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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO

CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA

COSME LAURITO SUMILA JÚNIOR

AUDITORIA INTERNA

QUELIMANE
2022
COSME LAURITO SUMILA JÚNIOR

AUDITORIA INTERNA

Trabalho individual de carácter avaliativo a


Ser entregue ao docente da cadeira de
Auditoria Financeira I para avaliação.

DOCENTE:
Mst. MARCELINO ALY QUELEBA

QUELIMANE
2022
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4
CAPÍTULO I: ELEMENTOS DE PESQUISA ............................................................... 5
1. OBJECTIVOS ....................................................................................................... 5
1.1 Geral .................................................................................................................. 5
1.2 Específicos ........................................................................................................ 5
1.3 Metodologias ..................................................................................................... 5
CAPÍTULO II: MARCO TEÓRICO ............................................................................... 6
2. Definição de Auditoria Interna ............................................................................... 6
2.1 Missão e Objetivo .............................................................................................. 6
2.2 Governança corporativa .................................................................................... 6
2.2.1 Os princípios da Governança Corporativa em Auditoria ................................ 7
2.2.1.1 Transparência ............................................................................................. 7
2.2.1.2 Equidade ..................................................................................................... 7
2.2.1.3 Prestação de Contas .................................................................................. 7
2.2.1.4 Conformidade ............................................................................................. 7
2.2.1.5 Responsabilidade Corporativa .................................................................... 8
2.3 Tipos de Auditoria Interna ................................................................................. 8
2.3.1 Auditoria contabilística ................................................................................... 8
2.3.2 Auditoria operacional...................................................................................... 8
2.3.3 Auditoria de sistemas ..................................................................................... 9
2.3.4 Auditoria de qualidade.................................................................................... 9
2.3.5 Auditoria ambiental......................................................................................... 9
2.3.6 Auditoria de gestão ........................................................................................ 9
2.4 Planeamento das acções de Auditoria ............................................................ 10
2.4.1 Programa de auditoria .................................................................................. 10
2.5 Plano Anual de Auditoria Interna ..................................................................... 11
2.6 Acompanhamento da implementação dos resultados e recomendações da
auditoria .................................................................................................................... 13
2.7 Conclusão ....................................................................................................... 14
CAPÍTULO III: ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ......................................................... 15
3. Referências Bibliográficas .................................................................................. 15

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INTRODUÇÃO
O presente trabalho aborda sobre a Auditoria Interna nos seus aspectos mais
essenciais mais concretamente a sua missão, objectivos, os seus princípios de boa
governança, o seu planeamento e o controlo de execução da mesma.
O trabalho está organizado em 3 capítulos. Sendo que no primeiro capítulo faz
se a apresentação dos elementos de pesquisa seguidos na realização do mesmo. No
segundo capítulo desenvolve se o marco teórico do trabalho ou o desenvolvimento do
trabalho e a conclusão do mesmo. Já no terceiro capítulo e último capítulo, pode se
contar com as referências bibliográficas.
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, enriquecida de algumas
consultas a livros, sites web e artigos científicos de modo a conciliar a informação
apresentada nas páginas subsequentes.

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CAPÍTULO I: ELEMENTOS DE PESQUISA
1. OBJECTIVOS
1.1 Geral
➢ Compreender os diversos aspectos concernentes a Auditoria Interna.

1.2 Específicos
➢ Discriminar a missão e objectivos da Auditoria Interna;
➢ Listar os princípios de Corporate Governance (Boa Governação) em Auditoria
Interna;
➢ Classificar os tipos de Auditoria Interna;
➢ Debruçar acerca do planeamento das acções de Auditoria;
➢ Inferir em torno do Plano Anual e o controle de execução da acção em
Auditoria.

1.3 Metodologias
Diversos foram os caminhos percorridos para a elaboração desse trabalho
científico, todavia os aspectos mais preponderantes que possibilitaram a elaboração
desse trabalho foi a pesquisa bibliográfica envolvendo a recolha de informações nas
fontes bibliográficas dos livros, artigos científicos e acesso a sites web de modo a
compilar a matéria aqui apresentada.

