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QUELIMANE
2023
Albertina Ricardo Francisco de Morais
Cosme Laurito Sumila Júnior
Gigey Sebastião Impossiua
Juleca Francisco Munatraca
Moisés Gabriel
Samira Crispim Jaime
Sumia Omar Chitato
Jordão Mendiate Sambique
DOCENTE:
DRA. LUCRÊCIA NHAMUSSUA
QUELIMANE
2023
ÍNDICE
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................5
CAPÍTULO I: ELEMENTOS DE PESQUISA.........................................................................6
1. Objectivos...........................................................................................................................6
1.1 Geral................................................................................................................................6
1.2 Específicos......................................................................................................................6
1.3 Metodologias...................................................................................................................6
CAPÍTULO II: MARCO TEÓRICO.........................................................................................7
2. Relatório de Auditoria Interna............................................................................................7
2.1. Conceito..........................................................................................................................7
2.2. Tipos de Relatórios de Auditoria....................................................................................7
2.2.1 Relatórios Finais Sintéticos.........................................................................................7
2.2.2 Relatórios Finais Analíticos........................................................................................8
2.2.3 Relatórios Especiais.....................................................................................................8
2.2.4 Relatórios Parciais.......................................................................................................9
2.2.5 Relatórios Verbais.......................................................................................................9
2.3. Finalidade do Relatório de Auditoria............................................................................10
2.4. Técnicas para a elaboração do Relatório de Auditoria..................................................11
2.4.1 Clareza.......................................................................................................................11
2.4.2 Objectividade.............................................................................................................12
2.4.3 Método.......................................................................................................................12
2.4.4 Habilidade..................................................................................................................12
2.4.5 Imparcialidade...........................................................................................................13
2.4.6 Precisão......................................................................................................................13
2.4.7 Facilidade de leitura..................................................................................................13
2.5. As Cinco Premissas do Relatório..................................................................................14
2.6. Estrutura do Relatório...................................................................................................14
2.6.1 Opinião......................................................................................................................14
2.6.2 Alcance......................................................................................................................15
2.6.3 Conclusão..................................................................................................................15
2.6.4 Recomendações.........................................................................................................16
2.6.5 Anexos/Apêndices.....................................................................................................16
2.6.6 Data e Assinatura.......................................................................................................16
2.7. Regras de Distribuição do Relatório.............................................................................16
2.8. Etapas de Verificação do Relatório...............................................................................16
2.8.1 Primeiro Draft............................................................................................................17
2.8.2 Análise com a Direcção.............................................................................................17
2.8.3 Discussão final com a Direcção................................................................................17
2.8.4 Draft Final.................................................................................................................17
2.8.5 Relatório Final...........................................................................................................18
2.9. CONCLUSÃO..............................................................................................................19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................20
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho aborda aspectos relacionados ao relatório de auditoria e/ou parecer do
auditor.
O relatório de auditoria refere-se ao documento que expressa a opinião do auditor sobre uma
organização auditada. De facto, no passado, o relatório de auditoria chamava-se
coloquialmente como parecer de auditoria. Porém, actualmente, devemos nos referir ao
parecer como relatório dos auditores independentes.
Segundo Walker e Whittred (1979), relatório de auditoria é a ferramenta que o auditor utiliza
para demonstrar os erros encontrados, as evidências analisadas e recomendar as acções
preventivas ou correctivas para os processos da empresa.
Na redação do relatório de auditoria deve existir total confiança da pessoa que está lendo em
relação à forma com que foram executados os trabalhos. O relatório deve ser desenvolvido e
fundamentado de tal maneira que transmita ao leitor completa confiança e verdades
irrefutáveis, não permitindo a desconfiança sobre a abrangência dos trabalhos executados
como podemos constatar nas páginas subsequentes ao trabalho.
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CAPÍTULO I: ELEMENTOS DE PESQUISA
1. Objectivos
1.1 Geral
Apreciar aspectos relacionados ao relatório de auditoria.
1.2 Específicos
Conceituar o relatório de auditoria;
Apontar a tipologia dos relatórios;
Inferir sobre as técnicas de elaboração de relatórios, a estrutura dos relatórios e etapas
de verificação do relatório.
