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1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
2.4.3 Centralização/descentralização............................................................ 9
3.2 Comandar........................................................................................... 11
3.3 Controlar............................................................................................. 12
5.1 Pressupostos...................................................................................... 15
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO
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Fase Científica - a Administração já não se ocupa com problemas que
possam ter soluções imediatas (a pesquisa experimental sem
finalidades imediatas é muito desenvolvida). Nessa fase a empresa já
não é vista como uma entidade isolada, os problemas fora dela também
passam ser considerados e a integrar conscientemente o âmbito dos
estudos e atividades.
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2.1 Objetivos da administração na de segurança do trabalho
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2.3 O processo de transição das empresas
2.4.4 Centralização/descentralização
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a) hierarquia: implica a divisão da autoridade pelos elementos da empresa
de modo claro e explicito, a fim de que as pessoas desfrutem de um grau
de autoridade bem definido e que se forme uma “pirâmide” com graus
crescentes de autoridade, até chegar a uma autoridade superior central.
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3 FUNÇÕES CLÁSSICAS DA ADMINISTRAÇÃO
3.1 Organizar
3.2 Comandar
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tomar decisões quanto ao que deva ser feito ou providenciado;
3.3 Controlar
3.4 Avaliar
3.5 Coordenar
3.6 Supervisionar
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Figura 03 - Funções clássicas da Administração
Recomendação
Um Engenheiro de Segurança iniciante deve principalmente ouvir sempre as
pessoas e visitar constantemente todos os ambientes de trabalho (SILVA, 2013).
Sua Autoridade
Deve ser fundamentada em bases pré-estabelecidas (Leis, Normas Técnicas,
Normas Internas etc.) e ser compartilhada com a diretoria, as gerências, as chefias,
os Técnicos de Segurança do Trabalho (TST), a CIPA, entre outros. O Engenheiro de
Segurança Trabalho (EST) não necessita ter autoridade e, sim possuir boa didática
de convencimento para fazer as pessoas entenderem o problema existente. O Engº
de Segurança deve ter sempre em mente que deve ser um excelente vendedor e que
qualquer funcionário é seu cliente (SILVA, 2013).
Sua Responsabilidade
Saber o nível de conhecimento que as pessoas possuem com relação às
definições de responsabilidade civil e criminal, com o objetivo de evitar acidentes.
Procurar sempre, de forma natural e progressiva, transmitir os conceitos de que o
Engenheiro de Segurança é um assessor, que nada executa e não manda executar,
não delega, somente indica e alerta sobre os riscos e sugere ações preventivas e
corretivas afim de evitar acidentes/ perdas (SILVA, 2013).
5.1 Pressupostos
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Responsabilidade da alta administração
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assessorar a alta administração e a supervisão em aspectos técnicos
envolvidos nas medidas preventivas a serem adotadas.
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acidentes, mas a eliminação da prática de atos inseguros depende deles, em grande
parte. Vejamos, pois as responsabilidades dos trabalhadores:
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5.5 Pronta Remoção das Condições Inseguras de Trabalho
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e) A proteção coletiva é preponderante na prevenção de acidentes e sua
efetivação constitui uma meta desta direção; portanto, deverá ser considerada
em todas as atividades da empresa, desde a fase de planejamento e/ou projeto.
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ações reativas, isto é, adoção de medidas após o acidente.
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características pessoais imprescindíveis e/ou aquelas nas quais é necessário julgar
o potencial do candidato necessário ao desenvolvimento de um trabalho seguro.
Tanto o requisitante quanto o selecionador deverão buscar assessoria do
SESMT. Além disso, devem ser levados em consideração os dispositivos relativos
aos exames médicos admissionais previstos na NR-7 (SILVA, 2013).
Treinamento
Os empregados devem ser permanentemente treinados na prevenção de
acidentes, através de reciclagens, objetivando atualizar e manter viva a consciência
de segurança. Esse programa deve contar com a participação do setor responsável
pelo treinamento da empresa, em conjunto com o SESMT e as chefias. Em todos os
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cursos, principalmente os profissionalizantes, deve haver um módulo de Segurança
e Medicina do Trabalho (SILVA, 2013).
Análise de acidentes
Toda ocorrência identificada deve ser objeto de análise conjunta do SESMT
com as chefias imediatas e a Cipa. Devem ser elaborados relatórios em comum por
esses setores, encaminhando-se cópias às lideranças da empresa, bem como a
todas as áreas envolvidas.
