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Auditoria Financeira II
1º Grupo
Discente:
Júnior Duarte
Faiaze Micail
Soyab Patel
Ivan Carlos
1. Objectivo Geral........................................................................................................................ 5
2. Justificativa .............................................................................................................................. 5
3. Metodologia ............................................................................................................................. 5
4. Introdução ................................................................................................................................ 6
9. Conclusão .............................................................................................................................. 23
2. Justificativa
Este trabalho é fundamental pois com o mesmo teremos a oportunidade de adquirir conhecimentos
relacionados com o tema. Sendo assim, é fundamental entender o funcionamento das Técnicas e
Procedimentos de Auditoria bem como das Normas Internacionais de Auditoria (ISA).
3. Metodologia
Para a realização deste trabalho utilizou-se uma metodologia de caráter de pesquisas bibliográficas,
isto é, leitura e interpretação dos textos de vários autores. A mesmo está organizado e sequenciado
de acordo com o índice que poderá servir como mapa do trabalho, permitindo a focalização e
melhor localização dos conteúdos. Esta metodologia foi pensada com o intuito de explicar
detalhadamente o essencial e melhorar o desenvolvimento científico do trabalho.
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4. Introdução
Os procedimentos de auditoria são investigações técnicas aplicadas das quais o auditor se utiliza
para realizar o seu trabalho que tomadas em conjunto permitem a formação fundamentada de sua
opinião sobre o trabalho realizado de forma imparcial isenta e inquestionável.
As evidências são suficientes quando o auditor não necessitar colectar provas adicionais para sua
conclusão e, são adequadas, quando a informação condiz com a natureza dos trabalhos (tipos) de
auditoria realizados. (Chaves, 2003)
As evidências de auditoria são relevantes quando indicam alto grau de importância para a
conclusão e, são úteis quando são obtidas de forma legal e servem para colaborar a opinião do
auditor.
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5. Técnicas e Procedimentos de Auditoria
5.1. Técnicas de Auditoria
Segundo Marques (2018), Técnicas de auditoria são o conjunto de investigações empregadas pelo
auditor para reunir todas as evidências necessárias para a emissão de um parecer bem
fundamentado. As técnicas não são provas entre si, elas proporcionam a obtenção das provas
necessárias para o auditor emitir sua opinião.
Todo o trabalho de auditoria é sustentado por um conjunto de normas técnicas que recebem o nome
de Normas Internacionais de Auditoria (ISA).
Constituem ferramentas técnicas, das quais o auditor se utiliza para a realização de seu trabalho,
consistindo na reunião das informações possíveis e necessárias e avaliação dessas informações,
para a formação de sua opinião imparcial. (Chaves, 2003)
São o conjunto de técnicas que permitem ao auditor obter evidências ou provas suficientes e
adequadas para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas, e abrangem
testes de observância e testes substantivos.
A aplicação dos procedimentos de auditoria tem que estar atrelada ao objetivo que se quer atingir.
Os objetivos é a meta a ser alcançada. Os procedimentos são os caminhos (meios) que levam à
execução do objetivo.
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5.4. Responsabilidade do Auditor
Segundo (Handnelle, 2012), Cabe ao auditor identificar e atestar a validade de qualquer afirmação,
aplicando os procedimentos adequados a cada caso, na extensão e profundidade que cada caso
requer, até a obtenção de provas materiais que comprovem, satisfatoriamente, a afirmação
analisada.
Dessa forma, cabe ao auditor aplicar os procedimentos de auditoria adequados para cada caso, na
extensão e profundidade necessárias, até a obtenção de provas materiais ou informações
persuasivas que comprovem satisfatoriamente o facto investigado.
- Para ser aceitável, a correlação deve ser legítima e relevante, dependendo das seguintes
circunstâncias:
- Quando a correlação puder ser verificada relativamente à fonte externa, ela proporciona maior
grau de confiança do que quando verificada na própria empresa;
- O conhecimento directo e pessoal, obtido pelo auditor por meio de verificações físicas,
observações, cálculos e inspeções, oferece maior segurança do que as informações colhidas
indirectamente.
