TEÓRICO ..................... 79

6. HIPÓTESES, VARIÁVEIS, CATEGORIAS DE ANÁLISE E DEFINIÇÃO DE CONCEITOS


OPERACIONAIS.............................. .. ................................................ ............................................ 82

6.1. HIPÓTESE .............................................. .. ................................................ .. ........ 82

6.1.1. Importância da hipótese em uma investigação: ....................................... .. 83

6.1.2. Fontes para formular hipóteses: .................................. ........... ........... 83

6.1.3. Tipos de hipóteses:.................................................. . ......................................... 83

6.1.4. Características e critérios de aceitabilidade das hipóteses: ....................... 85

6.2. DEFINIÇÃO DE TERMOS E VARIÁVEIS............................................. ..... 85

6.2.1. Definição de termos............................................... .................................... 87

6.2.2. Operacionalização de conceitos e variáveis............................................. ...... ... 87 6.3. HIPÓTESES EM

PESQUISAS QUALITATIVAS ....................................... .... 91

6.4. CATEGORIAS DE ANÁLISE E DEFINIÇÃO DE TERMOS OPERACIONAIS EM PESQUISA


QUALITATIVA.......................... ........ .......................................... ...................... ..92

7. SELEÇÃO DO DESENHO DE PESQUISA ........................................... ......................... 94

7.1.1. Observação. ................................................ ............................................................. ............. 95

7.1.2. Descrição................................................. ................................................ ............. ..95

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7.1.3. Explicação................................................. ................................................ ............. ...96

7.1.4. Predição................................................. ................................................ .............. ....96

7.2. TIPOS DE PESQUISA QUANTITATIVA .............................................. ..... .............. 99

7.2.1. Pesquisa Histórica.................................................. .. ......................................... 99

7.2.2. Pesquisa correlacional ....................................... .. ......................... 101

7.2.3. Estudo de caso ....................................... . ................................................ 102

7.2.4. Investigação “ex post facto” de factos consumados.............................. 103

7.2.5. Pesquisa experimental................................................ .. ......................... 105

7.2.6. Pesquisa quase-experimental .............................................. .... .................. 106 7.3. TIPOS DE

PESQUISA QUALITATIVA ....................................... ..... ............... 109

7.3.1. Etnografia ...................................................... ................................................. 109

7.3.2. A teoria fundamentada ....................................... .................................... 111

7.3.3. A fenomenologia ....................................... .. ......................................... 112

7.3.4. O método biográfico e a história de vida ....................................... ......... ..........114

7.3.5. O estudo de caso ....................................... ..................................... 117

7.3.6. Análise de conteúdo e discurso ....................................... .................... .............. 119

7.3.7. Pesquisa-Ação Participativa (PAR) ...................................... ...... .......120

8. SELEÇÃO DA AMOSTRA.......................................... ......................................... 122

8.1. AMOSTRAGEM EM ESTUDOS QUANTATIVOS ....................................... ..... ..........122

8.1.1. TIPOS DE AMOSTRAGEM............................................. ..................................... 125

8.1.2. PLANEJAMENTO DE AMOSTRAGEM.............................................. ..... .................... 127

8.1.3. TAMANHO DA AMOSTRA............................................. ......................................... 128

8.2. SELEÇÃO DA AMOSTRA EM ESTUDOS QUALITATIVOS.............................. 129

9. TÉCNICAS E INSTRUMENTOS PARA A COLETA DE INFORMAÇÕES .............. 132

9.1. TÉCNICAS E INSTRUMENTOS PARA A COLETA DE DADOS QUANTITATIVOS


133

9.1.1. A entrevista estruturada ....................................... ................................... 134

9.1.2. Questionário auto-preenchido ....................................... ..... ...................... 136

9.1.3. Observação sistemática, regulada ou controlada.................................. ....... 143

9.1.4. Escalas de atitude e opinião ....................................... ..... ......................... 144

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9.1.5. Estatísticas, fontes de dados secundárias.................................. ........ ...... 148 9.2. TÉCNICAS E

INSTRUMENTOS PARA COLETA DE DADOS QUALITATIVOS


149

9.2.1. Entrevista não estruturada e entrevista dirigida ...................................... 149

9.2.2. Entrevista aprofundada.............................................. ......................... 150

9.2.3. Grupos de foco................................................ ......................................... 152

9.2.4. Observação Simples, Não Regulamentada e Participante ...................................... 153

9.2.5. Histórias de vida, diários .............................................. ..... ................................. 155

9.2.6. Análise de conteúdo ................................................ .. ...................................... 157

9.2.7. O método etnográfico ........................................ ..................................... 158

9.3. CONTROLE DE QUALIDADE DE DADOS ....................................... ................... 165

9.3.1. Requisitos de um instrumento de medição.................................. ...... .....165

9.3.2. Critérios e procedimentos de validação de dados qualitativos.............. 169 10. PROCESSAMENTO,

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS.............. ..... ................. 172

10.1. PROCESSAMENTO E ANÁLISE DE DADOS QUANTITATIVOS.............................. 172

10.1.1. Estatísticas para análise de dados.............................................. ..... 172

10.1.2. Estatística descritiva ................................................ .............................. 174

10.1.3. Estatística inferencial................................................ .................................. 185

10.2. PROCESSAMENTO E ANÁLISE DE DADOS QUALITATIVOS ...................................... 192

10.2.1. Redução e categorização da informação.................................. 193

10.2.2. Esclarecer, sintetizar e comparar ....................................... ..... .................. 199

10.2.3. Programas de análise qualitativa de dados textuais.............................. 204 11. PROJETO E

RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA .... ..................................... 208

11.1. O projeto de pesquisa ....................................... ...... ...................... 208

11.2. O relatório final da investigação ....................................... ..... .................. 209

BIBLIOGRAFIA .................. .. ................................................ ............................................ ... 213

ANEXOS .............................................................................................................................. 216

1.2 A. GUIA PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE


PESQUISA............................... ................................................ ............................. 216

B. GUIA PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DE 1.3


INVESTIGAÇÃO.............................. .. ................................................ ................................ 216

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Características da abordagem de pesquisa qualitativa.............................. ......... 11


Figura 2 Estrutura lógica do processo de pesquisa quantitativa.............................. ...... 17 Figura
3. O processo de pesquisa qualitativa (Bonilla e Rodríguez, 1997: 76). .......... 18 Figura 4. O
processo de pesquisa (Canales, Alvarado e Pineda, 1986: 60). .................... 21 Figura 5.
Processo de pesquisa qualitativa. ................................................ ............................. 34 Figura 6.
Fases e etapas da pesquisa qualitativa..... ................................ .................. ............... 35 Figura
7. Fontes dos problemas de pesquisa ....................... ................................................ .. ... 52
Figura 8. Seleção do tema de pesquisa. ................................................ ............................. 53
Figura 9. Enunciado do problema de pesquisa. ................................................ ............. .. 60
Figura 10. Justificativa e escopo da investigação. ................................................ ......................
69 Figura 11. Objetivos da pesquisa. ................................................ ............................................................. ..
71 Figura 12. Elementos a considerar no processo de definição da amostra. .............. 123 Figura
13. População e amostra........................... .. ................................................ ................ ..................
124 Figura 14. Tipos de amostragem........... ...................................................... .....................................
125 Figura 15. Exemplo de escala Likert............................... ................................................ . ....
145 Figura 16. Exemplo de escala Likert............................... ............................................. 148
Figura 17 Seleção de estatísticas para análise. ................................................ ...................... 173
Figura 18. Como projetar uma tabela. ................................................ ............. ..................................
174
Figura 19. Guia para usar estatísticas descritivas. ................................................ ......................
182 Figura 20. Distribuição normal............................ ........... ....................................... ......................... .....
183 Figura 21. Documento relatório final da investigação. ................................................ .. 210

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INTRODUÇÃO

A pesquisa científica é o instrumento mais importante de que o homem dispõe para conhecer,
explicar, interpretar e transformar a realidade. O seu desenvolvimento a partir das diferentes
disciplinas científicas é essencial para a procura de soluções para os principais problemas que
enfrenta na sua atividade social e para a geração de novos conhecimentos que a expliquem e
orientem a sua transformação. A pesquisa e o método científico também proporcionam aos
profissionais de suas respectivas disciplinas uma perspectiva de análise crítica da informação
que manuseiam e do conhecimento sobre o qual fundamentam sua atuação profissional.

Para o especialista em uma área específica do conhecimento, é fundamental a aquisição de


conhecimentos e habilidades voltadas para a incorporação do método científico em seu trabalho
profissional, como ferramenta para a compreensão de situações, eventos e fenômenos específicos
de seu campo disciplinar, bem como orientar a formulação de propostas de intervenção tendentes
a melhorar a qualidade de vida da população com a qual trabalha e alcançar níveis mais elevados
de bem-estar.

O texto que se oferece constitui um guia didático para quem se inicia no processo de aprender a
investigar. Destina-se sobretudo a estudantes de comunicação social e jornalismo, com o objetivo
de apoiar a sua aprendizagem de métodos de investigação quantitativos e qualitativos aplicáveis
à sua área disciplinar, nomeadamente à realização do seu trabalho de licenciatura, uma primeira
experiência sistemática que o prepare para a sua prática profissional.

Aprender a investigar não é seguir preceitos metodológicos contidos em um manual. Tal propósito
supõe a conjunção de pelo menos três aspectos. Em primeiro lugar, é necessário desenvolver
uma atitude permanente de observação, curiosidade, indagação e crítica da realidade, de forma
a encontrar novas formas de resolver os problemas com que nos deparamos diariamente. Mas
acima de tudo, em segundo lugar, exige-se uma sólida formação geral, um domínio crescente de
conhecimentos sobre uma área específica da realidade, nomeadamente aquela sobre a qual se
pretende desenvolver a sua prática de investigação e contribuir com novos conhecimentos.
Domínio da metodologia geral de investigação. O espírito indagador e a formação teórica devem
completar-se, em terceiro lugar, com a prática investigativa para uma aprendizagem fundamentada
da metodologia de investigação. (ICFES, 1996: Guia Introdutório).

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De acordo com o propósito estabelecido, são apresentadas informações resumidas sobre as


abordagens de pesquisa quantitativa e qualitativa, suas especificidades e diferenças, desenhos
de pesquisa, processo metodológico, técnicas e instrumentos utilizados por cada uma delas e as
estratégias de análise. Está estruturado de acordo com os momentos e etapas do processo de
investigação. Primeiro, as abordagens são definidas para facilitar a adoção de uma perspectiva
teórica de investigação e, em seguida, são apresentadas as questões relacionadas com a origem
da pesquisa, a declaração do problema, os antecedentes, a revisão bibliográfica e a fundamentação
teórica, as variáveis e as categorias de análise. .e as hipóteses baseadas em cada abordagem.
Em seguida, são apresentados os aspectos do desenho metodológico, que incluem os tipos de
estudo em termos qualitativos e quantitativos, a seleção da amostra, as técnicas e instrumentos
e os procedimentos de análise. Finalmente, são dadas indicações sobre a apresentação dos
resultados e um anexo inclui dois guias relacionados com o protocolo de investigação e o relatório
de resultados ou relatório monográfico.

OBJETIVOS DO LIVRO

Este texto guia de metodologia de pesquisa propõe-se como objetivos que o leitor:

• Conhecer os fundamentos e o processo de investigação científica nas ciências sociais, em


particular no domínio da comunicação social e do jornalismo.

• Compreender os conceitos e procedimentos básicos da pesquisa quantitativa e qualitativa.

• Ter um texto que o oriente na planificação e execução de uma investigação, monografia ou


trabalho de licenciatura no caso de alunos.

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1. O PROCESSO DE PESQUISA QUANTITATIVA E


QUALITATIVO

Objetivos de aprendizado:

Caracterizar as abordagens quantitativa e qualitativa da investigação nas ciências sociais.

Estabelecer as semelhanças e diferenças entre as abordagens de pesquisa quantitativa e


qualitativa.

Conhecer o processo e as fases da investigação quantitativa e qualitativa.

Contente:

1) Abordagens de pesquisa quantitativa e qualitativa:

• Pressupostos epistemológicos. •
Aproximação à realidade e ao objecto de estudo. •
Relação sujeito-objeto. •
Objetividade. •
Processo metodológico.
2) Fases e etapas da pesquisa quantitativa

• Fase conceitual. •
Fase de planejamento e projeto.
• Fase empírica. •
Fase analítica.
• Fase de divulgação.
3) Processo e fases da pesquisa qualitativa

• O processo de pesquisa qualitativa. • Fases


do processo de pesquisa qualitativa.
4) Integração de métodos

A pesquisa é o processo pelo qual geramos conhecimento da realidade com o objetivo de explicá-
la, compreendê-la e transformá-la de acordo com as necessidades materiais e socioculturais do
homem, em constante mudança.

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Hernández, Baptista e Fernández (2010: 4) definem-no como “um conjunto de processos


sistemáticos, críticos e empíricos que se aplicam ao estudo de um fenómeno”. Em geral, é
um processo criativo regido por regras de validade e aceitabilidade compartilhadas pela
comunidade científica e que busca solucionar problemas observados e sentidos por meio
da produção de novos conhecimentos. Essas regras são as que fazem parte do método
científico e apresentam suas particularidades e diferenças conforme as diferentes abordagens.

1.1. AS ABORDAGENS QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS DA PESQUISA


Existem diferentes formas de investigar a realidade social. A investigação científica em
ciências sociais, em particular no campo da comunicação social e do jornalismo, pode ser
abordada a partir de dois paradigmas ou alternativas metodológicas: quantitativo e
qualitativo. Cada um tem seu próprio fundamento epistemológico, desenhos metodológicos,
técnicas e instrumentos de acordo com a natureza dos objetos de estudo, das situações
sociais e das questões que os pesquisadores se colocam com o objetivo de explicar,
compreender ou transformar a realidade social. Apesar de cada opção metodológica
assentar em diferentes pressupostos e ter as suas regras básicas e formas de atuação,
estabelecidas e partilhadas pela própria comunidade científica, não são métodos exclusivos,
complementam-se. Uma análise comparativa permite estabelecer suas particularidades e
diferenças em relação aos pressupostos metodológicos em que se baseiam, a forma de
abordar a realidade e o objeto de estudo, sua relação com o sujeito/objeto de estudo, a
noção e os critérios de objetividade e o processo metodológico que os orienta.

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Figura 1. Características da abordagem qualitativa da pesquisa.

1.1.1. Pressupostos epistemológicos


A pesquisa quantitativa é inspirada pelo positivismo. Esta abordagem investigativa suscita a
unidade da ciência, ou seja, a utilização de uma metodologia única que é a mesma das
ciências exatas e naturais (Bonilla e Rodríguez, 1997: 83). Ela levou alguns pesquisadores
das ciências sociais a tomar como ponto de referência os métodos de pesquisa das ciências
naturais e transferi-los mecanicamente para o estudo do social. Sua finalidade é buscar uma
explicação para os fenômenos estabelecendo neles regularidades, ou seja, encontrando leis
gerais que expliquem o comportamento social. Para tanto, a ciência deve se basear
exclusivamente na observação direta, na verificação e na experiência. O conhecimento
deve basear-se na análise de acontecimentos reais, dos quais a descrição deve ser feita da
forma mais neutra, objetiva e completa possível.

O positivismo rejeita qualquer proposição cujo conteúdo não esteja direta ou indiretamente
em correspondência com os fatos comprovados, refutando qualquer juízo de valor. O
conhecimento é válido se for baseado na observação sistemática de fatos sensíveis.
Portanto, as ciências humanas devem adotar o método das ciências científicas.

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ciências naturais, particularmente a física, a fim de alcançar o status de cientificidade. É fundamental, a partir
dessa orientação, dispensar todo tipo de enunciado pré-científico, como crenças, percepções subjetivas,
preconceitos e avaliações que distorcem o conhecimento científico. O observador deve abstrair-se
completamente de sua subjetividade sob a exigência de neutralidade de valor típica dessa abordagem.

O que importa para o positivismo é a quantificação, a medição. É pela quantificação e medição de uma série
de repetições que tendências são formuladas, novas hipóteses são propostas e teorias são construídas; tudo
- fundamentalmente - através do conhecimento quantitativo. Como não é possível contar tudo, inventou-se a
estatística, que é uma forma de abordar a totalidade, mas por meio de amostras. A estatística é uma forma de
poder quantificar tudo, sem ter de contar cada um dos elementos que compõem o todo: é a metodologia mais
adequada e coerente deste paradigma positivista (Orozco, 1997: 31).

A pesquisa qualitativa, por sua vez, nutre-se epistemologicamente da hermenêutica, da fenomenologia e do


interacionismo simbólico. O pensamento hermenêutico parte do pressuposto de que os atores sociais não são
meros objetos de estudo como se fossem coisas, mas também significam, falam e refletem. Também podem
ser observados como subjetividades que tomam decisões e têm capacidade de refletir sobre sua situação, o
que os configura como seres livres e autônomos diante da simples vontade de manipular e dominar. O
pensamento hermenêutico interpreta, move-se em significados e não em dados, está permanentemente aberto
diante do fechamento positivo. Ele está interessado na necessidade de entender o significado dos fenômenos
e não apenas explicá-los em termos de causalidade. Prioriza a compreensão e o significado, em um
procedimento que leva em consideração as intenções, motivações, expectativas, razões e crenças dos
indivíduos. Refere-se menos a fatos do que a práticas.

A fenomenologia contesta a ruptura positivista entre o sujeito e o objeto , reconhecendo a interdependência


de ambos no processo de conhecimento. Ele afirma que o conhecimento é mediado pelas características
sociais e pessoais do observador; que não há realidade fora do sujeito. Os processos sociais dependem da
maneira como os próprios atores sociais os percebem. Os objetos não são independentes dos interesses e
gostos de quem os apreende; não existe um espírito universal e unanimemente aceito. A fenomenologia tenta
compreender os fenômenos a partir do significado que as coisas adquirem para os indivíduos no âmbito de
seu “projeto de mundo” de onde se originam. Os fenomenólogos dão sentido especial às evidências da vida
cotidiana e consideram que os acontecimentos se tornam compreensíveis na medida em que são iluminados
pelos pontos de vista que formam o projeto de mundo dos sujeitos sociais.

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O interacionismo simbólico postula que o comportamento humano só pode ser compreendido


e explicado em relação aos significados que as pessoas dão às coisas e suas ações. A
realidade dos indivíduos é estudada de dentro, a partir do que eles percebem por meio de
suas experiências vividas. O interacionismo, também chamado de “teoria do ator”, suscita a
compreensão interpretativa da realidade social. Ele aponta que a ação das pessoas só pode
ser compreendida buscando-se o significado que a ação tem para elas.

1.1.2. Aproximação com a realidade e o objeto de estudo


A metodologia quantitativa geralmente parte de corpos teóricos aceitos pela comunidade
científica, a partir dos quais formula hipóteses sobre as relações esperadas entre as variáveis
que fazem parte do problema que está sendo estudado. Sua verificação é realizada por meio
da coleta de informações quantitativas guiadas por conceitos empíricos mensuráveis,
derivados dos conceitos teóricos com os quais as hipóteses conceituais são construídas. A
análise das informações coletadas visa determinar o grau de significância das relações
esperadas entre as variáveis. O procedimento seguido é hipotético-dedutivo, que se inicia
com a formulação das hipóteses derivadas da teoria, segue com a operacionalização das
variáveis, coleta, tratamento dos dados e interpretação. Dados empíricos são a base para
testar hipóteses e modelos teóricos formulados pelo pesquisador.

Por outro lado, a pesquisa qualitativa está interessada em captar a realidade social 'através
dos olhos' das pessoas estudadas, ou seja, a partir da percepção que o sujeito tem de seu
próprio contexto (Bonilla e Rodríguez, 1997: 84). O pesquisador induz as propriedades do
problema estudado a partir do modo como "os indivíduos que operam na realidade examinada
orientam e interpretam seu mundo".
Não parte de pressupostos teoricamente derivados, mas busca conceituar a realidade com
base no comportamento, conhecimento, atitudes e valores que orientam o comportamento
das pessoas estudadas. Explora sistematicamente os conhecimentos e valores partilhados
pelos indivíduos num determinado contexto espacial e temporal (Bonilla e Rodríguez, 1997:
86). Não aborda a situação empírica com hipóteses deduzidas conceitualmente, mas parte
indutivamente dos dados observados para identificar os parâmetros normativos do
comportamento, que são aceitos pelos indivíduos em contextos específicos e historicamente
determinados.
Procede por via de indução analítica a partir da observação da realidade a partir da qual o
investigador obtém os conhecimentos necessários para desenvolver corpos teóricos que
captem os esquemas interpretativos dos grupos estudados.

Os pesquisadores que utilizam métodos qualitativos recorrem à teoria, não como um ponto
de referência para gerar hipóteses, mas como uma ferramenta que orienta o processo de
pesquisa desde seus estágios iniciais. O conhecimento buscado como ponto de partida

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A referência é a dos indivíduos estudados e não exclusivamente a referendada pelas comunidades


científicas (Bonilla e Rodríguez, 1997: 86).

1.1.3. Relacionamento sujeito-objeto


A pesquisa empírico-positivista estabelece uma nítida separação entre o sujeito que conhece e a
realidade observada que é apreendida pelo pesquisador como agente externo a ela. Implica que
os atores sociais podem ser observados como objetos-coisas e dessa observação se obtêm
determinados resultados que permitem atuar sobre eles considerando-os objetos-coisas
manipuláveis e ter sucesso na companhia que dela deriva.

Por sua vez, a metodologia qualitativa afirma que a realidade não é externa ao sujeito que a
examina, existindo uma estreita relação entre o sujeito e o objeto de conhecimento.
A perspectiva qualitativa da pesquisa mostra uma tendência maior de examinar o sujeito em sua
interação com o meio ao qual pertence e dependendo da situação de comunicação da qual
participa, contando com uma análise sistêmica que leva em conta a complexidade das relações
humanas. a integração dos indivíduos no todo social.

1.1.4. Objetividade
Na metodologia quantitativa, a mensuração e quantificação dos dados constituem o procedimento
utilizado para alcançar a objetividade no processo de conhecimento. A busca pela objetividade e
a quantificação visam estabelecer médias a partir do estudo das características de um grande
número de sujeitos. A partir disso, leis explicativas dos eventos são deduzidas em termos de
apontar relações causais entre eventos sociais. As explicações fornecidas são contrastadas com
a realidade factual para que sua concordância com ela defina a veracidade e objetividade do
conhecimento obtido.

Em contraste com esta tendência, há agora um maior interesse em dados qualitativos, na


investigação mais ampla das atitudes, valores, opiniões, percepções, crenças e preferências dos
sujeitos. Os estudos de análise de conteúdo, por exemplo, tratam do significado que os sujeitos
comumente atribuem aos conceitos e atos de comunicação dos quais participam. Más allá de las
evaluaciones de tipo cuantitativo, los investigadores extienden su interés y su acción al mundo de
la subjetividad y de la afectividad de los sujetos, así como la forma en que los individuos describen
y experimentan los acontecimientos, las maneras que tienen de aprehender a realidade.

Diretamente relacionados ao conceito de objetividade estão os de neutralidade e participação do


observador. Da tradição positivista, insiste-se em manter uma posição fora do campo estudado
para garantir a objetividade. Tal

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A objetividade é entendida como a não intervenção de qualquer elemento afetivo na relação


que se estabelece entre o observador e o observado. A nova tendência da investigação
qualitativa considera, pelo contrário, que é necessária uma orientação interpretativa, tendo
em conta a existência do observador e tirando partido da subjetividade inerente ao acto de
observação, concedendo um lugar importante à percepção dos acontecimentos. A
neutralidade de valor do pesquisador é fortemente questionada porque os fatos e fenômenos
sociais não se apresentam como simples realidades completamente isoladas da percepção
de quem os representa.

Na pesquisa qualitativa, a cientificidade do método é alcançada por meio da transparência


do pesquisador, ou seja, realizando sistematicamente suas notas de campo da forma mais
completa e imparcial. Através da triangulação teórica, ou seja, utilizando múltiplos modelos
teóricos ou através da triangulação das fontes que implica a verificação da concordância dos
dados recolhidos de cada uma delas. Também por meio da reprodução independente, que
consiste em que um pesquisador que não esteve no campo de pesquisa analise e interprete
os dados independentemente do pesquisador principal. Da mesma forma, o retorno dos
dados aos sujeitos envolvidos permite sua comprovação. Realizar trabalho de campo
suficiente e coletar dados suficientes permite o desenvolvimento de interpretações válidas e
garante a transferibilidade para contextos mais amplos.

1.1.5. processo metodológico


Os aspectos do desenho da pesquisa também mostram suas particularidades em cada uma
das duas abordagens. Os objetivos de uma investigação particular, por exemplo, podem ser
orientados para a descrição, explicação ou compreensão. Este último propósito é típico da
pesquisa qualitativa. A pretensão explicativa é característica dos estudos quantitativos, dos
quais derivam a previsão, a manipulação técnica e o controle sobre eventos ou fatos,
preferencialmente do mundo natural. A formulação do problema de investigação também
apresenta diferenças de abordagem e metodologias desde que a questão se oriente para o
estabelecimento de relações causais e funcionais ou relações de sentido, correspondendo
neste último caso ao interesse qualitativo. As variáveis ou categorias de análise também
correspondem a um ou outro método de pesquisa. As variáveis são concebidas como
aspectos ou características passíveis de mensuração e tratamento estatístico, enquanto as
categorias permitem a descrição densa dos processos e fatos sociais na perspectiva
qualitativa. As hipóteses também adquirem uma forma particular de enunciação conforme se
trate de uma investigação quantitativa ou qualitativa: hipóteses empíricas versus hipóteses
de sentido, respectivamente. Deve-se notar que a pesquisa positivista está mais preocupada
com os procedimentos

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analítico, ou seja, pela fragmentação e estudo das partes que constituem o todo social.

A predominância do método hipotético-dedutivo implica que os cientistas sociais concentrem


sua atenção em testar hipóteses a partir de um duplo referente: "de um lado o corpo
conceitual e do outro a realidade concreta que se estuda". O método científico é aplicado
principalmente para fundamentar; justificar e apoiar hipóteses específicas que são deduzidas
de uma estrutura conceitual. A pesquisa qualitativa tenta fazer uma abordagem global das
situações sociais para explorá-las, descrevê-las e entendê-las indutivamente. Ou seja, com
base no conhecimento que as diferentes pessoas nelas envolvidas possuem e não
dedutivamente, com base em hipóteses formuladas pelo pesquisador externo. Isso supõe
que os indivíduos interajam com outros membros de seu contexto social, compartilhando o
significado e o conhecimento que têm de si mesmos e de sua realidade.

Dada a natureza do método qualitativo, o design não estabelece um quadro fixo e imutável,
mas sim um ponto de referência que indica o que vai ser explorado (objetivos), como
proceder (a estratégia) e que técnicas vão a ser usado (a coleta de dados). ).
Embora se espere que o design seja aperfeiçoado durante o processo, nenhuma etapa
deve ser iniciada sem uma definição clara do quê, do como e uma avaliação provisória dos
resultados finais. Embora se aplique um esquema de investigação aberta que se refina,
especifica ou amplia de acordo com o que o investigador entende da situação, o processo
deve começar com um plano de trabalho referencial (Bonilla e Rodríguez, 1997: 125). Esta
deve ser formulada a partir de uma caracterização preliminar e tentativa das propriedades
da situação estudada, a partir da qual o trabalho de campo exploratório deve ser delineado
em sua primeira etapa e cujos resultados serão os critérios básicos para selecionar a
população que deve ser observada, como bem como escolher as técnicas de coleta de
dados.

Há uma diversidade de delineamentos qualitativos, dentre os quais estão o método


etnográfico, estudos de caso, teoria fundamentada, histórias de vida, entre os quais o
primeiro deles deve ser brevemente descrito como exemplo.

16
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Figura 2. Estrutura lógica do processo de pesquisa quantitativa.

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Figura 3. O processo de pesquisa qualitativa (Bonilla e Rodríguez, 1997: 76).

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

HERNANDEZ SAMPIERI, Roberto, BAPTISTA LUCIO, Pilar e FERNANDEZ-COLLADO, Carlos.


Metodologia da Investigação. 5ª Ed. México, McGraw-Hill, 2010. Cap. 1. Definições das
abordagens quantitativa e qualitativa, suas semelhanças e diferenças. Página 2-32.

BONILLA CASTRO, Elsy e RODRIGUEZ SEHK, Penelope. Além do dilema dos métodos.
A investigação ciências sociais. 3ª Ed. Santafé de Bogotá, Ediciones Uniandes, 1997.
Boné. 2. Métodos quantitativos e qualitativos. P. 77-1

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1.2. FASES E ETAPAS DA PESQUISA QUANTITATIVA

Objetivos de aprendizado:
Definir as fases e etapas da pesquisa quantitativa.

Contente:

1) Fase conceitual.

• Formulação e delimitação do problema. • Revisão da


literatura.
• Construção do quadro teórico.
• Formulação de hipóteses.

2) Fase de planejamento e projeto.

• Seleção de um projeto de pesquisa. Identificação da


população a ser estudada. • Seleção de métodos e instrumentos.

• Desenho do plano de amostragem. •


Conclusão e revisão do plano de pesquisa. • Realização do
estudo piloto e revisões.

3) Fase empírica.

• Coleta de dados.
• Preparação de dados para análise.

4) Fase analítica.

• Análise de dados.
• Interpretação dos resultados.

5) Fase de difusão.

• Comunicação de observações.

• Aplicação de observações.

A pesquisa científica, do ponto de vista quantitativo, é um processo sistemático e ordenado que se realiza seguindo
certas etapas. Planejar uma investigação consiste em projetar o trabalho de acordo com uma estrutura lógica de
decisões e com uma estratégia que oriente a obtenção de respostas adequadas aos problemas de investigação.

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inquérito proposto. Apesar de ser um processo metódico e sistemático, não existe um esquema completo,
universalmente válido, mecanicamente aplicável a todos os tipos de pesquisa. No entanto, se é possível
identificar uma série de elementos comuns, logicamente estruturados, que fornecem direção e orientação na
hora de realizar uma investigação, que podem ser organizados em fases e etapas. É necessário esclarecer
então que as etapas indicadas não constituem um guia inflexível, pois é possível que em cada investigação
particular algumas delas se sobreponham, outras sejam intercambiáveis, não sigam a sequência linear pré-
estabelecida ou simplesmente em certas casos são desnecessários.

Seguindo Polit e Hungler (1994: 58-64), apresenta-se a seguir uma síntese das principais etapas seguidas no
planejamento e na realização da pesquisa, desde a seleção de um tema até a apresentação e divulgação de
seus resultados. É feito com o objetivo de obter uma visão global do processo de pesquisa quantitativa em
suas fases e etapas, que devem então ser abordadas com maior amplitude e detalhamento no caso de se
optar por essa perspectiva metodológica. (Veja a figura).

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O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO

problema e objetivo
Primeira caracterização do problema

•O que se sabe sobre o problema


•Aspectos não investigados Que
R
com
•Procedimentos e técnicas
E
investir
EM
1a FASE gará ?
EU Delimitação e definição do problema
S Formulação de problema
EU

Formulação de objetivos
O
N • Antecedentes do problema •
P
Conhecimentos e teorias sobre o assunto
eu
D
E A P
Quadro teórico
Qual é R
N
Teoria a
eu
base EU
O
EU

T
teórica F T
do
E
Hipóteses Variáveis O
2a FASE EU

R
problema? C C
A
T A O
EM
C eu
R
Desenho metodológico
A EU
O
3a FASE População e tipo de O
amostra estudo
N
Como
com

investir
Método de Procedimentos
coleta de de
dados cobrança gará ?

E
J Plano de tabulação e

E análise

C
EM

C
EU

coleção de Apresentação Análise e Conclusões e Relatório final


O
dados de dados interpretação recomendações
N

Figura 4. O processo de pesquisa (Canales, Alvarado e Pineda, 1986: 60).

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1.2.1. Fase 1. Fase conceptual.


Há um primeiro momento em que o pesquisador deve ordenar e sistematizar suas inquietações,
suas indagações, e elaborar de forma organizada os conhecimentos que constituem seu ponto
de partida, estabelecendo o que quer saber e a respeito de quais fatos, bem como obtendo
conhecimentos sólidos sobre seu tópico de interesse e explicite a teoria na qual você irá basear
seu estudo. Esses primeiros passos são de natureza conceitual ou intelectual e envolvem
pensar, ler, reformular suas preocupações, propor teorias e revisar conceitos. As etapas
incluídas nesta fase são:

1.1.1.1 Passo 1. Formulação e delimitação do problema.


O ponto de partida de qualquer investigação é determinar o que deve ser investigado. Toda
pesquisa nasce do interesse em resolver ou encontrar uma resposta para um problema ou do
desejo de avançar no conhecimento sobre um assunto.
Em geral, você começa com a escolha de temas de interesse amplo até determinar questões
sobre temas específicos que podem ser investigados. No início costuma haver uma noção geral
e vaga da situação problemática, que aos poucos se torna mais específica até que seja
identificado o problema a ser estudado. O problema investigativo é algo que você quer saber e
que ainda não é conhecido ou não foi verificado; o pesquisador o constrói a partir de seu
conhecimento da situação problemática que o preocupa. A partir de uma área temática, o
pesquisador seleciona um campo de trabalho, uma área teórica e empírica onde se situar; A
partir daí, ele realiza uma análise que leva a delimitar progressivamente a área do problema até
selecionar um aspecto particular dela, ou seja, o problema a ser investigado. Nesta etapa, pode-
se considerar a formulação dos objetivos do trabalho a ser desenvolvido, esclarecendo os
objetivos ou resultados que se espera alcançar, o que ajuda a especificar melhor o objeto de
estudo, para que suas proporções possam ser investigadas . Os objetivos especificam o que
constitui o objeto direto da investigação.

1.1.1.2 Passo 2. Revisão da literatura.

Uma vez que o pesquisador decide o que vai estudar, é fundamental buscar o conhecimento
que sirva de base para o que pretende estudar. Isso implica uma revisão bibliográfica específica
sobre o determinado objeto de estudo, para que o pesquisador possa formular afirmações sobre
os aspectos do problema a ser resolvido e embasá-lo teoricamente. A familiaridade com a
literatura sobre qualquer problema ajuda a identificar o que já é conhecido, o que outros
tentaram encontrar, os métodos que usaram e as dificuldades encontradas. O conhecimento de
estudos anteriores permite deduzir tópicos de pesquisa e identificar

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aspectos de um problema que precisam ser estudados mais a fundo. Assim, em certos casos, a revisão da
literatura precede a formulação do problema.

A pesquisa não surge no vácuo; via de regra, constitui uma extensão de conhecimentos e teorias anteriores.
Portanto, é crucial que o pesquisador se familiarize com o que se sabe sobre o tema e use o trabalho
existente. Uma boa revisão da literatura constitui uma base essencial para a obtenção de novos conhecimentos.

1.1.1.3 Passo 3. Construção de um referencial teórico.

Os elementos teóricos extraídos da revisão da literatura, estudos e teorias pertinentes ao tema em estudo
constituem a base para a seleção dos fundamentos conceituais e a formulação do referencial teórico do
estudo. Nesse momento, aborda-se a tarefa de construir um referencial teórico para o problema, o que
significa ter o embasamento conceitual e as teorias já elaboradas a esse respeito, mas reelaboradas para os
propósitos específicos do estudo proposto. A estrutura teórica ou referente conceitual representa o contexto
teórico dentro do qual o problema está localizado. Resulta de uma seleção dos aspectos mais pertinentes do
corpo teórico geral referente ao tema específico escolhido para estudo. Desta forma, o problema está
vinculado a uma estrutura teórica mais ampla e fornece uma explicação geral do mesmo. Mais especificamente,
o referencial teórico inclui a localização do problema em uma determinada situação histórico-social, suas
relações com outros fenômenos, as relações dos resultados a serem alcançados com outros já alcançados,
bem como definições de novos conceitos, redefinições de outros , classificações, etc. tipologias a utilizar, etc.

1.1.1.4 Passo 4. Formulação de hipóteses.

A partir das hipóteses, o pesquisador antecipa uma provável explicação do fenômeno ou fato que está sendo
estudado e propõe respostas a ela. A hipótese prevê o resultado esperado e estabelece as relações que o
pesquisador espera encontrar como resultado do estudo. A hipótese indica as expectativas do pesquisador
quanto às relações entre as variáveis em estudo. As hipóteses são então suposições que permitem ao
pesquisador postular relações entre os fenômenos sob investigação, prevendo como esses fenômenos estão
relacionados. A hipótese fornece orientação e orientação para a investigação e uma abordagem mais formal
para a coleta e interpretação dos dados; Após sua verificação, é incorporado à teoria, gerando novos
conhecimentos.

1.2.2. Fase 2. Fase de planejamento e projeto.

Nesta fase, o pesquisador toma decisões sobre os métodos e estratégias que serão utilizados para resolver
o problema e testar as hipóteses. Da mesma forma planeje o

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recolha dos dados necessários para o efeito, especificando os detalhes e procedimentos sobre
a forma como a recolha será realizada. Este constitui o momento metodológico onde o
pesquisador descreve como irá realizar a pesquisa e compreende as seguintes etapas:

1.1.1.5 Etapa 5. Seleção de um projeto de pesquisa.


O desenho metodológico de uma investigação é a determinação das estratégias e
procedimentos que serão seguidos para responder ao problema e verificar as hipóteses,
gerindo as dificuldades encontradas ao longo do processo de investigação. O projeto especifica
o tipo de método a ser utilizado e, quando necessário, como vários controles científicos são
planejados para serem implementados para melhorar a interpretação dos resultados, dentro
de um projeto básico experimental ou não experimental. Existe uma grande variedade de tipos
de estudo, dentre os quais o pesquisador escolherá aquele que melhor se adapta à natureza
do seu problema de pesquisa, podendo atuar com flexibilidade, levando em consideração
também outros fatores como intencionalidade, recursos e tempo disponível para sua
execução. . Vamos estabelecer brevemente a diferença entre as duas categorias de projetos
mencionados:

No delineamento experimental , o pesquisador introduz ativamente um certo tipo de


intervenção, enquanto nos delineamentos não experimentais , o pesquisador coleta dados
passivamente sem introduzir mudanças ou tratamentos. Por exemplo, se o investigador
fornecer uma dieta pobre em carboidratos a um grupo de indivíduos e uma dieta pobre em
lipídios a outro grupo por um determinado período para avaliar qual método mais facilita a
perda de peso em indivíduos obesos, há uma intervenção no estudo e considerado experimental.
Se o pesquisador comparar os padrões alimentares de dois grupos de pessoas cujas dietas
regulares diferem (por exemplo, algumas que tendem a comer uma dieta de baixa caloria,
enquanto outras não), então não há intervenção no estudo e é considerado não experimental .
Os projetos experimentais oferecem maiores possibilidades de exercer controle sobre variáveis
estranhas do que os não experimentais. No entanto, quando o objetivo principal do pesquisador
é entender o comportamento humano em contextos naturais, o design será inevitavelmente
de natureza não experimental ou observacional.

Outros tipos de estudos são estudos de caso, estudos de grupo, estudos de caso-controle,
estudos de coorte, estudos avaliativos ou de intervenção, etc., para citar apenas alguns deles,
entre os quais o pesquisador deve escolher, contando na maioria das vezes com diferentes
alternativas. O objetivo do projeto é determinar a forma como o problema deverá ser verificado,
estabelecendo os critérios gerais de verificação, o sistema de aproximação à realidade
específica considerada e a estratégia geral a ser utilizada.

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1.1.1.6 Passo 6. Identificação da população a ser estudada.

A população ou universo é o conjunto de objetos, sujeitos ou unidades que compartilham a característica que
está sendo estudada e aos quais podem ser generalizados os achados encontrados na amostra (aqueles
elementos selecionados do universo) para serem submetidos à observação. A definição da população para
um projeto de pesquisa responde à necessidade de especificar o grupo ao qual os resultados do estudo são
aplicáveis. Quando o universo é constituído por um número relativamente grande de unidades, é impossível
ou desnecessário examinar cada uma das unidades que o compõem. Nesse caso, extrai-se uma amostra, ou
seja, um conjunto de unidades, uma parcela do total que representa o comportamento do universo total. Com
o uso de uma amostra, busca-se conseguir que, ao observar uma parcela relativamente pequena de unidades,
se possam obter conclusões semelhantes àquelas que seriam alcançadas se o universo total fosse estudado.
Quando a amostra reflete em suas unidades o que acontece no universo, ela é chamada de amostra
representativa. Antes de escolher as pessoas que vão participar do estudo, é fundamental saber quais
características elas devem ter.

1.1.1.7 Passo 7. Seleção de métodos e instrumentos.

Para resolver o problema em estudo, o pesquisador deve definir os métodos para observar ou medir as
variáveis de pesquisa com a maior precisão possível. Após identificar as variáveis, o pesquisador deve
proceder para esclarecer o significado exato de cada uma. Isto é conseguido através do processo de
operacionalização, através do qual os conceitos teóricos e as variáveis previamente definidas são traduzidos
em indicadores mais concretos (empíricos). A medição de propriedades ou a verificação de hipóteses não
pode ser feita em altos níveis de generalidade ou abstração, mas em níveis de concretização que permitam
sua identificação na realidade. Em seguida, é necessário selecionar um método adequado para mensurá-los,
ou seja, coletar os dados.

Como parte do desenho metodológico, é necessário determinar o método de coleta de dados e o tipo de
instrumento a ser utilizado, para o qual devem ser consideradas todas as fases anteriores, especialmente os
objetivos e as variáveis do estudo. O método representa o meio ou a forma pela qual se estabelece a relação
entre o pesquisador e a pessoa consultada para a coleta de dados e o alcance dos objetivos. Entre os
métodos estão a entrevista, a observação e o questionário. O instrumento é o mecanismo utilizado pelo
pesquisador para coletar e registrar as informações. Estes incluem formulários, diretrizes de observação,
testes psicológicos, escalas de opinião e atitude, listas de verificação ou planilhas e outros. A forma, ou seja,
se se trata de entrevistas, questionários, orientações, etc., será determinada pelas técnicas específicas
escolhidas; o conteúdo (ou seja, o que perguntar, o que observar) será o resultado da operacionalização
realizada.

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Os métodos e instrumentos a serem utilizados dependem, em cada caso, de uma série de fatores
como a natureza da investigação, os recursos financeiros disponíveis, a equipe humana que
realizará a investigação e a cooperação que se espera obter do pessoas.
Deve ser feita uma distinção entre métodos quantitativos e métodos qualitativos. Os métodos
qualitativos tendem a ter estruturas flexíveis que permitem aos sujeitos plena oportunidade de se
comportar e se expressar naturalmente. Os métodos quantitativos são mais estruturados e
controlados e geralmente incluem o uso de algum instrumento formal que permite obter as
mesmas informações de cada sujeito.
Em muitos estudos, essas duas dimensões da realidade geralmente são combinadas, embora
uma ou outra prevaleça em um determinado caso.

1.1.1.8 Passo 8. Desenho do plano de amostragem.


Os dados geralmente são coletados de uma amostra e não de toda a população. A vantagem de
usar uma amostra é que é mais prático e menos dispendioso do que coletar dados de cada uma
das unidades que compõem a população. O que se busca ao utilizar uma amostra é que,
observando uma porção relativamente pequena de unidades, possamos obter conclusões
semelhantes àquelas que seriam alcançadas se estudássemos o universo total.
Quando uma amostra atende a essa condição, ou seja, quando reflete em suas unidades o que
acontece no universo, chamamos de amostra representativa.

Existem vários métodos para obter uma amostra. Uma primeira divisão é estabelecida entre
amostras probabilísticas e não probabilísticas. No primeiro tipo, a característica fundamental é
que são utilizados procedimentos aleatórios para a seleção da amostra, de forma que cada
membro da população tenha a mesma probabilidade de ser incluído nela. Os procedimentos para
amostragem probabilística são acaso simples, acaso sistemático, cluster e amostragem
estratificada. A amostragem não probabilística corre um risco maior de a amostra ser tendenciosa
ou não representativa, pois o pesquisador escolhe as unidades por circunstâncias fortuitas
(amostragem acidental) ou de acordo com certas instruções (amostragem por cota), mas sem
chance. determinar a conformação final da amostra, portanto não há como garantir que qualquer
membro da população possa ser escolhido.

O desenho de um plano de amostragem inclui a escolha do método de amostragem, especificando


o tamanho da amostra e os procedimentos para selecionar os sujeitos ou elementos que farão
parte dela. Nos procedimentos probabilísticos para determinar o tamanho adequado da amostra,
primeiro se estabelece o erro que se está disposto a assumir (porcentagem de incerteza ou risco
de que a amostra escolhida não seja representativa) e depois se realizam as operações
estatísticas correspondentes para calcular o tamanho da amostra.

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1.1.1.9 Passo 9. Fim e revisão do plano de pesquisa.

Uma vez realizadas as etapas anteriores, é necessário revisar e refinar o plano de pesquisa antes de
implementá-lo. Em qualquer circunstância, seja para submissão a uma agência para apoio financeiro ou para
avaliação para fins acadêmicos, é altamente desejável que o pesquisador tenha seus planos preliminares
revisados por pessoas externas ao projeto. Os especialistas costumam fornecer correções valiosas para
identificar falhas e erros que podem passar despercebidos pelo autor. Caso se trate de um projeto de
licenciatura, é necessário submeter o protocolo a aprovação prévia, tal como se for necessário o apoio de
alguma entidade.

O plano de pesquisa é expresso em um documento conhecido como projeto ou protocolo e serve de base
para a tomada de decisão sobre a realização ou não da pesquisa proposta em termos de relevância, viabilidade
técnica e financeira, etc. e decidir se apoia ou não a pesquisa. Serve também como guia para a realização da
pesquisa, pois o protocolo é uma garantia de que a pesquisa terá um mínimo de qualidade e que os recursos
serão utilizados de forma eficaz.

1.1.1.10 Passo 10. Realização do estudo piloto e revisões.

Antes de realizar a investigação, é aconselhável realizar um estudo piloto que consiste em testar o estudo
principal por meio de um estudo de pequena escala, a fim de determinar a validade dos métodos e
procedimentos utilizados. Isso é usado para obter informações para melhorar o projeto ou avaliar se ele pode
ser realizado. O estudo piloto revela revisões necessárias em um ou mais aspectos do projeto: pode sugerir
que a população do estudo foi definida de forma muito ampla, que a conceituação é inadequada em certos
aspectos ou que a hipótese não pode ser testada na forma em que foi formulado. . Também pode revelar
problemas relacionados à adequação dos métodos ou à cooperação das pessoas para os procedimentos
planejados.

É particularmente importante testar conjuntamente a validade e confiabilidade dos métodos e procedimentos


e da equipe de vistoriadores que devem utilizá-los. O teste de instrumentos e procedimentos deve ser realizado
em um conjunto que tenha características o mais semelhante possível à população sobre a qual a investigação
será realizada e na situação mais comparável. Com base nos resultados obtidos no teste, o investigador faz
as revisões e correções que, a seu ver, eliminam ou reduzem os problemas encontrados durante o teste.

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1.2.3. Fase 3. Fase empírica.

Uma vez que a pesquisa foi planejada e todas as tarefas que permitem sua implementação foram
realizadas, é hora de passar para a execução do estudo. Esta fase do estudo inclui a coleta real dos dados
e a preparação dos dados para análise. A sua duração é variável em função da natureza do projeto e das
técnicas e instrumentos a aplicar.