O SESMT deverá exercer controle sobre o desenvolvimento das atividades de
segurança da empresa, destacando-se as seguintes:
ocorrência de acidente;
Auditorias
O SESMT e a Cipa deverão realizar, em conjunto com as chefias dos diversos
setores da empresa, inspeções planejadas de segurança, de forma periódica e
rotineira, com vistas à detecção de riscos de acidentes e ao estabelecimento de
medidas de controle (SILVA, 2013).
Temos que ter claro em nossas mentes que a implantação de um programa
de Segurança do Trabalho vai encontrar vários obstáculos dentro da empresa. Entre
eles, podemos destacar:
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hábitos relativos ao controle de lesões;
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As formas de dimensionamento do SESMT e os casos especiais estão previstos nos
itens 4.2.1 a 4.3.4. Todos os custos decorrentes da instalação e manutenção do
SESMT são do empregador (item 4.11) (BRASIL, 1978a).
Segundo o item 4.4 da NR 4 (BRASIL, 1978a), dependendo da quantidade de
empregados e da natureza das atividades, o serviço pode incluir os profissionais
relacionados a seguir que comprovem os requisitos especificados (item 4.4.1), sendo
que um deles é o responsável pelo SESMT (item 4.7). Tais profissionais não podem
exercer outra atividade remunerada na empresa durante o horário de atuação no
SESMT (item 4.10), sob pena de a empresa ser punida por cometer infrações
classificadas no item 4.19, código 104025-1, grau 4, tipo S da NR 28 (BRASIL, 1978a).
terapeuta ocupacional;
músico terapeuta;
fisioterapeuta.
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carteira de técnico de segurança do trabalho;
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EPIs e instrui sobre os perigos relacionados à saúde (p. ex., DSTs/AIDS) por meio de
cursos e palestras (ROJAS, 2015).
O Programa de Recreação Laboral traz grandes resultados à empresa pela
melhoria do desempenho físico e do controle emocional dos trabalhadores, o que
melhora a qualidade de vida e reduz os afastamentos causados por LER e DORT. As
atividades desenvolvidas na recreação laboral pelos profissionais de educação física
e terapia ocupacional complementam as orientações prescritas pelo médico do
trabalho, pela CIPA e pela área de recursos humanos da empresa (ROJAS, 2015).
O programa de recreação laboral é estabelecido pelo SESMT da empresa e
busca desenvolver nos funcionários o autoconhecimento, a criatividade e a motivação,
além de melhorar a integração e cooperação nos trabalhos em equipe, proporcionar
um aumento nos relacionamentos sociais e gerar bem-estar físico e mental. Também
busca proporcionar aos indivíduos oportunidades de melhorias comportamentais (p.
ex., timidez) e desenvolvimento de virtudes e competências (p. ex., liderança e
autoconfiança) (ROJAS, 2015).
Fonte: ajkkafe/iStock/Thinkstock.
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tornando-o fisicamente mais capaz e mentalmente mais confiante para desempenhar
suas funções (ROJAS, 2015).
De acordo com o Artigo 4 da Portaria nº 3, de 1º março de 2002 (BRASIL,
2002a), a participação financeira do trabalhador fica limitada a 20% do custo direto da
refeição. O Quadro 1 apresenta os objetivos do PAT segundo o Ministério do Trabalho
e Emprego.
8 ORGANIZAÇÃO DA CIPA
primeiros socorros;
inspeção de segurança;
campanhas de segurança.
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Quadro 02 - Principais aspectos do plano de trabalho da CIPA
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9 TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO E
INCIDENTES
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Matéria-prima: Alterações de características físicas (peso, dimensão,
temperatura), mudanças na forma de fornecimento à produção, aumento
ou diminuição do tempo de reposição.
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e considerações de técnicos, operadores e profissionais que atuam na área, mesmo
que eles não tenham presenciado o acidente (ROJAS, 2015).
A coleta de dados estende-se aos documentos da empresa que tratam da
segurança do trabalho, como os que serão solicitados pelos fiscais do Ministério do
Trabalho e Emprego:
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de componentes, ajustes ou outras intervenções realizadas visando à
sua liberação para o trabalho;
outros documentos.