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5.5. Factos, Evidências e Informações
Segundo Marques (2018), A opinião formada pelo auditor precisa estar apoiada em bases sólidas,
alicerçada em factos comprovados, evidências factuais e informações irrefutáveis”. Dessa forma,
o auditor precisa adotar algumas posturas, tais como:
- Ser seu próprio controlador: actuar como fiel da balança, não chegar a conclusões precipitadas
devido à falta de substância das provas colhidas ou à interferência de pontos de vista diferentes
dos seus.
- Cada prova obtida tem que ser adequadamente pesada: avaliar cada elemento quanto à sua
objetividade, importância, validade e confiabilidade.
- Obtenção de provas: a dificuldade ou o custo da prova a ser obtida não deve ser impedimentos
para não obtê-la, a menos que o auditor a julgue desnecessária. Caso obtenha provas concretas
suficientes que o convençam, tem que estar seguro para convencer, por outro lado, pessoas que
não estejam ligadas ao facto.
A complexidade e o volume das operações realizadas pelas empresas fazem com que os
procedimentos de auditoria sejam aplicados por meio de provas selectivas, testes e amostragem.
Dessa forma, cabe ao auditor, com base nos elementos de juízos de que disponha, determinar o
número e a profundidade de operações a serem examinadas, de forma a obter elementos de
convicção que sejam válidos para o todo.
Os seguintes elementos devem ser analisados pelo auditor para exercer seu juízo à luz de elementos
palpáveis:
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Segundo Chaves (2003), O uso de amostragem estatística têm sido, em alguns casos, considerado
vantajoso. O emprego dessa prática não restringe o julgamento do auditor, mas fornece fórmulas
estatísticas para a medição dos resultados obtidos, que, de outro modo, poderiam não ser
considerados.
Os padrões reconhecidos de auditoria exigem que, em cada exame, o nível do trabalho seja
adequado para fundamentar um parecer competente. Isso não significa que o nível de teste em
profundidade e extensão deva ser o mesmo, para cada caso, significa que deva ser igual de um ano
para outro. (Morais, 2007)
5.8. Oportunidade
Segundo Cordeiro (2006), À medida que o conhecimento do auditor avança em todos os sentidos,
sua visão torna-se mais ampla e periférica, conhecendo em detalhes a forma com que se processam
os elementos e seus riscos, podendo determinar a aplicação de determinados procedimentos nos
momentos mais oportunos.
6. Técnicas de Auditoria
Para colher as evidências que lhe proporcionem atestar a fidedignidade das demonstrações
contábeis, o auditor emprega vários métodos, chamados de técnicas de auditoria.
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• Investigação Minuciosa
• Inquérito
• Exame de Registros Auxiliares
• Correlação das Informações Obtidas
• Observação
O exame físico trata-se da verificação in loco. Através desta técnica o auditor procura certificar a
existência de um objecto ou item examinado. Do exame físico exige-se que tenha as seguintes
características:
- contagem de caixa;
- contagem de estoques;
- contagem do imobilizado.
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6.2. Confirmação com Terceiros (Circularização)
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- análise das PDD (provisão para devedores duvidosos);
6.7. Inquérito
O exame de registros auxiliares representa a análise que o auditor realiza com base nos registros
elaborados como suporte a registros principais. Um exemplo que podemos dar é no caso de uma
empresa manter razão sintético de fornecedores e um controle auxiliar onde detalha a composição
por fornecedor.
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- registro auxiliar de imobilizado;
Nada mais é do que o auditor realizar uma correlação entre áreas do balanço auditadas verificando
sua harmonia e congruência. Na medida que realiza seus trabalhos o auditor utiliza áreas que têm
relações entre si no balanço da empresa e precisa realizar e certificar-se do balanceamento entre
elas.
6.9.1. Observação
A auditoria interna é conduzida em diversos ambientes legais e culturais; entre organizações que
variam de propósito, tamanho, complexidade e estrutura; e por pessoas dentro ou fora da
organização. Enquanto as diferenças possam afetar a prática de auditoria interna em cada ambiente,
a conformidade com as Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna do
IIA (Normas) é essencial para o atendimento das responsabilidades dos auditores internos e da
atividade de auditoria interna.