1.1.1.11 Etapa 11. Coleta de dados.

A recolha de dados realiza-se através da aplicação dos instrumentos concebidos na metodologia, utilizando
diferentes métodos como observação, entrevista, inquérito, questionários, testes, recolha documental e
outros. A recolha de dados é realizada seguindo um plano pré-estabelecido onde são especificados os
procedimentos de recolha, incluindo a localização das fontes de informação ou sujeitos, local de aplicação,
consentimento informado e forma de os abordar.

Também deve ser levada em consideração a preparação da comunidade ou grupo sobre o qual a pesquisa
será realizada, no sentido de criar um "clima favorável" para sua realização, de modo que o pessoal da
pesquisa seja aceito no local e facilitou a coleta de dados. Mesmo em estudos simples, atenção especial
deve ser dada à seleção e treinamento do pessoal que realizará a coleta de dados. O investigador deve
garantir a disponibilidade de material suficiente para a conclusão do estudo e que os participantes tenham
sido informados sobre o horário e o local em que sua presença será solicitada e o próprio procedimento de
identificação do sujeito.

Caso a informação requerida se encontre em fontes secundárias, como monografias, boletins estatísticos
ou censitários, etc., trata-se de aplicar o plano elaborado no desenho metodológico para a sua recolha.
Isso pode exigir a utilização de um instrumento norteador, como um roteiro de análise de conteúdo, seja
qualitativo, quantitativo ou ambos. A informação primária vem da aplicação dos instrumentos definidos e
elaborados no projeto: questionários, entrevistas, registro de comportamentos, testes objetivos, etc. A
informação recolhida no terreno supõe a implementação de procedimentos previamente definidos para
controlar a escolha das pessoas definidas na amostra, utilização das instruções para a realização das
entrevistas, controlo de qualidade da informação recolhida, etc.

1.1.1.12 Passo 12. Preparação dos dados para análise.

Uma vez que os dados são coletados, algumas atividades preliminares são realizadas antes de fazer a
análise real dos dados. Se for, por exemplo, questionários ou guias de observação, registros de testes ou
qualquer outro instrumento de coleta,

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será necessário examinar cada um deles para analisá-los internamente, descobrindo possíveis inconsistências,
omissões ou erros e corrigindo-os, se possível. Em outras palavras, toda a massa de informações disponíveis
será sistematicamente revisada, julgando sua qualidade e o grau de confiança que cada uma merece e
selecionando aquelas que podem ser incluídas no relatório da pesquisa, aquelas que devem ser corrigidas ou
modificadas de alguma forma ( indo, se for caso disso) julgadas necessárias, a uma nova recolha) e as que,
pelas suas graves deficiências, devem ser excluídas.

Frequentemente é necessário realizar uma tarefa de codificação da informação para facilitar o seu
processamento. Consiste em atribuir números de identificação às respostas ou observações dos diferentes
sujeitos, caso não o tenha feito anteriormente; ou traduzir dados verbais em categorias ou formas numéricas.
Outra etapa preliminar é a transferência de informações escritas para arquivos de computador para
processamento eletrônico, atividade cada vez mais frequente nas pesquisas.

1.2.4. Fase 4. Fase analítica.

Concluídas as tarefas de recolha, o investigador dispõe de um determinado número de dados, a partir dos
quais será possível tirar conclusões gerais que visam esclarecer o problema formulado no início da
investigação. Mas essa massa de dados, por si só, não dirá nada, nem permitirá obter nenhuma síntese de
valor se não for previamente realizada sobre ela uma série de atividades tendentes a organizá-la, a ordenar
todo o seu conjunto. . Essas ações são as que compõem o tratamento dos dados, a partir dos quais são
submetidos a diversos tipos de análise e interpretação.

1.1.1.13 Passo 13. Análise de dados.

Os dados por si só não fornecem respostas às questões de pesquisa colocadas. É necessário processá-los e
analisá-los de maneira ordenada e coerente para discernir padrões e relacionamentos. Analisar significa
decompor um todo em suas partes constituintes para seu exame mais completo; a atividade oposta e
complementar é a síntese, que consiste em explorar as relações entre as partes estudadas e proceder à
reconstrução da totalidade inicial. As unidades de informação necessitam de um estudo detalhado de seu
significado e de suas relações, para que possam então ser sintetizadas em uma globalidade maior.

Nesta etapa, são aplicadas as técnicas de análise escolhidas no desenho da pesquisa.


Para dados quantitativos, a análise estatística é aplicada calculando porcentagens, médias aritméticas,
correlações, pesos, testes de significância, etc. Esses cálculos podem ser feitos manualmente ou por
computador, que realiza operações matemáticas complexas em alta velocidade e é de grande ajuda para
pesquisadores não versados em operações matemáticas.

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A análise qualitativa integra e sintetiza informações verbais, narrativas e dados não numéricos.

1.1.1.14 Passo 14. Interpretação dos resultados.

A análise é o processo que dá sentido aos resultados e examina as implicações do que é observado dentro
de um contexto mais amplo. O processo de interpretação começa com uma tentativa de explicar as
observações. A interpretação envolve a comparação dos resultados da análise com os objetivos do estudo.
Em seguida, apontará as características que as distribuições de variáveis assumem, suas correlações, etc.
Caso a investigação contenha hipóteses, a análise mostrará sua confirmação ou não. Ao explicar os dados,
a teoria usada na declaração do problema e sua estrutura conceitual são usadas para deduzir dela a
explicação dos resultados ou para localizar fatores causais. Nesse momento, estabelecem-se comparações
ou relações dos resultados do estudo com outros obtidos em condições semelhantes, ou levanta-se o que foi
encontrado na revisão bibliográfica, bem como conhecimentos, experiências, ideologias e referencial geral
do pesquisador.

1.2.5. Fase 5. Fase de difusión.

A última atividade do processo de pesquisa é a divulgação dos resultados. Só na medida em que os


resultados forem divulgados estará a contribuir para aumentar o conhecimento existente sobre o tema em
estudo, e será permitida a aplicação das soluções encontradas aos problemas que motivaram a investigação.

1.1.1.15 Passo 15. Comunicação das observações.

A pesquisa seria inútil se seus resultados não fossem comunicados a terceiros, razão pela qual o processo
termina corretamente quando o relatório final é escrito. Apresenta o histórico do problema proposto na
pesquisa, com objetivos, delineamento metodológico utilizado, resultados, dificuldades e limitações dos
dados, sugestões para a realização de novos estudos.

Existem várias formas de relatar a pesquisa: dissertações, artigos apresentados em conferências profissionais,
papers, artigos de periódicos, livros, etc.

1.1.1.16 Passo 16. Aplicação das observações.

O objetivo final da pesquisa é contribuir para a transformação da realidade em suas diferentes manifestações.
Por mais importantes que sejam os achados de uma investigação, se não forem aplicados no mundo real,
acabarão constituindo um exercício intelectual inócuo ou estéril.

30
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SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

POLIT, Denise; HUNGLER, Bernadette. pesquisa científica em ciências da saúde. 4 Ed.


México, Interamericano, 1994. Páginas 58-64

1.3. PROCESSO E FASES DA PESQUISA QUALITATIVA

Objetivos de aprendizado:

Definir o processo e as fases da pesquisa qualitativa.

Contente:

1) Processo e fases da pesquisa qualitativa:

• O processo de pesquisa qualitativa. • Fases do


processo de pesquisa qualitativa.

PROCESSO E FASES DA PESQUISA QUALITATIVA1

Por: Gregorio Rodríguez, Javier Gil e Eduardo García

Introdução

O processo de pesquisa qualitativa, em geral, não tem sido objeto de atenção prioritária entre os pesquisadores
que cultivam esse campo do conhecimento. Esse fato pode ser interpretado como expressão da diversidade
metodológica que ocorre no ambiente da pesquisa qualitativa, onde cada foco ou corrente mantém modos
próprios de proceder na atividade de pesquisa. Também pode ser entendido como uma tentativa de refletir uma
das características de alguns métodos qualitativos de pesquisa educacional: a ausência de um processo de
pesquisa no qual se possa identificar uma série de fases ou uma sequência de decisões que seguem um
processo.

1
Extraído de: RODRIGUEZ, Gregorio, GIL, Javier e GARCIA, Eduardo. Metodologia do
pesquisa qualitativa. Espanha, Edições Aljibe, 1.996. Boné. III.

31
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ordem predefinida. Assim, em propostas como a etnometodologia, não se pode falar


“estritamente” de um processo de pesquisa, mas sim do desenvolvimento de uma série de
ações mais ou menos consecutivas que permitem ao pesquisador aproximar-se da
compreensão do que foi estudado. Os processos, como os desenhos de pesquisa qualitativa,
muitas vezes emergem da reflexão do pesquisador após suas primeiras aproximações com a
realidade em estudo.

Se entendermos o design no seu sentido lato de “planear as atividades que devem ser
realizadas para resolver problemas ou responder às questões colocadas” (Pérez Juste, 1985:
71), então o design torna-se uma ponte entre a investigação do problema e a solução ou
resposta isso é dado. Como apontam Denzin e Lincoln (1994), o design serve para situar o
pesquisador no mundo empírico e para conhecer as atividades que terá que realizar para
atingir o objetivo proposto.

Processo de pesquisa e projeto de pesquisa são dois conceitos que têm um significado
bastante definido no contexto da pesquisa empírico-analítica. No entanto, não podemos dizer
que na abordagem qualitativa não há um processo geral de pesquisa ou falta de desenhos.

1.3.1. O processo de pesquisa qualitativa


A pesquisa qualitativa considera, por um lado, que observadores competentes e qualificados
podem relatar de forma objetiva, clara e precisa sobre suas próprias observações do mundo
social, bem como sobre as experiências dos outros. Por outro, os pesquisadores abordam um
sujeito real, um indivíduo real, que está presente no mundo e que pode, de certa forma, nos
oferecer informações sobre suas próprias experiências, opiniões, valores... etc. Através de
um conjunto de técnicas ou métodos como entrevistas, histórias de vida, estudos de caso ou
análise documental, o pesquisador pode mesclar suas observações com as observações
fornecidas pelos Outros.

Essas duas ideias levaram os pesquisadores qualitativos a buscar um método que lhes
permitisse registrar suas próprias observações de maneira adequada e que revelasse os
significados que os sujeitos oferecem de suas próprias experiências.
Esse método se baseia nas expressões subjetivas, escritas e verbais, dos significados
atribuídos pelos próprios sujeitos estudados. Assim, o pesquisador qualitativo tem uma janela
pela qual pode entrar no interior de cada situação ou sujeito.

No entanto, o advento do pós-estruturalismo contribuiu para compreender que não existe uma
única janela que nos permita ver com clareza. Qualquer olhar que se realize pela janela é
mediado, filtrado, pelas lentes da linguagem, gênero, classe social, raça ou etnia. Assim, não
há observações objetivas, apenas observações socialmente contextualizadas nos mundos do
observador e do observado.

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Não existe um método único pelo qual possamos alcançar e dominar as variações sutis e misteriosas do
desenvolvimento e da experiência humana. Como consequência, os pesquisadores utilizam uma infinidade de
métodos capazes de tornar a experiência em estudo mais compreensível.

Apesar desta diversidade, podemos encontrar elementos comuns que nos permitem falar de um processo de
investigação qualitativa. Nesse sentido, Denzin e Lincoln (1994) definem o processo de pesquisa qualitativa a
partir de três atividades genéricas, interligadas entre si, que receberam diferentes denominações, incluindo
teoria, método e análise, e ontologia, epistemologia e metodologia. Após cada uma dessas atividades
encontramos a biografia pessoal do pesquisador, que parte de uma determinada classe social, racial, cultural
e étnica. Desta forma, cada investigador encara o mundo a partir de um conjunto de ideias, um enquadramento
(teoria) que determina uma série de questões (epistemologia) que são examinadas de uma determinada forma
(metodologia, análise) (Denzin e Lincoln, 1994:11) .

É preciso insistir aqui novamente na ideia expressa anteriormente de que os pesquisadores, quando realizam
pesquisas qualitativas, nem sempre operam segundo um esquema de ação previamente determinado e,
quando existe tal esquema, também não é o mesmo para todos. . Nesse sentido, esperamos que o olhar do
leitor interprete a seguinte proposta que identifica as fases do processo de pesquisa qualitativa como uma
mera aproximação que tenta ordenar didaticamente o modo como os pesquisadores abordam a realidade
educacional a partir de uma metodologia qualitativa. Nosso esforço de sistematização seria, portanto,
contraproducente se essas fases fossem compreendidas como um padrão de ação obrigatório que, embora
privilegie uma primeira abordagem da pesquisa qualitativa, impede a compreensão de seus fundamentos
mais valiosos.

Na Figura 3.1 apresentamos nossa visão do que consideramos o processo de pesquisa. Procuramos expressar
através do grafo o seu carácter contínuo, com uma série de fases que não têm início e fim claramente
delimitados, mas sobrepõem-se e misturam-se, mas sempre avançando na tentativa de responder às questões
colocadas em a investigação. Consideramos que existem quatro fases fundamentais: preparatória, trabalho de
campo, analítica e informativa.

1.3.2. Fases no processo de pesquisa qualitativa

Na figura 3.1, representamos graficamente o processo de pesquisa qualitativa, desenvolvendo-o em quatro


fases principais. Em cada uma delas, o pesquisador terá que fazer escolhas entre as diferentes alternativas
que se apresentam. Se há algo em comum entre as diferentes abordagens qualitativas é o processo contínuo
de tomada de decisão a que o pesquisador está submetido.

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preparatório

Trabalho de campo

Análise

Informação

Figura 5. Processo de pesquisa qualitativa.

Toda pesquisa qualitativa, incluindo a avaliação qualitativa, é e deve ser guiada por um
processo contínuo de decisão e escolha do pesquisador (Pitman e Maxwell, 1992: 753).

Em cada uma das quatro fases podemos diferenciar, por sua vez, diferentes estágios.
Normalmente, quando se chega ao final de uma fase, algum tipo de produto é produzido.
Assim, por exemplo, se olharmos para a figura 3.2, na qual apresentamos cada uma das
fases e etapas consideradas, a fase preparatória é composta por duas etapas: reflexiva e
projetual. Como produto final desta etapa, o pesquisador pode especificá-lo em um projeto
de pesquisa.

Na figura 3.2 podemos ver como as diferentes fases (preparatória, trabalho de campo,
analítica e informativa) se sucedem, mas de modo algum esta sucessão tem um caráter
marcadamente linear. Se olharmos para a representação gráfica, cada fase se sobrepõe à
seguinte e à anterior. Desta forma, queremos destacar como na pesquisa qualitativa o
processo se desenvolve de forma mais sutil. Quando uma fase ainda não foi concluída, a
anterior começa. Podemos contemplar este mesmo fato ao observar a representação gráfica
das diferentes etapas que constituem cada uma das fases.

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FASES E ETAPAS
DE PESQUISA QUALITATIVA

PREPARATÓRIO
PROJETO
DE INVESTIGAÇÃO

DESIGN PENSATIVO TRABALHO DE CAMPO

DADOS
COLEÇÃO
ACCESO ACUMULADOS
PRODUTIVO
AO CAMPO
DE DADOS

REDUÇÃO
DE DADOS ANÁLISE

ARRANJO E
TRANSFORMAÇÃO
DE DADOS

RESULTADOS

OBTENÇÃO DE
RESULTADOS E
VERIFICAÇÃO DE
CONCLUSÕES

ELABORAÇÃO
INFORMAÇÃO
DO RELATÓRIO

RELATÓRIO
DE INVESTIGAÇÃO

Figura 6. Fases e etapas da pesquisa qualitativa.

1.3.2.1. a fase preparatória


Nesta fase inicial da pesquisa qualitativa podemos diferenciar duas etapas principais: reflexiva
e de design. Numa primeira fase, o investigador, com base na sua própria formação em
investigação, nos seus conhecimentos e experiências sobre os fenómenos educativos e, claro,
na sua própria ideologia, tentará estabelecer o quadro teórico conceptual a partir do qual parte
a investigação. Na etapa de projeto, será dedicado ao planejamento das atividades que serão
executadas nas fases posteriores.

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1.3.2.2. estágio reflexivo


O ponto de partida da pesquisa qualitativa é o próprio pesquisador: sua preparação,
experiência e opções éticas/políticas. As decisões que se seguirem a partir de então serão
informadas por essas características peculiares e idiossincráticas.
Quando um pesquisador entra na pesquisa qualitativa, ele o faz em um mundo complexo
cheio de tradições caracterizadas por diversidade e conflito. Essas tendências “socializam” o
pesquisador, orientando e orientando seu trabalho, que a qualquer momento pode se tornar
uma verdadeira limitação. A isso devemos acrescentar a necessidade de o pesquisador
confrontar as dimensões ética e política da pesquisa. A era da pesquisa isenta de valores
acabou e agora o pesquisador luta para desenvolver uma ética situacional e trans-situacional
que se aplique a qualquer atividade de pesquisa. Assim, nos encontramos neste ponto da
pesquisa com um problema empírico concreto a examinar e, nos termos de Denzin e Lincoln
(1994), um "pesquisador multiculturalmente moldado" por classe, gênero, raça, etnia, cultura
e/ou comunidade .científico.

A partir dessa conformação cultural, possivelmente o pesquisador tentará esclarecer e


determinar o tema de interesse e descrever os motivos da escolha do tema.
Identificar um tema ou questão de pesquisa significa escolher a partir de quais chaves ou
coordenadas de pensamento se quer enfrentar a compreensão de uma determinada realidade
educacional; Na selecção das questões verifica-se, sem dúvida, a preferência por um
determinado tipo de respostas. Em todo caso, as duras exigências sob as quais se realiza a
pesquisa educacional requerem um tipo de temas ou questões que mantenham o interesse
do pesquisador ao longo do tempo e o tornem possível de se envolver em um processo de
autorreflexão e autocrítica . O tema de interesse não precisa ser algo totalmente delimitado e
definido neste momento da investigação, pode ser uma ampla área de interesse. As fontes
de origem desses temas podem ser, entre
outros:

a) A própria vida cotidiana, o que preocupa as pessoas;

b) Prática educativa diária;

c) Experiências concretas e significativas;

d) O contraste com outros especialistas; qualquer

e) Leitura de trabalhos de outros investigadores.

Uma vez identificado o tema, o pesquisador costuma buscar todas as informações possíveis
sobre ele, enfim, trata-se de estabelecer o estado da questão, mas de uma perspectiva ampla,
sem entrar em detalhes extremos. Livros, artigos, relatórios, mas

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também experiências vitais, testemunhos, comentários, deverão ser tratados neste momento
da investigação.

Um tema de pesquisa é sempre escolhido por uma razão, por algum motivo. Nesse ponto, é
bom que o pesquisador especifique os motivos que o levaram a considerar o tema selecionado
como objeto de estudo. Estes podem ser pessoais, profissionais, sociais, científicos ou de
qualquer outro tipo. Outra das decisões com que o investigador se depara é a de escolher
entre os diferentes conjuntos de ideias e sentimentos sobre o mundo e a forma como este deve
ser estudado e compreendido, ou seja, entre as diferentes abordagens ou paradigmas. Cada
um desses conjuntos ou quadros interpretativos implica, por sua vez, uma série de requisitos
específicos para o pesquisador qualitativo, incluindo as questões que devem ser respondidas
e as interpretações a que devem dar origem.

A partir da consideração de Guba e Lincoln (1994), os quatro paradigmas básicos presentes


hoje na pesquisa qualitativa são: o positivista, o pós-positivista, o crítico e o construtivista.
Consoante os objetivos prosseguidos com o estudo, Lather (1992) considera que na
investigação qualitativa existem atualmente quatro abordagens paradigmáticas, através das
quais se pretende prever, compreender, emancipar ou desconstruir. Wolcott (1992), identifica
três posições fundamentais que fundamentam os estudos qualitativos: estudos orientados para
a teoria (por exemplo, a teoria cultural subjacente na etnografia); os orientados para a
conceptualização (como os que se centram no conceito de avaliação numa etnografia
educativa), e os centrados em reformas ou problemas, em que o propósito subjacente é
político, com objectivos pré-determinados, como é o caso da investigação feminista.

As técnicas e instrumentos que cada perspectiva paradigmática utilizará serão muito


semelhantes, mas diferirão no grau de abstração, na abordagem ou nos resultados. Neste
momento o pesquisador conformado se depara com a posição de escolher entre essas
diferentes opções paradigmáticas, que determinarão de uma forma ou de outra as seguintes
opções que serão tomadas no processo de pesquisa.

A teoria cumpre o papel de focalizar a investigação e permite a comparação ao possibilitar o


desenvolvimento de resultados teóricos ou conceituais. Portanto, nesta fase, uma estrutura
conceitual deve ser considerada para comparar e contrastar os resultados, em vez de usá-la
como categorias a priori que forçam e restringem a análise. Entendemos o quadro conceitual
como uma ferramenta gráfica ou narrativa que explica as principais questões (fatores,
construtos ou variáveis) a serem estudadas e as possíveis relações entre elas (Miles e
Huberman, 1994:18), permitindo assim que o pesquisador selecione, decida o que é importante,
quais relacionamentos podem ter mais

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senso. A estrutura conceitual também permite orientar o processo de coleta e análise de dados.

Como resultado final desta etapa, o pesquisador pode ter o referencial teórico no qual desenvolverá
sua pesquisa, e que utilizará como referência para todo o estudo.
processo.

1.3.2.3. fase de projeto

Após o processo de reflexão teórica, é hora de planejar as ações, delinear a pesquisa. Nesse sentido,
o desenho da pesquisa costuma ser estruturado em torno de questões como estas:

a) Qual desenho será mais adequado à formação, experiência e opção ético-política do


pesquisador?;

b) O que ou quem vai ser estudado?;

c) Que método de investigação será utilizado?;

d) Quais técnicas de pesquisa serão usadas para coletar e analisar os dados?

e) A partir de que perspectiva, ou quadro conceptual, serão tiradas as conclusões da investigação?

A escolha paradigmática feita na etapa anterior determinará em grande parte o desenho da pesquisa
qualitativa. Desde o extremo rigor, característico do paradigma positivista ou pós-positivista, ao caráter
emergente fomentado por paradigmas baseados na teoria crítica ou construtivismo.

Desde uma posição positivista, nos desenhos de pesquisa a identificação e desenvolvimento de uma
questão de pesquisa e um conjunto de hipóteses, a escolha do cenário de pesquisa, o estabelecimento
de estratégias de amostragem, bem como a especificação das estratégias e métodos de análise de
dados que irão ser usado. Os projetos positivistas tentam antecipar todos os problemas que o
pesquisador pode encontrar no campo.

Perante este tipo de conceção positivista altamente estruturada, desde as posições paradigmáticas que
se situam em torno da teoria crítica, do construtivismo ou da perspetiva dos estudos culturais,
encontramo-nos com maior ambiguidade. Não é dada tanta ênfase à apresentação de propostas
formais e bem estruturadas onde as hipóteses estão bem formuladas, as amostras perfeitamente
delimitadas, as entrevistas estruturadas e as estratégias de recolha e análise de dados pré-determinadas.
Ao contrário, o pesquisador que parte dessas posições paradigmáticas, em geral,

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segue um caminho de descoberta progressiva, usando como modelo o trabalho clássico em


pesquisa qualitativa. Como afirmam Denzin e Lincoln (1994), atraídos pelo mito do "etnógrafo
solitário", talvez em grande medida busquem realizar uma obra que tenha as características
daquelas realizadas por autores clássicos como Malinowski, Mead, Strauss ou Wolcott, deixando-
se levar por uma concepção do design como obra artística, como propõe Janesick (1994).

Embora os observadores participantes tenham uma metodologia e talvez alguns interesses gerais
de pesquisa, as características específicas de sua abordagem evoluem conforme eles operam (...)
Até entrarmos no campo, não sabemos que perguntas fazer ou como fazê-las (Taylor e Bogdan,
1986. 31-32).

Na nossa perspetiva, consideramos que o investigador qualitativo pode enfrentar esta fase da
investigação tomando decisões numa série de aspetos que vão delimitar o processo de ação nas
fases sucessivas, embora nem sempre seja possível considerar todas as fases antecipadamente
e, portanto, adotar as decisões correspondentes. Assim, o projeto pode assumir a forma de um
documento escrito no qual estão contempladas as seguintes seções:

1. Enquadramento teórico (resultado da fase de reflexão).

2. Questões de pesquisa.

3. Objeto de estudo.

4. Método de pesquisa.

5. Triangulação.

6. Técnicas e instrumentos de recogida de datos.

7. Análise de dados.

8. Procedimentos de Consentimento e Aprovação.

Para realizar o projeto, não devemos perder de vista seus diferenciais: sua flexibilidade, sua
capacidade de adaptação em todos os momentos e circunstâncias, dependendo da mudança que
ocorre na realidade educacional sob investigação.

Depois de ter o quadro teórico da investigação, desenvolvido na primeira fase, o investigador


costuma formular as questões de investigação, embora também possam surgir antes de ter o
quadro conceptual. As questões de pesquisa representam “as facetas de um domínio empírico que
o pesquisador deseja investigar mais a fundo” (Miles e Huberman, 1994: 23). Podem ser gerais ou
particulares.

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descritivo ou explicativo, e pode ser formulado cedo ou tarde, e pode ser modificado ou reformulado no decorrer
do trabalho de campo. Como exemplo de questões de pesquisa podemos citar as elaboradas por García Jiménez
(1991: 60) em seu estudo etnográfico:

1. Quais são os fundamentos ou origens das teorias práticas dos professores?

2. Em que elementos se estruturam as teorias práticas dos professores?

3. Que aspectos da vida profissional e pessoal dos professores são coletados em


suas teorias sobre avaliação?

4. Que tipo de informação os professores levam preferencialmente em consideração para


construir suas teorias sobre avaliação?

Os primeiros passos do pesquisador são uma tentativa constante de definir o objeto de seu estudo ou, em outras
palavras, qual é o seu caso, qual é o fenômeno, evento, indivíduo, comunidade, papel ou organização sobre o
qual, dentro de um contexto limitado, vai focar o estudo. Neste sentido, o investigador tentará, por vezes nos
primeiros momentos do seu estudo e outras ao longo dele, determinar a natureza, dimensão, localização e
dimensão temporal do seu caso.

Deve ser claramente identificado o cenário ou local em que o estudo será realizado, bem como o acesso a ele,
as características dos potenciais participantes e os possíveis recursos disponíveis. A seleção de um caso
específico pode ser realizada em diferentes lugares ou localidades. Consequentemente, cada uma das alternativas
possíveis deve ser considerada. Não se trata de uma simples escolha, trata-se de o investigador decidir em qual
cenário focar. Normalmente é melhor visitar cada local e verificar qual tem maior receptividade para o estudo a
ser realizado; ou discuta com outros pesquisadores que já estiveram nesses lugares qual é a impressão deles. A
realização do estudo dependerá da escolha do cenário, pelo que esta tarefa é de extrema importância, devendo
ser solicitada a autorização de acesso ao campo com a maior brevidade possível, reunindo-se com os
responsáveis do local onde os dados serão recolhidos para garantir a sua colaboração . Frequentemente, mais
de um local é escolhido para a realização do estudo, principalmente porque isso permite a comparação e
contraste das informações obtidas.

Nessa etapa de projeto, costuma-se especificar o processo de seleção a ser realizado para garantir que o local
ou as pessoas investigadas (o cenário) sejam o mais próximo possível do ideal.

A questão dos recursos disponíveis também precisa ser considerada nesta fase . Deve ser esclarecido se está
disponível um auxílio à pesquisa ou algum tipo de subsídio.

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Em suma, trata-se de determinar em que medida os recursos necessários estão disponíveis


para a realização do estudo, o que requer um orçamento para despesas e canais de
financiamento.

Qualquer método que se utilize tem um marcado caráter instrumental, já que está a serviço
das questões ou questões que foram levantadas na investigação. As perguntas determinam
os métodos. A etnografia, a fenomenologia, a teoria fundamentada... etc., são métodos que
apresentam as suas vantagens e limitações, cada um descobre aspectos que outros
mantêm velados; produz um tipo de resultado mais apropriado do que outros; e se ajusta
melhor a um ou outro tipo de dados. A responsabilidade do pesquisador reside no
conhecimento e compreensão da diversidade de métodos disponíveis e das finalidades a
que cada um serve. Um bom pesquisador não deve limitar sua formação e habilidade a um
único método, pois isso apenas limita as possibilidades do estudo. A competência do
pesquisador reside na sua versatilidade e flexibilidade metodológica, conhecendo as
possibilidades e limitações de cada estratégia metodológica.

A pluralidade metodológica nos permite ter uma visão mais global e holística do objeto de
estudo, pois cada método nos oferecerá uma perspectiva diferente. A utilização de vários
métodos pode ser realizada simultaneamente ou sequencialmente, respeitando sempre o
caráter específico de cada método e não causando mistura e desordem. Como aponta
Morse (1994a), existe também a possibilidade de utilização de métodos quantitativos, que
podem responder a algumas questões específicas de pesquisa; Dessa forma, são os dados
quantitativos que são incorporados a um estudo qualitativo. Os dados quantitativos e
qualitativos são duas formas de aproximação à realidade educativa que não se excluem
mutuamente, mas podem tornar-se facilmente integráveis (Wilcox, 1993) 1.

A utilização de vários métodos permite-nos uma triangulação metodológica, mas esta não é
a única que devemos considerar na investigação qualitativa. Devemos considerar as
seguintes modalidades de triangulação (Denzin, 1978; Janesick, 1994):

1. Triangulação de dados: usando uma ampla variedade de fontes de dados em um


estudar.

2. Triangulação de investigadores: usando diferentes investigadores ou avaliadores.

3. Triangulação teórica: usando diferentes perspectivas para interpretar um conjunto de


dados simples.

4. Triangulação metodológica: utilização de múltiplos métodos para estudar um problema


simples.

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5. Triangulação disciplinar: usando diferentes disciplinas para informar informações


investigação

As escolhas feitas quanto aos métodos a serem usados determinarão em grande parte as modalidades de
técnicas e instrumentos de coleta de dados. É hora de antecipar aquelas que vão ser utilizadas no estudo de
campo: observação participante, entrevista, diário, gravações em vídeo, são algumas das possíveis que o
pesquisador terá que escolher. Mais uma vez, como foi o caso com os métodos, são as questões de pesquisa
que determinarão o tipo de técnica e instrumento de coleta de informações a serem usados.

É aconselhável neste momento ter uma orientação básica sobre como a análise de dados será realizada. Trata-
se de selecionar um procedimento indutivo ou dedutivo ou ambos ao mesmo tempo, e ponderar a utilização das
ferramentas informáticas mais adequadas para o efeito, caso se decida efetuar a análise por computador.

A realização de qualquer estudo que envolva indivíduos ou instituições requer seu consentimento e aprovação.
Consequentemente, devem estar disponíveis os formulários adequados para a sua apresentação, facilitando
assim o acesso ao terreno.

Como produto final desta fase, o pesquisador pode elaborar uma proposta de pesquisa, que pode se basear no
esquema de conteúdo que apresentamos na Tabela 3.1.

1.3.2.4. trabalho de campo

Até este momento do estudo, o pesquisador permaneceu fora do campo, ou no máximo fez alguma abordagem
esporádica para colher certas informações que eram necessárias, ou iniciar um primeiro contato que permitisse
acesso confortável e fácil ao campo.

1. Página de rosto
Título completo do projeto Diretor/
coordenador responsável pela implementação Endereço
de contato
2. Página de autoria
Lista dos pesquisadores: filiação, telefone e endereço 3. Páginas de
resumo do projeto
Introdução
Finalidade ou objetivos
estado de coisas

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Importância do projeto
Relevância do projeto
consequências do projeto
questão de pesquisa
marco conceitual
Métodos de pesquisa
modalidade de estudo de caso
Técnicas de coleta de informações
Analise de dados
Protecção da privacidade
Prazo Orçamento
total 4. Referências
bibliográficas 5. Anexos
Curriculum
vitae dos investigadores Resumo dos
currículos (duas páginas por pessoa)
formulários de consentimento
Exemplos de instrumentos
6. Publicações da equipe de pesquisa
Geral
Pesquisa Relacionada

Tabela 3.1: Esboço da proposta do projeto de pesquisa.

Antes de passar a comentar as etapas em que podemos dividir essa fase da investigação,
devemos considerar alguns aspectos sobre o próprio pesquisador. Se na fase de preparação
foi necessário ter em conta a formação e experiência do investigador, nesta fase do estudo
são de crucial importância algumas das suas características que permitirão o andamento da
investigação. Afinal, como nos lembra Morse (1994a), “a pesquisa qualitativa será tão boa
quanto o pesquisador” (p. 225).

Por meio de sua habilidade, paciência, perspicácia e visão, o pesquisador obtém as


informações necessárias para produzir um bom estudo qualitativo. Você deve estar preparado
para confiar no cenário; tenha paciência e espere até que seja aceito pelos informantes; ser
flexível e adaptável e “ser capaz de rir de si mesmo” Wax (1971). Como característica
fundamental Morse (1994) destaca a versatilidade. Você deve estar ciente de que existem
muitas maneiras diferentes de obter o

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informação necessária. É preciso ser persistente, a investigação é feita passo a passo, os dados são
contrastados repetidamente, são verificados, são verificados; surgem dúvidas e a confusão deve ser superada.
O pesquisador deve ser meticuloso, cuidando de cada detalhe, principalmente no que diz respeito à coleta de
informações e seu arquivamento e organização. Deve ter uma boa preparação teórica sobre o tema em estudo
e sobre as bases teóricas e metodológicas das ciências sociais em geral e da sua área de estudo em particular.

Situado com esta disposição, o investigador tem de enfrentar nesta fase da investigação decisões relacionadas
com o acesso ao campo, a recolha produtiva de dados e o abandono do campo.

1.3.2.5. acesso de campo

É entendido como um processo pelo qual o pesquisador acessa progressivamente as informações fundamentais
para o seu estudo. Num primeiro momento, o acesso ao terreno é apenas uma autorização que permite entrar
numa escola ou numa sala de aula para fazer uma observação, mas depois passa a significar a possibilidade
de recolher um tipo de informação que os participantes só fornecem a quem no campo, em quem eles confiam
e quem eles escondem de todos os outros. Nesse sentido, diz-se que o acesso ao campo é um processo
quase permanente que começa no primeiro dia em que você entra no cenário sob investigação (escola, classe,
associação, etc.) e termina no final do estudo (García Jiménez , 1994).

O momento mais difícil de todo trabalho de pesquisa é colocar os pés em campo pela primeira vez e saber o
que fazer naquele momento. Nos primeiros momentos da investigação, as observações podem não ser
totalmente focadas, sendo necessário que o pesquisador aprenda nos primeiros dias quem é quem e construa
um esquema ou mapa dos participantes no local e um mapa do físico distribuição. Do Palco. Em suma, trata-
se de responder a duas perguntas: onde estou?, com quem estou? O pesquisador deve aprender as regras
formais e informais de funcionamento do local.

Duas estratégias que são comumente usadas neste momento são roaming e construção de mapas. A primeira
envolve uma abordagem informal, ainda antes do contacto inicial, ao cenário que se realiza através da recolha
de informação prévia sobre o mesmo: o que o caracteriza, aspecto exterior, opiniões, características do local
e ambiente, etc. A segunda estratégia envolve uma abordagem formal a partir da qual são construídos os
esquemas sociais, espaciais e temporais das interações entre indivíduos e instituições: características pessoais
e profissionais, habilidades, organogramas operacionais, horários, uso de espaços, tipos de atividades, etc.

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Nesses momentos iniciais de acesso a campo, alguns autores recomendam a realização de


um estudo piloto como etapa anterior ao estudo propriamente dito. Graças a ela, o pesquisador
pode esclarecer áreas de conteúdo não totalmente delimitadas nas fases iniciais; verificar a
adequação das questões de pesquisa; descobrir novos aspectos que não haviam sido
considerados inicialmente ou, nada mais, nada menos, do que iniciar um bom relacionamento
com os participantes e estabelecer com eles quadros de comunicação adequados.

Uma vez que o pesquisador tenha aprendido os papéis e as relações que existem entre os
participantes, ele está em condições de identificar os informantes mais apropriados. Um bom
informante é aquele que tem o conhecimento e a experiência exigidos pelo pesquisador, tem
capacidade de refletir, se expressa com clareza, tem tempo para ser entrevistado e está
positivamente predisposto a participar do estudo. Esses critérios podem ser usados para
realizar uma primeira seleção. A seleção secundária ocorre quando o investigador não
consegue selecionar os participantes segundo os critérios acima referidos e tem de recorrer
a outros meios como a publicidade. Nesse caso, as entrevistas realizadas podem ter pouco
a ver com o projeto.

A amostragem que se segue na seleção dos informantes é intencional, dinâmica e sequencial.


Os sujeitos são escolhidos intencionalmente de acordo com critérios estabelecidos pelo
pesquisador, e esse processo de seleção continua durante praticamente todo o processo de
pesquisa. Começa com a eleição de algumas pessoas que respondem a algumas perguntas,
novas perguntas são feitas, novos informantes são colocados.

Patton (1990) oferece algumas diretrizes para selecionar informantes com informações ricas.
A amostragem de casos extremos é usada para selecionar participantes que exemplificam
características de interesse para o estudo. A amostragem intensiva seleciona casos que são
especialistas e têm alguma autoridade sobre uma determinada experiência. A amostragem
para máxima variedade é o processo de selecionar deliberadamente uma amostra
heterogênea e observar os aspectos comuns de suas experiências, o que é útil quando você
deseja explorar conceitos abstratos. Com esta técnica de amostragem, Patton (1990) aponta
que dois tipos de dados são obtidos. Os primeiros são descrições de alta qualidade de um
caso, que são úteis para relatar o específico; e, em segundo lugar, padrões compartilhados
significativos de aspectos comuns que ocorrem entre os participantes.

Na amostragem de casos críticos, os exemplos significativos são selecionados por meio da


identificação de incidentes críticos que podem ser generalizados para outras situações.
Mais uma vez, a análise se concentra nos principais exemplos, atributos ou fatores que

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contribuir significativamente para o exemplo. Uma vez que a análise avança e é enriquecida,
podemos selecionar casos positivos e negativos.

Para coletar e registrar informações, o pesquisador qualitativo usará diferentes sistemas de


observação (gravações em vídeo, diários, observações não estruturadas), pesquisas
(entrevista em profundidade, entrevista em grupo), vários tipos de documentos, materiais e
utensílios, etc. Inicialmente, esse levantamento de informações será amplo, compilando tudo.
Ele se concentrará progressivamente em informações muito mais específicas.

A pesquisa qualitativa é basicamente realizada em um contexto de interação pessoal. Os


papéis desempenhados pelo investigador e os elementos da unidade social em estudo
resultam de uma progressiva definição e negociação. Dessa forma, o pesquisador assume
diferentes papéis (pesquisador, participante) de acordo com seu grau de participação. Por sua
vez, os sujeitos que fazem parte do cenário também definem seu papel de acordo com o grau
em que fornecem informações (gatekeepers, informantes-chave, informantes-auxiliares,
confidentes ou negociantes desconhecidos).

1.3.2.6. coleta de dados produtiva


Ao longo da segunda fase da pesquisa, que inclui a coleta de dados em campo, o pesquisador
qualitativo terá que continuar tomando uma série de decisões, modificando, mudando,
alterando ou redesenhando seu trabalho. A duração das entrevistas, as perguntas a serem
feitas, o tempo de dedicação serão desenvolvidos com caráter flexível com base em regras
básicas sobre as quais há grande concordância entre os pesquisadores qualitativos:

1) Buscar o significado e as perspectivas dos participantes do estudo.

2) Buscar relacionamentos em termos de estrutura, ocorrência e dis


distribuição dos eventos ao longo do tempo.

3) Procurando pontos de tensão: o que não foi encontrado?, quais são os


pontos de discórdia neste caso?

Quando o pesquisador se sente confortável, relaxado e focado no que está acontecendo, e


os participantes começam a entender o que está sendo estudado e reconhecem o interesse
especial do pesquisador, então eles podem fornecer muito mais informações para a
investigação. Nesse momento, a coleta de dados produtiva é iniciada.

Esta é a etapa mais interessante do processo de pesquisa; luz, ordem e compreensão estão
surgindo. Mas isso acontece graças ao esforço envolvido na investigação.

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investigação realizada obstinadamente e dentro de um quadro conceitual. Isso leva tempo,


esforço, perseverança.

O processo de análise de dados já se inicia nesta etapa, iniciando-se um processo de coleta


daqueles dados que realmente interessam ao desenvolvimento da pesquisa, de forma que se
evite a coleta de informações desnecessárias.

O uso de métodos de gerenciamento de dados é essencial. As transcrições e notas de campo


devem ser referenciadas, vinculadas às suas fontes, mas, ao mesmo tempo, separadas delas
e, claro, organizadas de forma eficaz. O computador é uma peça chave na
este momento.

Se você trabalhou em equipe, tem várias vantagens. Assim, possibilita abranger um maior
número de estudos de caso ou ampliar o campo de estudo; permite uma coleta de dados mais
rápida, permite diferentes perspectivas na análise de dados. Mas o trabalho em equipe tem
suas exigências: reuniões frequentes; refletir sobre as contribuições dos membros; e as relações
entre os membros da equipe devem ser boas e amigáveis.

Nesta fase é necessário assegurar o rigor da investigação. Para isso, devemos levar em
consideração os critérios de suficiência e adequação dos dados. A suficiência refere-se à
quantidade de dados coletados, e não ao número de sujeitos. A suficiência é alcançada quando
um estado de saturação de informação é atingido” e a nova informação não contribui com nada
de novo. Adequação refere-se à seleção de informações de acordo com as necessidades
teóricas do estudo e do modelo emergente.

Através das primeiras análises realizadas, surge um modelo que pode ser devolvido aos
informantes e apresentado a eles. Dessa forma, garantimos o rigor ao verificar o estudo com
os informantes. Em algumas ocasiões, estes permitirão a confirmação imediata da relevância,
adequação e validade do estudo, podendo oferecer, ao mesmo tempo, informações adicionais
para posterior confirmação do modelo. No entanto, às vezes pode acontecer que os resultados
estejam implícitos no cenário e os participantes não concordem com os resultados e possam
verificar os resultados.

Outra forma de garantir o rigor é através do processo de triangulação usando diferentes


métodos, dados, teorias ou disciplinas.

Progressivamente, o pesquisador é integrado ao local de estudo, até que chega um momento


em que ele faz parte dele. Nessa fase, o pesquisador não consegue realizar uma coleta
produtiva de dados, pois, por um lado, perde a sensibilidade para as atividades cotidianas. Por
outro lado, perde a perspectiva do lugar e dos integrantes do grupo.

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conjunto. O sinal inequívoco de que é chegada a hora de sair do campo é quando o pesquisador passa a ser
considerado parte integrante do contexto em que se encontra, quando se considera um "nativo".

1.3.2.7. fase analítica

Apesar de situarmos esta fase após o trabalho de campo, de forma alguma queremos dizer que o processo de
análise das informações coletadas se inicia após a saída de cena. Pelo contrário, a necessidade de uma
investigação com dados suficientes e adequados exige que as tarefas de análise comecem durante o trabalho
de campo. No entanto, por razões didáticas, colocamos como uma fase posterior.

A análise de dados qualitativos vai ser considerada aqui como um processo realizado com certo grau de
sistematização que, por vezes, fica implícito nas ações empreendidas pelo pesquisador. Nesse sentido, é
difícil falar de uma estratégia ou procedimento geral para a análise de dados qualitativos, exceto o que se pode
inferir das ações identificadas em uma análise já realizada. No entanto, com base nessas inferências, é
possível estabelecer uma série de tarefas ou operações que constituem o processo analítico básico, comum à
maioria dos estudos que trabalham com dados qualitativos. Essas tarefas seriam: a) redução de dados; b)
disposição e transformação de dados; ec) obtenção de resultados e verificação de conclusões.

Em cada uma dessas tarefas também é possível distinguir uma série de atividades e operações específicas
que são realizadas durante a análise dos dados, embora nem todas estejam necessariamente presentes no
trabalho de cada analista. Às vezes, certas atividades podem ser estendidas para constituir o processo de
análise por si mesmas ou, ao contrário, podem não ser levadas em conta no tratamento dos dados, de acordo
com os objetivos do trabalho, a abordagem da pesquisa, as características do ca o pesquisador, etc. Dentre
elas, nem sempre uma sucessão é estabelecida no tempo, podendo ocorrer simultaneamente, ou mesmo
estar presente várias delas dentro de um mesmo tipo de tarefa.

1.3.2.8. Fase de informação

O processo de investigação culmina com a apresentação e divulgação dos resultados. Dessa forma, o
pesquisador não apenas alcança uma maior compreensão do fenômeno em estudo, mas também compartilha
essa compreensão com outras pessoas. O relatório qualitativo deve apresentar argumentos convincentes,
apresentando sistematicamente dados que apoiem o caso do pesquisador e refutem explicações alternativas.
Existem duas formas fundamentais de escrever um relatório: a) como se o leitor estivesse resolvendo o quebra-
cabeça com o pesquisador; eb) oferecer um resumo dos principais achados e, em seguida, apresentar os
resultados que suportam as conclusões.

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O pesquisador qualitativo pode ser visto como um incansável crítico interpretativo. Ele não sai de
campo depois de coletar montanhas de dados e anota facilmente suas descobertas.
Como já apontamos em outro lugar (García, Gil e Rodríguez, 1994), o próprio processo de análise é
um ir e vir contínuo dos dados. Em princípio, o pesquisador pode elaborar um texto de campo, no
qual as notas de campo são integradas aos documentos nele obtidos. A partir disso, será construído
o relatório de pesquisa, para o qual é necessário que o texto de campo seja recriado a partir do
trabalho interpretativo do pesquisador, trazendo à tona o que o pesquisador apreendeu. Mas o
relatório não é único. Dependendo dos interesses, das audiências ou do contexto, será formal,
crítico, impressionista, analítico, literário, fundamentado, etc. (Van Maanen, 1988).

Nesta fase, uma minuta pode ser entregue aos participantes, de forma que eles devolvam suas
opiniões, como mais uma forma de verificação das conclusões. Além de enviar aos participantes
uma cópia do relatório final, a melhor forma de divulgar os resultados é publicá-los em revistas
especializadas.

O investigador terá assim concluído o trabalho de investigação, o que só será possível se partir do
carácter humano e apaixonante desta tarefa, envolvendo-se, comprometendo-se com ela.

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

BONILLA CASTRO, Elsy e RODRIGUEZ SEHK, Penelope. Além do dilema dos métodos.
A investigação ciências sociais. 3ª Ed. Santafé de Bogotá, Ediciones Uniandes, 1997.
Indivíduo. 4. O processo de investigação qualitativa. Páginas 119-145.

Rodriguez, Gregory, Gil, Javier e GARCIA, Edward. Metodologia de pesquisa qualitativa. Espanha,
Edições Aljibe, 1.996. Boné. III. Processo e fases da pesquisa qualitativa. P. 61-7

PURTOIS, J. e DESNET, H. Epistemologia e instrumentação nas ciências humanas.


Barcelona, Herder, 1992.

1.4. A INTEGRAÇÃO DE MÉTODOS

Antes de tudo, é preciso ressaltar que não se pode dizer que um paradigma é melhor que o outro,
ou seja, não se trata de ver que o qualitativo é o melhor e que o quantitativo é superado ou muito
criticado. Ambos permitem uma abordagem para conhecer diferentes aspectos da realidade, e
conhecê-los de maneiras diferentes. Dependendo do interesse em

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o que você quer saber, por que você quer saber, é que você pode decidir usar um método ou
outro.
Ambas as metodologias oferecem elementos importantes, têm limites e possibilidades. A
tarefa do pesquisador, em todo caso, é conhecer o potencial de cada paradigma, ser muito
claro em suas questões de pesquisa e saber qual colocar para gerar o conhecimento que
deseja.