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CAPÍTULO II: MARCO TEÓRICO
2. Definição de Auditoria Interna
Segundo o (Instituto Português de Auditoria Interna, 2009), a Auditoria Interna
é uma actividade independente, de garantia e de consultoria, destinada a acrescentar
valor e a melhorar as operações de uma organização. Ajuda a organização a alcançar
os seus objectivos, através de uma abordagem sistemática e disciplinada, na
avaliação e melhoria da eficácia dos processos de gestão de risco, de controlo e de
governação. Constitui-se em um conjunto de procedimentos, tecnicamente
normatizados, que funciona por meio de acompanhamento indirecto de processos,
avaliação de resultados e proposição de acções correctivas para os desvios
gerenciais da entidade à qual está vinculada.

2.1 Missão e Objetivo


Segundo o Manual De Auditoria Interna (2014, p.18), Auditoria Interna
desempenha um papel fundamental numa organização, constituindo um instrumento
privilegiado ao serviço da gestão. Desenvolve uma actividade independente, de
apreciação objectiva e de consultoria, destinada a acrescentar valor e a melhorar o
funcionamento da organização, adoptando uma visão integrada e abrangente.
Deve apoiar a organização na prossecução dos seus objectivos, através de
uma abordagem sistemática, contribuindo para o aperfeiçoamento e modernização do
seu funcionamento e, consequentemente, para a melhoria da eficácia dos processos
de gestão do risco e controlo. A sua acção incide essencialmente sobre a eficácia e
eficiência das operações e processos, conformidade legal, regulamentar e contractual.
A auditoria interna procede à avaliação de riscos, identificando áreas que
requeiram atenção especial, identificando problemas que careçam de solução e, a
partir daí, propõe medidas com vista a ultrapassar as deficiências detectadas.

2.2 Governança corporativa


De acordo com Gorga (2004), a Governança Corporativa molda-se a partir das
peculiaridades de cada região em que ela é implementada, sendo a cultura a principal
modificadora dos padrões de governança. Isso ocorre, segundo a autora, pois, os a
factores culturais influenciam as visões empresariais da mídia e da opinião pública
sobre a forma como deve ser delineada a Governança Corporativa e esses também
exercem interferência no processo de mudança.
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2.2.1 Os princípios da Governança Corporativa em Auditoria
Segundo Rodrigues (2012), são os seguintes princípios da Governança
Corporativa em Auditoria:
➢ Transparência;
➢ Equidade;
➢ Prestação de contas;
➢ Conformidade;
➢ Responsabilidade Corporativa.

2.2.1.1 Transparência
Segundo Rodrigues (2012), a boa comunicação interna e externa gera o clima
de confiança essencial para a criação de valor. A boa comunicação deve ter como
características: franqueza, espontaneidade e tempestividade, entre outras. Deve ser
resultado não apenas da obrigação, mas sim do desejo sincero de informar tudo o que
possa ser relevante para as partes interessadas.

2.2.1.2 Equidade
Segundo Rodrigues (2012), tratar de forma justa e igual todas as partes
interessadas, sobretudo grupos minoritários como colaboradores, clientes,
fornecedores, investidores, é de fundamental importância. Assim, atitudes ou políticas
discriminatórias, sob qualquer pretexto, são inaceitáveis.

2.2.1.3 Prestação de Contas


Segundo Rodrigues (2012), os administradores e outros agentes da
governança devem prestar contas de sua actuação a quem os elegeu e devem
responder integralmente por todos os actos e factos sob sua responsabilidade.

2.2.1.4 Conformidade
Segundo Rodrigues (2012), a organização deve respeitar integralmente as leis,
normas e regulamentações aplicáveis aos seus negócios.

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2.2.1.5 Responsabilidade Corporativa
Segundo Rodrigues (2012), os negócios devem ser conduzidos com o objectivo
de perenizar a organização. Assim, considerações de ordem sócio-ambiental devem
orientar a definição dos negócios e operações e, portanto, decisões que possam
causar impacto negativo na sociedade ou no meio ambiente devem ser evitadas.