1.3 Metodologias
Diversos foram os caminhos percorridos para a elaboração desse trabalho, todavia os
aspectos mais preponderantes que possibilitaram a elaboração desse trabalho foram a recolha
de fontes bibliográficas nos livros que tivemos acesso dos sites web.
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CAPÍTULO II: MARCO TEÓRICO
2. Relatório de Auditoria Interna
2.1. Conceito
Existem várias formas para se definir os tipos de relatórios. No entanto, devemos considerar
que o relatório já é, por si só, bastante complexo e que a designação de um tipo ou
nomenclatura correcta de nada vale se o conteúdo não estiver à altura das necessidades da
empresa.
Porém, o auditor deve ter estabelecido um sistema de emissão de relatórios que seja adequado
ao momento ou situação, em que os factos estejam ocorrendo ou forem apurados.
Relatórios Especiais;
Relatórios Parciais; e,
Relatórios Verbais.
São os que se resumem em uma simples e rápida forma de transmissão de factos e exigem
maior capacidade do auditor.
Como o próprio nome já diz, o Relatório Sintético é aquele que deve ser utilizado para
informar a alta direção da empresa, de forma rápida e sucinta, sobre o que não vai bem ou
necessita correcção.
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Os gerentes dos departamentos de empresas são homens habituados às rápidas decisões,
possuindo grande capacidade de resolver problemas em poucas palavras.
Por essa razão, somos da opinião de que os Relatórios Sintéticos são os de mais difícil
elaboração, pois devem ter a propriedade de informar os factos com poucas palavras e da
forma mais abrangente possível, sem que a omissão de um pequeno detalhe prejudique o
objectivo principal.
São os relatórios que devem levar aos sectores auditados todas as informações e detalhes
permissíveis à boa solução dos problemas, sem longas e infindáveis relações numéricas e
cifras que não levam a nada.
Os factos de menor relevância podem ser encontrados nos papéis de trabalhos, os quais
podem ser gentilmente oferecidos pelo auditor, ou relacionados à parte quando houver
necessidade.
O Relatório Analítico é o meio de comunicação que o auditor possui para se relacionar com
todos os sectores envolvidos nos trabalhos realizados. É a forma de se comunicar com os
funcionários em nível de execução. Portanto, devem ser apresentados de maneira clara e
simples.
O próprio nome diz tudo. Em nosso entender, os Relatórios Especiais são aqueles que fogem
do cotidiano.
Entende-se por Relatório Confidencial aquele que é solicitado exclusivamente pelo director
da empresa, e que tem interesse exclusivo sobre um determinado assunto. Exemplo: o
director da empresa chama o gerente de auditoria (no qual deposita toda confiança) e pede
para que seja observado um item ou um assunto que só a ele interessa.
Os Relatórios Especiais são também aqueles que reportam as indesejáveis fraudes de maneira
reservada.
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2.2.4 Relatórios Parciais
Durante as verificações, o auditor muitas vezes se depara com factos ou ocorrências que
devem ser levadas de imediato ao conhecimento da gerência ou direção da empresa.
É bastante comum que durante os exames surjam problemas que exijam correcções imediatas
para que se evite a continuidade de falhas e haja tempo suficiente para elaboração do relatório
final.
Ao efectuar uma auditoria no departamento pessoal, por exemplo, o auditor constata que uma
determinada alíquota da GRPS- Guia de Recolhimento da Previdência Social, vem sendo
calculada erroneamente. Ele deve imediatamente elaborar um Relatório Parcial comunicando
a situação existente e que deve ser corrigida.
É evidente que esse relatório não terá a sobriedade e a mesma apresentação de um relatório
completo sobre a extensão do ocorrido, porém, atende a necessidade de solucionar o
problema.
O Relatório Parcial pode ser apresentado em uma simples folha de papel de trabalho,
devidamente identificada.
O Relatório Parcial também serve para comunicar alguma dificuldade ou qualquer tipo de
ocorrência que interfira diretamente no trabalho em execução ou, que de uma forma ou de
outra, possa estar relacionado com a actividade do auditor.
Os mesmos conceitos dos relatórios escritos são aplicáveis aos Relatórios Verbais, porém
com uma fundamental diferença: não existe rascunho para ser corrigido antes da redação
final.
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quando não há uma boa preparação, o auditor torna-se mais vulnerável e sujeito a expor
condições desfavoráveis a ele.