Não é válido estabelecer uma separação nítida ou dicotomia entre as duas abordagens
metodológicas. Estas complementam-se no conhecimento, explicação e compreensão da
realidade social. Consequentemente, a pesquisa deve ser pensada a partir de um sentido de
totalidade que evite a polaridade entre categorias metodológicas não confrontadas. A realidade
social é total e as diferentes abordagens do conhecimento não só não podem ser integradas
como devem necessariamente se complementar. De qualquer forma, as alternativas
metodológicas quantitativas e qualitativas cumprem cada uma seu papel e sua seleção
depende da questão de pesquisa e do interesse que desperta o pesquisador.

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

BONILLA, Elssy e RODRIGUEZ, Penelope. Além do dilema dos métodos. A investigação


ciências sociais. Santafé de Bogotá, Norma, 1997. Indivíduo. 3. Além do dilema dos métodos.
Páginas 105-115.

OROZCO GOMEZ, Guillermo. A investigação em comunicação numa perspectiva qualitativa.


México, Instituto Mexicano para o Desenvolvimento Comunitário, 1997. Cap. II e IV.

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2. ORIGEM DA INVESTIGAÇÃO

Objetivos de aprendizado:

Identifique as fontes de onde surgem as ideias para conduzir a pesquisa.

Reconhecer os campos, áreas, linhas e temas susceptíveis de investigação na comunicação


social e no jornalismo.

Contente:

1) Como surgem as ideias de pesquisa?:


2) O que investigar sobre comunicação social?:
• Temas de interesse geral. •
Linhas de pesquisa.

2.1. DE ONDE VEM AS IDEIAS DE PESQUISA?


Para iniciar uma investigação você sempre precisa de uma ideia, as ideias são a primeira
abordagem da "realidade" a ser investigada.

Essas ideias de pesquisa surgem de uma grande variedade de fontes, entre as quais estão:
experiências individuais, materiais escritos (livros, revistas, jornais, teses), materiais
audiovisuais (Internet, em páginas da Web, fóruns de discussão, entre outros). ), teorias,
resultados de pesquisas, conversas pessoais, observações de fatos, crenças e até mesmo
intuições e palpites.

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Figura 7. Fontes dos problemas de pesquisa.

Uma ideia de pesquisa pode surgir onde os grupos se reúnem (restaurantes, hospitais, bancos, indústrias,
universidades e muitas outras formas de associação).
Da mesma forma, é possível gerar ideias lendo uma revista popular, estudando em casa, assistindo televisão
ou indo ao cinema, conversando com outras pessoas, relembrando uma experiência; Ao "navegar" na
internet pode-se gerar ideias de pesquisa, ou como resultado de algum evento que esteja ocorrendo no
momento (Hernández, Fernández e Baptista; 2003).

A maioria das ideias iniciais são vagas e requerem uma análise cuidadosa para serem transformadas em
afirmações mais precisas.

É necessário que o pesquisador adentre na área do conhecimento, revise documentos e resultados de


pesquisas anteriores sobre o assunto, tenha contato com especialistas.

A revisão da literatura sobre o tema de interesse é feita para:

• Não repetir uma investigação já realizada.

• Estruture formalmente a ideia de pesquisa.

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• Selecione a perspectiva principal a partir da qual a ideia do


investigação.

Alguns critérios para gerar ideias de pesquisa:

• Idéias que são de interesse pessoal do pesquisador.

• Idéias que não são necessariamente novas, mas são novas em sua abordagem.

Ideias que ajudam a entender e descrever fenômenos sociais

• Pesquisa que busca solucionar problemas da sociedade.

Figura 8. Seleção do tema de pesquisa.

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2.2. O QUE PESQUISAR SOBRE COMUNICAÇÃO SOCIAL?


Com o objetivo de fornecer diretrizes para a busca e seleção do problema de pesquisa, esta seção apresenta os
temas gerais que têm despertado o maior interesse nas Escolas Latino-Americanas de Comunicação Social e, a
título de ilustração, as linhas de pesquisa estabelecidas pelo Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da
Universidade Surcolombiana.

2.2.1. Temas de interesse geral.

Pineda (2001: 76-83) em seu ensaio O que investigar hoje sobre a comunicação na América Latina? Refere-se a
cinco grandes linhas de pesquisa que são consideradas as que mais preocupam e interessam atualmente os
pesquisadores e professores das Escolas Latino-Americanas de Comunicação Social, a saber:

1) O fenômeno da globalização em sua relação com as TICs, especialmente com a Internet e seus derivados
no campo da cultura. Da mesma forma, os impactos da globalização na comunicação, democracia e paz
na região.

2) A questão do sujeito da comunicação e sua articulação com os processos de recepção crítica,


educomunicação e produção de sentido ou significados sociais, tudo enquadrado a partir de uma
concepção de ética da comunicação.

3) Problemas relativos à própria carreira e à nossa prática educativa, onde são abordadas propostas sobre
currículo, ensino de jornalismo e comunicação, estudos de mercado e imagem da profissão.

4) As abordagens teórico-metodológicas e revisões atuais nas Ciências da


Comunicação.

5) Os problemas de comunicação e gestão da informação nas organizações modernas, abordando temas


como: comunicação corporativa, comunicação organizacional e gestão da comunicação.

2.2.2. Linhas de investigação.

As linhas de pesquisa são constituídas por um conjunto de investigações sobre um mesmo campo objeto, uma
mesma região da realidade ou área do conhecimento. É um núcleo estável de pesquisa que articula projetos
específicos, a partir dos quais se dinamizam processos acadêmicos e sociais.

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As instâncias de extensão também se articulam em torno das linhas de pesquisa, o que significa
que, além de relacionar um conjunto de investigações, produzir conhecimento, divulgá-lo,
contribui para vinculá-lo a processos de desenvolvimento social e campos acadêmicos e
pedagógicos. Dessa forma, busca-se que o conhecimento gerado não seja simplesmente um
produto armazenável, como costuma acontecer em muitos projetos de graduação.

As linhas ajudam na identificação de grandes temas de investigação e através de sucessivas


concreções serão alcançados aspetos específicos que permitem a identificação de problemas
de investigação que darão origem à construção de projetos concretos, válidos por exemplo
para a realização de trabalhos de licenciatura.

O aluno deve consultar as linhas de pesquisa de seu próprio corpo docente e programa
acadêmico, não apenas como fonte de ideias, mas porque seu trabalho provavelmente deve
ser registrado em uma delas para obter seu aval ou receber apoio institucional. Para fins
ilustrativos, as linhas de pesquisa estabelecidas na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
da Universidade Surcolombiana estão listadas abaixo:

1) Processos e conflitos socioculturais na região.

Nessa linha, são investigados os processos, universos e conflitos que ocorrem e se


expressam na região. Em relação aos processos, investiga-se principalmente aqueles
que estão relacionados com a construção da região sul da Colômbia, urbanização e
movimentos sociais.

Na abordagem dos conflitos, leva-se em consideração não apenas o conflito social


armado vigente, mas também aqueles que surgem entre setores da população ou
atores sociais em relação à aplicação das políticas de Estado, aquelas que defendem
a vigência dos direitos Fundamentalmente, os conflitos em torno o espaço público,
urbano, ou aqueles relacionados à preservação do meio ambiente e da natureza, sem
esquecer os conflitos culturais e de ordem simbólica.

Também investiga o papel da mídia como cenário de representação e mediação de


conflitos sociais na região sul da Colômbia. Exploram-se os Universos Culturais dos
atores sociais envolvidos nos processos e conflitos anteriores.

Algumas das investigações realizadas estão relacionadas com os imaginários coletivos


de futuro na Região Sul da Colômbia; processos culturais contemporâneos e perspectivas
para a formação de sujeitos na Região
sul colombiano; os imaginários e expectativas dos habitantes da região; o

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memória urbana de Neiva na perspectiva das crônicas de alguns personagens marginais;


As formas de comunicação e noções noturnas do comércio de camelôs em Neiva; as
transformações da cidade a partir da memória, dos tecidos comunicativos e imaginários
do futuro de seus habitantes; informação judicial e construção de representações sociais
frente ao conflito armado e ao crime.

2) Globalização dos meios de comunicação e novas tecnologias de comunicação.

O acelerado desenvolvimento das tecnologias de comunicação e informação deu origem


a novos meios e formas de interação sociocomunicativa e, por isso, a necessidade
urgente de conhecê-los para determinar o seu impacto na sociedade. Por isso, nesta
linha, ausculta-se os meios de comunicação de massa e as novas tecnologias nos
seguintes aspectos: história, pautas que propõem, usos, recepção, transformação de
percepções, sensibilidades e lógicas e como tudo isso provoca uma tensão entre o local-
global .

Essa linha também permite aprofundar o conhecimento das políticas que orientam os
modelos de desenvolvimento econômico voltados para a integração de mercados;
igualmente na natureza e no âmbito da globalização da comunicação.

Entre as investigações realizadas estão aquelas relacionadas ao público jovem e à


recepção crítica da TV; a interação social comunicativa do discurso em espanhol; as
concepções de vida e morte e os planos de vida na juventude urbana; culturas
universitárias; Processo de construção da televisão por alunos do ensino médio; projeto
de programação de televisão comunitária; Projeto de programação da Rádio Jovem.

3) Desenvolvimento humano e construção da cidadania.

Nesta linha, propõe-se investigar o desenvolvimento do ser humano individual e


socialmente e também os imaginários de cidadania colocados pela família, pela escola,
pelos meios de comunicação, pelo Estado, pela Política e pelas instituições sociais em
geral; os rituais de cidadania, os enquadramentos legais, globais e virtuais do cidadão
das novas mudanças tecnológicas e políticas do mundo; os efeitos da globalização e
das mudanças nas tecnologias de comunicação em relação às noções, dimensões,
direitos e liberdades civis, econômicas, sociais e culturais e exercício da cidadania.

Por outro lado, pretende-se investigar a cidade para propor descrições dela nos aspectos
espacial, urbano, estrutural, simbólico, ambiental; e ao mesmo tempo os mapas

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de poder que se concebem nestes espaços e os tipos de mobiliário urbano que se


registam e que noções de cidade têm os seus habitantes.

Pretende-se também aprofundar a reflexão sobre os modelos de vida, cidadania e


sociedade civil que os meios de comunicação propõem na região, a fim de vislumbrar
os caminhos para formar cidadãos comprometidos com a construção de uma sociedade
democrática e participativa.

Um exemplo de estudos realizados é o das redes telemáticas e da formação cidadã.


Também sobre a história do rádio na região segundo períodos históricos; discurso
jornalístico e hegemonia cultural na imprensa da Huíla; e histórias do bairro.

4) Organizações e movimentos sociais.

Nessa linha, são investigadas as organizações formais e não formais; movimentos


cívicos, comunitários, empresariais, sociais: rurais e urbanos nos seguintes aspectos:
história, impacto social, estrutura, valores, ideologias, funcionalidade, climas, tecidos
de comunicação, poder de liderança e conflitos existentes na região. Entendimento por
grupos de movimentos sociais inseridos nas redes do cotidiano, não representados em
partidos políticos ou grupos de interesse que atuam fora da ação política formal; com
ações coletivas permanentes contra injustiça, exclusão, racismo, heterossexismo,
destruição ambiental. Costumam realizar ações de protesto como mecanismo de
interação com as autoridades e também possuem caráter proposital.

Estudam-se as diferentes formas de expressão dos referidos movimentos sociais e as


diferentes estruturas organizativas que assumem para os fins por eles estabelecidos.

Os projetos realizados têm a ver com o jornalismo cívico e a construção da cidadania;


a análise de discursos editoriais na imprensa; as noções e práticas para a produção da
rádio escolar nas escolas; os espaços como discurso midiático que as emissoras locais
devem construir; processos de formação de pesquisadores em ciências sociais e
humanas; e sobre organizações e movimentos sociais.

5) Processos de formação de pesquisadores em ciências sociais e humanas.

Esta linha é concebida para estimular a análise do estado da arte da pesquisa em


Ciências Sociais na região sul da Colômbia e também para

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diagnosticar o ensino de Ciências Sociais na região, a fim de propor processos de


formação de pesquisadores sociais.

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

HERNANDEZ SAMPIERI, Roberto, BAPTISTA LUCIO, Pilar e FERNANDEZ-COLLADO, Carlos.


Metodologia da Investigação. 5ª Ed. México, McGraw-Hill, 2010. Cap. 2. Nascimento de um
projeto de pesquisa quantitativo, qualitativo ou misto: a ideia. Páginas 24-32.

PINEDA, Migdália. O que investigar hoje sobre a comunicação na América Latina?, na Revista
Diálogos de Comunicação. Nº 62. Felafas. Junho de 2001, Lima-Peru. pp76-83.

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3. ABORDAGEM DO PROBLEMA DE PESQUISA

Mirar:

Saber como se formula um problema e como dele derivam os objetivos, como ponto de partida para a
realização de uma investigação, bem como para a determinação preliminar da exequibilidade da sua execução.

Contente:

1) O problema de pesquisa

• Identificação da área problemática em uma investigação. • Definição


do problema. • Formulação do
problema.

2) Definição e formulação de objetivos.

3.1. O PROBLEMA DE PESQUISA


O ponto de partida de uma investigação é a identificação e formulação do problema. Um problema é um fato,
fenômeno ou situação que estimula a reflexão ou o estudo; algo que você quer saber e que ainda não é
conhecido (ou não foi verificado), ou seja, um ponto a ser resolvido dentro de nossa indagação sobre a
realidade.

É uma questão que carece de resposta, que deve ser resolvida ou investigada através da aplicação do método
científico. Porque nem toda questão merece uma investigação científica; exceto aqueles que representam uma
lacuna no conhecimento e, portanto, sua resolução contribui para o seu avanço. Sua resposta só é possível
por meio de investigação sistemática e metódica.

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Figura 9. Enunciado do problema de pesquisa.

3.2. CARACTERÍSTICAS DA FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

A formulação adequada do problema de investigação é feita respondendo a determinados requisitos


ou características, nomeadamente:

1. Deve ser formulado em termos claros, concretos e explícitos; não permitir


ambiguidades.

2. Deve expressar uma relação entre variáveis (escrever as variáveis e/ou a relação entre elas),
principalmente quando se trata de pesquisa quantitativa.

3. As variáveis a serem estudadas devem permitir testes empíricos.

4. Deve ser viável para ser estudado de acordo com: a capacidade e interesse do pesquisador e,
disponibilidade de recursos.

5. Deve expressar-se numa dimensão temporal e espacial.

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6. O problema não deve ser confundido com o objetivo do estudo.

7. Deve ser formulado como uma pergunta.

8. Deve ser adequadamente delimitado.

Exemplos de problemas de pesquisa:

A capacidade de pagamento das pessoas, determinada por sua renda mensal, está diretamente relacionada à
qualidade dos cuidados médicos que recebem em caso de doença ?

A exposição dos eleitores aos debates na televisão dos candidatos à presidência da Colômbia está
correlacionada com a decisão de votar ou abster-se?

Quais são os fatores socioeconômicos e culturais relacionados com o desempenho acadêmico dos alunos do
programa de comunicação social da Universidade Surcolombiana durante o ano de 2011?

3.3. CONDIÇÕES E REQUISITOS PARA AVALIAR O PROBLEMA DE PESQUISA

Uma vez identificado e definido o problema de investigação, é necessário avaliar a sua pertinência, pertinência,
viabilidade e exequibilidade, tendo em conta uma série de requisitos, entre os quais se destacam:

1. Deve proporcionar maior conhecimento científico, dar uma nova contribuição ao campo do
conhecimento, ou seja, não deve ser um problema trivial, o que significa:

• A apresentação de uma nova descoberta (resultado de uma investigação


original)

• Uma nova situação. Confirme as descobertas de estudos anteriores, mas com um


população ou outra condição diferente do estudo inicial.

• Conhecimento mais profundo sobre um fenômeno já estudado.

• Um procedimento ou produto útil para o exercício da profissão (por exemplo, novo teste psicológico,
nova técnica de análise estatística de dados)

• Alguma nova abordagem ou ponto de vista (propor uma nova ideia relevante para o
prática profissional).

• Novas circunstâncias, condições ou fatores de um assunto já investigado.

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• Sobre fenômenos ou fatores já estudados para verificar os resultados e chegar a generalizações


posteriores.

• Resumir e sintetizar o conhecimento já alcançado por vários autores ou pesquisadores.

Algumas perguntas que ajudam a determinar a novidade e a contribuição do problema selecionado são: O
estudo acrescenta algo ao corpo de conhecimento atual? Existem dificuldades ou lacunas neste tópico que
precisam ser exploradas através do estudo?
Permite verificar resultados sobre fenômenos ou fatores já estudados e depois chegar a generalizações?

2. Os resultados esperados devem ter alguma importância.

Da mesma forma, os resultados esperados devem trazer algum benefício, ser úteis e ter aplicabilidade na
resolução de situações que contribuam para a melhoria do convívio social. Isso pode ser verificado fazendo as
seguintes perguntas:

O problema é importante, porque...? A comunidade, organizações, instituições, mídia, audiências ou cidadãos


em particular se beneficiarão do conhecimento que será produzido? Os resultados levarão a aplicações
práticas? Os resultados terão significado teórico? Os resultados ajudarão a modificar atitudes ou práticas na
emissão, recepção ou consumo de mídia? Vai permitir resolver algo que tem incidência? Os resultados têm
valor prático para a comunidade, para a profissão ou para melhorar os serviços prestados? Alguém se importa
com os resultados?

3. Deve ser objeto de observação ou verificação, ou seja, pode ser investigado.

Deve envolver variáveis que possam ser definidas, e que possam ser direta ou indiretamente medidas.

Deve ser livre de avaliações ou considerações morais ou éticas. Exemplo: As medidas disciplinares são
prejudiciais ao desenvolvimento da criança? Correto: Que efeitos têm as medidas disciplinares rígidas no
desenvolvimento da criança?

Comunicadores sociais e jornalistas devem se sindicalizar? É avaliativo.


Correto: Quais são as atitudes dos comunicadores sociais e jornalistas em relação à sindicalização?

"Bem-estar geral": conceito amplo, ambíguo, de difícil operacionalização.

4. A pesquisa que leva à sua solução deve ser factível.

É necessário, portanto, determinar a existência das condições e recursos necessários para a realização do
estudo, tais como:

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• Disponibilidade de recursos físicos e financeiros.

• Instalações e equipamentos.

• Tempo e oportunidade.

• Disponibilidade do assunto.

• Colaboração de terceiros.

• Experiência do investigador.

• Considerações éticas.

As seguintes perguntas ajudam a verificar este ponto: Existem recursos humanos, financeiros e materiais
suficientes para realizar a investigação? É viável realizar o estudo no tempo planejado? É viável realizar o estudo
com a metodologia selecionada? O pesquisador a conhece ou a domina? Leva a responder ao problema? O
pesquisador é competente para estudar esse problema?

O pesquisador está motivado e interessado no problema selecionado?

3.4. PROCESSO NA SELEÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA

1. ESTABELECER A ÁREA, FENÔMENO OU SITUAÇÃO QUE PRECISA SER ESTUDADA.

As fontes para atingir esse objetivo são:

para. Experiência: de situações de necessidade em que aparecem dificuldades não resolvidas. Necessidade de
explicar satisfatoriamente um fato ou verificar essa explicação.

Por que as coisas são feitas dessa maneira? Eu me pergunto o que aconteceria se...? Qual abordagem servirá
melhor? Quem tem mais chances de se beneficiar disso?

b. Literatura científica: levando em consideração informações atualizadas, dificuldades ou lacunas, sugestões


dadas em pesquisas anteriores sobre problemas.

c. Teoria: lacunas no conhecimento.

Deve-se ter presente a existência de realidades sociais não estudadas ou suficientemente conhecidas, ou seja,
problemas que carecem de solução.

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Fenômenos cuja causa ou razão de ser é desconhecida ou com poucas bases etiológicas comprovadas.

Inconsistências e contradições em questões controversas ou conclusões não comprovadas.

Áreas de insatisfação e os fatores que podem estar influenciando.

Com base em estudos, conferências ou reflexões.

Leia, ouça e trabalhe criticamente.

2. SELECIONE O ASSUNTO GERAL A ESTUDAR.

Por exemplo: Comunicação e novas tecnologias; A globalização e os processos de concentração das


comunicações.

3. REALIZAR A PRIMEIRA REVISÃO DA LITERATURA SOBRE O ASSUNTO SELECIONADO.

Identifique as dificuldades ou lacunas existentes.

Obter sugestões dadas em investigações anteriores.

4. LIMITE O PROBLEMA.

Limite o tópico a um campo ou problema que possa ser investigado.

Selecione um tópico ou aspecto específico que permita a realização de um estudo de pesquisa


específico.

5. REALIZAR A SEGUNDA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.

Diretamente relacionado ao problema selecionado.

6. FORMULE O PROBLEMA SELECIONADO POR ESCRITO.

Em termos concretos, claros e explícitos.

Indique as variáveis e as relações entre elas.

Adequadamente delimitados (conceptual, temporal e espacialmente).

Sem confundir com o objetivo (finalidade) do estudo.

Na forma de uma declaração interrogativa ou declarativa.

7. AVALIAR A CONFORMIDADE COM OS REQUISITOS.

1) Não deve ser um problema trivial.

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ÿ Contribuir para a prática (resolução de problemas sociais específicos) ou


à teoria (extensão do conhecimento).

2) Deve ser pesquisável, isto é, solucionável pela aplicação de métodos e


técnicas apropriadas.

3) A investigação que leva à sua solução deve ser factível:

ÿ Tempo.

ÿ Assuntos.

ÿ Recursos.

4) Levar em consideração os requisitos éticos.

5) Experiência, Interesse, curiosidade, entusiasmo.

3.5. ERROS QUE NORMALMENTE SÃO COMETIDOS AO COLOCAR UM PROBLEMA


• Muito larga, não é delimitada.

• Muito específico, inconseqüente.

• Incerteza metodológica: não pode ser medido na prática, é impossível


Confira.

• Já está resolvido, não há nada de novo.

• Inclui conceitos confusos ou ambíguos.

• O aluno não tem recursos para investigá-lo.

• É uma questão filosófica e é expressa em termos avaliativos.

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

HERNANDEZ SAMPIERI, Roberto, BAPTISTA LUCIO, Pilar e FERNANDEZ-COLLADO, Carlos.


Metodologia da Investigação. 5ª Ed. México, McGraw-Hill, 2010. Cap. 3.
Abordagem do problema quantitativo. Páginas 34-48 e cap. 12. O início do processo qualitativo:
formulação do problema, revisão da literatura, emergência da hipótese e imersão no campo. Páginas
362-390.

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RODRIGUEZ, Gregório, GIL, Javier e GARCIA, Eduardo. Metodologia de pesquisa


qualitativa. Espanha, Edições Cisterna, 1996. Indivíduo. V. Definição do problema e acesso
ao terreno. Páginas 101-118.

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4. ANTECEDENTES, JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS DA


INVESTIGAÇÃO

Objetivos de aprendizado:
Identificar os antecedentes da investigação a ser realizada.
Justifique validamente a proposta de pesquisa.
Formular adequadamente o propósito e os objetivos da pesquisa a ser realizada.

Contente:

1) Precisa conhecer o fundo.


2) Justificativa da investigação.
3) Formulação dos objetivos da pesquisa.

4.1. PRECISO SABER O FUNDO


Para se aprofundar no assunto de interesse é necessário conhecer estudos, pesquisas e
trabalhos anteriores. Saber o que foi feito em relação a um problema ajuda a:

• Não investigue um tópico que já foi estudado muito a fundo. Isso implica que uma boa
pesquisa deve ser inovadora, o que pode ser alcançado tanto tratando de um tema
que não foi estudado, aprofundando-se em um que é pouco ou moderadamente
conhecido, quanto dando uma abordagem diferente ou inovadora a um problema,
ainda que tenha já foram repetidamente examinados.

• Estruture a ideia de pesquisa de forma mais formal.

• Selecione a perspectiva principal a partir da qual a ideia de pesquisa será abordada. De


fato, embora os fenômenos do compartimento humano sejam os mesmos, eles podem
ser analisados de maneiras diferentes, dependendo da disciplina em que a pesquisa
se enquadra fundamentalmente.

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A maioria das investigações, apesar de se localizarem dentro de um determinado quadro ou


perspectiva, não podem deixar de tocar, em maior ou menor grau, em questões relacionadas
com diferentes campos ou disciplinas (Hernández, Fernández e Baptista; 2003 ).

4.2. JUSTIFICAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO.

Consiste em fornecer uma breve descrição das razões pelas quais se considera válido e
necessário realizar a investigação; Essas razões devem ser convincentes de forma que o
investimento de recursos, esforços e tempo seja justificado.

Deve ser explicado por que é importante resolver o problema proposto (importância prática e/ou
teórica): a possibilidade de generalização dos dados da pesquisa, sua contribuição para a
teoria, sua possibilidade de melhorar a prática assistencial e o cuidado direto dos pacientes , e
as possíveis aplicações ou consequências do conhecimento a ser adquirido.

Da mesma forma, devem ser expressos os motivos ou razões para a sua escolha, em termos
dos benefícios ou importância do estudo do ponto de vista teórico ou prático; sua utilidade,
aplicabilidade, novidade.

• Ser convincente: apoiado em dados objetivos ou referências bibliográficas, resultados de


outros estudos, descrições de fatos ou experiências.

• Indique a magnitude do problema a ser resolvido, em termos de:

o Avanço no conhecimento científico;

o Benefício, institucional, para a comunidade, ou para a profissão em sua


contexto teórico o práctico.

Responder às seguintes questões ajuda a identificar os argumentos que justificam a investigação:


O problema é importante porque...? A comunidade, organizações, instituições, mídia, audiências
ou cidadãos em particular se beneficiarão do conhecimento que será produzido? Os resultados
levarão a aplicações práticas? Os resultados terão significado teórico? Os resultados ajudarão
a modificar atitudes ou práticas na emissão, recepção ou consumo de mídia? Vai permitir
resolver algo que tem incidência? Os resultados têm valor prático para a comunidade, para a
profissão ou para melhorar os serviços prestados? Alguém se importa com os resultados?

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Figura 10. Justificativa e escopo da investigação.

4.3. FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS DA PESQUISA


Os objetivos de uma investigação são divididos em gerais e específicos.

O OBJETIVO GERAL

Numa investigação, o objetivo geral constitui a realização que permite responder à questão de investigação. É uma
declaração geral que sintetiza os objetivos do estudo com suas partes e o efeito final que se espera alcançar. O usual
é que toda pesquisa tenha um único objetivo geral.

OS OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Um objetivo é a manifestação de um propósito, um fim e visa atingir um resultado, uma meta ou uma conquista
diretamente associada à natureza da investigação.

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Do ponto de vista investigativo, qualquer objetivo deve ser orientado para promover a busca
ou investigação e a geração de algum produto de utilidade social.

Os objetivos de um estudo descrevem os aspectos que se deseja estudar sobre o problema


para lhe dar uma resposta global; descrever os resultados intermediários, que somados dão
uma resposta ao problema em estudo.

Os objetivos da investigação definem o grau de conhecimento que se pretende atingir,


orientam o processo investigativo e determinam o caminho a seguir para a sua concretização.
O método utilizado na investigação deve estar subordinado ao objetivo, ou seja, basear-se
nele.

Como escrever os objetivos?

1. As metas começam com um verbo no infinitivo e envolvem realização. Para cada meta
deve haver apenas uma conquista. Devem referir-se ao efeito a ser alcançado, nunca
ao ambiente ou à pessoa que executa o trabalho. São declarações claras focadas
em uma ação ou fim observável. Quais são os efeitos alcançáveis e observáveis que
o autor propõe?

2. De forma clara e específica sobre o resultado ou produto esperado. Um objetivo é


claro quando qualquer outra pessoa que o acessa entende sem nenhuma dúvida o
que se pretende saber ou resolver com a investigação.

3. Descreva as condições em que tal resultado será alcançado ou as etapas que devem
ser realizadas para alcançá-lo. A condição é a circunstância necessária para alcançar
o resultado esperado. Isso é alcançado quando um leitor externo pode entender
rapidamente como o problema deve ser resolvido. Em que condições ou circunstâncias
tal efeito, resultado, tarefa ou comportamento deve ser alcançado?

4. Determinar, opcionalmente, o nível de realização do mesmo e considerá-lo em termos


operacionais, ou seja, indicando as unidades de medida de cada um dos seus
elementos. Quais são os critérios ou o grau de eficiência com que se espera atingir
tal efeito ou avaliar a execução ou concretização da tarefa?

A diferença entre o propósito e os objetivos é que: o propósito é uma declaração ampla e


geral e os objetivos são declarações específicas, particulares, observáveis, orientadas para
uma área. Os objetivos específicos representam as etapas que devem ser percorridas para
atingir o objetivo geral.

Exemplo de objetivos:

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Objetivo geral:

Determinar por que alunos da mesma idade ou série obtêm resultados diferentes em matemática
em países diferentes e como essa variabilidade é explicada pelo contexto familiar, recursos
escolares e práticas de ensino.

Objetivo específico:

Compare os sistemas educacionais nacionais em termos de desempenho médio em matemática


dos alunos de uma determinada idade e nível de ensino dentro do sistema.

Figura 11. Objetivos da pesquisa.

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

HERNANDEZ SAMPIERI, Roberto, BAPTISTA LUCIO, Pilar e FERNANDEZ-COLLADO, Carlos.


Metodologia da Investigação. 5ª Ed. México, McGraw-Hill, 2010. Cap. 3. Abordagem ao problema
quantitativo. Páginas 34-48 e cap. 12. O início do processo qualitativo: formulação do problema,
revisão da literatura, emergência da hipótese e imersão no campo. Páginas 362-390.

71
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RODRIGUEZ, Gregório, GIL, Javier e GARCIA, Eduardo. Metodologia de pesquisa qualitativa.


Espanha, Edições Cisterna, 1996. Indivíduo. V. Definição do problema e acesso ao terreno.
Páginas 101-118.

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5. REVISÃO DA LITERATURA E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Mirar:

Determinar o que é um quadro teórico, o processo a seguir para a sua formulação e a sua utilidade na
investigação.

Contente:

1) Revisão da literatura.

2. Antecedentes.

3) Como escrever a revisão de literatura.

4) O referencial teórico:
• Conhecimento do assunto de estudo.
• Variáveis.
• Hipótese.

5) Processo de construção do referencial teórico.

5.1. REVISÃO DA LITERATURA

A revisão da literatura envolve identificar, selecionar, analisar criticamente e relatar os dados existentes
sobre o tema de interesse.

Consiste em localizar e resumir as informações existentes sobre um problema.

A relevância e a qualidade, e não a quantidade, devem ser levadas em consideração ao escolher


citações bibliográficas para revisar a literatura.

O objetivo consiste em: 1). Expanda o conhecimento, 2). Evite falhas de planejamento, 3).
Use designs adequados e 4). Selecione ou modifique instrumentos.

Funções da revisão de literatura:

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• Fonte para ideias de pesquisa. Ajuda a formular ou esclarecer um problema de pesquisa, sua maneira de
abordá-lo.

Orientação para o que já é conhecido. Ele aprende o que foi dito em campo, evitando duplicações
desnecessárias. Permite identificar estudos anteriores.

• Fornecimento de um contexto conceitual. Fornece um contexto ou estrutura conceitual


para o pesquisador.

• Informações sobre a abordagem de pesquisa:

• Ajuda a definir a viabilidade do estudo pelo conhecimento de trabalhos anteriores.

• Pode ser útil fornecer sugestões metodológicas.

Classificação da fonte:

Dependendo da natureza dos dados, as fontes podem ser:

• Fatos, estatísticas, descobertas ou resultados.

• Teoría o interpretación.

• Métodos e procedimentos de pesquisa.

Opiniões, noções, pontos de vista ou comentários pessoais.

• Anedotas, impressões sobre um determinado evento ou situação ou narrativas de incidentes ou situações.

De acordo com a origem dos dados, as fontes são classificadas como:

Fonte primária: Quando for uma escrita pessoal referente às próprias experiências, pesquisas e resultados. É a
descrição original de um estudo elaborado pelo pesquisador que o conduziu.

• Corresponde à informação em primeira mão.

• O autor escreve informações de uma experiência pessoal.

É determinado pela proximidade em termos de tempo, lugar e circunstância do


autor em relação ao material que está escrevendo.

• É o relato de alguém que observou os eventos por si mesmo.

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Fonte secundária: Escrita cumulativa referente às experiências e teorias de outros autores. É a descrição do
estudo por uma pessoa que não participou da pesquisa, ou que é diferente do investigador original.

O autor obtém a informação através de outra pessoa, livro ou material.

Organização da revisão:

Você deve refletir antes de começar a escrever e desenvolver uma estrutura para que a apresentação tenha uma
organização significativa e compreensível.

• Trabalho a partir de um esboço: escrito, para revisões longas; ou um esquema


mental para revisões curtas.

A literatura deve estar ligada de alguma forma significativa e apresentada de forma significativa.
tal que o fundamento lógico para o estudo emerge claramente.

• A revisão não deve ser uma sucessão de citações ou resumos.

• Identificar os principais tópicos e sua ordem de apresentação.

• Rever as notas, organizar e resumir as citações bibliográficas.

• Determine onde cada citação se encaixa.

É necessário apontar o que foi estudado até o momento, quão adequados ou confiáveis são esses estudos, quais
lacunas existem no corpo de pesquisa atual e qual contribuição o novo estudo trará.

• Estudos que tenham aplicação particular ao tema da pesquisa devem ser descritos em detalhes, incluindo
informações sobre a amostra, procedimentos de coleta de dados, observações e conclusões.

• Outros estudos menos significativos não requerem descrição detalhada.

• Os relatórios que fornecem resultados equivalentes podem ser agrupados e resumidos


brevemente.

Não ignore deliberadamente estudos que contradizem nossa


hipóteses ou abordagens.

• Termine a revisão com um resumo crítico sobre a abrangência e confiabilidade


de informações sobre o assunto.

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5.2. FUNDO
Consiste em expor a forma como a pesquisa planejada se apoia em outras já realizadas neste campo.

• Deve reforçar os argumentos do autor sobre a importância do estudo.

• Orientará o leitor sobre o que já se sabe sobre o problema, e indicará o caminho pelo qual
que a pesquisa aumentará o conhecimento.

Deve incluir comentários de estudos muito seletivos e que tenham uma relação clara com os objetivos do projeto
proposto; evite "rechear" com centenas de referências de pouco interesse. Expor falhas técnicas, organizar e
sintetizar materiais, identificar lacunas no conhecimento e desenvolver uma base conceitual para o estudo.

Antecedentes também se referem a desenvolvimentos anteriores de natureza científica ou tecnológica; às


circunstâncias internas ou externas da entidade proponente que deram origem à sua formulação ou à conclusão
de que é necessária e conveniente a sua implementação; se for uma etapa posterior de outro projeto ou se fizer
parte de um programa maior.

5.3. COMO ESCREVER A REVISÃO DA LITERATURA


1. ORGANIZAÇÃO DA REVISÃO.

• Trabalhe a partir de um esboço. (Refletir antes de escrever; definir a estrutura para uma organização
significativa e compreensível).

• Identificar os principais tópicos e sua ordem de apresentação.

• Revise as anotações e decida onde elas se encaixam no esboço.

2. CONTEÚDO DA REVISÃO

• Fundamento lógico do estudo.

• Estudos de aplicação particular ao tema da pesquisa são descritos em detalhes: amostra, procedimento
de coleta de dados, observações e conclusões.

• Os relatórios que fornecem resultados equivalentes são agrupados e resumidos.

• Parafrasear e resumir em sua própria língua.

• Denota consideração pela importância do material em relação ao problema.

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• Seja o mais objetivo possível.

• Termine com um resumo ou visão geral do problema que está sendo estudado: o que foi estudado, quão
apropriada é a pesquisa, quais lacunas estão presentes; demonstrar a necessidade do estudo que
se pretende realizar.

3. ESTILO DA REVISÃO

• Adote uma linguagem experimental ou provisória ao apresentar a revisão: "nenhuma hipótese ou teoria
pode ser provada de forma conclusiva ou rejeitada por evidências empíricas."

• Evite ao máximo as fontes de opiniões, pontos de vista e generalizações.

5.4. O REFERENCIAL TEÓRICO

O processo de construção da teoria ou fase de conceituação do projeto, também chamado de referente


conceitual, visa desenvolver um contexto conceitual amplo no qual o problema está localizado. Esse referente
conceitual tem a função de dar ao pesquisador uma perspectiva sobre o problema, necessária para interpretar
os resultados do estudo. Somente nesse contexto as observações feitas no projeto farão sentido e se tornarão
contribuições para o conhecimento.

A criação de um referente conceitual implica a criação de conceitos, que são símbolos dos fenômenos que
foram abstraídos da realidade da qual fazem parte.
É claro que os conceitos não são os próprios fenômenos. Os conceitos ganham significado colocados em um
quadro de referência em um sistema teórico. O fato e o conceito se aproximam na medida em que ambos são
abstrações, não são o fenômeno, diferem porque os conceitos simbolizam as relações empíricas e os fatos se
afirmam como relação entre conceitos. Um fato é uma "construção lógica de conceitos". A conceitualização
consiste em abstrair e generalizar as impressões dos sentidos.

Os conceitos da ciência têm que ser comunicáveis pelo esclarecimento dos elementos que os constroem, este
é o processo capital de definição, que é fundamental para o problema geral da conceituação. As definições
facilitam a comunicação entre as ciências.

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O quadro teórico representa a descrição, explicação e análise, a nível teórico, do problema central de que trata
a investigação. Ele fornece os princípios teóricos e os conceitos de suporte do trabalho de pesquisa.

O quadro teórico:

• Extensivo A descrição e análise do problema de estudo levantado.

Orienta para a organização de dados ou fatos significativos para descobrir as relações de um problema
com as teorias existentes.

• Integra a teoria com a pesquisa.

Seu objetivo é localizar o problema e o resultado de sua análise no conjunto de conhecimentos existentes e
orientar, em geral, todo o processo de pesquisa.

O referencial teórico ajuda a especificar e organizar os elementos contidos na descrição do problema de forma
que possam ser manuseados e convertidos em ações.
concretas.

TEORIA

O objetivo fundamental de um projeto de pesquisa é a construção da teoria. O referencial teórico ou referente


conceitual no contexto do processo de pesquisa está imerso na teoria, que é o ponto de partida da pesquisa e
cumpre três funções centrais:

• Permite a construção do objeto de estudo, dá suas referências técnicas e permite que se constitua como
"algo" real ou significativo.

• A orientação das características metodológicas do projeto, pois orienta a pesquisa na medida em que
define a forma particular de abordar o objeto, a seleção dos temas que nele se pretende apreender e
a forma de organizar a informação para a sua posterior análise.

• A interpretação das informações, define diretrizes de análise, estabelece limites


o significado dos dados e facilita a leitura.

A teoria é definida como uma abstração ou generalização de um fenômeno concreto já comprovado, que serve
como explicação do mesmo.

É uma generalização abstrata que apresenta uma explicação sistemática sobre as relações entre os fenômenos.
As teorias incorporam princípios para explicar, prever e controlar fenômenos.

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Construção intelectual que surge como resultado do trabalho científico. Atividade do espírito, diferente da práxis
(fazer, trabalhar).

"As teorias na ciência moderna destinam-se a resumir e sintetizar o pensamento existente, a fim de fornecer
explicações de fatos observados, bem como suas relações e prever a ocorrência de fatos e relações ainda não
observados, com base nos princípios explicativos incorporados na teoria". (Selltiz, Jahoda. Métodos de pesquisa
em relações sociais.)

Finalidades:

• As teorias ajudam a resumir o conhecimento existente em sistemas coerentes.

Fornece uma explicação dos eventos observados e suas relações.

Fornece uma estrutura para prever e, por sua vez, controlar a ocorrência de
fenômenos.

• Estimula novas pesquisas, fornecendo direção e impulso e explicando o caráter de


as relações entre as variáveis.

Nem todo trabalho de pesquisa requer uma estrutura teórica. É o caso dos trabalhos descritivos, pois são um
primeiro passo para a modificação, esclarecimento ou complementação de uma teoria.

Neste caso, o referencial teórico pode ser substituído por uma apresentação completa e organizada da revisão da
literatura. Por outro lado, é uma exigência em um trabalho investigativo avaliativo.

5.5. PASSOS PARA A CONSTRUÇÃO DO REFERENCIAL TEÓRICO

A construção do referente conceitual deve ir além da simples revisão bibliográfica e da apresentação sumária de
outros escritos para transcender a um processo crítico e criativo que envolve a detecção de uma série de temas
que guardam relações teóricas entre si e que devem ser analisados e argumentado a partir da tradição teórica e
suas medidas na prática social.

O conhecimento científico é construído a partir de uma busca rigorosa (essa busca requer atividades de reflexão,
indução, dedução, interpretação e crítica) estabelecida por meio de mecanismos de confrontação e validação
sistemática que garantem sua legitimidade e a possibilidade de contraste.

Passo 1. Identificação dos elementos teóricos necessários à sustentação do problema.

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Para orientar o processo de revisão da literatura, é necessário que, a partir do problema e dos
objetivos, sejam identificados os elementos, fatores e aspectos pertinentes para fundamentar o
problema; Desta revisão extraem-se os resultados das diferentes teorias, investigações e dados
estatísticos, que na opinião do investigador se relacionam com o problema em estudo e os seus
objetivos; isso é o que anteriormente se chamava conhecimento do objeto de estudo.

Passo 2. Seleção das variáveis principais, ou seja, os elementos mais importantes para o
estudo do problema.

Com base nos elementos teóricos levantados na etapa 1 e na revisão da literatura, procedemos à
seleção das variáveis centrais e secundárias do assunto em estudo. A variável central refere-se
basicamente ao problema, e constitui a variável dependente; as secundárias são aquelas que
ajudam a explicar e analisar o problema e são chamadas de variáveis independentes.

Etapa 3. Identificar as relações entre as variáveis e formular as hipóteses.

Feita a seleção das variáveis principais, é necessário postular as hipóteses, descrever as relações
entre as variáveis identificadas; essas hipóteses contêm as suposições, proposições, explicações e
respostas aos fatos e fenômenos do problema.

Etapa 4. Descreva as relações entre as variáveis.

A partir das relações das variáveis traduzidas nas hipóteses propostas, o próximo passo corresponde
à construção do esquema de relações; isso ajuda o pesquisador a ter uma visão geral das relações
e facilita o desenvolvimento do referencial teórico.

Passo 5. Desenvolva o referencial teórico.

De acordo com todas as etapas anteriores, procedemos à organização do material para a elaboração
do referencial teórico. Pode começar com a descrição geral do problema e os elementos teóricos a
ele relacionados; então as variáveis conceituais podem ser incluídas, explicando amplamente a
relação proposta nas hipóteses; estes podem ser escritos em estilo expositivo e não
esquematicamente.

O esquema de relacionamento estabelecido (passo 4) pode ser incluído como parte do referencial
teórico, se o pesquisador considerar necessário ou se contribuir para esclarecer o referencial teórico.

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SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

HERNANDEZ SAMPIERI, Roberto, BAPTISTA LUCIO, Pilar e FERNANDEZ-COLLADO, Carlos.


Metodologia da Investigação. 5ª Ed. México, McGraw-Hill, 2010. Cap. 4. Desenvolvimento da
perspetiva teórica: revisão da literatura e construção do referencial teórico. Páginas 50-75.

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6. HIPÓTESES, VARIÁVEIS, CATEGORIAS DE ANÁLISE E DEFINIÇÃO


DE CONCEITOS OPERACIONAIS

Mirar:

Identificar o papel das hipóteses e variáveis no processo geral de investigação, os tipos,


enunciados e critérios de teste.

Contente:

1) Hipótese:
O papel da hipótese na investigação e sua relação com as outras etapas da investigação.
processo.
• Tipos de hipóteses.
• Considerações gerais para a enunciação de hipóteses.
2) Variáveis:
• Processo de operacionalização das variáveis. •
Medição de variáveis.

6.1. HIPÓTESE

Assunção ou conjectura credível, de relações entre factos ou fenómenos, sujeita a verificação.

Proposição tendente à generalização que será testada por meio dos resultados obtidos a
partir de uma amostra coletada em um projeto de pesquisa. Você deve expressar a relação
entre duas ou mais variáveis e indicar claramente como vai verificar essa relação.

A hipótese é aquela explicação antecipada que permite ao cientista aproximar-se da


realidade. Eles são soluções ou respostas provisórias para as questões de pesquisa.

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6.1.1. Importância da hipótese em uma investigação:


• Serve como um elo entre a teoria e as situações do mundo real. A hipótese é o vínculo
necessário entre teoria e pesquisa que leva à descoberta de novas contribuições ao
conhecimento.

• Fornece um mecanismo eficaz para expandir o conhecimento. Ela nos orienta na busca de
alguma ordem ou regularidade nos fatos que observamos.

Eles fornecem direção global para a pesquisa. Ajuda-nos a selecionar alguns fatos como
significativos e a descartar outros que consideramos carentes de significado para a
investigação.

• Oferece-nos a solução ou explicação para o problema de pesquisa.

6.1.2. Fontes para formular hipóteses:


• De uma conjectura ou proposição; por uma suspeita ou previsão vaga de relacionamento
entre variáveis.

• Os resultados de outros estudos.

• De uma teoria, pela qual uma suposição de processo dedutivo leva à conclusão de que, se
certas condições forem dadas, certos resultados podem ser obtidos (relação de causa e
efeito)

Exemplo: Afirmação teórica: A frustração produz agressão.

Hipótese dedutiva: crianças de lares desfeitos apresentam maior proporção de comportamento


agressivo na escola do que crianças de lares estáveis.

6.1.3. Tipos de hipóteses:


• Hipóteses teóricas: são baseadas em conceitos ou construções conceituais. Exemplo: A
orientação humanitária dos enfermeiros varia inversamente proporcional ao grau de
urbanização do local onde trabalham.

• Hipóteses empíricas: são caracterizadas por resultados quantificáveis e podem ser


verificadas ou rejeitadas estatisticamente. Por exemplo, em Neiva, em 31 de junho de
2010, havia mais comunicadores graduados ativos profissionalmente do que inativos.
Ou, as pessoas que têm maior participação sindical têm orientações políticas
progressistas (Isto implica que uma maior proporção de pessoas...)

• Hipóteses descritivas: preveem a ocorrência de certos eventos futuros (ou já ocorridos,


mas atualmente desconhecidos para nós).

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Embora permitam estabelecer possíveis padrões de associação, seu interesse não


reside em estabelecer relações causais. Por exemplo, entre 25% e 30% dos alunos da
USCO são fumantes regulares. A toxicodependência é mais frequente em adolescentes
que têm conflitos pessoais com os pais do que naqueles que não têm.

• Hipótese explicativa: visa explicar determinados eventos, centrando seu interesse no


motivo de sua ocorrência. Eles preveem que tais ou tais eventos ocorrerão (ou
ocorreram) em virtude de tais ou tais outros. Por exemplo, quando os pais fumam
cigarros, é mais provável que seus filhos os imitem e também se tornem fumantes
regulares. Os conflitos pessoais dos adolescentes com seus pais são fatores que
determinam o uso de drogas entre eles.

• Hipótese Simples: expressa as relações previstas entre uma variável independente


e uma variável dependente.

• Hipóteses complexas: multivariáveis. Por exemplo, pessoas de grande estatura e pessoas


com alto rendimento calórico pesarão mais do que pessoas de menor estatura e
indivíduos com menor rendimento calórico.