2.3 Tipos de Auditoria Interna


Segundo (Synchro, 2022), depois de esclarecidos os conceitos iniciais, é
importante entender quais os ramos que compõem uma auditoria interna completa.
Sendo identificados como os seguintes tipos de Auditoria Interna:
➢ Auditoria contabilística;
➢ Auditoria operacional;
➢ Auditoria de sistemas;
➢ Auditoria de qualidade;
➢ Auditoria ambiental;
➢ Auditoria de gestão.

2.3.1 Auditoria contabilística


Para (Synchro, 2022) a auditoria contabilística é realizada com o intuito de
verificar os registos e procedimentos relativos ao património da companhia. Essa
análise se baseia nos regulamentos empresariais e também nos princípios
contabilísticos.
Esse ramo da auditoria tem a funções de combater fraudes e demais
irregularidades financeiras ou fiscais.

2.3.2 Auditoria operacional


De acordo com (Synchro, 2022), o principal propósito da auditoria operacional
é avaliar a organização e fornecer um diagnóstico de sua situação.
O relatório final dessa auditoria deve ser elaborado com base no funcionamento
dos processos e na utilização dos recursos, identificando problemas e orientando
soluções para a busca de maior eficiência, economicidade e eficácia.

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2.3.3 Auditoria de sistemas
Segundo (Synchro, 2022), a auditoria de sistemas envolve os procedimentos
informáticos da empresa. Dessa forma, o auditor procede à avaliação da adequação,
da eficiência e do desempenho dos sistemas e dos respectivos meios de garantir a
segurança dos dados.

2.3.4 Auditoria de qualidade


Segundo (Synchro, 2022), a auditoria de qualidade é utilizada para verificar se
os procedimentos organizacionais estão de acordo com as normas de qualidade
estabelecidas.
Os auditores podem adoptar tópicos de normas externas como base para a
avaliação de da qualidade, como é o caso da ISO 9000, por exemplo.
A auditoria da qualidade pode ser analisada sob dois diferentes prismas: o
interno, que avalia processos, produtos e atendimento, dentre outros aspectos; e o
externo, que abrange fornecedores, matérias-primas e demais aspectos nesse
sentido.

2.3.5 Auditoria ambiental


Para (Synchro, 2022), a auditoria ambiental se concentra na análise dos
impactos que as empresas causam no meio ambiente em que estão inseridas. Essa
preocupação advém da crescente demanda do mercado por organizações mais
preocupadas com a responsabilidade socioambiental.

2.3.6 Auditoria de gestão


Como citado por (Synchro, 2022), a auditoria de gestão volta-se,
principalmente, aos gestores da organização. O grande objectivo é identificar se os
administradores utilizaram os recursos da organização com a maior eficiência,
economicidade e eficácia possíveis.
Em outras palavras, a auditoria de gestão pretende aferir o desempenho dos
gestores e do empreendimento, com o intuito de indicar a adequabilidade da
performance alcançada.

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2.4 Planeamento das acções de Auditoria
Segundo a (Fundacentro, 2020), previamente ao início de qualquer trabalho de
auditoria, há a fase de planeamento, na qual o auditor interno estabelece a estratégia
geral das actividades a serem executadas, evidenciando a quantidade, a profundidade
e a extensão dos exames a serem realizados. Esse planeamento deve ser
cuidadosamente elaborado, mantendo em vista seu objectivo, consoante o Paint
vigente e de acordo com os prazos e demais compromissos acordados.
O auditor deve, ainda, documentar o planeamento por escrito, detalhando o que
for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de
natureza, oportunidade e extensão. O planeamento e os programas de trabalho
devem ser revisados e actualizados sempre que novos factos o recomendarem.
Na fase do planeamento, especificam-se o alcance da auditoria, critérios,
metodologia a ser aplicada, tempo e recursos requeridos para garantir que sejam
contempladas as actividades, processos, sistemas e controles mais importantes.