O Relatório Verbal possui uma característica que os distingue dos outros tipos de relatórios: é
muito mais rápido.
O auditor deve ser muito claro e objetivo, fazendo com que sua fala seja facilmente
compreendida e assimilada, pois ao término de um Relatório Verbal não existem fontes para
serem consultadas sobre o que não ficou claro.
Assim sendo, o Relatório Verbal também deve ser previamente planejado e estruturado, pois
o auditor tem que estar preparado para “prender” a atenção dos seus ouvintes, apresentando
os fatos, recomendações ou sugestões, devidamente fundamentadas para que haja o interesse
comum em solucionar problemas.
O relatório de auditoria deve ter por finalidade proporcionar ao leitor uma interpretação
cristalina sobre como andam as operações, controles e registros da empresa, onde o auditor
apresentará a sua visão ao leitor, e na medida do possível sempre acompanhada por sugestões
factíveis para a área ou tipo de empresa auditada. Deve-se ter em mente que a pessoa que irá
ler o relatório, às vezes deposita expectativas demasiadas em relação ao trabalho executado
pelo auditor, como se no relatório estivessem apontadas todas as soluções dos problemas da
sua empresa. Não podemos nos olvidar ainda, de que algumas vezes o leitor do relatório não
possui conhecimentos específicos sobre o que está descrito, de tal maneira que o relatório
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deve ser redigido sempre com a finalidade de ser uma informação auto-explicativa, sem a
necessidade de haver uma pessoa como “tradutor” daquilo que está escrito.
Como o relatório de auditoria deve ser o elo de ligação entre o auditor e os diversos usuários
que o recebam, é necessário que seja desenvolvido com técnica e apurado rigor
metodológico, de tal sorte que atinja a sua finalidade principal que é a de informar. A
destreza no desenvolvimento de um relatório é somente obtida com experiência, que
normalmente é conseguida com muito esforço, dedicação e esmero. Não existe um padrão
universal de redação de relatório de auditoria, porém seguindo a linha de raciocínio de
LOPES DE SÁ (1999), é necessário ter como requisitos básicos os seguintes elementos:
Clareza;
Objectividade;
Método;
Habilidade;
Imparcialidade;
Precisão;
Facilidade de leitura.
2.4.1 Clareza
O relatório deve ser escrito de forma a ser entendido por quem deve examinálo. Quando
destinado à administração, não deve ter excesso de termos técnicos, nem expressões que
possam vir a gerar mais dúvidas do que esclarecimentos. A clareza somente é obtida, quando
efetivamente o auditor também entendeu corretamente o que foi auditado, tendo assim
propriedade para expressar adequadamente no relatório aquilo que ele vivenciou.
O uso de sentenças curtas, palavras comuns, emprego de uma seqüência lógica aliada à
ausência de omissões de fatos e detalhes importantes, contribuem para a compreensão do
relatório.
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2.4.2 Objectividade
2.4.3 Método
2.4.4 Habilidade
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e, comentários com enfoques pessoais, devem ser evitados ao máximo de modo que o
relatório transmita a informação corretamente de forma neutra.
2.4.5 Imparcialidade
2.4.6 Precisão
Na redação do relatório de auditoria deve existir total confiança da pessoa que está lendo em
relação à forma com que foram executados os trabalhos. O relatório deve ser desenvolvido e
fundamentado de tal maneira que transmita ao leitor completa confiança e verdades
irrefutáveis, não permitindo a desconfiança sobre a abrangência dos trabalhos executados.
Muito cuidado deve-se tomar em relação às expressões que na sua essência colocam dúvidas
em relação ao que efetivamente foi executado e examinado, dando a impressão de que os
trabalhos foram feitos com superficialidade. Expressões tais como “apuramos algumas
divergências nos pagamentos”, “tudo leva a acreditar que os cálculos estão corretos”, “nos
parece que a empresa recebeu o valor devido”, são frases que devem ser abolidas da redação,
pois não esclarecem e tampouco transmitem segurança sobre a completa execução dos
trabalhos, pois não são convincentes.
O relatório deve proporcionar ao leitor a compreensão dos textos no menor tempo possível.