• Hipóteses direcionais: especificam a direção esperada ou o caráter de uma relação


hipotética. Por exemplo, os pacientes que recebem uma cópia da "declaração de
direitos dos pacientes" fazem mais perguntas sobre tratamento e diagnóstico do que
aqueles que não recebem esse documento.

• Hipóteses não direcionais: denotam uma relação, mas não estipulam a forma precisa
que ela assumirá. Por exemplo, existe uma relação entre a estimulação tátil e auditiva
e a resposta da frequência cardíaca em bebês prematuros.

Hipóteses estatísticas ou nulas: expressam a ausência de qualquer relação.

• Hipóteses indutivas e dedutivas: conforme sejam derivadas de processos observacionais


indutivos ou de processos dedutivos baseados em teorias. Por exemplo, do enunciado
teórico: "A ansiedade inibe o aprendizado" surge a hipótese dedutiva: Pacientes pré-
cirúrgicos expostos a um programa para reduzir a ansiedade demonstrarão melhor
desempenho em tarefas respiratórias e motoras no pós-operatório do que pacientes
não expostos a o programa.

• Hipóteses gerais: abrangem, ordenam e sistematizam as relações que se espera


encontrar entre as principais variáveis do estudo. Por exemplo, existe uma relação
entre as características gerais dos alunos e seu desempenho acadêmico.

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• Hipóteses operacionais ou de trabalho: propõem relações específicas e particulares entre


cada uma das categorias, dimensões ou variáveis secundárias das variáveis principais.
Por exemplo, quanto mais velho o aluno, maior o desempenho acadêmico das
disciplinas específicas da carreira. O nível socioeconômico dos alunos está relacionado
ao seu desempenho acadêmico.

6.1.4. Características e critérios de aceitabilidade das hipóteses:


• Devem estabelecer relações entre duas ou mais variáveis. Variável independente (a
causa presumida ou antecedente), vs. a variável dependente (o efeito presumido ou
fenômeno de interesse primário).

Devem permitir testar as relações expressas. Mensurável ou potencialmente verificável.


Deve haver a possibilidade de contar com técnicas para realizar as observações.

• Devem ter poder preditivo e explicativo.

• Justificáveis, que não contradizem fatos ou teorias verificadas. Eles devem ser
fundamentados logicamente e relacionados a um corpo de teoria que o vincule ao
conhecimento científico sistemático.

• Claro, permitindo a mesma interpretação para diferentes leitores. A relação


A proposta deve ser explícita e compreensível.

• São sempre formulados de forma afirmativa. Evite expressões de valor ou julgamento.

• Específico, determina os limites das variáveis, especifica as variáveis e coloca.


Quanto mais concreta for a relação entre as variáveis, mais fácil será a verificação.

6.2. DEFINIÇÃO DE TERMOS E VARIÁVEIS

A variável é uma característica ou propriedade da realidade que pode variar entre indivíduos
ou conjuntos.

Qualquer aspecto ou propriedade da realidade capaz de assumir valores, ou seja, variar de


uma unidade de observação para outra, de um tempo para outro, na mesma unidade de
observação.

Ex.: altura, peso, temperatura corporal, diagnóstico médico.

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A medição refere-se à classificação de casos ou situações e suas propriedades, de acordo com certas regras
lógicas ; a classificação pode ser feita em termos de categoria ou de valores numéricos que as variáveis assumem
em uma escala. É a qualificação ou quantificação de uma variável para um dado estudo.

Classificação de variáveis:

Qualitativos: referem-se a propriedades dos objetos em estudo; eles não podem ser medidos em termos da
quantidade de propriedade presente, mas apenas a presença ou não dela é determinada. Por exemplo, sexo,
profissão, religião.

Quantitativo: pode ser medido em termos numéricos. Por exemplo, idade, peso, altura, taxas de morbidade. Eles
são divididos em variáveis contínuas e descontínuas.

a) Contínuas: podem assumir qualquer valor numérico de um intervalo. Ex: altura, peso.

b). Descontínuos ou discretos: só podem assumir valores inteiros ou um número finito de valores, pois a unidade
de medida não pode ser fracionária. Ex.: número de filhos.

Dependente: o efeito assumido, as mudanças esperadas ou produzidas pela variável independente, o resultado
atribuível à existência ou manipulação da variável independente.

Independente: as supostas causas, é a característica ou propriedade que se supõe ser o antecedente ou causa
do fenômeno estudado. Quando é manipulada pelo pesquisador, também é chamada de variável experimental.

Exemplos: Estudo do grau em que o câncer de pulmão (v. dependente) depende do tabagismo (v. independente);

Os efeitos de duas dietas especiais (v. independente) sobre o ganho de peso de prematuros (v. dependente).

Intervenientes: aqueles que podem afetar positiva ou negativamente o resultado de um estudo. Como afetam os
resultados, é necessário identificá-los para não atribuir os efeitos apenas à(s) variável(is) independente(s).

Exemplo: a aptidão e as características pessoais do aluno (v. independente) influenciam o rendimento escolar (v.
dependente). O autoconceito e a motivação influenciam o desempenho (ver participantes).

Quando se sabe da existência de um fator que tem efeito sobre a variável dependente, é fundamental controlá-lo.
Ex.: O envelhecimento é um fator que aumenta a

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mortalidade; Ao comparar a mortalidade de solteiros e casados, deve-se levar em conta a menor média de
idade dos primeiros. Para controlar o efeito da idade, pode ser utilizado um delineamento de acasalamento: a
inclusão de um solteiro de certa idade no grupo celibatário implica a incorporação simultânea de um homem
casado da mesma idade no grupo casado, neutralizando assim o efeito da idade .efeito idade. Esses tipos de
variáveis são conhecidos como controláveis.

6.2.1. Definição de termos.

A importância da definição precisa de conceitos básicos na pesquisa reside em evitar a ambigüidade dos
termos que podem dar origem a falsas interpretações, que podem ser observadas e medidas.

A ambigüidade dificulta o estabelecimento de um método objetivo e confiável para observar ou medir os


fenômenos. Explicar conceitos em linguagem clara e precisa facilita a condução de um projeto de pesquisa e
é essencial para a construção do conhecimento científico.

Entre os termos que devem ser definidos estão aqueles que expressam o problema e o referencial teórico; os
envolvidos nas relações estabelecidas nas hipóteses ou questões.

Definição conceitual: Expressa a ideia ou conceito que o autor tem, substituindo o referido termo por outras
palavras específicas e claras, que permitam a mesma interpretação aos leitores e facilitem o manejo por parte
do leitor das variáveis para desenvolver a investigação.
Ex: Ansiedade: medo ou medo. Peso: peso ou leveza de um objeto em quilogramas.

Definição operacional: É a especificação das atividades que o pesquisador realiza para medir ou manipular
uma variável. Especifica as atividades ou operações necessárias para sua medição ou que o pesquisador
deve realizar para coletar as informações necessárias. Ex. Peso: será medido até o quilograma mais próximo
usando uma balança de mola com os sujeitos completamente nus após dez horas de jejum.

Bem-estar do paciente: pode ser definido em termos de função fisiológica ou psicológica. No primeiro caso,
pode envolver medições da natureza da frequência cardíaca, número de leucócitos, pressão arterial,
capacidade vital, etc. No segundo, identificaria métodos pelos quais o bem-estar emocional é avaliado:
respostas do paciente a certas perguntas, comportamento do paciente observado pelo pesquisador.

6.2.2. Operacionalização de conceitos e variáveis

A operacionalização consiste no estabelecimento de significados para os termos do estudo e na estipulação


das operações ou situações observáveis, em virtude das quais algo será localizado em determinada categoria
ou será medido em determinado aspecto.

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É o procedimento para traduzir conceitos e variáveis em indicadores que podem ser medidos.

INDICADOR: É um referente empírico direto, observável e mensurável que simboliza e substitui um conceito
ou variável que não é diretamente observável ou mensurável.

Referente empírico: características da realidade que em princípio são observáveis.

felicidade conjugal:

• Se os cônjuges saem juntos (ao invés de separados)

• Se eles costumam comemorar o aniversário de casamento

• Se eles têm amigos em comum

• Se, quando estiverem temporariamente separados, se comunicarem de alguma forma (cartas,


telegramas, telefone).

Consumo de substâncias psicoativas:

• Prevalência de uso: Taxa de prevalência, definida como o número de usuários em um determinado


período, dividido pelo número total de respondentes e multiplicado por cem, a ser expresso em
porcentagem.

• Incidência de uso (risco de início do uso): taxa de incidência cumulativa, definida como o número de
indivíduos que iniciaram o uso da substância no último ano, dividido pelo número total de pessoas
entrevistadas e que não usaram a substância pelo menos antes do ano passado em questão
(multiplique esse quociente por cem para expressá-lo como uma porcentagem).

• Proporção de usuários atuais, ex-usuários e não usuários.

• Proporção relativa de usuários para cada substância psicoativa.

• Proporção de entrevistados que perceberam problemas associados ao consumo de substâncias


psicoativas. Proporção de entrevistados que considerou o desenvolvimento de problemas (de saúde,
família, justiça) ligados ao consumo de psicoativos e seus critérios de legalização do consumo.

• Idade de início do consumo. Idade em que o entrevistado afirmou ter


iniciaram o consumo de cada uma das substâncias psicoativas.

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• Duração em anos de consumo. Duração em anos de consumo de cada um dos


substâncias.

DEFINIÇÕES CONCEITUAIS: especificar o significado de um termo ou variável, substituindo-o por outros termos
que permitam sua compreensão.

• Subjetividade: tendência a julgar os fatos observados e as situações que contemplamos com base na
emocionalidade ou afetividade, favorável ou adversa, que uma pessoa, um grupo, um acontecimento
desperta em nós, deixando de lado o rígido exame das razões de nosso julgamento em relação a essa
pessoa, grupo ou situação.

Grupo social: grupo de pessoas que interagem para determinados fins


e de acordo com certos valores que seus membros compartilham.

• Antibiótico: agente químico bacteriostático o bactericida producido por


organismos vivos.

DEFINIÇÕES OPERACIONAIS: são proposições que especificam um procedimento para determinar o valor
numérico de uma determinada variável em casos concretos.

Uma definição operacional deve explicitar os procedimentos empíricos para realizar a identificação e medição das
propriedades objetivas indicadas no conceito.

Eles indicam diretamente o que temos que observar ou medir e quais operações levam a isso.

• Altura: a altura em centímetros que uma pessoa atinge da cabeça aos pés
quando a medimos com uma fita métrica.

• Renda familiar: quantidade de pesos disponível para a família mensalmente para


suas despesas.

• Tamanho da família: número de crianças na família.

• Educação: número de anos de escolaridade formal concluídos.

• Temperatura de um paciente: graus marcados pela barra de mercúrio ao aplicar o


termômetro por 5 minutos sob a língua do paciente.

OPERACIONALIZAÇÃO DE VARIÁVEIS COMPLEXAS

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Variáveis complexas são transformadas em outras com o mesmo significado e passíveis de mensuração empírica;
a variável é decomposta em outras mais específicas chamadas dimensões; por sua vez, estes são traduzidos em
indicadores (referentes empíricos) para permitir a observação direta.

Classe social: nível de escolaridade, renda e ocupação de um grupo de pessoas.

• Educação: número de anos de educação formal concluídos.

• Renda: valor em pesos que a pessoa (ou família) recebe mensalmente.

• Ocupação: tipo de ocupação, por exemplo, manual que a pessoa possui.

Satisfação com a carreira: em termos de questões como:

• Você está satisfeito com seus professores?

• Está satisfeito com o ambiente da Faculdade?

• Você está satisfeito com seus colegas?

Com três respostas possíveis: muito satisfeito, satisfeito, insatisfeito.

Exposição à mídia: mensurável por meio de indicadores como:

• Frequência de leitura de jornais.

• Frequência de leitura de revistas.

• Horas diárias de exposição ao rádio.

• Horas diárias de exposição à TV

Pobreza: Necessidades Básicas Insatisfeitas (UBN):

• Habitação inadequada: (quartos móveis, abrigos naturais ou locais sem paredes, construídos em adobe).
Cidades: térreo; Área rural: bahareque, guadua, cana ou madeira + chão de terra.

• Habitação com superlotação crítica: mais de três pessoas por quarto, excluindo
cozinha, banheiro e garagem.

• Domicílios com serviços inadequados: Cabeceras: sem banheiro; sem aqueduto (que sejam abastecidos
com água em rios, nascentes, carros-pipa, chuva); Descanso: sem banheiro e aqueduto; abastecimento
de água no rio, nascimento ou chuva.

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• Domicílios com alta dependência econômica: mais de três pessoas por membro
ocupado e patrão com no máximo dois anos de ensino fundamental.

• Domicílios com crianças em idade escolar que não frequentam a escola: criança entre 6 e
12 anos parente do patrão que não frequenta a escola.

6.3. HIPÓTESES EM PESQUISA QUALITATIVA


Em boa parte da pesquisa qualitativa, o pesquisador parte sem hipóteses prévias específicas e
sem categorias pré-estabelecidas para registrar ou classificar as observações. A formulação de
hipóteses não é uma condição necessária para a pesquisa qualitativa.

Lembremos que a hipótese (propostas hipotéticas de causa e efeito) em uma investigação


quantitativa nos dá as variáveis, que através de um processo de definições - conceituais e
operacionais - tornam-se dados perceptíveis pelos sentidos; isto é, dados contáveis, pesáveis ou
mensuráveis e, portanto, empíricos, ou empíricos, que é o que a pesquisa quantitativa busca, e
esta é a forma de pesquisa do paradigma positivista, que não aceita dados significativos (o
significado que eles têm). consciência das pessoas).

Por outro lado, na pesquisa qualitativa - que pertence ao paradigma hermenêutico - o que o
pesquisador busca é revelar os dados de significado , ou seja, o significado que os fenômenos
investigados têm na cabeça das pessoas. Esses dados são subjetivos, não podem ser pesados,
medidos ou contados, então Olá. aqui eles "não fazem sentido" como uma ferramenta orientadora
para a precisão matemática. Sim, pode ser usado como uma diretriz geral para reforçar a direção
que uma investigação deve seguir, mas não é uma obrigação metodológica usá-lo e pode ser
dispensado sem problemas porque em investigações qualitativas não fazemos suposições
antecipadamente .

Ao invés de hipóteses, o pesquisador procede a um reconhecimento cuidadoso do contexto do


mundo da vida que constituirá sua pesquisa, e pesquisa procurando conhecer intimamente as
pessoas. E onde a hipótese forneceu as "Variáveis", aqui usamos as "Categorias" com as quais
descrevemos os valores, costumes, normas, linguagens, sistemas simbólicos, atitudes e
comportamentos reais das pessoas. (Austin M. 2012: http://www.lapaginadelprofe.cl/metodo/
guiatesis/311categorizar.htm, 20 de janeiro).

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6.4. CATEGORIAS DE ANÁLISE E DEFINIÇÃO DE TERMOS OPERACIONAIS EM PESQUISA


QUALITATIVA

Ao contrário da pesquisa quantitativa, onde é necessário identificar previamente as variáveis a


serem estudadas, defini-las operacionalmente e especificar seus indicadores, na pesquisa qualitativa
é necessário estabelecer as categorias de análise e definir os termos operacionais. As categorias
são de dois tipos: dedutivas e indutivas. As primeiras são estabelecidas com base na teoria e no
conhecimento do pesquisador sobre o assunto e servem para dar pistas que organizem a
aproximação com a realidade estudada. As categorias indutivas emergem dos dados, portanto sua
construção é posterior à sua obtenção, surgem à medida que os dados coletados são analisados.

As categorias são os conceitos que fazem parte da pesquisa e que precisam ser claramente
definidos. Na pesquisa, as categorias de análise surgem do referencial teórico e com elas definem
quais e quais conceitos serão utilizados para explicar o tema da pesquisa, as categorias também
delimitam quais são os limites e o escopo da pesquisa e de Organizam a coleta de dados.

Regularmente, seis ou cinco categorias são geralmente incluídas, bem como subcategorias para
cada uma delas.

Um exemplo de categorias em relação ao tema casal é o seguinte: Categorias:

• Emergência

• Formación

• Desenvolvimento

• Crise

• Ruptura

As categorias são unidades de significado que não são diretamente observáveis. As categorias são
as classificações mais básicas de conceituação e referem-se a classes de objetos sobre os quais
algo pode ser dito especificamente. (Carlos Thiebaut, Conceitos Fundamentais de Filosofia, Alianza
Editorial, Madrid, 1998.) As categorias são geralmente divididas em subcategorias. O mesmo que
os conceitos operacionais, ou seja, aqueles com os quais se trabalhará, o que é feito com base no
referencial teórico ou referencial.

Ver exemplo de categorização na seção 10.2 (Análise de dados qualitativos).

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SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

HERNANDEZ SAMPIERI, Roberto, BAPTISTA LUCIO, Pilar e FERNANDEZ-COLLADO, Carlos.


Metodologia da Investigação. 5ª Ed. México, McGraw-Hill, 2010. Cap. 6. Formulação de
hipóteses. Páginas 90-116.

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7. SELEÇÃO DO DESENHO DE PESQUISA

Mirar:

Ter uma compreensão geral dos níveis básicos de pesquisa.

Descrever os diferentes tipos de estudo quantitativo e qualitativo.

Analisar os principais delineamentos de pesquisa e identificar os critérios que permitem a seleção do


delineamento básico para a execução de um estudo.

Contente:

1) Seleção do projeto de pesquisa.

• Observação.

• Descrição. •
Explicação. •
Previsão.

2) Tipos de pesquisa quantitativa:

• Pesquisa histórica. • Pesquisa


correlacional. • Estudo de caso. •
Investigação "ex post
facto" sobre os fatos cumpridos. • Pesquisa experimental. • Pesquisa
quase-experimental.

3) Tipos de pesquisa qualitativa:

• Etnografia. • Teoria
fundamentada. • Fenomenologia.
• O método biográfico e a
história de vida. • É um estudo de caso.

• Análise de conteúdo e discurso. • Pesquisa-ação


participativa (PAR), • Estudo ex post facto. • Estudos
experimentais e quase-
experimentais.

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A pesquisa é um processo dinâmico que envolve diferentes níveis de complexidade em que o conhecimento
é obtido de acordo com o objetivo para o qual a pesquisa foi proposta.

O processo de conhecimento científico envolve observar, descrever, explicar e prever.

7.1.1. Observação.

El proceso de conocimiento científico se inicia con la observación, entendida esta no como el simple acto de
ver, tal como cotidianamente se concibe, sino como un proceso selectivo mediante el cual el investigador
delimita intencionalmente los aspectos relativos al problema sobre los cuales va a fijar Sua atenção. A
observação científica é realizada de forma racional e estruturada, de acordo com objetivos previamente
formulados e mediante a utilização das técnicas e instrumentos mais adequados ao tipo de informação a
recolher. Os resultados da observação são determinados pelo referencial teórico ou referencial adotado pelo
pesquisador, ou seja, um mesmo fenômeno pode levar à observação e a diferentes explicações de acordo
com o modelo teórico no qual o pesquisador se baseia.

Todo problema de pesquisa é abordado em primeira instância pela observação.


Observar implica identificar as características e elementos do objeto de conhecimento.
“Longe de ser um acontecimento passivo, a observação não resulta apenas da mera impressão, através dos
nossos sentidos, de sinais vindos do mundo exterior e perante os quais só é possível registá-los, mas
observar coisas, acontecimentos ou relações entre acontecimentos implica aceitar um quadro de referência
dentro do qual o que observamos faz sentido para nós e no qual as coisas e os eventos adquirem um nome
e, por meio dele, entram em um esquema conceitual" (1)

7.1.2. Descrição

A segunda etapa do processo de pesquisa é a descrição, na qual procedemos, a partir das informações
obtidas, ordenar os traços, atributos ou características da realidade observada de acordo com o problema de
pesquisa proposto. A descrição permite reunir os resultados da observação numa exposição relacionada das
características do fenómeno que se estuda segundo critérios que dão coerência e ordem à apresentação dos
dados.

No nível descritivo da pesquisa, as hipóteses não são declaradas explicitamente. O objetivo da etapa
descritiva é generalizar para chegar à formulação de hipóteses, que embora nesta etapa não venham a ser
verificadas, são substanciadas, com

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com base nas informações descritas. A descrição preocupa-se principalmente com informações sobre
quantidade, localização, capacidade, tipo e situação geral do problema. A descrição leva o pesquisador a
apresentar os fatos e eventos que caracterizam a realidade observada à medida que ocorrem, preparando
assim as condições necessárias para sua explicação.

7.1.3. Explicação

A terceira etapa corresponde à explicação, entendida como o estabelecimento de relações entre os diferentes
aspectos envolvidos no problema. Explicar envolve estabelecer relações entre características de um objeto,
situação, evento, etc., para as quais é necessário usar as informações fornecidas pela descrição e as
observações que foram feitas para determinar essas características.

Se for levado em conta que os fenômenos e seus elementos não estão isolados, mas inter-relacionados, a
descrição não é suficiente para obter um conhecimento científico deles. É necessário, então, identificar os
fenômenos que intervêm no comportamento do objeto de pesquisa para explicá-lo por suas relações com o
contexto, além de seus componentes e estrutura de relações internas. A explicação representa, assim, um
passo além da descrição, pois busca estabelecer os fatores envolvidos na geração de um fenômeno em estudo.

7.1.4. Predição

A última fase do conhecimento científico consiste na previsão da ocorrência de um determinado fenômeno.


Uma previsão científica é alcançada como consequência da explicação dos fenômenos. Prever, em ciência,
significa ser capaz de antecipar com base nas explicações obtidas sobre o comportamento dos fenômenos, a
ocorrência e a forma de manifestá-los caso ocorram determinadas condições previamente conhecidas.

Prever cientificamente não é adivinhar, mas fundamentar a ocorrência de algo que sustenta nossos julgamentos
no conhecimento adquirido por meio da pesquisa com a finalidade de prever uma série de ações que nos
permitem dominar, administrar objetivamente e controlar a realidade. Ao antecipar eventos futuros por meio da
previsão, o pesquisador pode definir ações práticas que visam fazer com que tais eventos aconteçam ou não,
obtendo assim a capacidade de resolver problemas que ocorrem em seu objeto de conhecimento. A predição
equivale ao que o pesquisador espera que aconteça a partir das ações que ele define (soluções) de acordo
com a explicação que encontra em seu objeto de conhecimento pela predição e pela observação.

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Observação, descrição, explicação e previsão são etapas essenciais do processo de pesquisa


e ocorrem sequencialmente por níveis de complexidade crescente. Cada nível supera o
anterior, mas este é fundamental para alcançar aquele. Assim, por exemplo, o nível preditivo
implica o conhecimento pleno do objeto de estudo, que não pode ser alcançado sem a sua
explicação e sucessivamente sem escalar os níveis anteriores.

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ICFES. Série: Aprendendo a investigar. Bogotá, Autor, 1989, Módulos2.

Quando um problema deve ser resolvido cientificamente, é altamente desejável ter um


conhecimento detalhado dos possíveis tipos de investigação que podem ser realizados. Esse
conhecimento permite evitar erros na escolha do método adequado para um determinado
procedimento.

Deve-se notar que os tipos de pesquisa dificilmente são puros; eles geralmente são combinados
entre si e obedecem sistematicamente à aplicação da pesquisa. Três tipos de pesquisa são
tradicionalmente apresentados. Abouhamad1 observa que daí decorre toda a gama de estudos
investigativos realizados por pesquisadores.

Tipos de pesquisa:

Histórico ................................ Descreva o que era.

Descritivo ...................... Explica o que é.

Experimental ....................... Descreva o que será.

Em qualquer um dos três tipos anteriores, deve-se notar que os fatos ou fenômenos que
estudamos estão relacionados ao tempo em que ocorrem.

Na história, por exemplo, os fatos escapam ao investigador porque estão no pretérito, enquanto
na descritiva os fatos com os quais o investigador lida interagem com ele, e na experimental,
uma vez que os fatos não existem na realidade, o investigador deve induzi-los e, para isso, deve
descrever o que acontecerá quando eles existirem.

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

HERNANDEZ SAMPIERI, Roberto, BAPTISTA LUCIO, Pilar e FERNANDEZ-COLLADO, Carlos.


Metodologia da Investigação. 5ª Ed. México, McGraw-Hill, 2010. Cap. 5. Definição e âmbito da
investigação a realizar: exploratória, descritiva, correlacional ou explicativa.
Páginas 76-89.

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7.2. TIPOS DE PESQUISA QUANTITATIVA


Esta seção apresenta os projetos básicos de pesquisa quantitativa retirados do módulo 2 da série Aprendendo
a Investigar do ICFES:

ICFES. Série: Aprendendo a investigar. Módulo 2. Unidade 1. Tipos de investigação e suas características.
Bogotá, Autor, 1989. Páginas 9-20.

7.2.1. pesquisa histórica

Esse tipo de pesquisa busca reconstruir o passado da maneira mais objetiva e exata possível, para o que
coleta, avalia, verifica e sintetiza sistematicamente evidências que permitem tirar conclusões válidas, muitas
vezes derivadas de hipóteses.
Exemplos de investigações históricas são os seguintes:

Evolução dos métodos de ensino da história da Colômbia durante o século atual.

Conflitos políticos na Colômbia durante o século XIX.

Influências de ideologias políticas nas reformas agrárias no país.

Características

As seguintes características são típicas desse tipo de pesquisa:

para. Esse tipo de pesquisa depende de dados observados por outros, e não pelo próprio
próprio pesquisador.

b. Esses dados são de dois tipos: FONTES PRIMÁRIAS, derivadas da observação e registro direto dos
eventos por seu autor; FONTES SECUNDÁRIAS, cujo autor relata observações feitas principalmente
por outros. Fontes primárias são evidências de primeira mão e devem ser usadas preferencialmente.

c. As fontes devem ser submetidas a dois tipos de crítica: CRÍTICA EXTERNA, que determina a
autenticidade do documento; e CRÍTICA INTERNA, que examina os possíveis motivos, preconceitos
e limitações do autor do documento que o tenham levado a exagerar, distorcer ou omitir informações.

Ao contrário da prática usual, a pesquisa histórica deve ser rigorosa, sistemática e um tanto exaustiva; não
deve ser uma coleção indisciplinada de informações inadequadas e não confiáveis.

Etapas da pesquisa histórica

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Como em qualquer investigação séria e ordenada, os seguintes passos devem ser seguidos nesta:

1. Definir o problema, para o qual devemos nos perguntar se o tipo de pesquisa histórica é
adequado.

2. Formule hipóteses ou objetivos específicos que orientem o


investigação.

3. Recolher a informação tendo em conta a sua origem primária ou secundária. Normalmente,


essas informações são coletadas em cartões de tamanho apropriado e codificados.

4. Avaliar as informações, segundo critérios de crítica interna e externa.

5. Relate os resultados, interpretações e conclusões, apoiados pelo


bibliografia.

PESQUISA DESCRITIVA

Este tipo de pesquisa é proposto para descrever sistematicamente as características de uma


população, situação ou área de interesse. Exemplos de investigações descritivas são os seguintes:

• Um censo populacional.

• Uma pesquisa para determinar as preferências dos habitantes de uma cidade por determinados
programas de televisão.

• Uma pesquisa para determinar algumas características das escolas públicas de


um país.

Características

Esse tipo de estudo busca apenas descrever situações ou eventos; basicamente não está interessado
em verificar explicações, nem em testar certas hipóteses, nem em fazer previsões. Muitas vezes as
descrições são feitas por surveys (estudos de levantamento), embora estes também possam servir
para testar hipóteses específicas e testar explicações.

Etapas em investigações descritivas

1. Defina em termos claros e específicos quais características você deseja descrever.

2. Expresse como serão feitas as observações; como os sujeitos (pessoas, escolas, por exemplo)
vão ser selecionados para que sejam amostrais

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população adequada; que técnicas de observação vão ser utilizadas (questionários, entrevistas ou
outras) e se serão submetidas a um pré-teste antes da sua utilização; Como os coletores de dados
serão treinados?

3. Colete os dados.

4. relatar adequadamente os resultados.

7.2.2. pesquisa correlacional

Neste tipo de pesquisa, o objetivo principal é determinar o grau em que as variações em um ou mais fatores
são concomitantes com a variação em outro ou
outros fatores. A existência e a força dessa covariação são normalmente determinadas estatisticamente por
meio de coeficientes de correlação. Cabe ressaltar que essa covariação não significa que existam relações
causais entre os fatores, pois estas são determinadas por outros critérios que, além da covariação, devem ser
levados em consideração. Exemplos de investigações correlacionais são os seguintes:

• Em um grupo de alunos, determine a relação entre inteligência (QI), estado nutricional, educação e nível
de renda dos pais.

• Num grupo de trabalhadores, identificar o grau de satisfação no trabalho em relação ao nível de


escolaridade, rendimento salarial, condições de trabalho e número de filhos.

USO de métodos de planejamento familiar em relação aos anos de estudo,


residência rural ou urbana, nível de aspirações para filhos.

Características

Algumas características marcantes deste tipo de estudo são as seguintes:

para. É indicado em situações complexas em que é importante relacionar variáveis, mas em


cujo controle experimental não é possível.

b. Permite medir e inter-relacionar múltiplas variáveis simultaneamente em situações de observação


natural, como nos exemplos oferecidos.

c. Permite identificar associações entre variáveis, mas é necessário prevenir que sejam espúrias ou falsas,
introduzindo os controles estatísticos apropriados.

d. É menos rigoroso do que o tipo de pesquisa experimental porque não há possibilidade de manipular a(s)
variável(is) independente(s) ou de controlá-la rigorosamente.

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Conseqüentemente, não leva diretamente à identificação de relações de causa e efeito, mas leva
a suspeitá-las.

Etapas da pesquisa correlacional

1. Defina o problema.

2. Revise a literatura.

3. Determine o design operacional:

• Identificar variáveis relevantes.

• Selecione os assuntos apropriados.

• Determinar quais instrumentos são apropriados para obter os dados.

• Selecione as técnicas de correlação estatística apropriadas para os dados.

4. Colete os dados.

5. Analisar os dados por meio das técnicas correlacionais correspondentes e interpretar os


resultados.

7.2.3. Estudo de caso

Estudo exclusivo de um ou pouquíssimos objetos e pesquisa, o que permite conhecê-los de forma


ampla e detalhada. Consiste, portanto, em estudar qualquer unidade de um sistema, para estar
em condições de conhecer alguns problemas gerais do mesmo.

Este tipo de pesquisa é apropriado em situações em que se deseja estudar intensivamente as


características básicas, a situação atual e as interações com o ambiente de uma ou algumas
unidades como indivíduos, grupos, instituições ou comunidades.
Exemplos de estudos de caso podem ser os seguintes:

• Os estudos de Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo em crianças.

O estudo de um antropólogo sobre as características culturais de uma comunidade


indígena.

• O estudo de um caso de intoxicação em uma comunidade.

Estudo aprofundado do comportamento social e psicológico de um adolescente


viciado em maconha

Características

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para. Característica desse tipo de pesquisa é o estudo aprofundado de uma unidade de


observação, levando em conta características e processos específicos ou o
comportamento total dessa unidade em seu ciclo de vida total ou um segmento dele.

b. Eles são particularmente úteis para obter informações básicas para o planejamento de
investigações maiores, pois, devido à intensidade da investigação, lançam luz sobre
variáveis, interações e processos importantes que merecem ser investigados mais
amplamente. No entanto, seus resultados são difíceis de generalizar para as
populações a que pertencem os casos, pois geralmente são escolhidas por
representarem situações dramáticas mais típicas.

Etapas da investigação

1. Exponha os objetivos da investigação, indicando qual é o caso e qual


características, relacionamentos e processos devem ser observados.

2. Indique como o caso é selecionado e quais técnicas de observação serão usadas.

3. Colete os dados.

4. Organize os dados de uma forma coerente que reconstrói a unidade que está sendo
estudar.

5. Relate os resultados e discuta sua importância em relação aos objetivos


proposta no início do estudo.

7.2.4. Investigação "ex post facto" sobre os fatos cumpridos


Esse tipo de pesquisa é apropriado para estabelecer possíveis relações de causa e efeito,
observando que determinados eventos ocorreram e buscando no passado os fatores que
podem tê-los causado. Difere do verdadeiro experimento porque nele a causa é introduzida
em um determinado momento e o efeito é observado algum tempo depois.

Exemplos de investigações “ex post facto” são os seguintes:

• Identificar as características dos alunos que obtêm notas altas em seus


estudos.

• Determinar os fatores associados ao câncer de pulmão, como tabagismo ou o tipo de


ocupação que as pessoas com a doença tiveram.

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• Determinar a relação entre as características de uma campanha política, a situação do país e o sucesso
nas eleições presidenciais.

Características

para. A principal característica desse tipo de pesquisa é que o pesquisador escolhe um ou mais efeitos que
pode observar e volta no tempo em busca de possíveis causas, relações e seus significados.

b. É apropriado quando, por razões práticas, econômicas ou éticas, não é possível


realizar experimentos.

c. Eles fornecem informações úteis sobre a natureza do problema: quais fatores estão associados, em que
circunstâncias, em que sequência eles aparecem. Atualmente, as possíveis relações causais que podem
ser determinadas por estudos ex post facto se beneficiam consideravelmente de técnicas estatísticas
como correlação parcial e regressão múltipla.

d. A principal fragilidade desse tipo de pesquisa é que, devido à falta de controle sobre os supostos fatores
causais, não é possível estabelecer, com uma margem de segurança aceitável, qual é a causa (ou
causas).

ETAPAS DA INVESTIGAÇÃO

1. Defina o problema.

2. Revise a literatura.

3. Declare as hipóteses.

4. Descreva as suposições nas quais as hipóteses se baseiam.

5. Determinar procedimentos para:

• Selecione os assuntos ou unidades de observação.

• Determinar quais técnicas serão usadas na coleta de dados.

• Testar se essas técnicas são confiáveis, ou seja, se produzem as informações


desejável.

6. Determinar procedimentos para analisar os dados, como testes


estatísticas de associação e significância.

7. Colete os dados.

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8. Descrever, analisar e interpretar os resultados de forma clara e precisa.

7.2.5. pesquisa experimental


Existem diferentes formas de investigar experimentalmente, chamadas de desenhos
experimentais, mas aqui vamos apenas caracterizar a forma geral de todas elas.
A pesquisa experimental foi planejada com o objetivo de determinar, da maneira mais
confiável possível, relações de causa e efeito, para as quais um ou mais grupos, chamados
de experimentais, são expostos a estímulos experimentais e os comportamentos resultantes
são comparados com os comportamentos desse ou de outros grupos. , denominados
controles que não recebem o tratamento ou estímulo experimental. Exemplos desse tipo de
pesquisa são os seguintes;
Prove que o alcatrão do tabaco causa câncer quando aplicado a
certas condições na pele de ratos.

• Investigar os efeitos de dois métodos de ensino da história colombiana em grupos de


crianças da 5ª série, controlando o tamanho da classe e o nível de inteligência das
crianças e designando professores e alunos aleatoriamente em grupos de controle e
experimental.

• Investigar os efeitos de uma classe de fertilizantes no crescimento inicial de um tipo de


milho, controlando outros fatores que também podem afetar o crescimento,
fornecendo o fertilizante a um grupo de plantas experimentais e não fornecendo ao
grupo de plantas controle.

Características da pesquisa experimental

para. Requer uma manipulação rigorosa das variáveis ou fatores experimentais, e o


controle direto ou por procedimentos estatísticos aleatórios, de outros fatores que
podem afetar o experimento. Esses procedimentos aleatórios incluem seleção
aleatória de indivíduos, atribuição aleatória de indivíduos a grupos experimentais e
de controle e atribuição aleatória do tratamento experimental a um dos grupos.

b. Use um grupo de controle para comparar os resultados obtidos no grupo experimental,


lembrando que, para fins do experimento, os dois grupos devem ser iguais, exceto
que um recebe um tratamento (o fator causal) e o outro não.

c. A pesquisa experimental é o procedimento mais adequado para investigar relações de


causa e efeito, mas ao mesmo tempo tem a desvantagem de ser artificial e restritiva,
sendo limitada sua aplicação a seres humanos, seja porque

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eles agem de maneira diferente sob condições de observação controlada ou


simplesmente por razões éticas.

Etapas da pesquisa experimental

1. Revise a literatura relacionada ao problema.

2. Identifique e defina o problema.

3. Formular uma hipótese explicativa, deduzir suas consequências em termos observáveis


e definir termos básicos.

4. Desenvolva um plano experimental.

Identifique todos os fatores ou variáveis não experimentais que podem afetar


o experimento e determinar como controlá-los.

• Selecione o desenho experimental apropriado .

• Selecione uma amostra representativa de sujeitos, atribua-os a grupos e atribua a um


desses grupos o tratamento experimental.

Selecionar ou desenvolver instrumentos para realizar o experimento e medir sua


resultados.

• Desenvolva procedimentos para coletar dados do experimento.

• Enuncie a hipótese nula.

5. Faça o experimento.

6. Organize os resultados de forma estatisticamente apropriada, para que o efeito possa ser
visto com clareza.

7. Aplique o teste de significância estatística apropriado.

8. Relate os resultados por escrito.

7.2.6. Pesquisa quase experimental


Através deste tipo de pesquisa podemos abordar os resultados de pesquisas experimentais em
situações onde o controle absoluto e manipulação das variáveis não é possível. Exemplos de
pesquisa quase-experimental são os seguintes:

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• Investigar dois métodos de educação nutricional para dois grupos de mães selecionadas aleatoriamente,
em uma situação em que os instrutores escolheram voluntariamente o método a seguir.

Estudar os efeitos de um programa sobre dirigir um carro corretamente, quando os sujeitos nos grupos
experimental e de controle não são designados aleatoriamente, de forma que o grupo experimental
contenha um número desproporcionalmente grande de sujeitos fortemente motivados a aprender a
dirigir corretamente.

• Avaliar os efeitos de um programa de prevenção do comportamento delinquente em jovens que deixaram


suas casas. Se o grupo experimental é formado por jovens que se oferecem voluntariamente para
seguir o programa, é muito provável que os resultados positivos observados se devam à sua "não
inclinação" para a delinquência, e não ao próprio programa.

Características

para. É apropriado em situações naturais, onde nem todas as variáveis importantes podem ser controladas.

b. Sua diferença com a pesquisa experimental é mais de grau, pois nem todas as demandas destas são
satisfeitas, principalmente no que diz respeito ao controle de variáveis.

Etapas
As mesmas da pesquisa experimental, mas reconhecendo as próprias limitações do pesquisador nesse tipo de
pesquisa.

Até agora tentamos mostrar as características dos tipos de pesquisa e as diferenças entre eles. Uma tabela de
resumo está incluída abaixo para ajudá-lo a sintetizar essas informações.

quase-experimental

Estude as relações de causa e efeito, mas não sob condições de controle rigoroso de todos os fatores que
possam afetar o experimento.

1. Apropriado em situações naturais onde não é

2. Possível controle experimental rigoroso.

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DIFERENTES TIPOS DE PESQUISA - RESUMO

TIPO E DEFINIÇÕES CARACTERÍSTICA


Histórico 1. Depende de fontes primárias e
Procura reconstruir o passado, objetivamente, com fontes secundárias.
base em evidências documentais confiáveis. 2. Sujeita os dados a críticas internas e
externa
Descritivo 1. Ele está interessado em descrever.

Descreve características de um conjunto de assuntos 2. Ela não está interessada em explicar


ou áreas de interesse.
correlacional 1. Indicado para estabelecer relações estatísticas
Determina a variação de alguns fatores em relação a entre características ou fenômenos, mas não leva
outros (covariação). diretamente ao estabelecimento de relações de

causa e efeito entre eles.


Estudo de caso 1. Permite uma compreensão aprofundada do que foi
Estudo intensivo de um assunto ou situação única. estudado.
2. Sirva para plano, depois,
investigações mais extensas.
Ex post tato 1. A partir de um efeito observado, investiga-se sua
Procura estabelecer relações de causa e efeito, após causa no passado. 2. Útil em situações
este ter ocorrido e sua causa ter sido localizada no onde
passado. você pode experimentar.
3. Não é muito seguro estabelecer relações causais.

Experimental 1. Use grupo experimental e de controle.


É aquele que permite estabelecer relações de causa 2. O pesquisador manipula o fator
para efeito com mais certeza. supostamente causal.
3. Usa procedimentos aleatórios para a seleção e
atribuição de assuntos e tratamento.

4. É artificial e restritivo.
Estudos quase- 1. Apropriado em situações naturais onde o controle
experimentais de relações causa-efeito, mas não experimental rigoroso não é possível.
sob condições de controle rigoroso de todos os
fatores que possam afetar o experimento.

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SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

ICFES. Série: Aprendendo a investigar. Módulo 2. Unidade 1. Tipos de investigação e suas características.
Bogotá, Autor, 1989. Páginas 9-20.

7.3. TIPOS DE PESQUISA QUALITATIVA


Desenho qualitativo: É um desenho flexível baseado em informação qualitativa, o que não implica uma gestão
estatística rigorosa, pois a sua estrutura está mais orientada para o processo do que para a obtenção de
resultados.

Propósito:

• Caracterize e responda de forma conjunta e articulada: - como você se sente?, - como você pensa? e, -
como as pessoas agem?.

• Descrever e entender o que as pessoas vivenciam e como vivenciam.

• Interpretar os contextos da realidade social onde decorre o quotidiano das pessoas e dos grupos.

• Explicar como as pessoas conhecem e interpretam a realidade.

• Interiorizar o mundo sócio-simbólico e cultural dos seus contextos.

Desenho: É a estrutura a seguir em uma investigação, exercendo o controle dela a fim de encontrar resultados
confiáveis e sua relação com as questões decorrentes dos pressupostos e hipótese-problema.

Abordagem de uma série de atividades sucessivas e organizadas, que devem ser adaptadas às particularidades
de cada investigação e que indicam as etapas e testes a serem realizados e as técnicas a serem utilizadas para
coletar e analisar os dados.

7.3.1. etnografia

O método etnográfico, que surgiu no campo do trabalho antropológico, é uma forma de pesquisa naturalística
que utiliza o sistema indutivo, ou seja, estuda casos específicos para desenvolver a teoria geral. O objetivo desse
tipo de pesquisa é descobrir e gerar teoria; não está provando nenhuma teoria dada. Procura compreender uma
comunidade e o seu contexto cultural sem partir de pressupostos ou expectativas. Isso não significa que o
trabalho do pesquisador seja de natureza empírica,

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espontânea e desprovida de suporte teórico; Representa, antes, um posicionamento frente à realidade


investigada.

Os etnógrafos, como os antropólogos, são altamente estimulados quando se envolvem em um novo estudo de
campo guiado apenas por um "quadro geral" de áreas problemáticas que se apresentam como interessantes.
Um dos aspectos mais satisfatórios da abordagem etnográfica é justamente sentir-se livre para descobrir um
problema desafiador, em vez de se sentir compelido a investigar um problema predeterminado que pode, de
fato, existir apenas na mente do pesquisador.

A etnografia está intimamente ligada ao trabalho de campo a partir do qual se estabelece contato direto com
os sujeitos e a realidade estudada. O pesquisador se desloca aos locais de estudo para investigar e registrar
os fenômenos sociais e culturais de interesse por meio da observação e participação direta na vida social do
local. O etnógrafo coleta sistematicamente descrições detalhadas de situações, eventos, pessoas, interações
e comportamentos observados; citações diretas de pessoas sobre suas experiências; atitudes, crenças e
pensamentos; da mesma forma, ele obtém extratos ou passagens inteiras de documentos, cartas, registros e
histórias de casos.

A intervenção ativa do observador na vida do grupo, da comunidade ou da instituição que investiga, supõe
abrir as portas das fontes da informação em primeira mão que pretende obter. Na sua tentativa de entrar em
um grupo ou instituição, a aproximação com pessoas-chave é decisiva para o sucesso da investigação. É
necessário que o pesquisador prepare cuidadosamente a si mesmo e o ambiente em que irá atuar.

A participação ativa como observador dentro da comunidade implica que o pesquisador busque uma
participação que não crie resistência entre os membros ou introduza distorções em seu próprio trabalho. O
pesquisador deve negociar um grau adequado de participação para obter informações relevantes para seus
propósitos de pesquisa.

As técnicas de pesquisa que acompanham os métodos qualitativos também são variadas: observação não
estruturada e participante, entrevistas em profundidade, histórias de vida, grupos focais. Ainda como exemplo,
é ilustrada a técnica de observação participante, comum aos diferentes desenhos qualitativos.

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SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

GALINDO CACERES, Jesus (Coordenador). Técnicas de pesquisa em sociedade, cultura e comunicação.


México: Addison Wesleylongman. 1998. Etnografia. O trabalho de olhar e sentir. Páginas 347-379.

7.3.2. teoria fundamentada

Também conhecida como "Grounded Theory" é uma metodologia de pesquisa qualitativa sistematicamente
utilizada nas ciências sociais, que enfatiza a geração de teoria a partir de dados no processo de condução da
pesquisa.
O seu nome refere-se ao facto de a construção da teoria se basear nos dados empíricos que a suportam,
seguindo um procedimento de análise indutivo.

É um método de pesquisa que opera de forma quase inversa aos tradicionais e a princípio pode parecer em
contradição com o método científico. Em vez de iniciar a investigação com a formulação de uma hipótese, o
primeiro passo é a coleta de dados, por meio de uma variedade de métodos. A partir dos dados coletados, os
pontos-chave são marcados com uma série de códigos, que são extraídos do texto. Os códigos são agrupados
em conceitos semelhantes, a fim de torná-los mais gerenciáveis. A partir desses conceitos, são formadas
categorias, que são a base para a criação de uma teoria ou hipótese de engenharia reversa. Isso contraria o
modelo tradicional de pesquisa, em que o pesquisador escolhe um referencial teórico, e só então esse modelo
é aplicado ao fenômeno estudado.

O nome teoria fundamentada refere-se a uma teoria derivada indutivamente


do estudo do fenômeno de que dá conta. Essa teoria é descoberta, desenvolvida e verificada na e pela coleta
de dados, e sua correspondente análise, relacionados a esse fenômeno. De acordo com essa definição, tanto
a coleta de dados e sua análise quanto a própria teoria estão reciprocamente relacionadas entre si. A teoria
indutiva, neste caso, obviamente implica que não se começa com a teoria, mas termina com ela.

A teoria fundamentada é um método de pesquisa qualitativa que, por meio de certos procedimentos
interpretativos e de codificação, constrói indutivamente uma teoria sobre um fenômeno. Do ponto de vista
metodológico, faz parte da tradição do pragmatismo e do interacionismo simbólico norte-americanos. Pressupõe
que o pesquisador deve entrar em campo se realmente quiser saber como estão

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coisas, reconhece o papel ativo que as pessoas têm na formação do mundo em que vivem,
atribui grande importância ao significado e à ação das pessoas, etc.

Em termos gerais, a teoria fundamentada refere-se à análise de conteúdo categórico, embora


seus autores tenham tentado marcar seu espaço, metodológico e técnico. Com base em
entrevistas, observações ou materiais documentais, o "GT" opera seguindo várias estratégias
de análise e interpretação baseadas principalmente na codificação, entendida como uma
técnica de conceituação de dados (Strauss, 1987).

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

STRAUSS, Anselmo e CORBIN, Julieta. Bases da pesquisa qualitativa. Técnicas e


procedimentos para desenvolver a teoria fundamentada. Medellín, Universidade de
Antioquia, 2002.

DE LA COSTA BENJUMEA, Carmen. A teoria fundamentada como ferramenta de análise.


Medellín - Colômbia).