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Se os auditores internos ou a atividade de auditoria interna estão proibidos por força de lei ou de
regulamentações a seguir determinadas partes das Normas, é necessária a conformidade com todas
as demais partes das Normas e a apropriada divulgação desta situação.
Se as Normas são utilizadas em conjunto com normas emitidas por outros órgãos reguladores, as
comunicações de auditoria interna podem também citar a utilização de outras normas, como for
apropriado. Neste caso, se houver inconsistências entre as Normas e outras normas, os auditores
internos e a atividade de auditoria interna devem sujeitar-se às Normas, e podem obedecer às outras
normas caso elas forem mais restritivas.
As Normas empregam termos aos quais foram atribuídos significados específicos que estão
incluídos no Glossário. Especificamente, as Normas utilizam a palavra “deve” para especificar um
requerimento incondicional e a palavra “deveria” onde há a expectativa de conformidade a não ser
que, ao aplicar o julgamento profissional, as circunstâncias justificam o desvio.
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A revisão e o desenvolvimento das Normas é um processo contínuo. O Conselho Internacional de
Normas de Auditoria Interna (The International Internal Audit Standards Board) se empenha
em extensa consulta e discussão antes da publicar as Normas. Isto inclui a solicitação de críticas
do público de todas as partes do mundo através de um processo de exposição de versões de
rascunho. Todas as exposições de rascunhos são postados no Web site do The IIA, assim como
são distribuídos a todos os institutos afiliados ao The IIA.
ISA 200 Objetivos Gerais do Auditor Independente e Condução de uma Auditoria de Acordo com
as Normas Internacionais de Auditoria – Overall Objetives of the Independent Auditor and the
Conduct of an Audit in Accordance with International Standars on Auditing.
ISA 200 Objetivos Gerais do Auditor Independente e Condução de uma Auditoria de Acordo com
as Normas Internacionais de Auditoria – Overall Objetives of the Independent Auditor and the
Conduct of an Audit in Accordance with International Standars on Auditing
ISA 210 Acordar os Termos de Trabalhos de Auditoria – Agreeing the Terms of Audit
Engagements
ISA 220 Controlo de Qualidade para uma Auditoria de Demonstrações Financeiras – Quality
Control for an audit of Finacial Statements
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ISA 265 Comunicar Deficiências no Controlo Interno aos Encarregados da Governação e à
Gerência – Communicating Defeciencies in Internal Control to Those Charged with Governance
and Management
ISA 300 Planear uma Auditoria de Demonstrações Financeiras – Planning an Audit of Financial
Statements
ISA 330 As Respostas do Auditor a Riscos Avaliados – The Auditor’s Responses to Assessed
Risks
ISA 402 Considerações de Auditoria Relativas a uma Entidade que Utiliza uma Organização de
Serviços – Audit Considerations Relating to an Entity Using a Service Organization
Prova de Auditoria
ISA 501 Prova de Auditoria - Considerações Especificas para Itens Selecionados - Audit Evidence
– Specific Considerations for Select Items
ISA 510 Trabalhos de Auditoria Iniciais - Saldos de Abertura – Initial Audit Engagements –
Opening Balances
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ISA 540 Auditar Estimativas Contabilísticas, Incluindo Estimativas Contabilísticas de Justo Valor
e Respetivas Divulgações – Auditing Accounting Estimates, Including Fair Value Accounting
Estimates, and Related Disclosures
ISA 610 Usar o Trabalho de Auditores Internos – Using the Work of Internal Auditors)
ISA 620 Usar o Trabalho de um Perito do Auditor – Using the Work of an Auditor’s Expert
ISA 700 Formar uma Opinião e Relatar sobre Demonstrações Financeiras - Forming an Opinion
and Reporting on Financial Statements
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Áreas Especializadas
ISA 810 Trabalhos para Relatar Sobre Demonstrações Financeiras Resumidas – Engagements to
Report on Summary Financial Statements.
Em termos gerais uma norma significa "lei, regra, fórmula pela qual se deve dirigir qualquer
pessoa, coisa, etc.; modelo, exemplo, regra, procedimento".