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Condições abaixo de padrões: Em geral são as condições que conduzem à
causa básica do acidente, sendo considerados como tais o uso de ferramentas,
equipamentos ou materiais defeituosos; espaços limitados para o trabalho; ruído
excessivo; ordem e limpeza deficientes; sistema de advertência inadequado; entre
outros (ROJAS, 2015).
O quarto passo da investigação e análise de acidentes do trabalho relaciona-
se à identificação das causas básicas e das falhas de gestão. É a razão da
existência de atos e condições abaixo de padrões, que podem ser gerados por um
dos fatores apresentados no Quadro 4.
Para entender melhor esse assunto, vamos recorrer aos estudos de Frank E.
Bird, realizados quando ele trabalhava na Companhia Siderúrgica Lukens de
Coatesville, na Pensilvânia, nos Estados Unidos no período entre 1950 e 1968.
Segundo De Cicco e Fantazzini (1993), Bird realizou um estudo baseado em dados
estatísticos coletados sobre cerca de 2 milhões de acidentes ocorridos em 297
empresas de diferentes segmentos que envolviam 1.750.000 empregados e mais de
3 bilhões de homens-horas trabalhados (ROJAS, 2015).
Com esses dados, ele criou uma relação dos acidentes com seu nível de
gravidade e frequência e estabeleceu uma proporção que hoje é representada no
formato de uma pirâmide. Nessa representação, conhecida mundialmente como
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pirâmide de Bird (Fig. 5), aparecem indicadas as proporções de danos causados
pelas lesões sofridas pelos empregados em acidentes (ROJAS, 2015).
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Figura 06 - Pirâmide de Bird incluindo as causas básicas e imediatas de incidentes.
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acidentes. Já a terceira peça representava as causas de acidentes, ou seja, os atos
e as condições inseguras (ROJAS, 2015).
A quarta peça do dominó de Heinrich representava o acidente. Em sua teoria,
Heinrich (1959) deixa claro que, sempre que existirem condições inseguras ou forem
praticados atos inseguros, existe a real possibilidade de ocorrer um acidente. A
quinta e última peça dessa teoria representava as lesões, a real possibilidade de
ocorrer em um acidente, e poderiam ser leves ou graves (ROJAS, 2015).
Bird desenvolveu sua pirâmide com base nessas ideias de Heinrich (1959), e
seu modelo de causas de acidentes é conhecido como dominó de Frank Bird (Figura
07).
Fonte: Adaptada pelo autor a partir de De Cicco e Fantazzini (1993) e Araújo (2004).
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Ao construir a ADC, considere que a ocorrência de um fato sempre é
antecedida por um fato anterior, portanto, é preciso investigar o fato antecedente
para entender a ocorrência sequencial (Figura 8).
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Figura 10 - Investigação com base em mais de um fato antecedente.
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Quadro 06 - 5W2H
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No aspecto humano, as consequências sociais acontecem nos três níveis de
relacionamento social do trabalhador acidentado:
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aos colegas de trabalho, refletindo-se na queda de produtividade com a
consequente perda financeira de prêmios, aumento da carga de
trabalho para suprir a ausência do colega acidentado e incumbências
de formação de um substituto para o colega.
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1700, uma época em que o trabalho era basicamente artesanal, Bernardino Ramazzini
identificou e registrou o aparecimento de doenças em trabalhadores com relação
direta às atividades desenvolvidas ou ao seu ambiente de trabalho (BITENCOURT;
QUELHAS, 1998). Com a revolução industrial, o avanço tecnológico, o aumento do
número de trabalhadores e a inserção das mulheres no mercado de trabalho, mais
doenças começaram a ser identificadas, assim como a relação das mesmas com as
condições ambientais e funções desempenhadas pelos trabalhadores.
Segundo Lu (2015), a sigla OHSAS, que significa Occupational Health and
Safety Assessment Series (Série de Avaliação de Segurança e Saúde no Trabalho),
trata-se de um conjunto de normas, originalmente desenvolvidas por organizações
não governamentais, originárias da Inglaterra (direitos autorais do British Standard
Institute - BSI), com vistas a uma regulamentação nas ações de saúde e segurança
do trabalho (SST), ou seja, na definição de parâmetros para conhecer, atacar e
controlar os riscos de incidentes e doenças ocupacionais.