7.3.3. fenomenologia
De acordo com de la Cuesta (2006):

Na fenomenologia existem duas escolas de pensamento que implicam metodologias diferentes:


a eidética ou descritiva e a hermenêutica ou interpretada. A fenomenologia eidética visa
descrever o significado de uma experiência a partir da perspectiva daqueles que tiveram essa
experiência. Aqui o pesquisador coloca entre parênteses suas pressuposições, elas são
refletidas nas experiências e intuem ou descrevem as estruturas das experiências (Zichi Cohen
& Omery, 2003). A fenomenologia hermenêutica é a mais utilizada na enfermagem, seu
objetivo é compreender uma experiência. Essa fenomenologia entende que a experiência é
em si um processo interpretativo e que a interpretação ocorre no contexto em que o pesquisador
é participante (Zichi Cohen e Omery, 2003), essa presença do pesquisador é uma das
diferenças mais marcantes que ele tem com a fenomenologia descritiva.

Na fenomenologia estuda-se o mundo percebido e não um fenômeno em si de tal forma que o


sujeito e o objeto de estudo se unem pela ideia de “estar no mundo”; o pesquisador aborda o
mundo percebido, entende que a percepção permite o acesso à experiência (Oiler, 1986). Os
dados são obtidos principalmente através

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entrevistas fenomenológicas com a particularidade de que deve ser realizada mais de uma
entrevista com cada informante. Na análise, indaga-se sobre um fenômeno particular, depois
sobre suas essências gerais para, por fim, apreender as relações entre as essências (Oiler,
1986). Os achados fenomenológicos são apresentados em forma de narrativa ou em temas
com subtemas; um bom estudo fenomenológico "toca a alma" do leitor. (Campo e Morse,
1985).

Em conclusão, a etnografia é uma forma de acesso às culturas compreendidas de forma


ampla, a teoria fundamentada (Grounded Theory) centra-se na busca de processos, interessa-
se pela temporalidade, e a fenomenologia investiga a essência do significado de uma
experiência. More, 1985). Portanto, na etnografia serão feitas perguntas descritivas sobre
valores, crenças e práticas de um grupo cultural. Na teoria fundamentada, o processo será
questionado, como são as experiências ao longo do tempo ou como elas mudam. Na
fenomenologia, as questões serão sobre o significado íntimo, tentando revelar a essência da
experiência (Morse, 1994).

Métodos são ferramentas, não fins em si mesmos. A escolha feita pelo pesquisador deve ser
consistente com a questão de pesquisa, se a validade do estudo não for ameaçada. A
utilização dessas ferramentas requer conhecimento de suas bases teóricas; a pesquisa
qualitativa vai além dos procedimentos, o que torna um estudo etnográfico, grounded theory
ou fenomenológico é a intenção do pesquisador, ou seja: sua perspectiva teórica.

Segundo Rodríguez e García (1996), uma característica essencial da pesquisa


fenomenológica, em comparação com outras correntes de pesquisa qualitativa, é a ênfase
no indivíduo e na experiência subjetiva: Assim, a fenomenologia é considerada a investigação
sistemática da subjetividade.

O mesmo autor resume o significado e as tarefas da pesquisa fenomenológica nos seguintes


oito pontos:

1. A pesquisa fenomenológica é o estudo da experiência vital, do mundo da vida, da vida


cotidiana. O cotidiano, no sentido fenomenológico, é a experiência não conceituada
ou categorizada.

2. A pesquisa fenomenológica é a explicação dos fenômenos dada à consciência. Ser


consciente implica uma transitividade, uma intencionalidade. Toda consciência é
consciência de algo.

3. A pesquisa fenomenológica é o estudo das essências. A fenomenologia questiona a


verdadeira natureza dos fenômenos. A essência de um fenômeno é universal, é uma
tentativa sistemática de revelar as estruturas significativas internas do mundo da vida.

4. A pesquisa fenomenológica é a descrição dos significados existenciais vividos. A


fenomenologia procura explicar os significados em que

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estamos imersos em nosso cotidiano, e não nas relações estatísticas baseadas em


uma série de variáveis, na predominância de tais ou quais opiniões sociais, ou na
frequência de alguns comportamentos.

5. A pesquisa fenomenológica é o estudo humano-científico dos fenômenos. A


fenomenologia pode ser considerada ciência em sentido amplo, ou seja, um
conhecimento sistemático, explícito, autocrítico e intersubjetivo.

6. A pesquisa fenomenológica é a prática atenta das meditações. Este estudo do


pensamento deve ser útil e iluminar a prática da educação cotidiana.

7. A pesquisa fenomenológica é a exploração do significado do ser humano. Por outras


palavras: o que é estar no mundo, o que significa ser homem, mulher ou criança, no
conjunto do seu mundo de vida, do seu meio sociocultural.

8. A pesquisa fenomenológica é pensar sobre a experiência original. Em suma, a


fenomenologia busca conhecer os significados que os indivíduos dão à sua
experiência; o importante é apreender o processo de interpretação pelo qual as
pessoas definem seu mundo e agem de acordo com ele. O fenomenólogo tenta ver
as coisas do ponto de vista de outras pessoas, descrevendo, compreendendo e
interpretando.

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

DE LA COSTA BENJUMEA, Carmen. Estratégias qualitativas mais utilizadas no campo da


saúde. Escola de Enfermagem, Universidade de Antioquia, Medellín, Colômbia.
Investigação Nure, nº 25, novembro-dezembro de 2006.

RODRIGUEZ, Gregório, GIL, Javier e GARCIA, Eduardo. Metodologia de pesquisa


qualitativa. Espanha, Edições Cisterna, 1996.

7.3.4. O método biográfico e a história de vida


Entendemos o método biográfico como o uso sistemático de documentos que refletem a vida
de uma pessoa, momentos especiais dela ou aspectos que se pretende destacar. As
experiências pessoais muitas vezes refletem tanto a vida quanto o contexto histórico-social no
qual o trabalho dessa pessoa faz sentido.

No método biográfico são utilizadas diferentes fontes: biografia, relatos de viagem,


autobiografias, diários, cartas e histórias de vida. Essas fontes compõem o

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gênero narrativo que é usado nas ciências sociais, por exemplo, na sociologia e na antropologia como método
de pesquisa.

Biografia: versão escrita da vida de uma pessoa. É uma das formas mais antigas de expressão literária.
Idealmente, o autor indica fatos da vida do sujeito como: nascimento e morte, estudos, ambições, conflitos,
ambiente social em que se desenvolveu, trabalho, relacionamentos e anedotas, entre outros.

Histórias de viagens: As histórias de viajantes, inscritas no método biográfico, permitiram-nos reconhecer os


processos de descoberta, as apreciações e os modos de pensar tanto de uma época como dos que avançaram
no seu tempo. Destacam-se nestas histórias as de Charles Darwin que percorreu grande parte do planeta
como naturalista no veleiro "Beagle".

Autobiografia: gênero literário que se apresenta como a biografia de uma pessoa real feita por ela mesma.
Na autobiografia, o autor, o narrador e o personagem principal têm o mesmo nome.

Diário: é sem dúvida uma forma de autobiografia, é feito dia após dia, coisas reais são escritas ou não, e
pertence à literatura confidencial.

História de vida: constitui o texto final que chega às mãos do leitor. É o resultado de um processo de edição
em que a iniciativa e o trabalho correspondem ao investigador, mas em que o sujeito biografado tem direitos
de coautoria e, por isso, pode introduzir critérios ao nível do estilo e da informação que é publicados, que o
pesquisador deve levar em conta e respeitar. A edição de uma história de vida, feita a partir de relatos
biográficos e do uso de outros documentos pessoais, envolve basicamente: (1) Ordenar as informações
cronológica e tematicamente, (2)

Corte as digressões e repetições, (3) Ajuste o menos possível o estilo oral do informante para que seja
aceitável para ele, (4) Introduza notas ao longo do texto que contextualizem e/ou façam referência a outras
partes do texto.

Histórias de vida cruzadas: Trata-se de um olhar múltiplo centrado num único objeto, que normalmente
consistirá numa formação social de pequenas dimensões demográficas (geralmente uma aldeia, mas onde
cabem muitos outros objetivos: uma seita, uma irmandade, um bairro urbano ou um Associação).

Histórias de vida paralelas: Este tipo de procedimento utiliza narrativas biográficas quando o objeto de
estudo consiste em unidades sociodemográficas muito grandes; trata-se de construir uma única história a partir
de muitas histórias diferentes.

Por que escolher o método biográfico? A escolha desse método pode favorecer abordagens interdisciplinares
e possibilitar a superação de visões fragmentárias da ciência,

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técnica ou arte. As biografias recolhem as experiências vividas por uma pessoa e os seus
sentimentos, mas fundamentalmente, a escolha das memórias, as formas de as interpretar, as
suas crenças e valores. Nas biografias encontramos pontos de viragem ou marcos que nos
permitem compreender com maior profundidade os contextos em que essa vida se inscreve.
Eles reconstroem o contexto de uma época ou de uma comunidade científica ou cultural a
partir da perspectiva interpretativa das pessoas envolvidas.

Na escola, o método biográfico também se instala com sentido de exemplaridade e, por isso,
adquire força moral.

Hoje existe uma terminologia redundante e por vezes polissêmica que pode dificultar a
compreensão do leitor a que nos referimos em cada caso. Os termos mais utilizados neste
campo são biografia, domínio geral de qualquer trabalho humanístico ou científico social
voltado para o estabelecimento de trajetórias pessoais, sejam elas baseadas em fontes orais
ou escritas; autobiografia, é quando personagens pertencentes a culturas não alfabetizadas
contam as passagens de suas vidas ao etnógrafo, onde o etnógrafo deve transcrever a história
para outro idioma e deve respeitar a (validade e estilo original; história de vida, é uma forma
de autobiografia que consiste em incumbir um informante de escrever sua história de vida,
com base em instruções breves e claras e em troca, normalmente, do pagamento à vista de
certa quantia em dinheiro; relato biográfico (récit de vie ou história de vida) entendemos como
o literal registo das sessões de entrevista que o etnógrafo realiza com o sujeito entrevistado.
que tem, sobretudo, um valor afetivo ou simbólico para o sujeito analisado, juntamente com a
função de desencadear o processo de rememoração de eventos passados e a fonte oral com
destaque especial para o uso de depoimentos orais.

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

ANDER-EGG, Ezequiel. Métodos e técnicas de pesquisa social Vol. IV. Técnicas de coleta
de dados e informações. México, Lumen, 2003. Cap. 11. História de vida.
Páginas 279-293.

VALLES MARTINEZ, Miguel S. Técnicas qualitativas de pesquisa social. Reflexão


metodológica e prática profissional. Madri, Síntese, 2000. Cap. 7. Técnicas de conversação,
narração (II): a metodologia biográfica. Páginas 235-274.

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7.3.5. o estudo de caso

O estudo de caso é o exame intensivo e aprofundado de vários aspectos do mesmo fenômeno ou entidade
social. Ou seja, é um exame sistemático de um fenômeno específico, como um programa, um evento, uma
pessoa, um processo, uma instituição ou um grupo social. Um caso pode ser selecionado porque é
intrinsecamente interessante e é estudado para obter o máximo entendimento do fenômeno. Os estudos de
caso referem-se à análise de uma entidade singular, fenômeno ou unidade social e fornecem uma descrição
intensiva e holística do mesmo. Seu objetivo fundamental é entender a particularidade do caso, na tentativa
de conhecer como funcionam todas as partes componentes e as relações entre elas para formar um todo.

A maior parte da literatura sobre o estudo de caso o coloca dentro da estrutura da pesquisa qualitativa e da
investigação naturalista. Isso não significa que dados quantitativos não possam ser usados em um estudo de
caso, mas sim que seu significado e lógica fazem parte de uma visão global da pesquisa qualitativa onde o
que interessa é entender o significado de uma experiência. Em contraste com a pesquisa quantitativa, que
decompõe um fenômeno para examinar seus elementos (que serão as variáveis do estudo), a pesquisa
qualitativa se esforça para entender como todas as partes trabalham juntas para formar um todo. (PEREZ
SERRANO, 1994).

O estudo de caso é como um processo que tenta descrever e analisar frequentemente alguma entidade à
medida que se desenvolve ao longo do tempo em termos qualitativos, complexos e abrangentes. É
caracterizado por:

• Descrição e análise intensiva e holística de uma entidade, fenómeno ou unidade social singular,
enquadrada no contexto social onde ocorre.

• Analisa em profundidade a interação dos fatores que produzem mudança, crescimento ou


desenvolvimento dos casos selecionados.

Ele usa principalmente uma abordagem longitudinal ou genética.

• Os casos podem ser grupos (famílias, comunidades, etc...) ou pessoas (histórias de vida), um programa,
um evento, um processo, uma instituição.

• Utiliza particularmente a observação, histórias de vida, entrevistas, questionários, diários, autobiografias,


documentos pessoais ou coletivos, correspondência, relatórios, etc.

• Seu objetivo básico é compreender o significado de uma experiência.

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• Embora privilegie o trabalho empírico, requer um referencial teórico para analisar e interpretar os dados
recolhidos nos casos estudados.

Os estudos de caso são agrupados em três categorias:

Estudo de caso descritivo. Este apresenta um relato detalhado do caso eminentemente descritivo, sem
fundamentação teórica ou hipóteses anteriores. Geralmente fornece informações básicas sobre programas e
práticas inovadoras.

Estudo de caso interpretativo. Fornece descrições densas e ricas com o objetivo de interpretar e teorizar sobre
o caso. O modelo de análise é indutivo para desenvolver categorias conceituais que ilustrem, ratifiquem ou
contestem pressupostos teóricos divulgados antes da obtenção da informação.

Estudo de caso avaliativo. Este estudo descreve e explica, mas também é orientado para a formulação de
juízos de valor que constituem a base para a tomada de decisões.

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

ANDER-EGG, Ezequiel. Métodos e técnicas de pesquisa social Vol. IV. Técnicas de coleta de dados e
informações. México, Lumen, 2003. Cap. 13. Estudo de caso.
Páginas 311-320.

BARRIO DEL CASTILLO, Irene e outros. O estudo de caso. Universidade Autónoma de Madrid http://
www.uam.es/ personal_pdi/ stmaria/ jmurillo/ InvestigacionEE/.
Presentaciones/ Est_Casos_doc.pdf, janeiro de 2012.

MARTINEZ CARAZO, Piedad Cristina. O método de estudo de caso. Estratégia metodológica da


investigação científica. Pensamento e Gestão, 20. Universidad del Norte, 165-193, 2006.

PEREZ SERRANO, Glória. Pesquisa qualitativa. Desafios e perguntas. Madri, A Muralha. SA, 1994.
Capítulo III. O método de estudo de caso. Aplicações práticas.
Página 79-136.

RODRIGUEZ, Gregório, GIL, Javier e GARCIA, Eduardo. Metodologia de pesquisa qualitativa. Espanha,
Edições Cisterna, 1996. Projeto de pesquisa qualitativa: o estudo de caso. Páginas 90-100.

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7.3.6. Análise de conteúdo e discurso

É um método para lidar com material narrativo qualitativo, mas também um procedimento que permite a
quantificação. Em linhas gerais, é uma técnica de pesquisa para a análise sistemática do conteúdo de uma
comunicação, seja ela oral ou escrita. Pode ser utilizado em materiais como jornais, cartas, cursos, diálogos,
relatórios, livros, artigos e outras expressões linguísticas. As unidades de análise para expressões verbais são
diversas, mas uma das mais úteis são os temas, que abrangem ideias ou conceitos e pontos, que se referem
à mensagem completa. Após o pesquisador escolher sua unidade de análise, ele desenvolve um sistema de
classificação para permitir a categorização das mensagens de acordo com seu conteúdo. Desta forma é
possível analisar os dados codificados por procedimentos qualitativos ou numéricos.

Existem diferentes tipos de análise de conteúdo entre os quais é pertinente citar, de acordo com os propósitos
deste guia, a análise de conteúdo qualitativa que permite, por exemplo, verificar a presença de temas, palavras
ou conceitos no conteúdo. E a análise de conteúdo quantitativa que visa quantificar os dados, estabelecer a
frequência e comparações da frequência de aparecimento dos elementos retidos como unidades de informação
ou significado (palavras, partes de frases, frases inteiras, etc.). Na análise quantitativa, o importante é o que
aparece com frequência; frequência é o critério. A análise quantitativa reduz o material estudado a categorias
analíticas a partir das quais podem ser produzidas distribuições de frequência, estudos de correlação, etc. Na
análise qualitativa, o importante implica a novidade, o interesse, o valor de um assunto, ou seja, sua presença
ou sua ausência; interpreta o material estudado com o auxílio de algumas categorias analíticas, destacando e
descrevendo suas particularidades.

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

ANDER-EGG, Ezequiel. Métodos e técnicas de pesquisa social Vol. IV. Técnicas de coleta de dados e
informações. México, Lumen, 2003. Cap. 9. Análise de conteúdo.
Páginas 243-258.

VALLES MARTINEZ, Miguel S. Técnicas qualitativas de pesquisa social. Reflexão metodológica e prática
profissional. Madri, Síntese, 2000. Cap. 4. Pesquisa documental: técnicas de leitura e documentação. Páginas
109-139.

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7.3.7. Pesquisa-Ação Participativa (PAR)


Os pressupostos básicos desse método são que: as pessoas constroem a realidade em que
vivem; as comunidades e grupos em que estão inseridos têm um desenvolvimento histórico e
cultural próprio, ou seja, antecedem e continuam a investigação; a relação entre o pesquisador
e as pessoas da comunidade ou grupo deve ser horizontal e dialógica; cada comunidade
dispõe dos recursos necessários à sua evolução e transformação e, finalmente, assume a
conveniência de utilizar diferentes instrumentos metodológicos, tanto qualitativos como
quantitativos (Montero, 1994).

Assume também, e em coerência com isso, alguns compromissos com a realidade social como
a necessidade de fazer uma Psicologia da teoria e da práxis, a consideração do profissional
como agente de transformação social, a relação com o desenvolvimento da consciência e
reconhecimento social do caráter histórico e cultural dos fenômenos psicológicos e sociais.

Como prática, o IAP assume certos pressupostos ideológicos (Serrano, 1989) como a
neutralidade de valores não é uma possibilidade para o ser humano, portanto, quando o
profissional expressa os valores que norteiam seu trabalho, está de fato facilitando sua
avaliação por outros .pessoas. Supõe também que o compromisso do pesquisador é com as
pessoas investigadas e que os processos de intervenção e pesquisa são simultâneos e
indissociáveis. Na prática e como prática, o IAP também tem as seguintes características: a
pesquisa é produzida em um espaço histórico específico, a pesquisa é propriedade dos
investigados, o investigador desempenha o papel de pessoa que está inserida em um
comunidade, A pesquisa é um processo dialógico em que o diálogo é uma categoria ao mesmo
tempo social e epistemológica; o processo de pesquisa deve romper a relação de dependência
intelectual e substituí-la por um modelo de relacionamento horizontal com as pessoas
investigadas (Serrano, 1992).

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

GALINDO CACERES, Jesus (Coordenador). Técnicas de pesquisa em sociedade, cultura e


comunicação. México: Addison Wesleylongman. 1998. Pesquisa-ação participativa.
Páginas 433-461.

MURCIA FLORIAN, Jorge. Investigue para mudar. Um foco na pesquisa-ação participativa.


Santafé de Bogotá, Editorial Magisterio Cooperativa, 1997.

RODRIGUEZ, Gregório, GIL, Javier e GARCIA, Eduardo. Metodologia de pesquisa qualitativa.


Espanha, Edições Cisterna, 1996.

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VALLES MARTINEZ, Miguel S. Técnicas qualitativas de pesquisa social. Reflexão


metodológica e prática profissional. Madri, Síntese, 2000. Cap. 5. Técnicas de observação e
participação: da observação-ação-participação. Páginas 142-173.

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8. SELEÇÃO DA AMOSTRA

Metas:

Defina os termos e descreva as características do universo e da amostra.

Descrever os tipos de amostra e as etapas que devem ser seguidas na sua seleção thanato
em estudos quantitativos e qualitativos.

Selecione a amostra para um determinado estudo.

Contente:

1) Amostragem em estudos quantitativos:


• Tipos de amostragem.
• Planejamento amostral. •
Tamanho da amostra.

2) Seleção da amostra em estudos qualitativos.

8.1. AMOSTRAGEM EM ESTUDOS QUANTATIVOS


Depois de definido o tipo de estudo, uma pergunta deve ser respondida: quem vai ser
medido? Define-se se vai ser uma população completa ou uma amostra dela.
Para responder a essas questões, deve ser clara a unidade de análise , que pode ser
constituída por pessoas, organizações, objetos e estará em grande concordância com os
objetivos e o problema a ser investigado.

Definidas a unidade de análise e a unidade de amostragem (por exemplo, unidade de análise:


pessoa; unidade de amostragem o domicílio) procedemos à delimitação da população,
enunciamos as suas características (tempo e local) e seleccionamos a amostra se necessário.

A população pesquisada nem sempre se refere à definição do tipo demográfico: conjunto de


pessoas localizadas em uma determinada área geográfica claramente definida.
Populações estruturais podem ser formadas de diferentes maneiras: nascidos vivos

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durante um determinado tempo em um país ou cidade; crianças que cursam a 4ª e 5ª séries


de escolas públicas do município de Neiva em determinado ano.

DEFINIR A POPULAÇÃO, TAMANHO E ELEMENTOS QUE A COMM


1. COLOCAR

DETERMINE A UNIDADE DE OBSERVAÇÃO, AS AMOSTRAS DA UNIDADE


2. TRAL E SUAS CARACTERÍSTICAS

DETERMINE AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA HA


3. CER A SELEÇÃO DA AMOSTRA

DEFININDO O TAMANHO DA AMOSTRA


4.
DEFINIR O MÉTODO DE SELEÇÃO DA AMOSTRA
5.
DEFINIR OS PROCEDIMENTOS A SEGUIR PARA A
SELEÇÃO DA AMOSTRA
6.

ELEMENTOS A CONSIDERAR NO PROCESSO DE DEFINIÇÃO DA AMOSTRA

Figura 12. Elementos a considerar no processo de definição da amostra.

Uma população também pode ser composta de itens como registros médicos, registros
médicos, certidões de óbito.

Os eventos biológicos geralmente não são estudados na totalidade dos indivíduos de uma
área, mas em uma fração dessa população chamada de amostra.

A AMOSTRA é definida como um conjunto de objetos e sujeitos de uma população; ou seja,


um subconjunto da população, quando esta é definida como um conjunto de elementos que
atendem a determinadas especificações. Diferentes amostras podem ser selecionadas de
uma população.

123
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POPULAÇÃO E AMOSTRA

CONJUNTO DE ELEMENTOS
AMOSTRA
QUE APRESENTA UM AC
CARACTERÍSTICA OU CONDIÇÃO

COMUM QUE É OBJETO DE


ESTUDAR

EXTRAÇÃO
PARTE DO ELE
AMOSTRA
MENTOS OU SUBCON
JUNTO COM UM PO
BLATION O QUE É
SELECIONE PARA O
ESTUDO DA ESA
POPULAÇÃO GENERALIZAÇÃO CARACTERÍSTICAS O
DE DESCOBERTAS DOENÇA

Figura 13. População e amostra.

As amostras podem ser:

1. Representativos: quando refletem ou representam as características da população da


qual provêm, portanto os resultados são aplicáveis ou inferíveis a essa população.

Amostras representativas devem ser qualitativamente boas, ou seja:

• Homogêneo, composto por elementos de uma única população.

• Adequado, incluir todas as variações possíveis nas características do


elementos da população.

• Não falho, não apresentando viés de seleção, pois pode invalidar o


estudo, por mais sofisticado que seja.

2. Não representativos: são aqueles que não refletem as características da população,


portanto os resultados não são inferíveis à população. Esses resultados podem ser
válidos quando não há falhas na metodologia de coleta de dados.

124
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8.1.1. TIPOS DE AMOSTRAGEM

TIPOS DE AMOSTRAGEM
PROBABLÍSTICO NÃO
seleção aleatória PROBABLÍSTICO
Julgamento do investigador

ALEATÓRIO
SIMPLES
POR CONVENIÊNCIA
Intencional

SISTEMÁTICA

POR TAXAS
Acidental

ESTRATIFICADO

CONGLOMERADO

Figura 14. Tipos de amostragem.

Além dessa classificação, as amostras podem ser probabilísticas e não probabilísticas.


Na primeira, os elementos têm a mesma probabilidade de serem escolhidos, é feita uma seleção
aleatória ou aleatória dos elementos ou unidades amostrais.

Nas amostras não probabilísticas, a seleção não depende do acaso, os elementos são escolhidos de
acordo com características definidas pelo pesquisador ou pela pesquisa, ou seja, depende das
decisões das pessoas, portanto, geralmente são viesadas.

A escolha entre uma amostra representativa ou não, ou uma amostra probabilística ou não, depende
dos objetivos do estudo, do tipo de pesquisa e da contribuição que se pretende dar com o referido
estudo.

Quando a amostra é probabilística, o tamanho da amostra deve ser calculado previamente, então
qualquer um dos seguintes métodos é usado para selecionar as unidades amostrais.

1. Amostra aleatória simples: é a mais simples que só o acaso decide. Métodos de loteria, ou
números aleatórios, são usados para selecionar itens; as conclusões podem ser para toda a
população se a amostra for representativa.
Exige uma listagem dos elementos da população ou um mapa da área, quando a unidade de
amostragem for o domicílio.

125
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2. Amostragem sistemática: neste tipo de amostragem, tendo os dados da população


total (N) e o tamanho da amostra (n) obtém-se o salto amostral, que consiste na
comparação desses dois valores (N/n) . Requer também uma lista de elementos da
população, com um número aleatório da calculadora ou do computador seleciona-se o
primeiro elemento da amostra, a este número acrescenta-se o salto amostral e dá-se o
número do segundo elemento: n1 + ( N/n) = n2 +(N/n) =...n. Esta amostra deve ser
evitada quando se sabe ou se suspeita que as características em estudo apresentam
ciclos na população. A população pode ser inferida se for uma amostra representativa.

3. Amostra estratificada: esse tipo de amostra geralmente é usado para controlar variáveis
de confusão (vieses), o procedimento é o seguinte:

• São definidos os estratos da variável a ser controlada (idade, nível socioeconômico,


escolaridade).

• A proporção (%) de cada estrato em relação ao


população.

• Aplicando esta proporção ao tamanho da amostra, obtém-se o tamanho de cada


subamostra em cada estrato.

• Usando o método aleatório simples, os elementos de cada


submuestra.

• As subamostras são combinadas.

As probabilidades são diferentes para cada estrato. Eles


são "homogêneos" dentro de si e "heterogêneos" entre si.

Uma amostra estratificada não proporcional também pode ser obtida, quando proporções iguais
são atribuídas a todos os estratos.

126
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4. Amostra por conglomerados: é útil em investigações que abrangem grandes áreas


geográficas.

• Através de um mapa, a população total é dividida em conglomerados


que são “homogêneos” entre si, “heterogêneos” dentro de si.

• Uma amostra aleatória desses clusters é tomada.

• De cada um dos clusters escolhidos,


randomizar os elementos da amostra.

" Amostras não probabilísticas ou também chamadas amostras dirigidas supõem um procedimento
de seleção informal e um tanto arbitrário", são utilizadas em muitas investigações, especialmente
aquelas que requerem a seleção de sujeitos com uma determinada característica, especificada no
enunciado do problema. Esses incluem:

1. Amostra de sujeitos voluntários: São amostras fortuitas, frequentemente utilizadas em


Medicina, por exemplo, sujeitos que concordam voluntariamente em participar de um estudo
que monitora os efeitos de um medicamento. Com esse tipo de amostra, não é possível
fazer inferências, pois as características dos sujeitos da amostra podem ser diferentes da
população total.

2. Amostra de conveniência: também é uma amostra fortuita, é selecionada de acordo com a


intenção do pesquisador, por exemplo, estudos em pacientes internados, desde que o
hospital não atenda toda a população.

3. Amostragem de pacientes por cotas: a proporção de participantes nas pesquisas é


decidida pelo pesquisador de acordo com o comportamento de determinadas variáveis
demográficas na população. Um entrevistador é instruído a entrevistar 200 pessoas na rua,
(50%) mulheres e (50%) homens, proporções iguais por faixa etária. A decisão de quem
participa é do entrevistador.

8.1.2. PLANEJAMENTO DE AMOSTRAGEM

O procedimento de planejamento de amostragem inclui as seguintes etapas:

1. A definição dos objetivos e do tipo de estudo que permitam identificar as características da


amostra e os dados a obter.

2. Definição da população.

3. Definição do elemento da população sobre o qual incide a investigação,


“Unidade de amostragem”.

127
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4. Determinação do tipo de amostra.

5. Organização do trabalho de campo.

6. Cálculo do tamanho da amostra.

8.1.3. TAMANHO DA AMOSTRA

O tamanho da amostra dependerá de:

1. O tamanho da população. Defina se é finito quando o total dos


elementos da população ou infinito quando desconhecido.

2. A variabilidade dos elementos dessa população em relação às variáveis em estudo (variância).

3. A natureza e frequência do evento estudado (se conhecido ou não).

4. A precisão estabelecida, erro de amostragem, para garantir os resultados.

5. Os recursos administrativos, financeiros, humanos e equipamentos.

Usando a seguinte fórmula, o tamanho da amostra pode ser calculado, quando os dados são
conhecidos como médias em populações infinitas:

n = Z2 ÿ 2 /e2

Z: Equivale ao nível de confiabilidade dos dados, está muito de acordo com o erro dos dados que se
aceita, ou seja, alfa ou beta.

ÿ: significa a variância dos dados.

e: significa o erro amostral, quão representativa a amostra é desejada.

n: Z2 pq /{(e2+(Z2 pq /N)}

Essa fórmula é usada para calcular o tamanho da amostra quando dados como taxas ou proporções
de um evento na população finita são conhecidos; portanto, a fórmula inclui o fator de correção em
seu denominador.

Para calcular o tamanho da amostra em estudos analíticos, é necessário conhecer os seguintes


dados:

1. Nível de vontade de tolerar.

2. Nível de b disposto a tolerar.

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3. Risco Relativo Mínimo considerado clinicamente útil para detecção.

4. Estimativa da incidência ou prevalência da doença e exposição.

Com esses dados, usando um pacote estatístico como o Epi-info, o tamanho da amostra pode ser calculado
para estudos descritivos ou analíticos (casos e controles ou coortes).
Depois de calculado o tamanho da amostra, procedemos à seleção das unidades amostrais utilizando os tipos
de amostragem previamente analisados.

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

HERNANDEZ SAMPIERI, Roberto, BAPTISTA LUCIO, Pilar e FERNANDEZ-COLLADO, Carlos.


Metodologia da Investigação. 5ª Ed. México, McGraw-Hill, 2010. Cap. 8. Seleção da amostra. Páginas 170-195.

8.2. SELEÇÃO DA AMOSTRA EM ESTUDOS QUALITATIVOS

Pesquisadores qualitativos tendem a evitar amostras probabilísticas, pois o que buscamos são bons
informantes, ou seja, pessoas informadas, lúcidas, reflexivas e dispostas a conversar bastante com o
pesquisador. Existem vários projetos de amostragem não probabilística usados em estudos naturalísticos:

Amostragem por conveniência. Uma amostra de conveniência chamada de amostra voluntária é


frequentemente usada especialmente no início e é usada se o pesquisador precisar que os participantes em
potencial se apresentem. Essa amostragem é fácil e eficiente, mas não é preferida porque nesses estudos a
chave é extrair o máximo de informações possível dos poucos casos da amostra, e o método de conveniência
pode não fornecer as fontes de informações mais ricas. É um processo fácil e barato que permite alternar para
outros métodos à medida que os dados são coletados.

Amostragem de avalanche ou bola de neve. Consiste em pedir aos informantes que recomendem potenciais
participantes. Também é chamada de amostragem nominal, amostragem de bola de neve ou amostragem em
cadeia. É mais prático e eficiente que o anterior em termos de custo, além disso, graças à apresentação feita
pelo sujeito já inserido no projeto, é mais fácil estabelecer uma relação de confiança com os novos participantes,
também permite o acesso para pessoas difíceis de identificar. Finalmente, o pesquisador tem menos dificuldade
em especificar as características que deseja dos novos participantes. Esse processo de seleção conhecido
como bola de neve é baseado na

129
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redes sociais naturais, ou seja, é por meio de amigos, parentes, contatos pessoais e
conhecidos que os atores investigados são acessados.

Como inconvenientes temos a possibilidade de obter uma amostra restrita devido à reduzida
rede de contatos. Além disso, a qualidade dos novos participantes pode ser influenciada pelo
fato de os sujeitos que eles convidaram confiarem no investigador e desejarem genuinamente
cooperar.

Amostragem teórica. Também chamado de amostragem intencional. Embora a amostragem


comece com os voluntários e posteriormente seja realizado um processo de avalanche,
geralmente uma estratégia de amostragem deliberada é desenvolvida ao longo do estudo,
com base nas necessidades de informação detectadas nos primeiros resultados.

“Mais do que a representatividade estatística, o que se busca neste tipo de estudo é a


representatividade cultural, ou seja, espera-se compreender os padrões culturais em torno
dos quais os comportamentos se estruturam e se dá sentido à situação em estudo. Por outro
lado, esses estudos não esperam extrapolar ou generalizar os resultados para a população
em geral. O objetivo é desenvolver uma teoria que possa ser aplicada em outros casos. Isso
significa que os estudos qualitativos nunca podem ser generalizáveis. …mais do que
probabilística, a amostragem qualitativa é fundamentalmente de dois tipos: intencional e
teórica… (Bonilla e Rodríguez, 1997: 134).

Quanto ao tamanho da amostra, não há critérios ou regras firmemente estabelecidos, sendo


determinado com base nas necessidades de informação, portanto, um dos princípios que
norteiam a amostragem é a saturação dos dados, ou seja, até o ponto em que eles não mais
existam. informações são obtidas e elas começam a ser redundantes.

O conceito de representatividade subjacente às amostras qualitativas implica não a reprodução


em quantidade e extensão de determinadas características populacionais, mas a reconstrução
das experiências e significados associados a determinadas instâncias microssociais. A
representatividade dessas amostras não reside em sua quantidade, mas nas possíveis
configurações subjetivas (valores-crenças-motivações) dos sujeitos em relação a determinado
objeto ou fenômeno. Pretende-se, por meio da elaboração de eixos discursivos ou tipologias,
a representação socioestrutural dos significados circulantes em determinado universo e em
relação ao tema a ser investigado.

A seleção é pautada por critérios que o pesquisador define em cada situação particular de
acordo com os interesses do estudo e a situação social que deseja conhecer ou reconstruir.
Nesse tipo de amostragem, uma série limitada de entrevistas ou grupos de falantes são
selecionados para representar casos extremos (servem para ter os traços ou comportamentos
limítrofes de uma classe ou grupo), exemplares (são usados para visualizar

130
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certas características já conhecidas) ou típicas (permitem descrever os traços dos sujeitos mais
repetidos de uma população caracterizada pela homogeneidade interna) em relação a certas
práticas sociais.

Na teoria fundamentada, é mais utilizado o conceito de amostragem teórica, que consiste em


realizar simultaneamente a análise e a coleta de informações, permitindo ao pesquisador
selecionar novos casos a estudar de acordo com seu potencial para ajudar a refinar ou ampliar
o conceitos e teorias desenvolvidos. Isso indica que a amostra não é predeterminada, ela é
feita de acordo com as necessidades evidenciadas pela teoria emergente (Glaser e Strauss,
1967). As decisões sobre a escolha e coleta de material empírico (casos, grupos, instituições,
etc.) são tomadas no processo de coleta e interpretação dos dados.

Glaser e Strauss (1967: 45) descrevem essa estratégia assim: “Amostragem teórica é o
processo de coleta de dados para gerar teoria por meio do qual o analista coleta, codifica e
analisa seus dados juntos e decide quais dados coletar a seguir e onde encontrá-los. it. , para
desenvolver sua teoria à medida que ela surge. Este processo de coleta de dados é controlado
pela teoria emergente.

Associado ao conceito de amostragem teórica está o de saturação, que consiste no fato de que
na coleta e interpretação de dados sobre uma determinada categoria, um ponto de retornos
decrescentes é atingido ao longo do tempo; novas entrevistas não acrescentam nada ao que
você já sabe sobre uma categoria, suas propriedades e sua relação com a categoria central.
Quando isso ocorre, a codificação dessa categoria é interrompida.

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

HERNANDEZ SAMPIERI, Roberto, BAPTISTA LUCIO, Pilar e FERNANDEZ-COLLADO, Carlos.


Metodologia da Investigação. 5ª Ed. México, McGraw-Hill, 2010. Cap. 13. Amostragem em
pesquisa qualitativa. Páginas 392-404.

Rodriguez, Gregory, Gil, Javier e GARCIA, Edward. Metodologia de pesquisa qualitativa.


Espanha, Edições Aljibe, 1.996. Boné. VII. Seleção de informantes e coleta de dados. P. 135-1

STRAUSS, Anselmo e CORBIN, Julieta. Bases da pesquisa qualitativa. Técnicas e procedimentos


para desenvolver a teoria fundamentada. Medellín, Universidade de Antioquia, 2002. Cap. 23.
Amostragem teórica. Páginas 219-235.

131
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9. TÉCNICAS E INSTRUMENTOS PARA LA RECOLECCIÓN DE


INFORMAÇÃO

Metas:

Determinar o uso racional de procedimentos, técnicas e instrumentos de pesquisa, sua


implementação, uso e adaptação ao objeto investigado.

Identificar os elementos e características a ter em conta na conceção dos instrumentos, tendo


em conta as qualidades que um instrumento devidamente concebido deve ter.

Projetar instrumentos para coleta de dados.

Contente:

1) Técnicas e instrumentos para a coleta de dados quantitativos:


• A entrevista estruturada. •
Questionário auto-preenchido.
Observação sistemática regulada ou controlada . •
Escalas de atitude e opinião. •
Estatísticas, fontes de dados secundárias.
2) Técnicas e instrumentos para a coleta de dados qualitativos:
• Entrevista não estruturada e entrevista dirigida. •
Entrevista em profundidade. •
Discussões em grupos focais. •
Observação simples, não regulamentada e
participante. • Histórias de
vida, diários. • Análise de
conteúdo. • O método etnográfico.
3) Controle de qualidade dos dados.

• Requisitos de um instrumento de medição. •


Critérios e procedimentos de validação de dados qualitativos.

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O processo de coleta de dados para uma investigação é realizado por meio da utilização de métodos e
instrumentos, que são selecionados conforme se trate de informações quantitativas ou qualitativas. Alguns
procedimentos são diretos, como observação e entrevista, enquanto outros são indiretos, como questionários
e formulários. O método selecionado depende dos objetivos e desenho do estudo, bem como da disponibilidade
de pessoal, tempo e recursos financeiros. Um fator importante a ter em conta na seleção do método de recolha
de dados é a intenção do investigador em produzir informação quantitativa tendente a medir os fenómenos
com um certo grau de precisão, ou o desejo de aprofundar a sua compreensão do ponto de vista de uma ponto
de vista qualitativo. Estudos que visam a explicação, previsão e controle técnico são baseados em métodos
empírico-estatísticos; Os estudos histórico-hermenêuticos e os estudos crítico-sociais, por outro lado, enfatizam
metodologias mais qualitativas para orientar a compreensão, interpretação e/ou transformação dos processos
sociais. Em qualquer caso, aceita-se a necessária complementaridade de métodos quantitativos e qualitativos
para compreender o comportamento humano. Muitas áreas de pesquisa são enriquecidas pela mistura de
dados quantitativos e qualitativos de forma fundamentada.

Para fins de explicitação do significado atribuído aos conceitos de método e instrumentos, cabe ressaltar que
o método refere-se ao meio ou caminho pelo qual se estabelece a relação entre o pesquisador e o consultado
para a coleta de dados e a obtenção de objetivos. os objetivos do seu estudo, como a entrevista, observação
e questionário. O instrumento é o mecanismo utilizado pelo pesquisador para coletar e registrar informações,
como é o caso de formulários, testes psicológicos, escalas de opinião e atitude, checklists ou planilhas, entre
outros. É comum que um estudo requeira informações quantitativas e qualitativas, o que implica a utilização
de mais de um método de coleta de dados.

9.1. TÉCNICAS E INSTRUMENTOS PARA A COLETA DE DADOS QUANTITATIVOS

Pesquisadores freqüentemente obtêm dados quantitativos para expressar numericamente o resultado da


medição de suas variáveis e, por meio de procedimentos estatísticos, para descrever fenômenos ou avaliar a
magnitude e confiabilidade das relações entre eles. Métodos de coleta estruturados geralmente coletam
informações que são mais facilmente quantificadas, embora informações não estruturadas também possam
ser quantificadas.

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9.1.1. A entrevista estruturada

É talvez o método mais comumente usado para coletar dados quantitativos, embora outros métodos, como
questionários autoaplicáveis, também possam ser usados.
A entrevista é um método destinado a obter respostas verbais a situações diretas ou telefônicas, entre o
entrevistador e o entrevistado. Uma entrevista estruturada é aquela que utiliza um questionário (ou roteiro de
entrevista) para garantir que todos os entrevistados recebam as perguntas de maneira padronizada, ou seja, da
mesma forma e na mesma ordem. O conteúdo exato de cada pergunta é previamente especificado e deve ser
apresentado da mesma forma para cada entrevistado.

Entre suas vantagens estão:

para. Facilita a comunicação direta, sendo apropriado, por exemplo, para coletar informações com crianças
ou analfabetos.

b. Útil para obter informações emocionais ou diagnosticar problemas pessoais.

c. Permite esclarecer dúvidas e obter informações mais completas,

d. Facilita a complementação de informações, quando outros instrumentos são aplicados, como o


questionário ou observação.

Entre as desvantagens temos:

para. Maior demanda de tempo e alto custo.

b. A informação é influenciada pela habilidade do entrevistador.

c. Os dados podem ser afetados pelo cansaço ou estresse do entrevistado ou


entrevistador.

PESQUISA DE OPINIÃO

Os estudos que coletam dados entrevistando pessoas são chamados de pesquisas. Se os respondentes
constituem uma amostra representativa da população, esses estudos são chamados de pesquisas por amostragem.
O método de pesquisa é adequado para estudar qualquer fato ou característica que as pessoas estejam dispostas
a relatar. A sua utilização pode assumir-se sob diferentes abordagens: pesquisa descritiva; investigações
comparativas e avaliativas complementadas com observações ou outros tipos de medições; estudos retrospectivos,
exceto para estudos históricos, e experimentais, embora não seja o mais indicado.

TIPOS DE PESQUISAS

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De acordo com o desenho básico adotado pelas pesquisas, elas podem ser classificadas como:

1. Descritivo: Orientado a estabelecer a distribuição dos fenômenos estudados na população ou subconjuntos;


em populações heterogêneas estabelecendo subclassificações.

2. Explicativo: Se a explicação do fenômeno estudado por fatores é proposta


causal.

para. Teórico ou "experimental". Destina-se a testar hipóteses.

b. Avaliativo ou programático. Para determinar a contribuição de um ou mais fatores para


a causa de um fenômeno.

c. Estudos multifatoriais.

3. Seccional ou transversal. Em um dado momento.

4. Longitudinais. Ao longo do tempo ou períodos, coortes de monitoramento.

para. Retrospectiva (Ex-post-facto), desde a vigência até a determinação de sua


causas.

b. perspectivas. Se você registrar informações conforme os eventos ocorrem.

c. Painel. Repetindo sua aplicação em dois ou mais momentos de tempo para


determinar a evolução ou mudança.

Limitações do método de pesquisa:

• É individualista.

• Estático.

• Trabalha com formalidades estatísticas.

Etapas da pesquisa:

1. Determinação de que o método de pesquisa é apropriado.

2. Formulação de objetivos: gerais e específicos.

3. Determinação da cobertura da pesquisa.

• Pessoas, lugar e tempo.

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• Tipo e tamanho da amostra.

4. Seleção da técnica respondente.

• Tipo de pesquisa de acordo com as abordagens de pesquisa.

• Forma de candidatura.

5. Seleção da interação pesquisador-sujeito.

6. Desenvolvimento do instrumento de pesquisa.

• Identificação do conteúdo e tipo de perguntas.

• Preparação da forma.

7. Estudos piloto para determinar as características do instrumento.

8. Trabalho de campo (Execução do plano de recolha de dados).

• Seleção e treinamento de entrevistadores.

• Atribuição de entrevistas de campo.

• Supervisão.

9. Crítica e tratamento da informação.

10. Análise e interpretação dos resultados.

11. Elaboração do relatório final.

9.1.2. Questionário auto-preenchido

É um formato resolvido por escrito pelos próprios sujeitos da pesquisa. Tem a vantagem de reduzir os vieses
causados pela presença do entrevistador, é um formato simples que facilita a análise e reduz os custos de
aplicação. Entre suas desvantagens, vale destacar que o pesquisador perde o controle da sequência de respostas
e apresenta menor percentual de respostas.

PERGUNTAS DO FORMULÁRIO

As perguntas em um formulário podem ser classificadas de acordo com sua forma em: perguntas abertas,
perguntas fechadas ou dicotômicas, perguntas de múltipla escolha, perguntas respondidas por fãs e perguntas de
estimativa. De acordo com o tipo em:

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Perguntas de ação, perguntas de intenção, perguntas de opinião, perguntas de índice ou perguntas de


teste.

Perguntas abertas: Permita que os sujeitos respondam com suas próprias palavras.

Ex.: O que você acha da criação de um comitê de bioética no Hospital?

Perguntas abertas:

Eles fornecem informações mais ricas e amplas, fornecem uma variedade maior de
respostas

• Dê aos entrevistados a oportunidade de se expressarem livremente.

Eles fornecem um pano de fundo para a interpretação de possíveis resultados.

• Sua tabulação requer a construção de sistemas de classificação ou categorias.

• Representam um auxílio quando utilizados em um estudo piloto para realizar


questões fechadas subsequentes.

Questões fechadas (alternativas fixas): Oferecem ao entrevistado respostas alternativas, para que ele
escolha aquela que mais se aproxima da resposta “correta”.

Dicotômico: Você já esteve internado? Mas__

Múltipla escolha: como você paga pelos estudos universitários?

a) Dinheiro próprio

b) Dinheiro da família

c) Trabalho

d) Bolsa

e) Prestamos

f) Outros. Detalhe por favor ______________

• A interpretação dos resultados é mais uniforme.

• Mais fácil de gerenciar, processar e analisar.

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• A interpretação dos resultados é mais uniforme.

• A interpretação dos resultados é mais uniforme. Eles não são afetados pelo
prolixidade dos entrevistados.

• Às vezes são superficiais, rígidos ou não refletem com precisão a opinião do


entrevistados.

Perguntas com leque ou resposta ranqueada: Permitem responder indicando uma ou várias respostas ou
ordenando-as de acordo com sua importância.

Por exemplo, qual dos seguintes aspectos requer mais atenção na comunidade?
(Indique os cinco problemas que considera mais importantes):

____Serviço elétrico ____Falta de médicos

____Lugar de morar ____Clínicas

____Desemprego ____Primeira sala de AIDS

____Vicio, delinquência ____Obras de saneamento

____Escolas ____Telefones

____Educação de Adultos ____Correos

____Industrias ____Mercados

____Transportes ____Iluminação pública

____Bibliotecas ____Maternidade

Você pode solicitar a ordenação das respostas de acordo com a importância que o entrevistado atribui a ela,
indicando: coloque 1 antes do que você considera a necessidade mais importante; um 2 à frente do próximo
mais importante e assim por diante.