Isto é obtido normalmente com frases curtas e, bem elaboradas, sem palavras rebuscadas que
dificultem a interpretação do texto. O auditor deve ter em mente que às vezes “palavras
difíceis”, podem cansar o leitor, bem como desviar a atenção do foco principal do texto, e
“levar por terra” todo o esforço do auditor e transmitir a administração a mensagem desejada.
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2.5. As Cinco Premissas do Relatório
Opinião;
O Alcance;
A Conclusão;
Recomendações;
Anexos/Apêndices; e,
Data e Assinatura.
2.6.1 Opinião
Expressa o que auditor pensa do trabalho desenvolvido e este aspecto deve ser dito com o
necessário destaque.
O leitor do relatório de auditoria está interessado na opinião que o auditor expressou acerca
do resultado do seu trabalho. Para ele, a opinião deve aparecer num lugar destacado do
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relatório e ser facilmente localizável. É conveniente que a opinião inicie ou finalize o
conteúdo do relatório.
2.6.2 Alcance
2.6.3 Conclusão
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2.6.4 Recomendações
As recomendações são o corolário das conclusões pelo que devem ser objectivas, claras e
enumeradas.
2.6.5 Anexos/Apêndices
É a informação que pelo seu conteúdo deve ser evitada no corpo do relatório porque perturba
a atenção de quem lê devendo ser remetida para este grupo.
No caso de envio do relatório por meios electrónicos deve ser mantida pelo Gabinete de
Auditoria Interna uma versão assinada nos seus arquivos.
Draft Final;
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Discussão final com a Direcção; Relatório Final.
2.8.1 Primeiro Draft
Adequacidade das provas documentais;
Rever a escrita;
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2.8.5 Relatório Final
Assegurar que as mudanças finais são feitas com base na discussão final com os
gestores das áreas revistas;
Rever o equilíbrio de apresentação do relatório com os comentários positivos
acolhidos; Por fim rever denovo o conteúdo,a clareza e a observância dos padrões.
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2.9. CONCLUSÃO
Após concluído o trabalho, podemos constatar que a habilidade de expressão através do
relatório é obtida com a experiência do auditor, pois quanto mais escrever, certamente melhor
estará capacitado para expressar suas idéias, críticas e sugestões. Ao elaborar o relatório o
auditor deve ter em mente que jamais esta peça deve ser desenvolvida com cunho pessoal,
rancor ou atrito que eventualmente tenha ocorrido no processo da auditoria. Expressões
depreciativas sobre as pessoas, críticas mal fundamentadas e, comentários com enfoques
pessoais, devem ser evitados ao máximo de modo que o relatório transmita a informação
corretamente de forma neutra.
A finalidade principal de um relatório de auditoria é a de transmitir as informações coletadas
no decorrer do trabalho, as observações feitas pela auditoria, além de apresentar as possíveis
sugestões de melhorias em relação aos processos atuais. Reside nesta gama de informações
que um relatório deve proporcionar a dificuldade da sua elaboração, considerando ainda
tratar-se de assunto bastante técnico, como são temas relacionados à contabilidade, impostos,
processos operacionais, que normalmente compõem a tônica dos assuntos tratados em
auditoria. O relatório de auditoria deve ter por finalidade proporcionar ao leitor uma
interpretação cristalina sobre como andam as operações, controles e registros da empresa,
onde o auditor apresentará a sua visão ao leitor, e na medida do possível sempre
acompanhada por sugestões factíveis para a área ou tipo de empresa auditada. Deve-se ter em
mente que a pessoa que irá ler o relatório, às vezes deposita expectativas demasiadas em
relação ao trabalho executado pelo auditor, como se no relatório estivessem apontadas todas
as soluções dos problemas da sua empresa. Não podemos nos olvidar ainda, de que algumas
vezes o leitor do relatório não possui conhecimentos específicos sobre o que está descrito, de
tal maneira que o relatório deve ser redigido sempre com a finalidade de ser uma informação
autoexplicativa, sem a necessidade de haver uma pessoa como tradutor daquilo que está
escrito.
Este é o nosso trabalho e esperamos que sirva de auxílio na nobre e difícil tarefa de leccionar
a cadeira de Estágio de minor em Auditoria Financeira.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Relatório de Auditoria Interna (2021). Acessado em:
https://www.scribd.com/document/236014439/Relatorios-de-Auditoria-Interna aos 15
de Agosto de 2023 as 10 horas.
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