Segundo Costa (2007), Aplicadas a uma qualquer actividade profissional, as normas têm
fundamentalmente a ver com a qualidade do trabalho executado pelo que, no que respeita à
auditoria, elas debruçam-se não só sobre as qualidades profissionais dos auditores como também
sobre o julgamento pelos mesmos exercido na execução do seu exame e na elaboração do
consequente relatório.
Neste capítulo iremos fazer referência às normas emitidas pelos seguintes três organismos:
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Normas de auditoria do American Institute of Certified Public Accountants (AICPA)
A origem das normas de auditoria geralmente aceites (generally accepted auditing standards)
remonta a 1917 quando o então American Institute of Accountants (antecessor do AICPA)
preparou um memorandum sobre auditorias de balanços, a pedido da Federal Trade Commission.
Por outro lado, desde Outubro de 1939 que o Committee on Auditing Procedure (hoje em dia
denominado Auditing Standards Board) do AICPA tem vindo a emitir diversos Statements on
Auditing Standards que anteriormente se chamavam Statements on Auditing Procedure. (Costa,
2007).
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• Devem ser obtidas provas suficientes através de inspecções, observações, indagações e
confirmações, a fim de se obter uma base razoável para a formação de uma opinião relativa
Quersght Baard (PCAOB) tem poderes para elaborar normas de auditoria e prática profisssonal
relacionada, de cumprimento obrigtório por parte do, auditores de empresas emitentes de valores
monetários.
O PCAOB adoptou como normas intennas, numa base inicial, as normas de auditora geralmente
acertes aprovadas pelo AICPA em Vigor à data de 16 de Abni de 2003 e constantes do Statements
on Auditing Standards.
As quatro primeiras normas de auditoria elaboradas pelo PCAOB foram as seguintes (entre
parênteses a data em que foram aprovadas pela SEC):
AS 2 - Uma auditoria do controlo interno sobre o relato financeiro realizada em conjugação com
uma auditoria de demonstrações financeiras (17/6/2004);
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AS 4 - Relato sobre se continuam a existir pontos fracos materiais anteriormente relatados
(6/2/2006).
A UEC fot criada em 17 de Novembro de 1951 como resultado de um acordo assinado por diversas
associações profissionais representantes de vários países europeus, entre os quais Portugal através
da Sociedade Portuguesa de Contabilidade que tinha sido fundada em 27 de Junho de 1945.
Em Dezembro de 1976 a UEC criou o seu Audiung Statements Board o qual, apartir de 1978,
passou a emitir diversas normas (statements) com o objectivo de:
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9. Conclusão
Para o desenvolvimento da auditoria operacional são utilizadas técnicas para que o auditor, no
desenvolvimento de seus trabalhos, possa obter provas e evidências por meio de métodos ou
técnicas apropriadas.
Os procedimentos de auditoria, tratam das investigações técnicas a serem praticadas pelo auditor
para atingir os objetivos previamente definidos. Basicamente os procedimentos e técnicas de
auditoria tratam dos passos a serem seguidos pelo auditor durante o seu trabalho.
A parte do programa de trabalho que trata do objectivo de auditoria define categoricamente o que
o auditor quer provar. Uma vez definido o alvo a ser atingido, determinam-se os procedimentos de
auditoria específicos para conseguí-los, o que as vezes pode ser concluído com o uso de um ou de
vários procedimentos.
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10. Referências Bibliográficas
Costa, C. B. (2007), Auditoria Financeira – teoria e prática, Brasil, São Paulo: Rei dos Livros
Cordeiro, C. M., (2006), Testes em Auditoria: Uma Revisão Conceitual Aplicável na Prática
(5ª ed.), Brasil, São Paulo: Revista das Faculdades Santa Cruz
Costa, A., (2007), Importância Crescente dos Procedimentos Analíticos em Auditoria (2ª ed.)
Brasil, São Paulo: Revisores/Auditores
Marques, M. (1997), Auditoria e Gestão (2ª Ed.), Portugal, Lisboa: Editorial Presença
Morais, G., Martins, I., (2007), Auditoria Interna Função e Processo, Brasil, São Paulo: Áreas
Editora
Pinheiro, J. L. (2008), Auditoria Interna – Manual Prático para Auditores Internos, Portugal,
Lisboa: Editora Rei dos Livros
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