Matriz de perguntas (questionário em forma de lista): Ordenação bidirecional em que várias perguntas são
listadas ao longo de uma dimensão (geralmente na vertical) e as alternativas de resposta são indicadas na
outra:

Aqui estão algumas das características dos dispositivos de controle de natalidade que são de importância
variável para pessoas diferentes. Qual a importância deles para você na escolha de um método
anticoncepcional?

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de suma De de alguma não é


importância grande importância
importância importante
1. Conforto

2. Custo

3. Facilidade de uso

4. Eficácia

5. Sem interferência
na espontaneidade

6. Segurança para
quem o utiliza

7. Segurança para o
parceiro

Perguntas de classificação: projetadas para que os entrevistados respondam a diferentes tipos de


perguntas, dependendo de suas respostas anteriores

1. É membro da Union Medical Association, ASMEDAS?

()E

( ) Não

3. Você participou de alguma greve ou movimento de protesto?

()E

( ) Não

Questões de estimativa: As respostas sugeridas apresentam vários graus de intensidade; o questionado


pode escolher a resposta de acordo com o grau de adesão à pergunta.

O que você acha da reforma da previdência? (Com ponto neutro intermediário)

( ) Aprovação total

( ) Aprovação com objeções

( ) Cargo não definido (nem aprovação nem reprovação)

( ) Desaprovação em alguns aspectos

( ) Reprovação total

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Ficou interessado em conhecer a Lei 100 e seus dispositivos normativos? (Graduação do maior
para o menor)

( ) Bastante

( ) Algo

( ) Pedaço

( ) Nada

( ) Não sabe

Variante: peça ao respondente que coloque uma marca em uma linha graduada, de acordo com a
intensidade de sua opinião.

Reprovação Indefinido Aprovação


(total) (total)

Perguntas de fato: Concreto, tangível, fácil de definir.

Quantos filhos têm?

Qual é a sua profissão?

Você possui um carro?

Questões de ação: Atitudes ou decisões tomadas pelo indivíduo.

Você participou do Congresso Mundial de Educação Médica?

Você fez algum curso de informática na área da saúde?

Questões de intenção: o que o indivíduo faria se uma determinada circunstância ocorresse.

Em qual partido você votaria se houvesse eleições amanhã?

Você participaria da greve dos presidiários e moradores?

Perguntas de opinião: O que você pensa ou pensa sobre algo.

Qual é a melhor marca de relógio para você?

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O que você acha da aprovação do aborto em nosso país?

Perguntas de índice ou perguntas de teste: Para obter informações sobre questões que levantam suspeitas
ou que são inaceitáveis quando formuladas diretamente

Em uma pesquisa de padrão de vida, em vez de perguntar diretamente: Quanto você ganha? Perguntas de
índice podem ser incluídas, tais como: Você possui um carro... Você possui uma casa...? TELEVISÃO...? Equipe
de serviço?

Ele planeja pagar seus estudos com:

( ) Ajuda familiar

( ) Crédito

( ) Beca

( ) Trabalho

( ) Outros, que:

Você planeja trabalhar durante seus estudos universitários?

()E

( ) Não

( ) Não sabe

ESCREVER AS PERGUNTAS

• Claro, específico, conciso, evitando palavras ambíguas ou que deixem dúvidas


sobre o grau de precisão esperado das respostas.

Por exemplo, no caso de salário, especifique se é 'nominal', 'efetivo', 'quinzenal' ou 'mensal'.

• Use linguagem simples e compreensível, livre de jargões e palavras


desconhecido.

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• Específico, contendo uma única ideia, evitando perguntas duplas ou


múltiplo.

Por exemplo, você pretende trabalhar este ano e trabalhar no próximo ano? Você e seu marido
querem outro filho? ( ) Mas

• Formule de forma neutra e imparcial, evitando perguntas positivas ou negativas que induzam ou
favoreçam uma resposta.

Você se opõe ao treinamento de pessoal pelo método de ensino a distância? Você não acha
conveniente modificar o sistema de iluminação? Você concorda com o trabalho atual, não concorda?

Correto: Qual é a sua opinião sobre o método de educação a distância de treinamento de pessoal?
Você acha que é conveniente modificar o sistema de iluminação? No seu trabalho você está: muito
satisfeito, satisfeito ou insatisfeito?

SEQUÊNCIA DE PERGUNTAS

• Comece com as perguntas mais fáceis e impessoais, passando gradualmente para as mais
difíceis ou sensíveis, à medida que a tensão inicial diminui.

• Coloque-os sob o mesmo tópico ou ideia.

• As perguntas que precisam das mesmas instruções para serem respondidas devem ser agrupadas
em categorias.

• Funil: comece com perguntas gerais ou abertas e vá especificando e


entrar em mais detalhes do problema. Então:

O respondente tem conhecimento sobre o assunto?

Qual é o seu sentimento geral sobre o tema?

Dúvidas sobre partes específicas do tópico?

Quais são as razões de apoio para seus pontos de vista?

Quão intensos e fortes são seus pontos de vista?

PASSOS PARA PREPARAR O INSTRUMENTO

1. Decida qual será a unidade na qual o instrumento será aplicado.

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2. Considere as características importantes da unidade de observação ou sujeito em relação ao instrumento.

3. Determine as informações que serão coletadas.

4. Determine a estrutura do instrumento.

• Áreas ou seções

• Formato geral

5. Projete o instrumento.

• Elaboração de perguntas ou itens.

• Análise de perguntas ou itens de acordo com o escopo e estrutura.

6. Teste o instrumento.

7. Revise e toque o instrumento.

9.1.3. Observação sistemática, regulada ou controlada

É aplicado com dois propósitos: manipular variáveis a serem observadas estabelecendo controles e observar
fenômenos sobre os quais o controle é exercido. Por se tratar de uma observação geralmente não participante, o
pesquisador deve obter a aceitação do diretor ou de um membro do grupo, que o apresentará como um visitante
com um propósito diferente do real da pesquisa, facilitando-lhe para ser aceito pelo grupo, sem afetar os
comportamentos dos participantes sobre os quais você coletará dados.

PASSOS PARA REALIZAR A OBSERVAÇÃO

1. Declaração do problema, ou seja, definir o que, quem, quando e onde acontecerá


apenas.

2. Definir universo e amostra. Do ponto de vista cronológico, a frequência e períodos de observação; também
os eventos, comportamentos ou ocorrências a observar.

3. Desenhe o formato a ser usado.

4. Treinamento de observadores, especialmente quando vários estão envolvidos.

5. Especifique os membros a serem observados.

6. Teste o formato.

143
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7. Escreva instruções e códigos.

8. Oriente os observadores in situ.

9.1.4. Escalas de atitude e opinião


São instrumentos destinados a medir a intensidade de atitudes e opiniões da forma mais
objetiva possível. A base do procedimento, que pode assumir diversas formas, consiste em
pedir ao sujeito que indique, dentro de uma série graduada de itens, aqueles que aceita ou
prefere. O termo atitude designa um estado de disposição psicológica, adquirido e organizado
por meio da própria experiência, que leva o indivíduo a reagir de maneira característica a
determinadas pessoas, objetos ou situações. A opinião representa uma posição mental
consciente e manifesta sobre algo ou alguém. Não implica vontade de agir e pode ser
expressa verbalmente e ser motivo de discussão. As atitudes não podem ser observadas
directamente, pelo que se recorre à utilização de escalas em que se dão uma série de
afirmações, proposições e juízos, sobre os quais se deve exprimir a concordância ou
discordância e, a partir desta, deduzir ou inferir as atitudes. Existem diferentes tipos de
escalas para medir atitudes e opiniões, as mais comuns são: a escala de Lickert, o
escalograma de Guttman e o diferencial semântico.

Escala de Likert:

144
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Exemplo de uma escala Likert para medir atitudes em relação a pessoas com doenças mentais

endereço do Respostas Qualificação

ÿÿ (x)
qualificação* DE UM? D TD
ÿ ÿ ÿÿÿÿ ÿ ÿ ÿ ÿ pessoa A

1. As pessoas que sofreram de uma doença


+ mental podem tornar-se cidadãos normais e
ÿ x 4 1
produtivos após receberem tratamento.

2. As pessoas que foram pacientes de hospitais


_ psiquiátricos não devem ter filhos. x ÿ 5 3

3. A melhor maneira de controlar os pacientes


em hospitais psiquiátricos é restringir ao máximo
_ x ÿ 4 2
suas atividades.

4. Muitos pacientes de hospitais psiquiátricos


+ desenvolvem relacionamentos normais e saudáveis
ÿx 3 2
com membros da equipe e outros pacientes.

5. Mais deve ser feito para tirar as pessoas com


problemas de saúde mental do ambiente
+ institucional e trazê-las de volta à comunidade. ÿ x 5 1

6. Como as pessoas com transtornos mentais não


são confiáveis, elas devem ser mantidas sob
_ x ÿ 5 2
observação constante.

7. Muito pouco pode ser feito para ajudar uma


_ pessoa com doença mental. x ÿ 5 2

8. Muito dinheiro é gasto em pesquisas para


_ ajudar pessoas com problemas de saúde mental. x ÿ 5 1

+ 9. Qualquer pessoa pode ter uma doença mental.


ÿ x 5 2

10. A maioria das clínicas de saúde mental está


+ em más condições e precisa de melhorias.
ÿ x 5 3

Classificação total para a pessoa A= 46


46 19
Pontuação total para a pessoa B = 19

* A direção da classificação na Escala Likert que é administrada aos sujeitos não é indicada, nesta tabela é marcada apenas para
ilustração.
AT: concordo totalmente; A concorda; ?: indica incerteza; D: desacordo; TD: Eu discordo totalmente.

FONTE: Polit, D. e Hungler, B. Pesquisa científica em ciências da saúde. 4 Ed. México, Interamericano, 1994.

Figura 15. Exemplo de escala Likert.

145
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É o mais utilizado para medir atitudes. Consiste em várias declarações declarativas que expressam um ponto
de vista sobre um determinado tópico. Pede-se ao entrevistado que indique em que medida concorda com a
opinião expressa. A construção desta escala compreende os seguintes passos:

Primeiro, um grande número de proposições consideradas relevantes é coletado de forma a indicar atitudes
ou opiniões favoráveis ou desfavoráveis em relação ao assunto a ser estudado. Evite declarações neutras ou
extremas com as quais quase todos concordam ou discordam. O objetivo é dividir as pessoas com várias
atitudes ao longo de uma linha da mais desfavorável para a menos favorável. Você também deve escolher um
número mais ou menos igual de afirmações de tipo positivo e negativo para não prejudicar as respostas. As
perguntas devem estar relacionadas a um único conceito e seu número pode variar entre 10 e 20.

Para cada uma das proposições é estabelecida uma gradação semelhante à utilizada nas escalas de
intensidade (aprovação com algumas ressalvas, posição indefinida, desaprovação em alguns aspectos,
desaprovação total).

As respostas são classificadas 1, 2, 3, 4 e 5, e cada sujeito questionado recebe uma nota global que é o
resultado das somas obtidas em cada resposta. A pontuação 5 indica o mais favorável do que se deseja medir
e 1 o menos favorável, de modo que cada item pode ser pontuado de 1 a 5 ou de 5 a 1.

Uma vez pontuado o questionário, o pesquisador deve avaliar quais questões devem ficar de fora e quais
devem ser descartadas em uma nova escala. É conveniente que as respostas reflitam variabilidade, ou seja,
que algumas pessoas concordem com elas e outras não. As pessoas que concordam com afirmações
formuladas de forma positiva terão uma classificação mais alta do que aquelas que discordam. Caso se
observe que ocorre o inverso, convém inverter a questão para obter novas habilitações.

Se uma determinada pergunta receber o mesmo tipo de resposta de avaliadores altos e baixos, ela pode não
ser relevante para a atitude que está sendo testada ou pode ser formulada de forma ambígua. Esses tópicos
devem ser removidos do questionário. A tabela a seguir apresenta uma escala Likert de 10 questões para
medir a atitude em relação às pessoas com transtornos mentais.

O sinal "+" na primeira coluna da tabela indica que se trata de uma questão formulada na forma positiva;
portanto, a pessoa que concorda com ele recebe uma classificação mais alta do que a pessoa que discorda.
Como a escala tem no máximo cinco pontos, as pessoas que concordam plenamente recebem nota 5, as que
concordam valem 4, e assim sucessivamente. As respostas de dois entrevistados são indicadas uma e outra
por x; a pontuação de cada questão é indicada nas colunas do lado direito da tabela. A pessoa A, que
concordou com a primeira afirmação,

146
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recebeu nota 4 e a pessoa B que discordou fortemente recebeu nota 1.

Escalas cumulativas de Guttman:

Esse nome designa uma escala que se caracteriza por apresentar os resultados em ordem hierárquica,
compondo a série de itens em uma escala unidimensional. As proposições da escala são rigorosamente
ordenadas de tal forma que a aceitação de uma proposição significa de fato a aceitação daquelas de nível
inferior. Por exemplo, quem aceita ou responde afirmativamente que concluiu o ensino superior, na verdade
assume que frequentou os estudos primários e secundários. Normalmente o número de questões é pequeno:
quatro ou cinco são suficientes. O procedimento de classificação para esse tipo de escala é simples; é igual
ao número de questões com as quais o sujeito concorda. O seguinte é um exemplo de uma escala de Guttman:

1. É conveniente que haja um curso de pesquisa em enfermagem para alunos


não graduados.

2. É muito provável que os alunos se beneficiem de fazer um curso sobre


pesquisa em enfermagem antes da formatura.

3. O curso de pesquisa em enfermagem é muito adequado para estudantes que não são de enfermagem.
graduados.

4. O curso de pesquisa em enfermagem deve ser obrigatório para todos os alunos de graduação em
enfermagem.

Diferencial semântico:

Essa técnica é usada para medir atitudes nas quais os respondentes são solicitados a classificar um conceito
de interesse com uma série de escalas bipolares de sete pontos. As partes que compõem os diferenciais
semânticos são chamadas de escalas gráficas de classificação. Neles, os entrevistados são solicitados a
fazer um julgamento sobre algo ao longo de uma dimensão ordenada. A marcação consiste em colocar um Ö
no ponto apropriado ao longo da linha que se estende de uma extremidade da característica ou dimensão em
questão à outra. Essas escalas são de natureza bipolar porque especificam dois extremos opostos ao longo
de uma linha. Normalmente, cinco a 15 escalas de adjetivos bipolares são incluídas para um conceito. Estes
podem medir avaliação (bom-ruim), atividade (ativo-passivo) ou potência (forte-fraco). O diferencial semântico
é pontuado de forma semelhante às escalas de Likert. Ex:

147
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Figura 16. Exemplo de escala Likert.

Como você avaliaria a qualidade geral dos cuidados de enfermagem que você recebeu?
(Coloque um x no espaço apropriado da escala.)

9.1.5. Estatísticas, fontes de dados secundárias


Para enriquecer a análise, é comum incorporar aos dados coletados informações de censos
recentes, registros de estatísticas vitais e até mesmo de outras pesquisas. Muitas instituições
geram suas próprias estatísticas ou estabeleceram sistemas de informação. Além disso, os
dados existentes ajudam o pesquisador a definir os parâmetros do problema que deseja
investigar. De qualquer forma, é preciso usar os dados de fontes secundárias com cautela, pois
o pesquisador não tem controle ou não conhece sua autenticidade ou veracidade.

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

ANDER-EGG, Ezequiel. Métodos e técnicas de pesquisa social Vol. IV. Técnicas de coleta de
dados e informações. México, Lumen, 2003.

148
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GALINDO CACERES, Jesus (Coordenador). Técnicas de pesquisa em sociedade, cultura e


comunicação. México: Addison Wesleylongman. 1998. A metodologia de pesquisa.
Páginas 33-73.

9.2. TÉCNICAS E INSTRUMENTOS PARA LA RECOLECCIÓN DE DATOS


QUALITATIVO
Os estudos que usam dados qualitativos empregam métodos de coleta que diferem daqueles
usados em estudos quantitativos. Sem ignorar a natureza de cada problema de pesquisa, é
aconselhável combinar métodos de coleta de dados, tanto quantitativos quanto qualitativos,
para obter uma compreensão mais abrangente do comportamento humano.

9.2.1. Entrevista não estruturada e entrevista dirigida


A entrevista não estruturada é flexível e aberta, na qual se procede sem uma concepção
preconcebida do conteúdo ou fluxo de informações a serem obtidas, embora os objetivos
da pesquisa regem as questões. O conteúdo, a ordem, a profundidade e a formulação ficam
a critério do entrevistador. As entrevistas não estruturadas são realizadas por meio de
conversas e em mídia natural. Seu objetivo é captar a percepção do entrevistado, sem impor
a opinião do pesquisador. Embora o pesquisador, com base no problema, nos objetivos e
nas variáveis, prepare as perguntas antes de conduzir a entrevista, ele modifica a ordem, a
forma de canalizar as perguntas ou sua formulação para adequá-las às diferentes situações
e características particulares dos sujeitos • Temas de estudo.

As entrevistas guiadas são semi-estruturadas e nelas é utilizada uma lista de áreas para as
quais as perguntas devem ser focadas, ou seja, é utilizado um guia de tópicos. O
entrevistador permite que os participantes se expressem livremente sobre todos os itens da
lista e registra suas respostas (muitas vezes usando um gravador). Em vez de colocar
questões retiradas diretamente de um questionário, o investigador procede a um
interrogatório baseado num tópico script ou num conjunto de questões gerais que servem
de guia para a obtenção da informação pretendida.

Segundo Purtois e Desnet (1992: 129-163) a entrevista não diretiva é uma abordagem
assente num processo interacional que privilegia, por um lado, a livre expressão do
entrevistado e, por outro, a escuta ativa do entrevistador . Destina-se a esclarecer
comportamentos, fases críticas, etc., na vida das pessoas. Permite identificar e classificar
os problemas das pessoas, sistemas de valores, comportamentos, estados emocionais, etc.
A entrevista não diretiva constitui um recurso inicial que facilita a construção de um
instrumento de pesquisa mais sistemático, como o

149
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questionário. O método supõe a escuta do sujeito para compreendê-lo o mais completamente possível em seu
próprio contexto, ou seja, em sua singularidade e em sua historicidade. É um procedimento de conversa livre
do sujeito que é acompanhado de uma escuta receptiva do pesquisador para a coleta de dados pessoais. É
realizado com um número limitado de pessoas e tem como objetivo estudar as singularidades dos indivíduos
e descobrir os significados profundos dos fenômenos.

Os dados obtidos por este procedimento devem ser submetidos a análises críticas e conceituais, como análise
de conteúdo e modelos teóricos.

Apresenta como dificuldade a facilidade de se desviar dos objetivos da investigação devido à liberdade com
que é conduzida. Está sujeito a inúmeros vieses durante o processo de coleta de dados, devido a distorções
causadas pela presença de fatores emocionais. A abundância de dados produz dificuldades para sua redução.
Seu valor reside na investigação de sistemas de valores, modos de representação, percepções específicas de
um grupo ou cultura. É o melhor modo de aproximação de um estudo aprofundado.

A cientificidade do método advém de um longo trabalho de campo associado a uma grande competência do
pesquisador. Assim como a observação participante, a crítica de identidade, a crítica de originalidade, a
validade de significância e a triangulação teórica também são aplicadas aqui. Além disso, espera-se que o
pesquisador conheça bem os indivíduos em seus componentes afetivos e pessoais que minimizem vieses.

9.2.2. A entrevista em profundidade.

Todas as entrevistas compartilham uma estrutura básica na qual o pesquisador tem as perguntas e o sujeito
fornece as respostas. No entanto, as entrevistas qualitativas, ao contrário das estruturadas, seguem o modelo
de uma conversa entre iguais, onde o próprio pesquisador é o instrumento e não o que está escrito no papel:
ele avança lentamente no início, tenta estabelecer um relacionamento inicial, pergunta não - perguntas
diretivas, etc. mesmo que isso seja realizado em situações preparadas.

Distinguem-se três tipos de entrevistas em profundidade: a primeira é a história de vida, na qual o investigador
procura obter experiências marcantes da vida do entrevistado e as definições que este aplica a tais
acontecimentos, através de pedidos expressos da sua parte. ; o segundo tipo de entrevistas em profundidade
visa alcançar a aprendizagem sobre eventos e atividades que não podem ser observados diretamente, onde
os interlocutores são usados como informantes, descrevendo o que acontece e as percepções de outras
pessoas, e o terceiro tipo de entrevistas, visa fornecer um quadro amplo de ambientes, situações ou pessoas,
mantendo em comum as demais características de rapport e entendimento detalhado.

150
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A escolha do método de pesquisa deve ser determinada pelos interesses da pesquisa, pelas circunstâncias
do ambiente ou das pessoas a serem estudadas e pelas limitações práticas enfrentadas pelo pesquisador.
As entrevistas em profundidade são especialmente indicadas em situações em que os interesses da pesquisa
são relativamente claros e bem definidos, os objetos de pesquisa não são acessíveis de outra forma, há
restrições de tempo, a pesquisa depende de vários cenários ou pessoas e o pesquisador é. interessado na
experiência humana de eventos; com a desvantagem de incluir apenas declarações verbais, implica aceitar a
visão particular da pessoa como verdadeira, não se sabe se a pessoa é consistente em suas expressões e
os eventos são descontextualizados.

É difícil determinar quantas pessoas devem ser entrevistadas em um estudo qualitativo, o ponto de "saturação
teórica" depende da riqueza de cada caso (e não do seu número), da eficácia das técnicas utilizadas para
obter informantes, da disposição destes para pesquisar, etc. Além disso, o número de entrevistas necessárias
por informante também pode variar, dependendo do estilo de abordagem a ele e de como o questionamento
é feito, sempre tendo o cuidado de esclarecer os motivos e intenções do investigador, comprometendo o
anonimato se necessário, dando-lhes a oportunidade revisar os escritos antes de serem tornados públicos,
cuidar da entrega do dinheiro e estabelecer um cronograma regular de reuniões.

Nas entrevistas iniciais, o entrevistador parece inseguro quanto às perguntas que vai fazer e que pretende
aprender com os informantes e faz perguntas descritivas não estruturadas. Em seguida, incentive relatos
direcionados a áreas de interesse (orais ou escritas), forneça métodos para coletar informações aos seus
entrevistados na forma de um registro, revise documentos pessoais que possam ser significativos ou use
esquemas predeterminados para a entrevista que o ajudem a metodicamente explore seus informantes. O
investigador deve promover um clima de entrevista favorável à auto-expressão dos seus informantes,
conduzindo uma entrevista descontraída, com um tom de voz normal e num quadro de confiança e interesse
nas expressões do entrevistado, aliada a uma linguagem comum. Algumas estratégias que ajudam a
conseguir uma entrevista bem-sucedida são: não expressar julgamentos (mesmo mentalmente), permitir que
as pessoas falem mesmo que não estejam no assunto que nos interessa, prestar atenção sincera na
comunicação e ser sensível, sem sair do papel. Neste tipo de entrevista, é fundamental discriminar quando e
como indagar, averiguar os pressupostos subjacentes ao discurso do entrevistado (sob o risco de parecer
ingênuo), estimular a rememoração e cruzar as histórias, alertando para possíveis distorções por parte de
seus informantes, embora, de fato, o entrevistador não esteja interessado na "verdade", mas nas perspectivas
de cada um sobre os acontecimentos.

151
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Não está claro o que os informantes recebem do processo, se é que recebem, além da satisfação de que
alguém se interessa por suas vidas. Em decorrência dessa relação unilateral, os pesquisadores devem
trabalhar intensamente para manter a motivação dos informantes, processo em que o mais eficaz é relacionar-
se com eles como pessoas e não como fontes de dados. O entrevistador deve opinar, pelo menos, sobre
algumas questões expressas pelo sujeito e deve estar disposto a se envolver com os informantes de forma
que vá além da entrevista funcional.

9.2.3. Grupos de foco

O grupo focal também é chamado de “entrevista de grupo exploratório” ou “grupo focal” onde um pequeno
grupo (de seis a doze pessoas) e com a orientação de um moderador, se expressa livre e espontaneamente
sobre um tema.

A discussão em grupo focal é uma técnica para obtenção de informações em estudos sociais, particularmente
em pesquisas qualitativas. É "focal" porque centra a sua atenção e interesse num determinado objecto de
estudo e pesquisa que lhe é próprio, porque está próximo do seu pensar e sentir; e é "discussão" porque
realiza seu principal trabalho de busca por meio da interação discursiva e do confronto das opiniões de seus
membros. A sua justificação e validação teórica assenta num postulado básico, no sentido de ser uma
representação coletiva ao nível micro do que acontece ao nível macrossocial, uma vez que no discurso dos
participantes são geradas imagens, conceitos, lugares comuns. etc., de uma comunidade ou grupo social.

A técnica do grupo focal é um encontro em forma de entrevista grupal aberta e estruturada, onde um grupo
de indivíduos selecionados pelos pesquisadores discute e elabora, a partir da experiência pessoal, um tema
ou fato social objeto de investigação. uma detecção de necessidades de formação.

O objetivo fundamental do grupo focal é alcançar ou conseguir a descoberta de uma estrutura de significado
compartilhado sobre um determinado aspecto de interesse, se possível por consenso, ou, em qualquer caso,
bem fundamentado pelas contribuições dos membros do grupo .

Pode ser considerada uma variante da entrevista dirigida. Nesse tipo de entrevista, de 10 a 15 pessoas se
reúnem para discutir um tema e o entrevistador que as conduz faz perguntas sobre o assunto a ser discutido.
Este método permite obter informações qualitativas detalhadas, reduzindo os custos de pessoal e tempo para
coletar e analisar os dados. O pesquisador utiliza as mesmas técnicas da entrevista não estruturada, partindo
de um roteiro de discussão geral e provocando mais

152
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insights através de perguntas exploratórias. Os participantes devem ser selecionados tendo em conta a
heterogeneidade do grupo de que provêm.

9.2.4. Observação participante simples, não regulamentada

Seu objetivo é entender o comportamento e as experiências das pessoas à medida que ocorrem em seu
ambiente natural. Portanto, procura-se observar e registrar as informações das pessoas em seus meios de
comunicação com um mínimo de estruturas e sem interferência do pesquisador. Na observação simples, não
regulamentada ou não controlada, existem apenas orientações gerais para observar aspectos do fenômeno
que o pesquisador está interessado em conhecer. Na observação participante, o pesquisador ou o responsável
pela coleta dos dados está diretamente envolvido com a atividade objeto da observação, que pode variar
desde a integração total ao grupo ou a permanência dele por um período de tempo. Esta técnica requer
períodos de observação consideravelmente longos e pessoal e analistas relativamente competentes. Este
método é particularmente adequado para estudar a resposta de uma comunidade a certos tipos de programas
e útil em estudos comunitários.

Observação do participante. O objetivo da observação na perspectiva qualitativa é entender o comportamento


e as experiências das pessoas conforme elas ocorrem em seu ambiente natural. Portanto, procura-se observar
e registrar as informações das pessoas em seus meios de comunicação com um mínimo de estruturas e sem
interferência do pesquisador.

É considerada uma técnica que permite o registro de ações perceptíveis no contexto natural e a descrição de
uma cultura do ponto de vista de seus participantes. Inclui dois tipos complementares de abordagem: a
descrição dos componentes da situação analisada, ou seja, lugares, autores, comportamentos, etc., de forma
a desenvolver tipologias. A outra abordagem, que é propriamente a observação participante, leva à descoberta
do significado, dinâmica e processos de atos e eventos. Para tanto, o pesquisador é integrado à vida dos
indivíduos afetados pelo estudo. A observação participante leva em consideração os significados que os
sujeitos envolvidos atribuem às suas ações, nesse sentido favorece a intersubjetividade.

É possível distinguir dois modos de observação. Observação simples, não regulamentada ou não controlada,
onde existem apenas diretrizes gerais para observar aspectos do fenômeno que o pesquisador está interessado
em conhecer. E a observação participante propriamente dita onde o pesquisador ou o responsável pela coleta
dos dados está diretamente envolvido com a atividade objeto de observação, que pode variar desde uma
integração total ao grupo ou fazer parte dele por um período. Esta técnica requer períodos de observação
consideravelmente longos e pessoal e analistas relativamente competentes.

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Os pesquisadores em observação participante mantêm um caderno ou diário de campo no


qual anotam o desenvolvimento diário da pesquisa, suas percepções, sentimentos,
expectativas, etc. – ou seja, suas impressões subjetivas – referindo-se aos eventos que
vivenciam no decorrer da investigação. O pesquisador descreve os elementos específicos
da situação e refere-se textualmente às falas dos sujeitos observados.

Segundo Purtois e Desnet (1992: 129-163), a observação participante é considerada uma


técnica que permite o registo de ações perceptíveis no contexto natural e a descrição de
uma cultura do ponto de vista dos seus participantes. Inclui dois tipos complementares de
abordagem: a descrição dos componentes da situação analisada, ou seja, lugares, autores,
comportamentos, etc., de forma a desenvolver tipologias. A outra abordagem, que é
propriamente a observação participante, leva à descoberta do significado, dinâmica e
processos de atos e eventos. Para tanto, o pesquisador é integrado à vida dos indivíduos
afetados pelo estudo. A observação participante leva em consideração os significados que
os sujeitos envolvidos atribuem às suas ações, nesse sentido favorece a intersubjetividade.

Os pesquisadores em observação participante mantêm um caderno ou diário de campo no


qual anotam o desenvolvimento diário da pesquisa, suas percepções, sentimentos,
expectativas, etc. – ou seja, suas impressões subjetivas – referindo-se aos eventos que
vivenciam no decorrer da investigação. O pesquisador descreve os elementos específicos
da situação e refere-se textualmente às falas dos sujeitos observados.

As informações coletadas devem permitir ao pesquisador descrever relações, buscar


constantes e estruturas essenciais dos fenômenos por meio de uma teorização. Você deve
tentar obter uma compreensão crítica da realidade através de um trabalho de conceituação
e análise.

A crítica formulada a esse método aponta para a subjetividade do pesquisador, como fator
que pode enviesar a análise. Mas sua principal vantagem é que proporciona um conhecimento
aprofundado da situação em que o estudo ocorre. Também é capaz de garantir boa
credibilidade graças à proximidade das fontes, à obtenção de informações em primeira mão.
Graças à intersubjetividade, ou seja, quando várias pessoas descrevem a mesma situação
de maneira semelhante, aumentam as probabilidades de validade dos resultados.

A cientificidade do método é alcançada através: da transparência do pesquisador, ou seja,


realizando sistematicamente suas notas de campo da forma mais completa e imparcial.
Através da triangulação teórica, ou seja, utilizando múltiplos modelos teóricos. O

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A triangulação das fontes implica verificar a concordância dos dados coletados de cada uma delas. Também
por meio da reprodução independente, que consiste em que um pesquisador que não esteve no campo de
pesquisa analise e interprete os dados independentemente do pesquisador principal. Da mesma forma, o
retorno dos dados aos sujeitos envolvidos permite sua comprovação. Realizar trabalho de campo suficiente
e coletar dados suficientes permite interpretações válidas e garante a transferibilidade.

9.2.5. Histórias de vida, diários

Histórias de vida são revelações narrativas sobre a vida de uma pessoa e são freqüentemente usadas para
estudar padrões culturais no caso das ciências sociais. O entrevistado é solicitado a fornecer em sequência
cronológica uma narrativa sobre suas ideias e experiências sobre um determinado tópico, seja oralmente ou
por escrito. A título de exemplo, pode-se dizer que são de especial valia para estudar os padrões e significados
do cuidado à saúde e à saúde dos idosos.

Por sua vez, os diários pessoais são utilizados como fonte de dados para pesquisas históricas. Uma de suas
aplicações é gerar novos dados para estudos não históricos quando os sujeitos são solicitados a manter um
diário por um determinado período. Isso pode ser não estruturado; Por exemplo, pede-se aos indivíduos que
passaram por transplante de órgãos que passem 10 minutos por dia anotando seus pensamentos e
sentimentos. Os sujeitos também podem ser solicitados a registrar algum aspecto específico de suas
experiências e, às vezes, seguir um formato semiestruturado. Por exemplo, um calendário de saúde familiar
pode ser usado por um mês para obter informações sobre como as famílias evitam doenças, mantêm a
saúde, vivenciam morbidez e tratam problemas de saúde.

Segundo Purtois e Desnet (1992: 129-163), as histórias de vida são relatos da experiência vital de uma
pessoa. Constituem-se de documentos autobiográficos levantados pelo pesquisador que recorre à memória
do indivíduo. A autobiografia pode ser realizada pela própria pessoa, sem intermediários, em uma história
livre. Pede-se ao sujeito que se explique, ou seja, que descreva sua vida pessoal. As autobiografias também
podem ser mais provocativas, caso em que são amparadas pela utilização de um memorando, ou seja, um
roteiro temático, proposto pelo pesquisador. O pesquisador também pode trabalhar com materiais biográficos
secundários, ou seja, aqueles que não foram obtidos na relação direta com o narrador. É o caso de
correspondências, fotografias, relatos escritos, documentos oficiais, recortes de imprensa,

etc.

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A história de vida coletada não é um produto acabado, mas deve ser considerada como uma
matéria-prima que deve ser submetida a uma série de tratamentos e análises complementares.

Histórias de vida cruzadas, que consistem na verificação de vários depoimentos, aumentam a


validade dos dados. Envolve entrevistar vários informantes e relatar as informações obtidas.
A comparação e confrontação das informações obtidas permitem, melhor do que a análise de
uma única história, apreender o sistema de representação social do grupo estudado.

Na obtenção das informações, aplica-se o critério de saturação da informação por repetitividade,


ou seja, realiza-se um determinado número de entrevistas até que não apareça nenhuma
informação nova.

Este método é afetado pela ambiguidade das percepções subjetivas, pela versatilidade e
imprevisibilidade dos sentimentos e emoções. A elaboração da informação recolhida e a
elaboração da síntese da mesma envolve uma dificuldade considerável e requer muito trabalho
interpretativo. Outra dificuldade reside na intercomunicação entre o narrador e o pesquisador,
relacionada às diferenças entre os sistemas de valores, ao uso de palavras que podem
falsificar a entrevista e até distorcer seu sentido. Uma das características importantes do
método biográfico é que ele leva em conta o ciclo de vida do indivíduo, sua mobilidade social,
os contextos sócio-históricos de onde vem a mudança.

A validade da informação obtém-se submetendo o documento a uma releitura crítica por parte
do próprio narrador, verificando a informação recorrendo à procura de materiais documentais
objetivos, através de histórias cruzadas, análise múltipla de conteúdos, entre outros
procedimentos. A cientificidade do método é aumentada pelo recurso a materiais objetivos,
como documentos de arquivo, conhecimento do contexto socioeconómico e acontecimentos
locais da época, etc. Críticas de autoridade, identidade, originalidade e restituição também são
importantes.

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

GALINDO CACERES, Jesus (Coordenador). Técnicas de pesquisa em sociedade, cultura e


comunicação. México: Addison Wesleylongman. 1998. História oral e de vida: do recurso
técnico à experiência de pesquisa. Páginas 207-265.

156
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9.2.6. análise de conteúdo

Em linhas gerais, segundo Gómez (2000), a análise de conteúdo é um método que busca descobrir o sentido
de uma mensagem, seja ela um discurso, uma história de vida, um artigo de revista, um texto escolar, um
decreto ministerial, etc. Mais especificamente, é um método que consiste em classificar e/ou codificar os
diversos elementos de uma mensagem em categorias para que o significado apareça da melhor forma
possível. É uma técnica de pesquisa para a descrição objetiva e sistemática do conteúdo manifesto das
comunicações, com o objetivo de interpretá-los.

A análise de conteúdo é considerada uma técnica “indireta” que consiste na análise da realidade social por
meio da observação e análise dos documentos que nela são criados ou produzidos. É uma técnica que
combina observação e análise documental. É um método que visa descobrir o significado de uma mensagem,
seja ela um discurso, uma história de vida, um artigo de revista, um memorando, etc.

Especificamente, é um método que consiste em classificar e/ou codificar os vários elementos de uma
mensagem em categorias para fazer com que seu significado apareça adequadamente.

Entre as suas características, devem ser mencionadas as seguintes (Gómez, 2000):

1. É uma técnica indireta, pois você tem contato com os indivíduos apenas pelo viés de suas produções,
ou seja, com os documentos de onde podem ser extraídas as informações.

2. Estas produções podem assumir diversas formas: escritas, orais, imagéticas ou audiovisuais, dando
conta do seu comportamento e das suas finalidades.

3. Os documentos podem ter sido elaborados por uma pessoa, por exemplo cartas pessoais, romances,
diário íntimo, ou por um grupo de pessoas, por exemplo leis, textos publicitários.

4. O conteúdo pode ser não criptografado, ou seja, as informações contidas nos documentos não são
apresentadas na forma de números, mas sobretudo de expressões verbais.

5. Uma dedução qualitativa ou quantitativa é possível. Nesse sentido, os documentos podem ser
analisados de forma quantitativa ou na perspectiva de um estudo qualitativo de elementos singulares,
ou ambos ao mesmo tempo.

157
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SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

GALINDO CACERES, Jesus (Coordenador). Técnicas de pesquisa em sociedade, cultura e


comunicação. México: Addison Wesleylongman. 1998. Análise do discurso. Página 117-
164.

GOMEZ MENDOZA, Miguel Ángel. Análise de conteúdo qualitativa e quantitativa: Definição,


classificação e metodologia. Revista de Ciências Humanas - UTP. nº 20.
Colombia, Pereira, 2000.

9.2.7. O método etnográfico


A pesquisa social tem se nutrido nos últimos tempos da contribuição dos métodos qualitativos,
entre os quais o método etnográfico, que surgiu no campo do trabalho antropológico. Este
ensaio apresenta alguns apontamentos distintivos desta estratégia de investigação da realidade
social, mostrando brevemente em que consiste esta metodologia, qual é a relação entre o
investigador e os atores sociais, como é feito o trabalho de campo, com que técnicas e como
resultados são publicados.

A pesquisa etnográfica caracteriza-se pelo privilégio que concede às metodologias qualitativas.


Sua finalidade é obter uma compreensão prática dos objetos de estudo das ciências sociais,
permitindo ao pesquisador flexibilidade para explorar e descobrir, enfatizando a descrição e a
indução na análise dos dados.
As categorias de dados construídas decorrem do processo de observação e aprendizagem e
não de ideias pré-concebidas. Essa abordagem minimiza a manipulação do ambiente pelo
pesquisador, pois não traça limites antecipados aos resultados que podem ser gerados pela
pesquisa.

A pesquisa etnográfica também é uma forma de pesquisa naturalística que utiliza o sistema
indutivo, ou seja, estuda casos específicos para desenvolver a teoria geral. O objetivo desse
tipo de pesquisa é descobrir e gerar teoria; não está provando nenhuma teoria dada. Procura-
se entender uma comunidade e seu contexto cultural sem partir de pressupostos ou
expectativas. Mas isso não significa que o trabalho do pesquisador seja empírico, espontâneo
e carente de sustentação teórica; Representa, antes, um posicionamento frente à realidade
investigada.

Uma característica singular do método etnográfico é sua visão totalizante. estuda uma cultura
ou comunidade como um todo, tentando compreender e descrever a totalidade

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aquela cultura ou comunidade, ao invés de considerar os componentes que a compõem


isoladamente.

A abordagem qualitativa baseia-se no princípio de que as pessoas agem com base no


sentido, sentido ou sentido que dão às coisas e aos fatos. No caso de comportamentos
passíveis de compreensão, o pesquisador precisa ser capaz de interpretar o sentido ou o
significado em que se baseiam as ações e os modos de proceder das pessoas. A natureza
aberta dos métodos qualitativos permite ao pesquisador entender e registrar as impressões
das pessoas com suas próprias palavras, ou seja, entender as percepções dos participantes.
Sua finalidade é captar o ponto de vista, o significado, as motivações, intenções e expectativas
que os atores atribuem às suas próprias ações sociais, projetos pessoais ou coletivos, e ao
ambiente sociocultural que os cerca. As imagens e visões que o pesquisador constrói ou
elabora sobre os outros estão relacionadas e dependem do tipo de interação social que
estabelece com os sujeitos do estudo, bem como das ideias que eles formam sobre o
pesquisador, seu projeto e propósitos.

Essa concepção está intimamente ligada ao trabalho de campo a partir do qual se estabelece
contato direto com os sujeitos e a realidade estudada. O pesquisador se desloca aos locais
de estudo para investigar e registrar os fenômenos sociais e culturais de interesse por meio
da observação e participação direta na vida social do local. O etnógrafo coleta sistematicamente
descrições detalhadas de situações, eventos, pessoas, interações e comportamentos
observados; citações diretas de pessoas sobre suas experiências; atitudes, crenças e
pensamentos; da mesma forma, ele obtém extratos ou passagens inteiras de documentos,
cartas, registros e histórias de casos.

O trabalho de campo requer preparo adequado, principalmente se for realizado em locais


distantes dos centros urbanos. O pesquisador deve ter previamente informações secundárias
suficientes que lhe permitam localizar o tema e a área de interesse.
Da mesma forma, uma série de elementos logísticos devem ser fornecidos para garantir sua
permanência sem contratempos durante a coleta de informações. Esses elementos têm a ver
com instrumentos de registro como gravador, câmera de vídeo, máquina fotográfica, filme,
cadernos, etc.; roupas e equipamentos pessoais apropriados; alimentos e suprimentos,
incluindo recursos e dinheiro necessários para cobrir as despesas e compensar os informantes
por seus serviços.

A realização do trabalho de campo implica a definição de uma estratégia de acesso aos


grupos com os quais trabalharemos. A intervenção ativa do observador na vida do grupo, da
comunidade ou da instituição que investiga, supõe abrir as portas das fontes da informação
em primeira mão que pretende obter. Na sua tentativa de ingresso em um grupo ou instituição,
a aproximação com pessoas-chave é decisiva para o

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sucesso da pesquisa. É necessário que o pesquisador prepare cuidadosamente a si mesmo e o ambiente em


que irá atuar.

Um dos primeiros pontos a resolver é a apresentação pessoal e do projeto que será realizado. Antes de entrar
no grupo ou comunidade como observador participante, você deve decidir se revela ou não o propósito da ,
sua pesquisa. É preferível dar a conhecer a sua intenção, pois isso aumenta as suas hipóteses de obter
informações importantes.
Mas se você perceber que revelar seus interesses pode interferir na conduta do grupo, pode adotar uma
estratégia de ocultação. Em qualquer caso, você deve dar motivos sólidos para sua presença, para ser aceito
pelos membros da comunidade ou grupo.
Normalmente, você pode negociar com líderes ou outros atores sociais os termos de sua estadia e projeto, ou
deixar que a pessoa mais influente da comunidade explique o papel do pesquisador.

A participação ativa como observador dentro da comunidade implica que o pesquisador busque uma
participação que não crie resistência entre os membros ou introduza distorções em seu próprio trabalho. O
pesquisador deve negociar um grau adequado de participação para obter informações relevantes para seus
propósitos de pesquisa. As relações recíprocas com informantes e demais membros da comunidade, por meio
de serviços, colaborações de diversos tipos ou doações, podem favorecer o acesso à informação desejada.

A descrição qualitativa de outras culturas requer a compreensão da língua ou dialetos locais como aspecto
crucial para facilitar a comunicação com o grupo. O pesquisador deve ser competente na linguagem do grupo
estudado para ter uma experiência mais direta e captar as percepções de seus interlocutores sem qualquer
intermediação. Em algumas circunstâncias, o fator idioma pode se tornar uma barreira para o desenvolvimento
da investigação.

Ao selecionar seus informantes, o pesquisador deve levar em consideração algumas características básicas,
a saber:

a) Deve ter um processo de socialização e endoculturação adequado e padrão para o grupo estudado.
Isso significa que você deve ser um representante da cultura do seu grupo ao mesmo tempo em que
participa das diretrizes e normas de comportamento que lhe são próprias;

b) Deve estar envolvido na atividade ou instituição que está sendo estudada para que possa transmitir
informações pertinentes e na sua perspectiva como ator dos fatos ou situações que são objeto de
investigação;

c) Você deve ter tempo disponível para interagir com o pesquisador;

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d) Você deve ter certa atitude em relação à objetividade de forma que não distorça a
informação de acordo com os interesses dos outros ou com base em seu próprio
processo de racionalização ou aculturação. A “ingenuidade” ou “criticalidade” do
informante são duas situações que podem ou não ser desejáveis dependendo das
circunstâncias da investigação. De qualquer forma, deve-se levar em conta que a
percepção do informante sempre será influenciada por suas concepções, interesses
e avaliações pessoais, pelo que o pesquisador deve ter a habilidade necessária para
interpretar corretamente o significado da informação.

Ao estabelecer uma tipologia psicológica dos informantes, eles podem ser classificados
entre: "informantes sensíveis ao assunto", "informantes frustrados", "informantes ingênuos"
e aqueles "que desejam se revelar como informantes". espontâneos" e os "profissionais", os
"fofoqueiros" e os "amargos". a personalidade de seus colaboradores.

Afirma-se com razão que: “o importante não é que nos sejam transmitidas informações
verdadeiras, mas que saibamos interpretar as informações que nos são fornecidas”. Sujeito
como o pesquisador está à falsificação dos dados, é preciso que ele saiba discriminar se o
que recebe é verdadeiro ou falso. De qualquer forma, apesar de sua intenção ser a obtenção
de informações verdadeiras e objetivas, certas distorções nas informações ou mentiras dos
informantes podem dar-lhes pistas sobre a interpretação de uma determinada situação ou
ser significativas para a compreensão da vida social dos uma pessoa, seção ou grupo social.

Afirma-se ainda que “o registro e a reflexão da interação entre observadores e observados


fazem parte dos dados etnográficos”. O tipo de interação sustentada influencia de uma
forma ou de outra a informação fornecida. Isso justifica que a análise e interpretação
mereçam incluir referências que ajudem a esclarecer o significado das informações. Certos
dados só podem ser compreendidos na sua dimensão real se forem devidamente reportadas
as circunstâncias que envolveram a sua aquisição.

A entrevista etnográfica.

A entrevista é um relato verbal produto da interação entre o pesquisador e o sujeito


investigado em que este fornece informações primárias sobre seu comportamento,
experiências às quais foi exposto ou participou. A entrevista etnográfica visa registrar a
forma como o entrevistado constrói sua realidade e experiência; descobrir o que outra
pessoa pensa ou sente sobre uma situação particular. Por se tratar de um ato comunicativo
que se realiza em um contexto específico, o pesquisador deve ter uma compreensão desse
contexto, de

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de acordo com a sociedade e a cultura da qual o interlocutor faz parte. A entrevista


etnográfica permite recolher informação sobre aspectos como sentimentos, motivações,
pensamentos ou ideias, significados de termos e símbolos, atitudes, memórias, intenções e
nuances culturais.

As técnicas qualitativas são orientadas para a entrevista aberta que permite ao entrevistado
responder de acordo com a sua experiência pessoal com as suas próprias palavras. As
entrevistas abertas diferem acentuadamente dos questionários fechados que incluem
opções de resposta limitadas, que são mais adequadas para pesquisa de levantamento. O
entrevistador não fornece aos entrevistados as frases ou categorias de resposta a serem
usadas; Isso é o que distingue fundamentalmente a entrevista qualitativa dos questionários
que são tradicionalmente usados em pesquisas de levantamento. As perguntas da pesquisa
exigem que os respondentes encaixem suas respostas em categorias propostas pelo
entrevistador e, geralmente, não permitem que respostas que não se encaixem em
categorias predeterminadas sejam documentadas. Em contraste, as entrevistas qualitativas
enfatizam a importância de questões "sondáveis" ou "sondáveis" para esclarecer ou ampliar
as respostas dos entrevistados. Essas perguntas de acompanhamento exploram o
significado de qualquer resposta inesperada que possa surgir, a fim de determinar sua
relevância ou importância para o estudo. Diferentemente do questionário, a entrevista
etnográfica assume a forma de uma conversa normal, na qual o pesquisador apresenta as
questões e orienta seu desenvolvimento de acordo com os propósitos da pesquisa.