Hoje, a Organização Internacional do Trabalho (2017), conhecida pela sigla
OIT, responsabiliza-se por criar normatizações de proteção aos trabalhadores e fazer
com que sejam cumpridas a nível internacional, com foco nos interesses sociais. No
Brasil, temos o Ministério do Trabalho (MTb), conhecido pela sigla MTE, que se
responsabiliza por criar as legislações pertinentes para proteção dos trabalhadores e
fiscalizar o cumprimento das mesmas (ABBUD, 2018).
No ano de 1999, a norma entrou em vigor e passou por alguns processos de
atualização, à medida que as organizações entendiam que a norma precisava de
melhorias, para definir mais precisamente alguns parâmetros e requisitos, inseri-los
ou retirá-los. Veja, no Quadro 7, a estrutura básica atual da Norma OHSAS 18001.
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Quadro 07 - Estrutura da norma OHSAS 18001:2007.
Hoje, essa norma é base para todas as empresas – pequeno, médio e grande
portes – na implementação e melhoria contínua de um sistema de gestão. Essa série
de procedimentos credencia as organizações a certificarem seu sistema de SST por
meio de uma organização independente que valide o processo (auditoria de terceiros),
o que é possível também pelo chamado sistema de gestão integrado, onde a OHSAS
18001 é implementada em um mesmo sistema que contemple a ISO 9001
(parâmetros para gestão da qualidade) e a ISO 14001 (parâmetros para gestão
ambiental). A aderência de determinada empresa à OHSAS está intimamente ligada
à sua política interna, à natureza das atividades que desenvolvem e aos riscos
inerentes a elas (ABBUD, 2018).
Atualmente, a norma passa por mais um processo de atualização, o que
modificará, inclusive, sua nomenclatura, na tentativa de melhorar ainda mais o foco
na gestão de riscos dos processos e a integração com os demais sistemas de
certificação. A partir do primeiro semestre de 2018, a norma passará a se chamar ISO
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45001, e as empresas já certificadas pela OHSAS terão três anos para migrar ao
sistema de gestão definidos pela ISO 45001 (ABBUD, 2018).
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Perigo: É algo ou situação que tem potencial intrínseco para causar
lesão ou dano à saúde, à propriedade, ao meio ambiente do local de
trabalho ou a combinação destes
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Risco tolerável: Aquele reduzido a um patamar suportado pela
organização, baseado em suas obrigações legais e políticas de SST.
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necessários, buscando sempre a eliminação, a substituição e o controle das
atividades, por meio de sinalizações e equipamentos de proteção individual (EPIs).
Tudo deve ser feito em conformidade com a legislação vigente, elencando
responsabilidades e autoridades de cada nível e função dentro da empresa,
identificando as opções tecnológicas e os requisitos financeiros e operacionais para o
sucesso do sistema (ABBUD, 2018).
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Esses documentos são denominados registros, quando devidamente
identificados (checklists, planilhas de controle, atas de reunião, pesquisas de
satisfação, entre outros), legíveis e passíveis de rastreabilidade, ou melhor, a maneira
como eles serão armazenados e disponibilizados para consulta e possível descarte.
Os resultados de auditorias e análises críticas também são classificados como
documentos (ABBUD, 2018).
A Figura 11 apresenta um esquema da elaboração de procedimentos de SST.
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Medições: Na forma de qualidade ou quantidades mensuráveis, ou seja,
passíveis de serem comparadas com o padrão estabelecido. Por
exemplo: desvios, incidentes, acidentes e doenças.
10.4.2 Planejamento
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divergências e integração entre eles, o que só pode ser feito por meio da apuração do
maior número possível de variáveis (ABBUD, 2018).
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PDCA: A sigla é formada por iniciais de palavras em inglês, que
significam: plan, do, check, action. A ferramenta possui uma
característica de aplicação cíclica, ou seja, após planejar as ações,
deve-se aplicá-las e, após aplicá-las, deve-se verificar a aplicação por
meio da avaliação de cada ponto aplicado, e, a seguir, definir as
correções do que não está adequado, voltando a planejar novas ações.
Geralmente é usado para avaliar e implementar melhorias em um
sistema de gestão em andamento.
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envolvidas no planejamento dos procedimentos, ou incentivá-los a dar
ideias para escrever os procedimentos ou melhorias.
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11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. História da OIT. Disponível em:
. Acesso em: 23 dez. 2017.
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