Atualmente, o registro das informações etnográficas é realizado em diários de campo,


cadernos, desenhos, croquis, gravações, fotografias, filmagens.

O diário de campo é um dos mais importantes instrumentos de registro. Pode ser qualquer
livro, caderno, bloco de notas ou bloco de anotações, onde é mantido um registro cronológico
dos principais acontecimentos que o pesquisador vai presenciando durante o trabalho de
campo. O pesquisador também mantém seu diário pessoal, que difere do diário de campo
por ser mais impessoal, mais objetivo, mais dedicado aos fatos observados. O diário pessoal
é mais subjetivo, dedicado a reflexões íntimas, dedicado à introspecção e à autoanálise. O
diário de campo deve conter um registro tão objetivo dos acontecimentos que possa ser
utilizado, imediatamente ou posteriormente, por outros pesquisadores interessados nos
mesmos acontecimentos.

Uma maneira conveniente de registrar as respostas verbais dos entrevistados é usar o


gravador. Isso garante um registro completo e confiável das respostas verbais. O gravador
permite a gravação detalhada da conversa ou diálogo, sons, música e gera documentos
relativamente fiéis à fonte original.

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A utilização do gravador permite que o pesquisador dedique um pouco mais de atenção à observação de
outros aspectos da conversa ou de outras ações do contexto da aplicação.

Fotografias e vídeos também fornecem documentação importante de práticas e situações culturais observadas.
No entanto, deve-se levar em consideração que a presença de um gravador, uma câmera fotográfica ou de
vídeo pode influenciar significativamente o comportamento dos membros do grupo, inibindo determinados
comentários ou comportamentos. Por isso tais instrumentos devem ser utilizados de forma adequada, sabendo-
se de suas influências e limitações em cada situação particular.

Atualmente, os pesquisadores têm à sua disposição computadores pessoais portáteis que permitem acessar
e processar informações em seus próprios locais de trabalho e até mesmo transferi-las para centros de
informação sistematizados. Trata-se de uma nova ferramenta que oferece aos pesquisadores enormes
possibilidades de gestão da informação, tendo que incorporá-la ao seu trabalho diário.

"O etnógrafo é o seu melhor instrumento". Isso significa que o próprio pesquisador está acima dos meios de
registro da informação. A utilização de diários de campo, cadernos, fotografias, gravações, desenhos, croquis,
objetos de cultura material, etc. são diretamente influenciados pelas finalidades que lhes são atribuídas e pelo
estilo pessoal de quem os aplica. É aconselhável levar em consideração e registrar informações sobre os
aspectos subjetivos do pesquisador, como suas experiências, apreciações subjetivas, sentimentos, reações e
aspectos pessoais do relacionamento com seus informantes, comunidade e ambiente. Os registros no diário
pessoal e no diário de campo podem ser um bom controle desses aspectos.

A monografia.

A monografia etnográfica é um dos meios mais importantes de comunicação de resultados. A monografia


contém os aspectos mais significativos da cultura e da sociedade estudada. É apresentado de forma
abrangente, incluindo informações relacionadas ao meio ambiente, história, economia, organização política,
parentesco, crenças, processos de socialização, mudança cultural, entre outros. Vários destes aspetos são
acompanhados de ilustrações adequadas, por exemplo fotografias de paisagem, habitações, atividades
socioculturais, etc. O estilo de escrita é normalmente narrativo e na terceira pessoa, obedecendo às regras
gerais da reportagem científica.

A estratégia narrativa refere-se às formas de apresentação dos dados etnográficos em seus gêneros básicos:
a monografia e o ensaio. Os etnógrafos apresentam seus dados escolhendo diferentes modelos: o "diário de
campo", no qual os dados são apresentados

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seguindo o esquema cronológico de aparição durante a estada de seu autor; o modelo "descrição-análise"
onde o pesquisador primeiro apresenta os dados e depois enfatiza sua análise; a da exposição centrada nos
problemas, a partir da qual a análise é gradualmente ampliada para alargar o seu contexto; histórias de vida e
até mesmo "romances etnográficos" também são usados. Em todos os casos, o manejo da linguagem é
essencial, mantendo um equilíbrio prudente entre o uso de terminologia que reflita o ponto de vista e a cultura
do grupo estudado, em oposição às categorias e linguagem do pesquisador.

O etnógrafo deve ser um bom escritor para poder escrever e apresentar seus materiais com a clareza, precisão
e estilo dos melhores escritores.

Finalmente, o etnógrafo deve levar em consideração os aspectos éticos de seu trabalho. Aqui se destaca o
respeito ao “direito à privacidade” de seus informantes. É necessário ter em conta, por exemplo, o
reconhecimento dos serviços dos seus colaboradores ou informantes, o que pode implicar pagamento em
dinheiro ou qualquer forma de contra-serviço por esse motivo. Há consenso de que os informantes devem ser
reconhecidos como valiosos por seu trabalho e dedicação, por seu conhecimento e vontade de servir. O bom
senso e a situação particular de cada investigação determinarão a forma que esse reconhecimento assume.
O pesquisador não deve apenas relatar com veracidade seus objetivos, mas deve comprometer-se a tratar as
informações a ele fornecidas de maneira adequada, sem prejudicar os interesses, o bem-estar e a segurança
dos informantes e familiares. A privacidade das observações ou comentários deve ser preservada quando
solicitada ou considerada oportuna. Em certas ocasiões é conveniente ocultar o nome de seus informantes ou
das localidades estudadas para preservar sua identidade, segurança ou privacidade.

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

ANDER-EGG, Ezequiel. Métodos e técnicas de pesquisa social Vol. IV. Técnicas de coleta de dados e
informações. México, Lumen, 2003.

HERNANDEZ SAMPIERI, Roberto, BAPTISTA LUCIO, Pilar e FERNANDEZ-COLLADO, Carlos.


Metodologia da Investigação. 5ª Ed. México, McGraw-Hill, 2010. Cap. 14. Recolha e análise de dados
qualitativos. Páginas 406-488.

GALINDO CACERES, Jesus (Coordenador). Técnicas de pesquisa em sociedade, cultura e comunicação.


México: Addison Wesleylongman. 1998.

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9.3. CONTROLE DE QUALIDADE DE DADOS

9.3.1. Requisitos de um instrumento de medição.

O desenvolvimento de instrumentos de coleta de dados requer a análise da forma como o referido


instrumento de medição cumpre a função para a qual foi projetado. Um instrumento bem projetado
deve ter duas qualidades importantes: confiabilidade e validade.

A confiabilidade refere-se à capacidade do instrumento em fornecer dados ou medições que


correspondam à realidade que se pretende conhecer, ou seja, a precisão da medição, bem como a
consistência ou estabilidade da medição em diferentes momentos .
Quanto maior a confiabilidade de um instrumento, menos erro presente nas pontuações obtidas. A
estabilidade está relacionada ao grau em que o instrumento permite os mesmos resultados em
aplicações repetidas. Um instrumento é considerado confiável se forem obtidas medidas ou dados
que representem o valor real da variável que está sendo medida. A confiabilidade pode ser
aumentada:

1. Aplicar as regras gerais de desenvolvimento de instrumentos, de forma a eliminar erros de


medição, como questões ambíguas.

2. Aumentar o número de perguntas sobre um determinado tema ou através do


inclusão de perguntas de controle.

3. Elaborar instruções claras que orientem o preenchimento ou uso do


instrumentos.

4. Aplicar os instrumentos ou fazer medições em condições semelhantes.

A validade refere-se ao grau em que um instrumento mede o que se propõe a medir . A forma de
garantir a validade de um instrumento é construí-lo uma vez que as variáveis tenham sido claramente
especificadas e definidas, de modo que sejam estas as abordadas e não outras; Você também pode
recorrer à ajuda de especialistas no assunto para revisar o instrumento, a fim de determinar se ele
atende ao objetivo estabelecido.

Todo instrumento deve ser testado em uma situação real antes de sua aplicação final, a fim de
identificar erros ou avaliar o tempo necessário para aplicá-lo. Este teste é realizado em um grupo
populacional semelhante ao que vai participar do estudo em um número que pode oscilar entre 10 e
50 indivíduos. Pode ser necessário fazer mais do que um teste se o primeiro teste resultar num
número significativo de alterações ao questionário, de forma a garantir que as alterações introduzidas

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ser satisfatório. O objetivo principal do teste é verificar o grau de compreensão das questões pelos questionados,
bem como sua capacidade de responder corretamente. O teste deve ser seguido de uma discussão sobre as
ambiguidades ou dificuldades apresentadas no decorrer da entrevista e não se limitar a entrevistar apenas um
grupo de pessoas.

FATORES QUE PODEM AFETAR A CONFIABILIDADE E A VALIDADE DOS DADOS

1. Improvisação , a escolha de um instrumento de medição não deve ser tomada de ânimo leve. Para
construir um instrumento de medida, é necessário conhecer muito bem a variável que se vai medir, e a
teoria que a sustenta.

2. Utilização de instrumentos não validados em nosso contexto. Eles não deveriam apenas
validar em nosso contexto cultural, mas que sejam atualizados, não utilizar instrumentos validados há
muito tempo.

3. Instrumentos inadequados para as pessoas a quem são aplicados. Uso muito alto da linguagem, não
levando em conta as diferenças de idade, sexo, conhecimento, memória, nível ocupacional e
educacional.

4. Condições em que o instrumento de medição é aplicado . Sites com muitos ruídos que distraem, calor.
Instrumentos muito longos e tediosos.

FONTES DE ERRO DE ESTUDO:

Durante o planejamento e execução de uma investigação, é necessário revisar as possíveis fontes de erro
controláveis, que podem advir de:

para. Falhas na seleção do método e desenho.

b. Erros de amostragem.

c. Viés devido ao design do instrumento.

d. Erros devido a não respostas.

e. Viés na codificação de respostas abertas.

F. Falta de validade e confiabilidade do instrumento, erro sistemático.

g. Erro no processo de análise estatística, erro aleatório.

h. Erros na interpretação dos dados.

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Esses erros podem ser classificados em dois grandes grupos: erro sistemático, relacionado ao
viés ou validade da informação, e erro aleatório, decorrente do acaso, ou seja, associado à
precisão dos dados.

O erro aleatório é essencialmente atribuível à variação no teste, cuja extensão pode depender
de aspectos do desenho do estudo (por exemplo, considerações sobre o tamanho da amostra) e
das características estatísticas do estimador (por exemplo, variância). Este erro pode ser: tipo
alfa e tipo beta.

O erro sistemático, por outro lado, ocorre quando há diferença entre os dados atualmente
estimados e o verdadeiro efeito da medição; Esse tipo de erro pode ser atribuído a aspectos
metodológicos do desenho ou análise do estudo, particularmente seleção de sujeitos, qualidade
da informação obtida e variáveis de importância em vez de variação do teste.

Erros sistemáticos ou vieses são classificados como:

I. Viés de seleção: refere-se à distorção na estimativa do efeito, devido a:

A forma como os sujeitos são selecionados para formar a população de estudo (amostra).

• A escolha de grupos de comparação nos diferentes estudos, ao escolher grupos que não
são comparáveis.

• Perdas devido a não resposta ou não continuar no estudo, ou devido à sobrevivência


seletivos (estudos de caso-controle e transversais).

II. Viés de informação: refere-se à distorção na estimativa do efeito devido a erros de medição
ou erro de classificação dos sujeitos em uma ou mais variáveis.

• Podem ocorrer erros na medição de variáveis de exposição, ocorrência de doenças e


variáveis de confusão, provenientes de dados de diferentes fontes de informação como
questionários, registros de dados médicos (histórico clínico, registro de consulta), registros
de empregadores de exposição.

• Os dados são menos certos se estiverem relacionados à memória das pessoas, por
exemplo, saber sobre a exposição a um determinado fator causal de uma patologia que
ocorreu há muito tempo.

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• Os erros de classificação do estado da doença são muito frequentes em estudos epidemiológicos, de


acordo com o espectro da doença, os estados em que a doença se encontra não são claramente
identificáveis.

Erros que geralmente são cometidos nos questionários:

1. Falta de incentivo ao informante.

2. Peça informações que possam ser obtidas de outra fonte.

3. Inclua perguntas que possam ser consideradas ridículas ou inapropriadas.

4. Inclua perguntas que determinem uma resposta favorável.

5. Use equívocos ou perguntas ambíguas.

6. Usar espaços muito limitados para a resposta que reduzem a utilidade do


Informação.

7. Desenvolver um formato muito longo ou complicado.

III. Viés de confusão: resulta quando o efeito dos fatores em estudo se mistura, nos dados, com os efeitos de
variáveis estranhas.

• Variáveis de confusão são definidas como aqueles fatores conhecidos associados à exposição de interesse
e à doença em estudo. É importante controlar as variáveis de confusão, pois podem levar a associações
espúrias ou viesadas entre o fator de risco e a doença de interesse. Idade, nível educacional, nível
socioeconômico são variáveis de confusão comuns.

Existem duas boas maneiras de controlar a confusão:

• Execução do projeto de estudo pareado.

• Usar técnicas estatísticas como estratificação ou regressão.

• Em outras palavras, a confusão é devido a uma distorção grave após a falha do


pesquisador no rigor da análise ou no desenho pareado.

Na análise dos dados, deve-se levar em consideração a avaliação da validade interna e externa, que dependem
da população sobre a qual a inferência é feita:

A validade interna se manifesta com dados livres de viés. Está relacionado com a característica do desenho do
estudo que garante que a população onde o estudo é realizado

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estudo (amostra) representa a população para a qual se deseja fazer inferências a partir dos
dados, ou seja, é garantido que não há erro sistemático.

O termo validade externa refere-se ao fato de os dados serem generalizáveis, ou seja, está
relacionado à inferência para uma população externa maior que a do interesse restrito do
estudo. Tal inferência requer generalizações baseadas em aspectos de julgamento, como a
relação de outros resultados com resultados de estudos, conhecimento teórico sobre o
processo da doença, fatores relacionados e considerações biológicas.

Como reduzir erros de entrevista:

1. Teste e corrija o formato da entrevista.

2. Treine os entrevistadores.

3. Marque um encontro prévio com o entrevistado conforme sua conveniência.

4. Confronte respostas duvidosas ou afetadas por sentimentos pessoais.

Em conclusão, toda pesquisa está exposta a vieses e erros que ameaçam a confiabilidade e
a validade dos dados, que podem advir da seleção do desenho ou estratégia inadequada para
resolver o problema, do tamanho da amostra, do desenho dos instrumentos ou plano de
análise. O investigador deve estar atento às dificuldades que possam surgir, tentar controlar
ou minimizar as limitações que possam surgir; embora alguns deles sobrevivam. No
planejamento da pesquisa é necessário reconhecer tais limitações ao invés de tentar ignorá-
las. Por exemplo, se uma seleção for feita a partir de uma amostra previamente determinada
sem seguir critérios aleatórios, não se pode afirmar que seja representativa de uma população
maior. Se fontes secundárias de dados, como estatísticas ou registros clínicos, forem usadas,
sua natureza deve ser levada em consideração sem reivindicar a priori que sejam válidos e
confiáveis. No caso de desenhos com grupos de intervenção e controle, o fato de não serem
equivalentes não deve ser ocultado, pois isso pode ser uma fonte de viés. Quando o
investigador falha em controlar tais ameaças à validade e confiabilidade de seus dados, ele
deve pelo menos divulgá-las em seus relatórios e, assim, reconhecer que o desenho do estudo
tem limitações e que os resultados devem ser considerados provisórios, o que de todos os
modos faz. não invalida o estudo e, em vez disso, responde pela ética da pesquisa e
honestidade científica.

9.3.2. Critérios e procedimentos de validação de dados qualitativos.


Segundo Purtois e Desnet (1992: 129-163), antes da sua análise, consideram importante
definir os critérios e procedimentos de validação, essenciais para assegurar a

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ciência em sua aplicação. Os problemas de validação têm a ver não apenas com a coleta
de dados, mas também com sua interpretação. Estabelecendo um paralelo entre pesquisa
quantitativa e qualitativa, temos as seguintes equivalências: validade interna e externa
correspondem, respectivamente, à credibilidade e à transferibilidade; à fidelidade
corresponde a constância interna e à objetividade, a confiabilidade.

A credibilidade. Refere-se à qualidade e quantidade das observações feitas, bem como à


precisão das relações estabelecidas pelo pesquisador entre as observações no momento
da interpretação.

A credibilidade é assegurada pela obtenção de muitos dados, provenientes de múltiplas


perspetivas; o uso de materiais objetivos (documentos de arquivo, por exemplo); da
triangulação ou comparação de fontes e métodos; da verificação da concordância entre a
linguagem e os valores do pesquisador, com relação à linguagem e aos valores do sujeito,
denominada validade de significância da observação. Da mesma forma, críticas de
identidade (triangulação interna), de restituição, de autoridade, de originalidade.

Quanto à interpretação, considera-se importante consultar vários especialistas, também


submeter os resultados à análise dos indivíduos que participaram dos eventos para obter
uma corroboração (validade de significância das interpretações). Também é importante
comparar com estudos e investigações semelhantes e com teorias aceitas e bem definidas
(validade referencial).

A transferibilidade. Refere-se à possibilidade de estender as conclusões do pesquisador a


outros contextos, além daquele estudado. Para tanto, aplica-se a amostragem teórica (ou
fundamentada), por meio da qual os sujeitos são escolhidos com base na relevância de
suas características em relação aos objetivos da investigação. Isso significa incluir casos
típicos e atípicos, observadores e sujeitos observados, informantes centrais e periféricos,
apoiadores do objeto investigado e seus oponentes.

Aplica-se o conceito de saturação teórica , o que significa que a seleção das unidades de
estudo é realizada até que não sejam obtidos dados suficientemente novos das entrevistas
ou observações que justifiquem o aumento do material empírico.

A constância interna. Implica a independência de observações e interpretações em relação


a variações acidentais ou sistemáticas, como o tempo, a experiência e a personalidade do
pesquisador, os instrumentos utilizados, as condições de coleta de dados, etc. A constância
interna é garantida pela triangulação de observadores, o que significa levar em conta mais
de um observador para validar a informação. Também controle duplo-cego, onde dois
pesquisadores

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Eles analisam os dados de forma independente sem ter participado de sua obtenção e
comparam suas conclusões. A reprodução independente envolve um pesquisador que não
trabalhou no campo, que repete as análises do pesquisador que trabalhou no campo, e os
resultados são comparados.

A confiabilidade. Consiste na independência das análises em relação à ideologia do


pesquisador, na independência em relação aos seus próprios julgamentos e no
reconhecimento destes como elementos que influenciam suas análises e interpretações.

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10. PROCESSAMENTO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

Metas:

Definir as características e o conteúdo do plano de tabulação e análise da informação.

Identificar os elementos básicos que devem ser considerados no desenho do plano de


tabulação e análise.

Elaborar o plano de tabulação e análise do estudo a realizar.

Contente:

1) Processamento e análise de dados quantitativos:


• Estatísticas para análise de dados. •
Estatísticas descritivas. •
Estatística inferencial.
2) Tratamento e análise de dados qualitativos:
• Redução e categorização da informação. •
Esclarecer, sintetizar e comparar.

10.1. PROCESSAMENTO E ANÁLISE DE DADOS QUANTITATIVOS

10.1.1. Estatísticas para análise de dados

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SELEÇÃO DE ESTATÍSTICAS PARA ANÁLISE

DEPENDE DE:

• Objetivo e desenho do estudo: (Pertence a uma investigação descritiva


ou analítica)

• Hipóteses ou perguntas: (Leva a apresentar dados em frequências ou


estabelecer uma relação entre as frequências de duas variáveis
relacionadas ou grupos de estudo)

• Escalas de medição: (Determina as estatísticas que podem ser


calcular)

• Tamanho da amostra: (Determina usar séries de frequência agrupadas


ou simples, o que requer uma fórmula diferente para calcular as estatísticas.

Figura 17. Seleção das estatísticas para análise.

A estatística permite recolher, analisar, interpretar e apresentar a informação obtida no


desenvolvimento de uma determinada investigação; O próximo passo após a elaboração do
Plano de Pesquisa Estatística é a coleta final dos dados.

Esta recolha consiste nos procedimentos de observação e registo ou registo dos factos nos
formulários previamente concebidos. A qualidade da análise que se faz depende muito desta
recolha, uma vez que podem ocorrer falsas interpretações e análises erróneas de situações,
quando existem falhas na recolha de informação.

Por esta razão, qualquer dado ou conjunto de dados obtidos, antes de serem totalizados e
utilizados, requerem um exame crítico, quanto aos aspectos de exatidão, precisão e
representatividade, o que se denomina crítica de dados; então, se necessário, é codificado.

Atualmente, o processamento de informações que permitem o cálculo de medidas estatísticas


para análise é feito por meio de programas de computador, portanto, deve-se dar mais
atenção ao significado dos resultados do que ao uso de fórmulas.

Uma vez coletados os dados, eles devem ser organizados e resumidos para obter informações
significativas, ou seja, analisar os dados usando: 1) estatística descritiva, 2) Distribuição
normal (escores Z), 3) Razões e taxas, 4)

173
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Estatística inferencial, 5) Testes paramétricos, 6) Testes não paramétricos e 7) Análise multivariada.

10.1.2. Estatística descritiva


O conceito básico da descrição estatística é a distribuição de frequência, um método para
organizar e resumir os dados, que são ordenados pela indicação do número de vezes que cada
valor é repetido. Essa distribuição pode ser feita com as variáveis medidas desde o nível nominal
até o nível da razão.

Os dados coletados e tabulados são organizados sistematicamente de acordo com sua


complexidade e são apresentados de várias maneiras, individualmente ou combinados da seguinte forma:

a) Textual

b) Gráficos ou tabelas

c) Gráficos

DESENHO DE MESA

Título TABELA 1. Pessoas com deficiência em um período de duas semanas e


renda econômica familiar anual. Colômbia, 1994'1995

nota de cabeçalho Taxa por 1.000 Habitantes

Renda econômica *

Zonas Total 120.000 120.001 250.001 500.001


500.000
o menos 250.000 e mais

Urbana 104 142 112 100 73

Corpo
coluna principal
Rural 113 120 111 119 75

TOTAL 109 127 112 115 73

nota de rodapé * Em pesos

Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE PÚBLICA. Estudo de recursos humanos para a


Fonte
saúde e educação médica na Colômbia. Bogotá, 1994.

A variável supostamente independente é colocada horizontalmente, a variável dependente é colocada verticalmente.

Figura 18. Como projetar uma tabela.

174
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Os gráficos ou tabelas referem-se a um arranjo sistemático de informações dispostas em linhas e colunas para
fins comparativos. Os dados devem ser ordenados para que ofereçam algum tipo de informação; eles são um
bom complemento para o texto em relatórios.
O diagrama a seguir mostra os elementos constituintes de uma tabela.

Os gráficos ou tabelas podem ser:

• Unidimensionais quando se referem a uma única variável.

Bidimensional quando duas variáveis são incluídas

• Pluridimensional ou multidimensional quando três ou mais variáveis são incluídas.

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS DADOS

É a representação de dados estatísticos por meio de conceitos de comprimento, área, volume auxiliados por
meio de figuras geométricas e suas propriedades, com apoio de sistemas de coordenadas. Eles também podem
ser acompanhados pelo uso de listras, sombreados ou cores para destacar uma determinada parte.

Eles são usados para enfatizar a apresentação de dados estatísticos; Quando se deseja destacar uma
determinada constatação, ela é acompanhada pela tabela, pois os gráficos não fornecem precisão, mas
consistência e forma, ao contrário, a tabela oferece precisão com uma aproximação exata de dados e estimativas.

Os gráficos podem ser de vários tipos:

• Diagramática que inclui gráficos de ponto, gráficos de linha (polígonos),


gráfico de barras, circulares.

• A estereometria inclui cúbica, piramidal, prismática.

• Pictogramas.

• Cartografias incluem mapas estatísticos, cartografias.

Quando as variáveis são discretas, a representação é feita por meio de Diagramas de Frequências, essas
frequências podem ser absolutas ou relativas acumuladas.

Nas variáveis contínuas, sua representação gráfica é feita por meio de histogramas de frequência quando são
utilizadas frequências absolutas. Se a frequência for relativa cumulativa, uma ogiva ascendente é usada para
traçar.

Se os pontos médios da parte superior de cada retângulo forem unidos no histograma de frequência, obtém-se
o polígono de frequência.

175
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frequências absolutas Frequências relativas


cumulativas

frequências absolutas Frequências relativas


cumulativas

A estatística descritiva usa várias medidas para descrever um fenômeno, chamadas estatísticas
quando se trabalha com amostras; ou parâmetros ao trabalhar com populações completas. Essas
medidas podem ser apresentadas em distribuições unidimensionais, bidimensionais ou
multidimensionais.

Os estatísticos podem ser classificados de várias maneiras:

• Estatísticos de posição.

• Estatísticas de dispersão.

• Estatísticas de assimetria.

• Estatísticas de curtose.

ESTATÍSTICAS DE POSIÇÃO

176
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Em um conjunto de dados, as medidas de posição indicam a localização ou a posição


relativa de um valor variável, para o qual a maioria dos dados tende. Este grupo inclui a
média aritmética, mediana, moda ou moda, quartis, decis e percentis. Eles são geralmente
chamados de tendência central porque em um bom número de distribuições de dados seus
valores estão concentrados no centro, mas não é o geral, eles podem ser colocados em
qualquer ponto do domínio da variável.

A MEDIANA. Em um conjunto ordenado de dados (do maior para o menor ou vice-versa) é


o valor que divide o conjunto de valores em 2 partes iguais. Não é afetado tão drasticamente
por valores extremos.

Cálculo da mediana em dados não agrupados:

• Número ímpar de observações.

EXEMPLO: Em uma lista ordenada de batimentos por minuto de 15 alunos: 62 64 65


66 68 70 71 71 72 72 80 80 80 80 83

A mediana corresponde ao valor 71 que ocupa a posição nº 8; ou seja, divida a


distribuição em 2.

• Número par de observações: a mediana é igual à média aritmética dos dois valores
centrais da distribuição, ou seja, a soma dos dois valores dividida por dois.

Exemplo: Em uma lista ordenada de batimentos por minuto de 14 alunos

62 64 65 66 68 70 71 72 72 80 80 80 80 83

A mediana corresponde a = 71 + 72 /2 = 71,5

Cálculo da mediana em dados agrupados

a) Obtenha as frequências absolutas acumuladas.

b) Obtenha o ponto médio das observações, através de N/2 (N= número total de
observações).

c) Localize o resultado de N/2 na coluna de frequências acumuladas, encontre o valor


da variável correspondente.

177
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VALOR DO FREQUÊNCIA
FREQUÊNCIA
VARIÁVEL ACUMULADO

0,5 10 10

1,0 12 22

1,5 15 37

2,0 20 57

TOTAL 57

N/2 = 57/2 =28,5, busca-se na coluna de frequência cumulativa, posição 28,5 e encontra-se na terceira linha,
portanto o valor encontrado na posição mediana é 1,5.

VANTAGENS:

a) É uma medida fácil de calcular e não é afetada por dados extremos.

b) Há ocasiões em que é a única medida de tendência central que pode ser calculada; como quando as
distribuições não têm limites definidos
extremos.

DESVANTAGENS:

a) Não é tão conhecida quanto a média aritmética.

b) É necessário ordenar os dados.

c) Não permite cálculos matemáticos posteriores.

d) A mediana não é afetada por mudanças nos valores dos elementos que a compõem
a distribuição.

MODA. É o valor da variável que ocorre com mais frequência. Uma série de dados pode ter um único modo, dois
modos, três modos, etc. ou não têm valor modal.

No exemplo anterior sobre as pulsações, a moda é igual a 80, é o valor que mais se repete. O modo é muito útil
em variáveis qualitativas, então no exemplo sobre o tipo de transporte dos alunos, o modo é a bicicleta.

Em distribuições de variáveis discretas, por exemplo:

178
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FREQUÊNCIA VARIÁVEL

0 8

1 12

2 30
3 20
4 10

TOTAL 80

A moda, o valor da variável que mais ocorre, é 2.

Se a distribuição for de variáveis contínuas temos:

CLASSIFICAÇÃO DE MARCA DE
FREQUÊNCIA
VARIÁVEL AULA

6.1 - 16 11 6

16.1 - 26 21 14

26.1 - 36 31 22

36.1 - 46 41 38

46.1 - 56 51 26

56.1 - 66 61 14

66.1 - 76 71 10

TOTAL - 130

A moda, valor da variável que mais se repete, corresponde à nota 41 da classe (ponto médio do intervalo da
variável).

VANTAGENS:

1) Pode ser considerada a melhor medida de tendência central, pois indica o ponto de maior concentração de
dados. Numa distribuição assimétrica, a Moda é a medida mais representativa do grupo e se a média
aritmética e a Moda forem muito diferentes, é preferível utilizar a última.

2) Nas séries polimodais (várias modas), a moda permite dividir a distribuição para fins de estratificação.

DESVANTAGENS:

179
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1) É difícil calcular a moda em uma série agrupada e as aproximações de seu cálculo


eles não são muito confiáveis.

2) Não pode ser facilmente usado em outros processos algébricos.

3) Não é sensível a mudanças nos valores da distribuição, a menos que sua


próprio valor.

MÉDIA ARITMÉTICA OU MÉDIA ARITMÉTICA. É um valor único da variável que se obtém somando todos
os valores da série e dividindo pelo seu total. É o estatístico de posição mais conhecido.

X=ÿXi /n onde ÿ é a soma dos dados. Esta equação é para dados não agrupados.

X = ÿ Xi F/ n onde f é a frequência de cada valor, quando os dados são agrupados.

No exemplo anterior de pulsações dos 15 alunos temos:

ÿXi = 1,084, n=15 portanto X=1084/15 =72

O valor médio dos dados é de 72 batimentos.

VANTAGENS:

1) Esta medida é rigidamente definida por uma equação matemática muito fácil de entender. Nos casos
em que os valores individuais não são conhecidos, pode-se obter, por exemplo 30 pessoas ganham
R$ 1.800.000,00, em média cada pessoa ganha R$ 60.000,00.

2) A média aritmética é muito estável na amostragem.

3) É altamente sensível a qualquer mudança na distribuição.

4) Permite cálculos matemáticos subsequentes (como médias ponderadas,


médias de médias)

DESVANTAGENS:

1) É afetado por valores muito grandes ou muito pequenos, portanto valores muito extremos da distribuição
podem afetar a representatividade da média aritmética em relação aos valores da distribuição.

2) Em uma distribuição marcadamente assimétrica em que a média aritmética, a mediana e a moda


diferem sensivelmente, deve-se considerar que a média não é o único valor representativo da
distribuição.

180
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3) Quando a distribuição é em forma de U, ou seja, é parabólica, a média corresponde aos


valores menos comuns da série e, portanto, dá uma ideia irreal da distribuição.

ESTATÍSTICAS DE DISPERSÃO OU VARIABILIDADE

As estatísticas de dispersão são aquelas que descrevem como os dados são agrupados ou dispersos
em torno de uma média. Permitem saber se a média representa adequadamente a distribuição
considerada, quanto menor a dispersão, mais representativa será a média, mediana ou moda. Eles
medem o grau de homogeneidade dos dados; quando os dados são iguais as medidas de dispersão
são iguais a zero; quando há muita heterogeneidade as medidas de dispersão serão grandes.

Eles também são usados para calcular o tamanho da amostra, quanto menor a variabilidade, menor
o tamanho da amostra necessário.

As estatísticas de dispersão ou variabilidade só fazem sentido quando acompanham as medidas de


posição ou tendência central.

Em geral, são consideradas como estatísticas de dispersão: o intervalo, a variância, o desvio padrão
e o coeficiente de variação relativa.

O intervalo: é a diferença entre os dados mais altos e os dados mais baixos da distribuição de
frequência; Também é chamado de passeio. Quanto maior o intervalo, maior a dispersão dos dados.
Calcula-se:

X máx. - Xmin

A variância é definida como a média aritmética dos quadrados dos desvios de sua média. Portanto,
é expresso em unidades de medidas elevadas ao quadrado.

V=ÿ(Xi -M)2 /N Variância de uma população

S=ÿ(Xi -X)2 /n-1 Variância de uma amostra, com dados não agrupados

V = ÿÿ(Xi - X)2 f/n Variância de uma amostra com dados agrupados

Os resultados obtidos do cálculo da variância são elevados ao quadrado, o que é diferente do valor
real da variável, é necessário calcular uma medida mais real que permita comparar as diferenças;
que é obtido obtendo-se o desvio padrão, que é a raiz quadrada da variância.

181
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S=ÿ V

O desvio padrão significa quanto, em média, os dados na distribuição diferem dos dados médios.

Outro estatístico de dispersão é o coeficiente de variação, ele é utilizado quando se deseja


comparar a variabilidade apresentada por duas séries de dados. Refere-se à comparação do desvio
padrão com relação à média, é expresso em termos percentuais.

D= S/X * 100

Essa medida tem a desvantagem de apresentar resultados diferentes quando as distribuições têm
médias diferentes e variâncias iguais; ou seja, com a mesma dispersão têm diferentes coeficientes
de variação.

Interpretação de medidas de tendência central e variabilidade.

GUIA PARA USAR ESTATÍSTICAS DESCRITIVAS

NÍVEL DE MEDIÇÃO
ESCALA
MEDIDA NOMINAL ORDINAL INTERVALO OU MOTIVO

proporções proporções proporções


DISTRIBUIÇÃO
porcentagens porcentagens porcentagens
DE FREQUÊNCIA Índice ou Taxas Índice ou Taxas
Índice ou Taxas

TENDÊNCIA
Moda Mediana meios de comunicação

CENTRAL

DISPERSÃO O Intervalo Desvio


Faixa
VARIABILIDADE semicuartilar Padrão/variação

Figura 19. Guia para usar estatísticas descritivas.

No nosso exemplo de distribuição de batimentos por minuto para 15 alunos temos os seguintes
dados: 62 64 65 66 68 70 71 71 72 72 80 80 80 80 83.

A variável é: número de batimentos por minuto

A moda, valor que mais se repete: 80

A mediana, dado que divide a distribuição em duas: 71

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A média aritmética: 72

Desvio padrão: 6,8

Os dados mais altos observados: 83

Os dados mais baixos observados: 62

O intervalo: 83 - 62 = 21

Os polígonos de frequência das distribuições podem ser apresentados como curvas; Ao analisar a tendência
dos dados, devemos levar em consideração:

MEDIDAS DE ASIMETRIA

Esses estatísticos indicam a direção que os dados tomam em relação a um eixo. Uma distribuição é dita
simétrica se os dados são igualmente distribuídos em ambos os lados do eixo, caso em que a simetria é igual
a zero; Pode ser positivo se os dados estiverem agrupados à direita do eixo ou negativo se estiverem
agrupados à esquerda.

MEDIDAS DE CURTOSIS

É um indicador de quão plana ou “picada” é a curva. Quando a curtose é zero significa que a curva é normal;
se for positivo significa que a curva ou polígono é mais inclinado, e se for negativo, a distribuição é achatada
ou plana.

• A distribuição Normal, é chamada de distribuição simétrica de dados com sua moda, mediana e média no
centro; a área sob a curva corresponde a 100%.

Figura 20. Distribuição normal.

183
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Nesta distribuição, o seguinte deve ser cumprido:

X+o -1DE contém 68,3% dos dados

X+o - 2DE contém 95,4% dos dados

X+o - 3DE contém 99,7% dos dados

Distribuição de escores Z:

Os escores Z são transformações que podem ser feitas nos valores ou escores obtidos, a fim de analisar
sua distância da média, em unidades de desvio padrão.

Essa padronização dos valores permite comparar diferentes distribuições, mas a forma de medição é a
mesma. A média e o desvio padrão das distribuições devem ser conhecidos. Na distribuição de escores Z,
os valores das distribuições a serem comparadas são convertidos em valores Z, utilizando a seguinte
equação:

Z = Xi-X /S Xi = os valores que quero comparar

X = média

S = desvio padrão ou SD

Os valores de Z obtidos serão incluídos entre os valores dos desvios padrão de uma distribuição normal,
ou seja, -3, -2, -1, 0, +1, +2, +3.

Ao obter os valores Z, o p-valor (probabilidade) é consultado na tabela de áreas da curva normal.

Se estou comparando várias amostras de uma população, usei:

Z=XM / ÿ x X = profissional

M = média populacional

ÿx = desvio padrão ou erro padrão

ÿx = ÿV/n ÿx = SD /ÿn

Os valores Z também são usados quando conhecemos valores amostrais e populacionais, como proporções,
ou queremos saber a diferença de proporções de 2 amostras.

Z= p^-P /{ÿ (pq/n)} ÿx =ÿ (pq/n) Erro padrão

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Z= {(p^1 -p^2 ) - (P1 - P2 )} /ÿ {(p^1 q^1 /n1 )+ (p^2 q^2 /n2 )}

10.1.3. Estatística inferencial

A estatística inferencial é utilizada para dois procedimentos: a) estimar parâmetros eb) testar
hipóteses.

Estimativa de parâmetros.

Os parâmetros não podem ser calculados, porque nem todos os dados populacionais são
coletados; portanto os estatísticos são calculados e a partir deles os parâmetros são estimados.

Por outro lado, a existência de distribuições amostrais exige que, para inferir valores populacionais
a partir de estatísticas amostrais, não seja imediatamente aceito fazê-lo com o valor exato
calculado como média (ou proporção, ou diferença de médias, ou diferença de proporções). , mas
de um intervalo que contém com maior confiança o valor populacional procurado.

Foi mencionado que as estatísticas são estimativas do parâmetro, mas às vezes são obtidos dois
valores que contêm o referido parâmetro, o intervalo entre esses dois valores é chamado de
intervalo de confiança.

Um intervalo de confiança são dois valores-limite dentro dos quais se pode esperar que um
determinado parâmetro, como proporção ou a média de uma população, esteja com um
determinado nível de confiança.

Portanto, é necessário definir o nível de confiabilidade (1-alfa) do intervalo de confiança onde


alfa é o nível de significância estatística dos dados. Os valores de nível de confiança mais
comumente usados são 90%, 95%, 99%.

O nível de significância refere-se ao nível de certeza estabelecido pelo pesquisador, a


probabilidade que ele aceita de estar errado, ou seja, de que o que se observa é fruto do acaso.

Para calcular o intervalo de confiança, em uma distribuição em que a média e o desvio padrão
são conhecidos, utiliza-se a seguinte equação:

IC=X+oZ(1- ÿ /2) ÿx

Quando os dados sobre proporções ou taxas são conhecidos:

IC=^p+oZ(1- ÿ /2) ÿ^p

A interpretação do intervalo de confiança é dada nos seguintes termos: com uma confiabilidade
de 1-alfa, estima-se que o parâmetro populacional desconhecido é

185
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contido nos dois valores limites que aparecem subtraindo e somando ao estatístico (média, proporção amostral), o
produto do valor Z pelo respectivo erro padrão.

TESTANDO HIPÓTESES

Quando o pesquisador precisa decidir sobre uma população examinando uma amostra dela, em um caso-controle,
coorte ou projeto analítico experimental, ele usa a técnica de teste de hipótese.

No processo investigativo, uma hipótese é definida como uma suposição que é feita para explicar certos fatos ou
eventos e é usada como base para desenvolver uma investigação, por meio da qual se busca comprová-la ou refutá-la
(rejeitar ou não a hipótese) .

Essa hipótese é traduzida em uma do tipo estatístico definida como uma suposição sobre um parâmetro ou outro valor
estatístico de uma população, hipótese alternativa; Para fazer a comparação, é utilizada a hipótese nula, que assume
que não há diferença real entre os grupos de valores a serem comparados e assume-se que as diferenças observadas
se devem a variações aleatórias dos dados. Para decidir se

rejeita ou não rejeita a hipótese nula, um valor é calculado e comparado com outro encontrado em tabelas estatísticas,
que indicam a probabilidade de cometer um erro ao aceitar ou rejeitar a hipótese nula.

Se o valor calculado for maior que o valor obtido nas tabelas, a hipótese nula é rejeitada e a diferença encontrada entre
os dois grupos de valores é declarada estatisticamente significativa.

Em relatórios clínicos de tipo científico, costuma-se indicar o nível mais baixo das tabelas com o qual a hipótese nula foi
rejeitada; este valor é indicado com a letra p, seguido do valor das tabelas p<0,01, o que significa: existe uma
probabilidade <1% de que as diferenças observadas entre as duas séries de valores sejam devidas a variações
aleatórias nos dados ; ou seja, têm significância estatística de 1%, ou seja, há 99% de probabilidade de que a rejeição
da hipótese nula seja correta.

ERROS NO TESTE DE HIPÓTESE

ERRO TIPO I: Às vezes, as diferenças observadas entre as médias ou proporções de duas amostras podem ser
grandes o suficiente para rejeitar a hipótese nula, mas essa diferença pode, no entanto, ser devida ao acaso. Rejeitar a
hipótese nula quando ela é verdadeira é conhecido como erro tipo I, tipo alfa (ÿ) ou nível de significância estatística.

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Portanto, quanto menor o nível de significância utilizado, maiores as chances de ter rejeitado uma hipótese
nula que era falsa.

DECISÃO DO INVESTIGADOR
NATUREZA
REJEIÇÃO DE ACEITAÇÃO

Incorreta
HO: VERDADEIRO Correto
Erro I (Alfa ÿ)
Incorreta
PARA: FALSO
Erro II (Beta ÿ)

ERRO TIPO II: Também por acaso, pode acontecer que as amostras apresentem pequenas diferenças que
concordam com o previsto pela hipótese nula e ao observar os resultados a hipótese nula é aceita como
verdadeira mesmo que na realidade sejam populações que diferem no parâmetro medido. Essa situação é
conhecida como erro tipo II ou beta (ÿ).

Para o teste de hipóteses, deve-se conhecer a natureza dos dados que estão na base dos procedimentos,
pois isso determina o teste específico a ser utilizado, deve-se especificar se os dados se referem a contagens
ou medições.

Procedimento para teste de hipótese estatística.

No processo de teste de hipóteses, você trabalha com duas hipóteses que devem ser declaradas
explicitamente. O seguinte procedimento é usado:

a) Especifique as hipóteses: HIPÓTESE NULA: Ho: surge em termos de igualdade; É a hipótese que é
rejeitada ou não. HIPÓTESE ALTERNATIVA: Ha: surge em termos de diferenças; maior ou menor.
Define se o teste é de 1 ou 2 caudas.

b) Defina o nível de significância: valor alfa, refere-se à probabilidade máxima especificada de forma a
minimizar o erro tipo I. Geralmente é definido antes da seleção da amostra e pode ter valores de 1%, 5%
ou 10%; corresponde a uma área sob a curva normal chamada de região crítica ou zona de rejeição.
Esses dados são usados para obter os dados tabulares.

c) Selecione o teste de significância a ser utilizado. O tipo de teste depende do


desenho utilizado, de acordo com a hipótese. Pode ser:

teste Z da curva normal (para grandes amostras maiores que 30) ou teste T de Student para pequenas
amostras menores ou iguais a 30 indivíduos; Teste de correlação e regressão.

d) Distribuição das estatísticas de teste, o gráfico pode ser uni ou bicaudal.

187
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e) Construir a regra de decisão

Zc< ou = Zt Sem rejeição Hipótese nula (Ho)

Zc > Zt Rejeição da hipótese nula (Ho).

O valor de significância Zt com consegue de acordo tudo nível de


é geralmente de 5%.

*
Se a hipótese nula não for rejeitada, diz-se que os dados nos quais o teste se baseia não fornecem evidências
suficientes para causar rejeição.

f) Realizar o estudo. A estatística de teste calculada é comparada com as regiões de teste.


rejeitar ou não

g) Calcular o nível de probabilidade (valor p)

h) Decisão estatística: consiste na rejeição ou não do Ho.

i) A decisão administrativa ou clínica depende da decisão estatística.

TESTE DO QUI QUADRADO:

O qui-quadrado é um teste não paramétrico, ou seja, pode ser utilizado em distribuições não normais. As variáveis
são geralmente discretas e categóricas; é utilizada para avaliar hipóteses de associação entre duas variáveis, para
seu cálculo são utilizadas tabelas de contingência.

Procedimento para calcular o qui quadrado:

a) Abordagem de hipótese:

Ho: A e B são independentes.

Ha: A e B estão associados.

b) Nível de significância (alfa) e graus de liberdade (L-1) (K-1) de acordo com o número de linhas e colunas das
tabelas de comparação

188
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L: # de linhas; K: # de colunas.

c) Distribuição da estatística de teste.

d) Regra de decisão.

X2 c < o = X2 t Eu não rejeito Ho.

X 2 c > rejeição X2 t Ho.

e) Cálculo das estatísticas de teste:

X 2 c=ÿ(OE)2 /E.

a b A1

c d Y2
X1 X2 n

Com os totais horizontais e verticais dos dados observados, os dados esperados são calculados em cada uma
das células:

O valor esperado em a: (X1Y1/n)

O valor esperado em b: (X2Y1/n)

O valor esperado em c: (X1Y2/n)

O valor esperado em d: (X2Y2/n)

f) Decisão estatística.

g) Decisión administrativa o clínica.

Quando o desenho da pesquisa é baseado em uma amostra aleatória simples, é utilizada a análise simples em
que posso usar a tabela 2x2 com variáveis dicotômicas, para procurar associação provável. Se um projeto
pareado for usado para controlar as variáveis de confusão ou quando as variáveis forem estratificadas, a análise
estratificada deve ser usada; quando o número de variáveis a serem estudadas for igual ou superior a dois, utiliza-
se a análise multivariada.

ANÁLISE MULTIVARIADA

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Este tipo de análise é utilizado para distribuições bidimensionais, duas variáveis, para
determinar se existe alguma relação entre elas e para quantificar tal relação; essas variáveis
podem ser discretas, contínuas ou uma discreta e a outra contínua. Para sua utilização, é
necessária a utilização de pacotes estatísticos por computador.

A primeira variável chama-se Xi (os valores variam de 1 a n), Yi a segunda variável (os
valores variam de 1 a n). Pares de observações (Xi,Yi) sempre serão tomados.

Os dados da distribuição bidimensional podem ser representados graficamente em um par


de eixos de coordenadas. Tomando o eixo das abcissas para a primeira variável (X) e o eixo
das coordenadas, para os valores da segunda variável (Y). Num plano cartesiano existem
tantos pontos quantos pares de observações; cada ponto corresponde a 1 par de
observações, esta representação gráfica é chamada de diagrama de dispersão ou nuvem
de pontos.

REGRESSÃO

Todo pesquisador geralmente tem uma amostra de observações, com base em sua análise
ele está interessado em tirar conclusões na população da qual obteve a amostra. Portanto,
quando o modelo de regressão linear simples for utilizado na análise, deve-se ter certeza de
que o referido modelo é, pelo menos, uma representação aproximada da população.

O termo regressão refere-se a um modelo matemático que permite unir alguns pontos da
nuvem ou conjunto de pontos por meio de uma linha retilínea, parabólica, exponencial ou
qualquer outra que represente o conjunto. Esses pontos podem estar agrupados ao redor da
linha ou apresentar diferenças, apresentando erros caso o encaixe não seja adequado.

A curva que minimiza a soma dos quadrados dos desvios entre os pontos dados e a dita reta
é dita a melhor.

Em outras palavras, se duas variáveis estão relacionadas, busca-se um procedimento que


permita estimar o valor de uma variável para diferentes valores da outra variável.

A relação entre as variáveis pode ser classificada da seguinte forma:

1) Dependência causal unilateral. Essa relação ocorre quando uma das variáveis
influencia a outra, mas não vice-versa.

2) Interdependência. Ocorre quando a influência entre as duas variáveis é


recíproco, isto é, uma dependência bilateral.

190
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3) Dependência indireta. Duas variáveis podem mostrar uma correlação através de uma terceira variável
que as influencia.

4) Concordância. Apresenta-se em duas variáveis independentes às quais


determinar a correlação que pode existir.

5) Covariação do acaso. Quando a correlação que ocorre entre as duas variáveis


É totalmente aleatório ou acidental.

Coeficiente de correlação

O coeficiente de correlação r mede a força da associação linear entre 2 variáveis numéricas e seu valor pode
variar entre -1 e +1

Correlação perfeita, quando r=1 ou -1

Excelente correlação, quando r é maior que 0,90 e menor que 1 ou (-1 <r <-0,90)

Correlação aceitável, quando r está entre 0,80 e 0,90. ou (-0,90 < r < -0,80)

Correlação regular, quando r está entre 0,60 e 0,80 ou (-0,80 <r < -0,60)

Correlação mínima, quando r está entre 0,30 e 0,60 ou (-0,60 < r < -0,30)

Não há correlação para r menor que 0,30 ou (-0,30 < r < 0)

Outra medida que nos ajuda a explicar a relação entre duas variáveis é o coeficiente de determinação r 2 varia
entre 0 e 1, é interpretado como a porcentagem de variação de Y que é explicada ou que está relacionada à
mudança de X. É calculado simplesmente ao quadrado do coeficiente de correlação.

A equação:

Y=ÿ +ÿx ÿ ÿ coeficientes de regressão.

ÿ coordenada de origem

ÿ inclinação da linha.

Permite encontrar o valor de Y conhecendo um valor de X (estimador). Esta equação pode ser linear, quadrática,
exponencial, a anterior refere-se ao modelo linear.

A diferença entre regressão e correlação é a seguinte:

1. a regressão procura uma equação para estimar valores de Y (variável dependente) com base em valores de X
(variável independente).

191
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2. A correlação calcula a força da associação.

Existem outras técnicas de análise estatística para associação entre variáveis como a Análise de Variância, que
é utilizada para análise de mais de duas variáveis, sendo que a variável dependente deve ser contínua e as
variáveis independentes devem ser discretas.
É um processo sequencial de adição de variáveis para calcular os dados de variância para cada uma das
variáveis independentes, após o qual é calculado um dado que mede a importância relativa de cada uma delas.

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

HERNANDEZ SAMPIERI, Roberto, BAPTISTA LUCIO, Pilar e FERNANDEZ-COLLADO, Carlos.


Metodologia da Investigação. 5ª Ed. México, McGraw-Hill, 2010. Cap. 14. Análise de dados quantitativos. Páginas
276-344.

10.2. TRATAMENTO E ANÁLISE DE DADOS QUALITATIVOS

Diferentemente dos estudos quantitativos, a pesquisa qualitativa coleta um grande volume de informações
textuais, produto de entrevistas com informantes, notas de campo e material audiovisual ou gráfico obtido em
trabalho de campo. A análise em estudos qualitativos consiste em realizar as operações às quais o pesquisador
submeterá os dados para atingir os objetivos propostos em seu estudo.

O trabalho com os dados.

Existem várias técnicas e estratégias para analisar dados e dar sentido a eles. Uma vez que todos os estudos
qualitativos contêm bons dados descritivos, eles fornecem uma descrição íntima da vida social e podem levar a
análises etnográficas (puramente descritivas, tentando dar uma imagem verdadeira da realidade) ou análises
teóricas (destinadas a ilustrar ou verificar a veracidade de um dado sociológico). teoria).

Discute-se se a pesquisa qualitativa deve ter como objetivo desenvolver ou verificar teorias sociais, discussão
que vem sendo modulada pela abordagem da grounded theory de Glaser, em que conceitos e hipóteses surgem
da análise de dados e não de suposições a priori. método comparativo constante (análise contínua de dados
múltiplos) e amostragem teórica (seleção de casos de acordo com sua

192
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potencial de contribuição). Outro trabalho dos dados é constituído pela indução analítica,
cujo objetivo é a identificação de proposições universais e leis causais, por meio da
formulação e teste de hipóteses.

A análise dos resultados obtidos é realizada em várias etapas. Na primeira, a fase da


descoberta, o pesquisador deve reconhecer os padrões nos quais seus dados emergem,
examinando-os de todas as maneiras possíveis; Para isso, é necessário ler repetidamente
os dados (ou pedir a alguém que o faça), seguir as intuições ou ideias que surgem pelo
caminho, identificar os temas emergentes nas conversas, desenvolver tipologias (de acordo
com os critérios das pessoas observado ou do pesquisador), procurar elaborar conceitos e
proposições teóricas a esse respeito (por meio de palavras-chave nas falas, que são
submetidas a comparação), ler material bibliográfico (principalmente se não tiver experiência
no assunto estudado) e desenvolver um guia da história para integrar os temas principais.
Na segunda fase de codificação, os dados são recolhidos e analisados segundo a sua
semelhança, seguindo a sequência de: desenvolver categorias de codificação, codificar os
dados quanto à sua correspondência positiva ou negativa à categoria, separar os dados
pertencentes a cada categoria numa forma mecânica e não interpretativa, verificação dos
dados excedentes e redefinição da análise. A fase final da análise, a relativização dos dados,
consiste na interpretação das informações de acordo com o contexto em que foram coletadas,
considerando se foi solicitada ou não, se o observador influenciou o cenário, as pessoas que
foram no ambiente imediato no momento da coleta, se são dados diretos ou indiretos, a fonte
da informação e o viés das próprias suposições.

Para histórias de vida, a análise consiste em organizar e reunir o discurso de forma a captar
a subjetividade do informante, dando importância vital à descrição da carreira vital, com o
objetivo de construir um documento coerente.

10.2.1. Redução e categorização de informações


reduzir dados

Significa que buscamos reduzir os dados de nossa pesquisa para expressá-los e descrevê-
los de alguma forma (conceitual, numérica ou graficamente), de modo que respondam a uma
estrutura sistemática, inteligível para outras pessoas e, portanto, significativa . A redução de
dados é um tipo de operação que se realiza ao longo de todo o processo de pesquisa e pode
ser feita de diferentes formas (conceitual, numérica ou graficamente, conforme indicado),
mas na pesquisa qualitativa refere-se mais do que qualquer outra coisa à categorização e
dosagem dos dados.

categorização.

193
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Entre as tarefas de redução de dados qualitativos, possivelmente as mais representativas e ao mesmo tempo
as mais comuns são a categorização e a codificação. Às vezes, até se considerou que a análise de dados
qualitativos se caracteriza justamente por se basear nesse tipo de tarefa. (Gregorio Rodriguez Gomez, Javier
Gil Flores, Eduardo Garcés Jimenez, Qualitative Research Methodology, Editorial Algibe, 1999, página 205)

As categorias são as classificações mais básicas de conceituação e referem-se a classes de objetos


sobre os quais algo especificamente pode ser dito . (Carlos Thiebaut, Conceitos Fundamentais de Filosofia,
Alianza Editorial, Madrid, 1998.) Do dicionário, categorias: Classe, divisão; em filosofia: um, de um conjunto
possivelmente exaustivo de classes, entre as quais todas as coisas podem ser distribuídas; Do grego:
categoria. De Aristóteles a Kant, as categorias tiveram um papel importante na história da Filosofia. São as
últimas - no sentido das estruturas lógicas mais básicas e elementares - a partir das quais classificamos
nossos juízos. (Dicionário de Filosofia)

Na metodologia qualitativa, os dados coletados precisam ser traduzidos em categorias para poder fazer
comparações e possíveis contrastes, para que os dados possam ser organizados conceitualmente e as
informações apresentadas seguindo algum tipo de padrão emergente ou regularidade.

A categorização (ou seja, fechar ou estabelecer as categorias) facilita a classificação dos dados registrados
e, portanto, leva a uma simplificação significativa.

A categorização consiste na segmentação em elementos singulares, ou unidades, que sejam relevantes e


significativos do ponto de vista de nosso interesse investigativo. A categorização é feita por unidades de
registro, ou seja, estabelecendo uma unidade de sentido (outra possível definição de categoria) em um
texto registrado por algum meio (geralmente gravado), portanto é textual e conceitual ao mesmo tempo .
(NOTA, Se a categorização é conceitual e textual, ao contrário, a codificação --da pesquisa quantitativa-- é
feita atribuindo unidades de numeração aos dados coletados. Portanto, é numérica ou simbólica e, portanto,
pode ser manipulada de acordo com regras matemáticas , geralmente estatísticas Veja Hernandez, Fernandez
e Baptista, Research Methodology, McGraw-Hill, Capítulo 9, Seção 7.)

“A pesquisa qualitativa lida com um volume muito grande de dados, por isso é necessário categorizá-los
para facilitar sua análise e poder responder aos objetivos que podem mudar à medida que as informações
são obtidas.

As categorias podem ser criadas a partir de uma palavra de uma ideia que é semelhante em outras ideias,
ou criando um nome com base em um critério unificador, conseguindo que ao final do processo todas as
ideias sejam incluídas em alguma categoria.

194
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Na construção das categorias não devem ser feitas interpretações prévias e sempre respeitar as informações
obtidas.

Quando muitas ideias foram incluídas em uma categoria, deve-se analisar a possibilidade de dividi-la em
subcategorias para facilitar a análise posterior.”2[5]

Na consciência ou percepção comum, a percepção envolve atos de categorização.


À medida que amadurecemos, tentamos dar um sentido cada vez mais consistente à massa de informações que
chega aos nossos sentidos, nossos receptores perceptivos.
Desenvolvemos sistemas estereotipados, ou categorias, para ordenar as sensações ou informações que
chegam. O conjunto de categorias que desenvolvemos é limitado, muito mais limitado do que aquilo que nos vem
à mente através das nossas percepções”3[6].

A categorização pode ser feita antes de entrevistar ou depois de ter feito as entrevistas. Ou seja, a categorização
pode ser predefinida pelo analista (o que geralmente é feito no método de entrevista semiestruturada), ou, ao
contrário, pode surgir à medida que os dados já coletados são analisados:

1. O primeiro caso (antes) consiste em estabelecer um conjunto de categorias (ou classes de fenômenos
ou fatos) a partir das teorias que estudam aquele fenômeno ou fato (método ético).

2. No segundo caso (depois), quer tenham sido realizadas entrevistas ou apenas observação no terreno, são
estabelecidas categorias de análise após a realização das entrevistas ou observações, com base no que as
pessoas dizem ou fazem ( método emic ).

REDUÇÃO E CATEGORIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

Esta seção foi retirada da página do professor, Tomas Austin M. http://www.lapaginadelprofe.cl/metodo/guiatesis/


311categorizar.htm

Como se faz?

1. Categorização: Com base nos antecedentes coletados no Referencial Teórico, estabelecem-se as ideias ou
temas mais marcantes que devem ser consultados/investigados/compilados no campo, fazendo-se uma listagem
com eles. Por exemplo, se um pesquisador precisa saber sobre a ingestão de alimentos em um determinado
ambiente,

195
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Você pode acabar fazendo a seguinte lista de categorias (categorias cuja importância teria ficado bem clara
em seu Referencial Teórico, que é o que as sugere):

Área de pesquisa: ALIMENTOS

Categorías:

1. Satisfação e controle da fome

2. Dieta.

3. Uso de temperos.

4. Comidas.

5. Serviços de alimentação comercial.

Definição operacional. Passamos a definir cada uma das categorias, indicando como se encontram na realidade,
tal como apresentadas pelas teorias recolhidas no Referencial Teórico ou em textos especializados. Não é
recomendável definir de acordo com os dicionários, porque essas definições são muito gerais e muitas vezes
não refletem a realidade que está sendo estudada.

Categorias e subcategorias são definidas.

Área de pesquisa, Alimentação: Informações sobre a alimentação da família (ou escola, ou local)

CATEGORÍAS:

1. CATEGORIA: Satisfação e controle da fome. Conceitos sobre alimentação e


consumo alimentar dos entrevistados:

SUBCATEGORIAS

1.1. Frugalidade ou excesso na alimentação: (Descrição ou conceito do que se entende


por este conceito, de acordo com a realidade a ser estudada: ...)

1.2. Atitude em relação ao desperdício de comida: (conceito: ...)

1.3. Adaptação especial à escassez e à fome: (conceito: ...

1.4. Dieta, em termos de tipo e quantidade de alimentos ingeridos: (etc...)

1.5. Elaborações culturais do apetite, etc.

196
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2. CATEGORIA DA DIETA: Tipos de alimentos consumidos, segundo a classificação XXX; horas do dia
e mudanças na ingestão de acordo com as estações do ano.

SUBCATEGORIAS

2.1. Abundância ou escassez de alimentos: (descrição do conceito)

2.2. Mudanças nas dietas de acordo com as estações do ano. (conceito)

23. Alimentos básicos e outros que são consumidos.

2.4. Proporção dos vários alimentos na dieta.

2.5. Diferenças de grupo na dieta (por exemplo, por idade, sexo, classe, etc.)

2.6. Diferença entre alimentos comestíveis e prejudiciais.

2.2.7. Preferências, proibições e tabus alimentares, etc.

3. CATEGORIA: Uso de condimentos: Ervas aromáticas e especiarias utilizadas no preparo e consumo


de alimentos.

SUBCATEGORIAS:

3.1. Tipos de temperos usados

3.2. Momento em que os temperos são utilizados ou incorporados aos alimentos.

3.3. Preparação ou processamento de ervas ou espécies aromáticas

3.4. Importância social dos temperos.

4. CATEGORIA: Refeições: Alimentos ingeridos durante o dia normal ou às vezes


especiais.

SUBCATEGORIAS:

4.1. Regularidade das refeições

4.2. Frequência alimentar irregular (por exemplo: horas, número por dia, participantes, composição,
etc.)

4.3. Refeições regulares (horas, número por dia, participantes, etc.)

5. CATEGORIA: Serviços Comerciais de Alimentação: Empresas ou indivíduos que oferecem o


venda de alimentos com lucro.

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SUBCATEGORIAS:

5.1. Tamanho do serviço .

5.2. Número de refeições oferecidas.

5.3. Etc etc.

Categoria e subcategorias extraídas de George P. Murdock, Guia para a classificação de dados


culturais, Editado pela Universidad Autónoma Metropolitana, México, 2ª edição, 1994. As categorias
aqui apresentadas também são encontradas em Juan Maestre Alonso, Investigation in Social
Anthropology , Ariel , Barcelona, 1990.

Recomendações para Tese:

A partir do exposto, sugere-se que nos casos de tese de pesquisa em que a pesquisa qualitativa é
realizada, o seguinte procedimento metodológico é recomendado como um caminho bastante
satisfatório (entendendo que houve um progresso satisfatório em (a) a definição ou declaração do
problema, (b) a formulação de um quadro teórico que conduza a uma investigação qualitativa):

1) Da formulação do problema e do enquadramento, conclui-se que a metodologia de investigação


será organizada com base num conjunto de categorias-chave que organizarão a recolha de dados,
através de entrevistas semi-estruturadas que serão orientadas por essas categorias.

2) Formular as categorias-chave (entre 4 e 6); e formular um conjunto de subcategorias


respondendo a cada um deles.

3) Formular os tópicos das entrevistas semiestruturadas que serão feitas aos futuros entrevistados-
informantes, com base nas categorias e suas subcategorias.
Observe que estamos falando de tópicos e não de perguntas. De fato, nas entrevistas
semiestruturadas, cada categoria se torna um tópico de conversa com o entrevistado, de modo
que serve como um guia de conversa e entrevista para o entrevistador, não perguntas
fechadas, porque neste caso os entrevistados tendem a dar respostas breves e concisas respostas,
que é o que não queremos que aconteça, pelo contrário, interessa-nos que o entrevistado responda
o mais possível sobre o nosso "tema" (categoria) de entrevista, para que sem sair dele possamos
reformular as perguntas e insistir fazer novas perguntas que busquem esclarecer mais sobre o que
o entrevistado realmente pensa sobre o assunto.

Exemplo de categorização. Neste exemplo, sobre "Visão da participação dos pais e responsáveis no
processo educacional de seus filhos" as categorias de trabalho do

198
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As entrevistas foram pré-definidas pelos pesquisadores. As mesmas categorias foram utilizadas para entrevistar
supervisores (2), Diretor, professores (8) e pais (6).

CATEGORÍA Enunciado

CATEGORIA 1 Opinião sobre as estratégias da Reforma Educativa para integrar pais


e encarregados de educação na comunidade educativa.
Estratégias

CATEGORIA 2
Conformidade dos professores perante a participação dos pais e responsáveis.
Conformidade com
participar

CATEGORIA 3
Motivação que o professor consegue nos pais e responsáveis para melhorar o

Motivação aprendizado de seus filhos.

CATEGORIA 4
Participação de supervisores em oficinas para pais e responsáveis
Participação de
supervisores

CATEGORIA 5
Produtividade/ uso da participação dos pais na aprendizagem escolar

Produtividade

CATEGORIA 6
Papel dos pais na aprendizagem escolar segundo a reforma educacional.

papel dos pais

10.2.2. Esclarecer, sintetizar e comparar

Consiste em reduzir ainda mais as informações coletadas na etapa anterior, utilizando qualquer recurso que
permita mostrar conclusões sobre as respostas obtidas para cada categoria por todos os entrevistados. Uma
forma poderia ser simplesmente reduzir tudo a um conjunto de conclusões que sirvam para responder diretamente
aos Objetivos Específicos.

Outra possibilidade mais gráfica e, portanto, mais fácil de entender pelos avaliadores, é transferir as respostas
para Tabelas em que as linhas representam os

199
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categorias ordenadas e colunas para os entrevistados, com uma coluna final para mostrar as
conclusões. Neste caso estamos comparando as respostas de cada um dos entrevistados para
tirar conclusões que podem ser vistas lado a lado na tabela correspondente. São feitas tantas
tabelas comparativas quantas forem necessárias. Este processo é explicado a seguir:

Feitas as entrevistas, essa massa de informações, geralmente gravadas em fitas cassete, deve
ser reduzida a um texto de fácil análise para tirar conclusões (lembre-se que você está tentando
encontrar respostas curtas, precisas e concisas para os Objetivos Específicos) . Para isso, os
cassetes são transliterados.

Este trabalho é crucial em qualquer investigação. Você deve transliterar a fita inteira e não se
deixar levar pela urgência e apenas transliterar o que lhe parece importante apenas ouvindo
enquanto toca a fita. Isso porque, posteriormente, deve-se ler todas aquelas informações
escritas quantas vezes forem necessárias e fazer todos os comentários ao texto que se possa
imaginar, destacando as expressões, frases, frases e parágrafos que são significativos para
eles. questões colocadas pelos Objetivos Específicos. Atualmente temos programas de
computador para fazer isso, como o Atlas Ti, por exemplo.

Você tem que se acostumar com a ideia de que a transliteração dos cassetes de gravação
demorava, especialmente porque um minuto gravado requer aproximadamente 7 minutos para
ser transliterado. Pessoalmente, prefiro contratar alguém para fazer este trabalho. Você paga
por cassete transliterado.

A transliteração é geralmente um documento com várias dezenas de páginas. O que fazer?

São extraídos os trechos de texto dos quais são extraídas as expressões que mais se
enquadram e se assemelham a uma resposta à entrevista e as categorias de análise que foram
utilizadas para a entrevista. Essa resposta é “resumida” pelo pesquisador, em suas próprias
palavras. Mas, para evidenciar a validade de sua interpretação, costuma-se (não é obrigatório)
incorporar um trecho textual, geralmente escrito em itálico e “entre aspas”, do que o entrevistado
declarou. Este parágrafo não deve ser longo, mas deve deixar bem clara a sua resposta à
categoria sob investigação naquele caso. Por exemplo, a partir de pesquisas sobre a relação
entre pacientes indígenas e pessoal médico:

Outro profissional opina: “aqui isso não acontece. Nós que trabalhamos já temos um conceito
diferente, senão não teríamos trabalhado aqui”. A existência de estereótipos favoráveis dentro
do sistema médico também abre efetivamente o contato interétnico: pacientes-médicos, médicos-
machis. ... Alguns pacientes pensam nisso: "aqui eles me tratam bem, aquele que já é velho",
"aqui as coisas são diferentes", "eles me tratam com respeito", "em Temuco eles te tratam mal".
(Ver mais exemplos no Anexo 1).

200
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Uma forma prática de fazer o trabalho de comparar textos com expressões dos entrevistados é criar uma
Matrix muito parecida com a Data Matrix utilizada em pesquisas quantitativas:

É feita uma tabela na qual as respostas dos entrevistados são escritas nas colunas, mas, além disso, os
temas ou categorias que surgem da entrevista (ou que foram desenhados anteriormente) são colocados nas
linhas, deixando a última coluna para fazer um "síntese conclusiva" Ou seja, resume as diferentes opiniões
de cada entrevistado, mas ao mesmo tempo propõe uma opinião ou conclusão sobre o que é esta
subcategoria.

A tabela está disposta assim:

Resumo
Entrevistado 1 Entrevistado 2 Entrevistado 3 entrevistado...n conclusivo de
investigador

Categoría a

Categoría b

Categoria c ...
etc

Exemplo:

Extraído de uma investigação de tese em que foi investigada a opinião dos professores sobre sua participação
no processo de Gestão Educacional. Nesse caso, o desenho metodológico contemplou 12 categorias com
suas respectivas subcategorias. As categorias foram estabelecidas antes da entrevista, para servirem de
tópicos ou temas da mesma e as subcategorias foram extraídas das respostas dadas pelos entrevistados,
embora já houvesse uma ideia prévia do que poderiam ser. No total foram 5 entrevistados.

A tabela originalmente proposta ficou assim:

CATEGORÍA SUBCATEGORIA ENTREVISTADO 1 ENTREVISTADO... CONCLUSÕES

Concepção de Liderança

CATEGORIA 1 Estratégias curriculares que


usam
Gestão Pedagógica
Gestão e mudança
que está sendo realizada
dentro da unidade
no
educacional
Estabelecimento
Relação do professor com
pais e responsáveis

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Plano de ação
dentro do
estabelecimento
Formulação de
CATEGORIA 2 estratégia
Gestão de recursos
gestão de currículo
Humanos que realizam a
escola Clima organizacional e
convivência dentro da
estabelecimento
Visualização dos
produtos esperados

A mesa final é bastante longa, mas útil para tirar conclusões das diferentes opiniões coletadas
nas cinco entrevistas. Abaixo está uma pequena fração da Tabela real:

Entrevistado Entrevistado Entrevistado Entrevistado


categoria Entrevistado 3
1 2 4 5 Resumo
de Subcategoria
conclusivo
Análise (Professor)
(O diretor) (Supervisor) (Professor) (Professor)

Ela ocorre no Bem, estão ...Eu acho que Como eu lhe não há O
medida de fartos existe um Pi, eu acho disse nada de bom planejamento
as planejamento porque não actividades administração de ações para
capacidades é que eles participo do PI. as em do dentro do
que cada são realizados Eu acho que estratégias recursos, unidade
professor tem dentro de existe um Pi, mas curriculares porque há Segundo os
ea digamos não planejamento colegas que
especialização escola, e isso participei da é tudo têm os seus entrevistados, a
que cada um é feito execução do Pi, forte, formação
CATEGORIA tem nas nem entre depende das
A2 Planejamento professor. reuniões, participei e caso, na habilidades e
de ações para nós não temos infelizmente ciência especialização
Gerenciamento dentro de um quando existe um individualmente, natural ou de cada
de estabelecimento chefe Pi todo o corpo cada professor de acordo
sociais com
e não professor.
Recursos para de unidade de professores deles são Tendo em vista
Humanos técnica aqui, participa porque subsectores fazendo isso, os
então, uh, o no Pi o fundamental quem dirige durante o professores
PADEM PI é ver a visão e ver como seus setores Acham que não
e todos os o perfil dos alunos Também com as aulas há uma
tipos de seu curso como boa gestão dos
grandes corresponde recursos
projetos, o que queremos , como para Em quanto a

digamos, são aqui aproveitar os processos


realizados, esse recurso. realizados
são … pelo
realizados pelo existem professores gerente

202
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professores e PROSSIGA eles estão em recolha,


no linguagem e distribuição e
Encontros seu forte, e articulação
em que outros em de recursos
somos dois matemáticas humanos,
vezes um e nenhum e financeiros e
semana cada um materiais
reunidos, sim, está com necessário
é feito com sub. para atingir os
o apoio do Setores objetivos de
destinado e aprendendo e
profesores. não sei desenvolvendo
tirar proveito de a unidade
como educacional.
corresponde.
eu acho que
escola
oficial
melhor se
esses recursos
fossem melhor
utilizados
humanos.

O Bem, as Não sei Sim sei eu acho O


formulação estratégias formulam, mas formular, que é também entrevistados
de que cada também não alguns algo que não é eles apelam
estratégias questionam formular é como mais para a
também Professor, não sobre as estratégias que bem claro, individualidade
depende mais, também estratégias os outros me dão também é é e não
exclusivamente não tem utilizadas pelos a impressão parte do ter uma visão
eu te dou o diretriz professores. não são formulados
de que endereço de
capacidades Em geral, em equipe, agora só formular definidos,
individuais. não há quem não sei se na sala Faça o estratégias eles
dê as orientações de aula cada aulas de de apresentam
para professor formula de acordo com Eu trabalho ambiguidades diante do
guiá-los, as para (...) temática e
Formulação mas isso para estratégias nas circunstâncias problemas estimam que
de estratégias coisas salas como del específicos dos todos os
particulares. aulas, mas te digo momento, cursos formulação
que o bom seria não mais. pedagógicos de estratégias
e nós corresponde ao
que os nem nós diretor do
professores podemos estabelecimento
compartilham passe para,
para não existindo um
estratégias que transportar parte dacritério
função
cada professor de democrático e de
possui. Eu não sei endereço,
se eles formulassem eu também transversalida
estratégias por acho em d'este
eu não não essa área tema. Os
sei o se está discursos de

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estratégias dos funcionando o


outros BOM. entrevistados
companheiros… com

distorcer
por não saber
de forma clara
e completa
processo
de formulação
de estratégias
dentro
a unidade
educacional.

PI: Projeto Educacional Institucional

PADEM: Projeto Anual Municipal de Educação.

Uma vez feitas essas tabelas, você deve descrever suas descobertas com clareza, sem
deixar de ser breve, preciso e conciso ao escrever. As expressões dos entrevistados levados
às colunas podem ser utilizadas como exemplos que ilustram as conclusões que vão sendo
levantadas sobre o tecido de situações que se tem revelado com a investigação.

(Não se esqueça que toda a investigação não consiste em nada além de resolver os Objetivos
Específicos. Quando é alcançado, o Objetivo Geral é resolvido)

Extraído de: http://www.lapaginadelprofe.cl/metodo/guiatesis/311categorizar.htm

10.2.3. Programas para análise qualitativa de dados textuais


Existem outros programas que facilitam a tarefa de inserir, organizar e analisar dados textuais,
mas que não utilizam procedimentos estatísticos multivariados para mineração de dados
(DataMining), como SPAD-T, STATISTICA Text Miner, DB2 Intelligent Miner for Text, etc.

Um dos mais conhecidos é o programa QSR NUD*IST (Non Numerical Unstructed Data
Indexing Searching and Theorizing).

QSR NUD*IST NVivo Nvivo é um software para processamento de dados qualitativos,


incluindo texto, imagens, sons e vídeo. Permite codificar, recuperar, anotar e pesquisar textos.
Não possui unidades mínimas de texto predefinidas. O analista pode codificar um caractere,
se desejar. Aceita rich text (no formato RTF) com diferentes tipos, tamanhos e cores de letras.
Os documentos primários podem ser

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hyperlink entre si e para memorandos, bem como para Data Bites (imagem, áudio, arquivos de vídeo,
planilhas, bancos de dados, gráficos, etc.) para visualização que requer o respectivo visualizador externo.

Gera relatórios em formato ASCII, RTF ou HTML.

Os memorandos são documentos por si só, portanto, também podem ser editados, codificados e
vinculados como documentos primários. Ele pode ser codificado usando a técnica de arrastar e soltar.
Também na barra de codificação rápida, onde se encontram os códigos usados mais recentemente. Ele
permite que você crie novos códigos (nós) simplesmente clicando em uma palavra no documento
principal. Você pode exibir os códigos aplicados ao texto como uma série de colchetes de cores diferentes
que se movem junto com o texto. Permite pré-codificar automaticamente os documentos com base na
estrutura dos mesmos em seções, subseções e títulos.

Você pode definir conjuntos de documentos (conjuntos) arrastando-os, atribuindo propriedades a eles e
tratando-os como um todo.

Ele realiza pesquisas textuais de cadeias de caracteres e padrões de caracteres, bem como passagens
codificadas de acordo com uma ampla gama de operadores. Codifique automaticamente os resultados.

Ele incorpora um Modelizer e um Model Explorer, que permite criar representações gráficas coloridas das
relações entre os dados e nossas ideias.
Mesmo modelos das relações entre diferentes modelos podem ser feitos. Você pode ir imediatamente do
gráfico para qualquer um dos objetos que o compõem, até chegar ao texto do documento principal ou às
suas próprias anotações.

Ele permite imprimir relatórios de todos os objetos em arquivos ASCII ou RTF e salvar ou imprimir os
modelos como imagens bitmap. Gera tabelas com diversos tipos de informações quantitativas que podem
ser exportadas para o SPSS para posterior processamento estatístico e pode importar dados do SPSS
ou de qualquer outro programa que utilize tabelas.

Um nó ou um grupo de nós pode ser exportado para o Decision Explorer para análise posterior.

Possui ferramentas para facilitar o trabalho em equipe e networking, gerenciando senhas e níveis de
acesso.

Você pode gerar cópias autoexecutáveis somente leitura para compartilhar seus dados com segurança
com terceiros, evitando modificações não autorizadas.

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Para ver uma apresentação em PowerPoint sobre NUD*IST, você pode visitar: http://
www.analisiscualitativo.com.ar/n4index.htm

Outro programa para análise qualitativa de dados textuais, a título de exemplo, é,


ATLAS/ti-Análise Qualitativa de Dados Textuais:

O Atlas/ti pertence à família de programas de Pesquisa Qualitativa ou análise de dados


qualitativos (nos quais também encontraremos o NUD*IST, entre várias dezenas de outros).
Nos últimos anos, eles começaram a ser usados em diferentes disciplinas: sociologia,
antropologia, psicologia, pedagogia.

Embora existam bancos de dados documentais -sistemas de gerenciamento de banco de


dados relacionais- como Micro ISIS, ou a última versão Win ISIS, desenvolvida pela UNESCO.

O ATRLAS/ti é mais do que apenas armazenar dados e facilitar o acesso posterior. No caso
do Atlas/ti, a localização e recuperação dos dados é perfeita. Mas tem a vantagem acrescida
de disponibilizar toda uma série de ferramentas para tecer relações entre os mais variados
elementos de dados, para explicitar interpretações e poder, num determinado momento,
"chamar" todos os elementos que podem suportar tal ou Que argumento ou conclusão? Este
último pode ser de especial valor quando chega a hora de escrever, de comunicar os
resultados a outras pessoas.

Tanto os dados originais quanto as relações que são criadas entre eles constituem
conhecimento. Aqui o conhecimento é considerado, no contexto de uma investigação, a soma
de nossos dados no momento em que a eles se sobrepõe uma estrutura de relações, de
associações, voltada para um fim. Este propósito pode ser um estudo para a melhoria do
atendimento ao cliente de uma empresa, uma Tese de Doutorado, a gestão de um catálogo
de peças e componentes em que devem ser atendidas relações complexas, investigações
para a resolução de um crime... ou qualquer assunto sobre o qual pretendamos aprofundar e
ampliar o que sabemos.

A aparência deste programa se assemelha a um processador de texto.


O ATLAS/ti é uma ferramenta computacional cujo objetivo é facilitar a análise qualitativa de,
principalmente, grandes volumes de dados textuais.

Seu foco é a análise qualitativa, não pretende automatizar o processo de análise, mas
simplesmente ajudar o intérprete humano simplificando consideravelmente muitas das
atividades envolvidas na análise e interpretação de texto.

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Por exemplo, segmentar o texto em passagens ou citações, codificar, escrever comentários ou


anotações.

Todas essas atividades pertencem a um Nível Textual onde o programa opera. Mas complementa-
se com um Nível Conceptual, como o estabelecimento de relações entre os elementos e a
elaboração de modelos através da representação gráfica.

Para uma apresentação introdutória ao programa de análise qualitativa de dados textuais, pode
visitar o site: http://usuarios.iponet.es/casinada/19atlas.htm

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

BONILLA CASTRO, Elsy e RODRIGUEZ SEHK, Penelope. Além do dilema dos métodos.
A investigação ciências sociais. 3ª Ed. Santafé de Bogotá, Ediciones Uniandes, 1997.
Boné. 6. Tratamento de dados qualitativos. P. 243-3

HERNANDEZ SAMPIERI, Roberto, BAPTISTA LUCIO, Pilar e FERNANDEZ-COLLADO, Carlos.


Metodologia da Investigação. 5ª Ed. México, McGraw-Hill, 2010. Cap. 14. Análise de dados
qualitativos. Páginas 439-478.

RODRIGUEZ, Gregório, GIL, Javier e GARCIA, Eduardo. Metodologia de pesquisa qualitativa.


Espanha, Edições Cisterna, 1996. Indivíduo. 11. Aspectos básicos da análise de dados
qualitativos. Páginas 197-218 e cap. 13. Papel da computação na análise de dados.
Páginas 237-258.

STRAUSS, Anselmo e CORBIN, Julieta. Bases da pesquisa qualitativa. Técnicas e procedimentos


para desenvolver a teoria fundamentada. Medellín, Universidade de Antioquia, 2002. Segunda
parte. Procedimentos de codificação. Página 61-262.

207
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11. PROJETO E RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA

Objetivos de aprendizado:

Reconhecer os tipos de projetos e relatórios de investigação.


Identificar os elementos que integram o projeto em termos de planificação da investigação e o
relatório final de apresentação dos resultados.
Estruturar o projeto e o relatório de pesquisa.

Contente:

3) O projeto de pesquisa:
• Guia para a elaboração do projeto de pesquisa.
4) O relatório final da investigação:
• Roteiro para apresentação do relatório final de pesquisa ou monografia de
nota.

11.1. o projeto de pesquisa


O projeto ou protocolo de pesquisa é o documento através do qual se planeja a realização do
mesmo. Refere-se a um conjunto articulado e coerente de atividades destinadas a alcançar
um ou vários objetos relacionados à geração, adaptação ou aplicação criativa do conhecimento.
Para isso, segue-se uma metodologia definida que prevê a obtenção de determinados
resultados em condições limitadas de recursos e tempo especificados em um orçamento e
em um cronograma.

O projeto de pesquisa visa comunicar de forma clara e precisa o problema de estudo, sua
importância e as técnicas a serem utilizadas para sua solução.

O projeto é um documento que especifica o que o pesquisador pretende estudar e como


pretende realizar o estudo, por isso deve ser sempre elaborado antes de iniciar a investigação.
Contém, com o máximo de detalhamento possível, precisão e clareza pertinente, o plano de
pesquisa científica. Inclui seus aspectos e etapas fundamentais, situados no tempo e no
espaço. Nesse sentido, o Projeto

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A pesquisa, constitui o documento norteador do pesquisador, cujas especificações lhe permitem


orientar-se na execução do trabalho. O conteúdo deve ser detalhado e completo o suficiente
para que qualquer pessoa possa realizar o estudo com resultados semelhantes, ou avaliar sua
qualidade, validade e confiabilidade.

Componentes básicos do projeto ou protocolo de pesquisa:

• Título
• Nomes das pessoas que participam do processo • Definição
e delimitação do problema • Antecedentes e
justificativa • Objetivos gerais e
específicos • Quadro referencial e
hipótese • Desenho metodológico.
Tipo de estudo, descrição da área, universo e amostra, variáveis e indicadores, técnicas e
instrumentos, plano de tabulação e análise da informação

• Recursos disponíveis (materiais, institucionais, financeiros) •


Cronograma •
Bibliografia

O Anexo A apresenta um guia para a preparação e apresentação do referido projeto e, portanto,


os pontos mencionados são detalhados.

11.2. O relatório final da investigação


Nenhum projeto é considerado completo até que o relatório de pesquisa seja preparado, e
mesmo o estudo mais brilhante é de pouco valor se não for divulgado para a comunidade científica.

Qualquer pesquisa válida deve ser publicada, sob pena de perder seu valor social e, portanto,
sua razão de ser. Muitos esforços e recursos são desperdiçados quando os resultados do
trabalho de pesquisa não são publicados e ocorrem repetições desnecessárias de projetos já
realizados, ou novas e importantes descobertas não são colocadas a serviço das pessoas
afetadas pelos problemas investigados.

O Relatório Final é um documento utilizado para divulgar o conhecimento produzido no processo


de pesquisa e, portanto, deve ser acessível ao maior número possível de leitores. Será redigido
em linguagem clara e simples, utilizando adequadamente a linguagem técnica sem cair no
tecnicismo. O relato deve ter uma linguagem impessoal, utilizando todos os verbos no pretérito
e evitando o uso desnecessário de gerúndios.

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O relatório de pesquisa representa o resultado final de um longo processo de pesquisa. É uma das partes
mais importantes do processo de pesquisa, onde o autor apresenta o resultado do seu esforço. Inicialmente
deve-se estabelecer se o relatório será publicado em periódico, tese ou outros, pois a forma e o conteúdo
podem variar.
Deve ser escrito de forma simples e clara para que o leitor possa formar sua própria opinião sobre o valor dos
resultados relatados.

Seja qual for o tipo de pesquisa, a apresentação dos resultados é feita com base em normas que permitem a
estruturação lógica da forma e conteúdo da exposição teórica. O objetivo deste guia GUIA PARA ELABORAÇÃO
E APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA é fornecer algumas orientações gerais para
ajudar o aluno pesquisador a comunicar seus resultados. O guia está estruturado de forma a que o aluno
desenvolva passo a passo o relatório final da sua investigação.

Figura 21. Documento do relatório final da investigação.

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O guia de elaboração do relatório final é um documento que fornece as diretrizes gerais para
a elaboração de um relatório monográfico. Dependendo do tipo de estudo e suas características,
este será o seu conteúdo. No entanto, existem elementos mínimos que não podem ser
excluídos e são apresentados a seguir: (Ver Anexo B)

• Tampa
• Partes preliminares (Capa, dedicatória, página de agradecimento, página de aceitação, sumário, lista
de tabelas e lista de gráficos) • Introdução

• Síntese da pesquisa realizada • Enunciado do


problema o Problemas (relacionados
com o objeto de estudo) o Delimitação da investigação o
Justificativa o Limitações o Objetivos:
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
• Fundamentação teórica

• Metodologia de pesquisa o Tipo de


pesquisa População e amostra Materiais e métodos Técnicas aplicadas na coleta de dados.
Instrumentos de medição • Resultados

• Discussão
• Conclusões
• Recomendações

• Bibliografia (Cada fonte é listada e organizada em ordem alfabética a partir do sobrenome


do autor) •
Apêndices

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

ECO, Humberto. Como você escreve uma tese. Técnicas e procedimentos de pesquisa, estudo
e redação. Espanha, Gedisa, 1994.

GARTNER ISAZA, Lorraine. Guia para a elaboração de projetos e relatórios finais de pesquisa.
Manizales, Universidade de Caldas, Programa de Trabalho Social, apostilas nº 5, 2004.

211
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HERNANDEZ SAMPIERI, Roberto, BAPTISTA LUCIO, Pilar e FERNANDEZ-COLLADO, Carlos.


Metodologia da Investigação. 5ª Ed. México, McGraw-Hill, 2010. Cap. 11. O relatório de resultados
do processo quantitativo. Páginas 346-359 e cap. 11. O relatório de resultados do processo
qualitativo. Páginas 522-542.

HERNANDEZ SAMPIERI, Roberto, BAPTISTA LUCIO, Pilar e FERNANDEZ-COLLADO, Carlos.


Metodologia da Investigação. 5ª Ed. México, McGraw-Hill, 2010. Cap. 11. O relatório de resultados
do processo quantitativo. Páginas 346-360 e cap. 16. O relatório de resultados do processo
qualitativo. Páginas 522-542.

INSTITUTO COLOMBIANO DE NORMAS TÉCNICAS E CERTIFICAÇÕES. Compêndio. Teses e


outros trabalhos de graduação. Edição atualizada 209-2010. Bogotá, ICONTEC, 2010.

212
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BIBLIOGRAFIA

ANDER-EGG, Ezequiel. Métodos e técnicas de pesquisa social Vol. IV. Técnicas de coleta de dados e
informações. México, Lumen, 2003.

AUSTIN M., Thomas. A página do professor Temuco, Chile. http:// www.lapaginadelprofe.cl/, janeiro de 2012.

BONILLA CASTRO, Elsy e RODRIGUEZ SEHK, Penelope. Além do dilema dos métodos.
A investigação ciências sociais. 3ª Ed. Santafé de Bogotá, Ediciones Uniandes, 1997.

CAMPBELL, Donald e STANLEY, Julian. Projetos experimentais e quase-experimentais em pesquisa social.


Buenos Aires: Editora Amorrortu, 1995.

CANALES, Francisca H., ALVARADO, Eva Luz e de PINEDA, Elia Beatriz. Metodologia da Investigação.
Manual para o desenvolvimento do pessoal de saúde. México, Limusa, OPAS/ OMS, 1987.

COLÔMBIA, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Metodologia de pesquisa em saúde. Bogotá, Ministério da Saúde, 1982.

DE LA COSTA BENJUMEA, Carmen. Estratégias qualitativas mais utilizadas no campo da saúde. Escola de
Enfermagem, Universidade de Antioquia, Medellín, Colômbia. Investigação Nure, nº 25, novembro-dezembro
de 2006.

DELGADO, Juan Manuel e GUTIERREZ, Juan. Métodos e técnicas qualitativas de pesquisa em ciências
sociais. Espanha, Editorial Síntesis SA, 1994.

ECO, Humberto. Como você escreve uma tese. Técnicas e procedimentos de pesquisa, estudo e redação.
Espanha, Gedisa, 1994.

FISHER, Andrew A. et al. Manual para o desenho da pesquisa operacional em planejamento familiar.2 ed.
Nova York, The Population Council, 1991.

GALINDO CACERES, Jesus (Coordenador). Técnicas de pesquisa em sociedade, cultura e comunicação.


México: Addison Wesleylongman. 1998.

GARTNER ISAZA, Lorraine. Guia para a elaboração de projetos e relatórios finais de pesquisa. Manizales,
Universidade de Caldas, Programa de Trabalho Social, apostilas nº 5, 2004.

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GLASER, Barney e STRUSS, Anselm. (1967) O desenvolvimento da teoria fundamentada. Chicago, Illinois:
Aldine.

GLÓRIA PEREZ SERRANO. Pesquisa qualitativa. Desafios e perguntas. I Métodos.


Lugar. A Muralha, 19?? pp. 79-136.

GOMEZ MENDOZA, Miguel Ángel. Análise de conteúdo qualitativa e quantitativa: Definição, classificação e
metodologia. Revista de Ciências Humanas - UTP. nº 20.
Colombia, Pereira, 2000.

GUERRERO, R., GONZALEZ, C. E MEDINA, E. Epidemiologia. México, Addison-Wesley, Iberoamericana,


1987.

GUTIERREZ, Juan e DELGADO, Juan Manuel. Métodos e técnicas qualitativas de pesquisa em ciências
sociais. Madri, Síntese, 1995

HAMMERSLEY, Martin e ATKINSON, Paul. Etnografia. Métodos de pesquisa. Primeira edição. Barcelona:
Editorial Paidos, 1994.

HERNANDEZ SAMPIERI, Roberto, BAPTISTA LUCIO, Pilar e FERNANDEZ-COLLADO, Carlos.


Metodologia da Investigação. 5ª Ed. México, McGraw-Hill, 2010.

ICFES. Série: Aprendendo a investigar. Bogotá, Autor, 1989, 6 módulos.

INSTITUTO COLOMBIANO DE NORMAS TÉCNICAS E CERTIFICAÇÕES. Compêndio. Teses e outros


trabalhos de graduação. Edição atualizada 209-2010. Bogotá, ICONTEC, 2010.

MARTINEZ CARAZO, Piedad Cristina. O método de estudo de caso. Estratégia metodológica da investigação
científica. Pensamento e Gestão, 20. Universidad del Norte, 165-193, 2006.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretrizes gerais para conduzir pesquisas em saúde. Bogotá, Direção de
Investigações, mimeo, 1988.

MURCIA FLORIAN, Jorge. Investigue para mudar. Um foco na pesquisa-ação participativa. Santafé de Bogotá,
Editorial Magisterio Cooperativa, 1997.

OROZCO GOMEZ, Guillermo. A investigação em comunicação numa perspectiva qualitativa. México, Instituto
Mexicano para o Desenvolvimento Comunitário, 1997. Cap. II

OROZCO GOMEZ, Guillermo. A investigação em comunicação numa perspectiva qualitativa. México, Instituto
Mexicano para o Desenvolvimento Comunitário (IMEC), 1997

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PEREZ SERRANO, Glória. Pesquisa qualitativa. Desafios e perguntas. Madri, A Muralha. SA,
1994

PINEDA, Migdália. O que investigar hoje sobre a comunicação na América Latina?, na Revista
Diálogos de Comunicação. Nº 62. Felafas. Junho de 2001, Lima-Peru. pp76-83.

POLIT, Denise; HUNGLER, Bernadette. pesquisa científica em ciências da saúde. 4 Ed.


México, Interamericano, 1994.

PURTOIS, J. e DESNET, H. Epistemologia e instrumentação nas ciências humanas.


Barcelona, Herder, 1992

RODRIGUEZ O., Edgar. Pesquisa operacional aplicada a serviços de saúde. Bogotá, Fundação
Santafé de Bogotá, 1990.

RODRIGUEZ, Gregório, GIL, Javier e GARCIA, Eduardo. Metodologia de pesquisa qualitativa.


Espanha, Edições Cisterna, 1996.

SCHUTTER, Anton de. pesquisa participativa. México, CREFAL, 1985.

STRAUSS, Anselmo e CORBIN, Julieta. Bases da pesquisa qualitativa. Técnicas e


procedimentos para desenvolver a teoria fundamentada. Medellín, Universidade de Antioquia,
2002.

TAYLOR, SJ e BOGDAN, R. Introdução aos métodos de pesquisa qualitativa.


Barcelona, Paidos, 1994.

VALLES MARTINEZ, Miguel S. Técnicas qualitativas de pesquisa social. Reflexão metodológica


e prática profissional. Madri, Síntese, 2000.

WEISS, Carol H. Pesquisa Avaliativa. México, Trillas, 1980.

WIMMER, Roger D. e DOMINICK, Joseph R. Introdução à Mass Media Research. 6ª Ed.


México, Thomson Publishers, 2000.

215
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ANEXOS

1.2 A. GUIA PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE


INVESTIGAÇÃO

1.3 B. GUIA PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DE


INVESTIGAÇÃO

216

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