2.4.1 Programa de auditoria


Para (Fundacentro, 2020), o programa de auditoria é a parte analítica do Paint,
constituindo-se no objectivo final do planeamento. Destinado a orientar a equipe de
auditoria embora a esta seja facultado sugerir oportunamente complementações,
apresenta a definição ordenada de objectivos, determina o escopo e o roteiro de
procedimentos detalhados. O programa de auditoria deve ser estruturado de forma
padronizada, contendo, no mínimo:
Objecto: definição sucinta das características da área e da actividade a ser
auditada, propiciando ao auditor nível mínimo de informações que permitam avaliar,
desde logo, a magnitude, a importância e a complexidade da acção;
Cronograma: período previsto para início e término da acção de auditoria;
Objectivos geral e específico: O objectivo da auditoria significa o propósito
da actividade programada e é o principal elemento de referência dos trabalhos que
determinará o tipo e a natureza da auditoria. Os objectivos da auditoria condicionam
a determinação do escopo e a metodologia a ser aplicada;
Escopo: delimitação estabelecida para a implementação dos programas de
auditoria. A determinação do escopo, para ser consistente, deve guardar

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compatibilidade com os objectivos da auditoria programada e contemplar os seguintes
elementos estruturais:
Matriz de planeamento: avaliar riscos em auditoria interna significa identificar,
medir e priorizar os riscos para possibilitar a focalização das áreas auditáveis mais
importantes dentro do seu âmbito de actuação. Isso permite ao auditor interno delinear
um planeamento de auditoria capaz de testar os controles mais significativos para as
questões de auditoria que se mostrarem material e criticamente relevantes.
Avaliação de riscos: durante a fase do planeamento da auditoria, destina-se
a identificar áreas e sistemas relevantes a serem auditados. As espécies dos
principais riscos operacionais são:
➢ Fraudes e desvios de conduta;
➢ Falha sistêmica;
➢ Segurança;
➢ Erro humano.
Avaliação de controles internos: como ferramenta para avaliar riscos, de
forma a sistematizar e estruturar informações de riscos, o auditor utilizará o
questionário o qual se baseou nos critérios definidos pelo Committee of Sponsoring
Organizations of the Treadway Commission (COSO), com vistas a mensurar controles
internos;
Legislação: identificação de normas relacionadas ao objecto da auditoria;

2.5 Plano Anual de Auditoria Interna


Ainda de acordo com (UFPel, 2012), o planeamento das atividades dá-se,
basicamente, por meio de dois documentos: o Plano Anual de Atividades de Auditoria
Interna (PAINT) e Programa de Auditoria (PA).
Seundo a (Fundacentro, 2020), o Plano Anual de Auditoria Interna é um plano
detalhado que se destina a estabelecer a natureza, extensão, profundidade e
oportunidade dos procedimentos a adoptar, com vista a atingir o nível de segurança
desejável, tendo em conta a determinação do risco da auditoria e a definição dos
limites de materialidade. Deve ser elaborado no último trimestre do ano imediatamente
anterior a que o mesmo se reporta. Deve definir o âmbito e o universo a auditar, ser
consistente com os objectivos fixados e alicerçado numa avaliação do risco, no
sentido de identificar as prioridades das acções a desenvolver.

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Segundo a (Fundacentro, 2020), este planeamento contribui para que:
➢ Seja prestada a devida atenção a áreas importantes da auditoria;
➢ Sejam identificados potenciais problemas;
➢ A coordenação do trabalho possa ser feita por outros auditores e peritos.
➢ A extensão do planeamento variará de acordo com:
➢ A dimensão do universo a auditar;
➢ A complexidade da auditoria;
➢ A experiência que o auditor tem desse universo ou entidade;
➢ O seu conhecimento da respectiva actividade e sua envolvência.
Ainda de acordo com a (Fundacentro, 2020), o Plano deve ser adaptável às
circunstâncias e envolver:
➢ A fixação de objetivos: os objectivos devem ser mensuráveis e estar de
acordo com a estratégia de gestão e os planos operacionais;
➢ A avaliação do risco: constitui um elemento-chave do plano. Daí a sua
importância fundamental na determinação da prioridade das acções a
desenvolver, tendo presente as áreas com maior risco, que possam afetar a
eficiência e eficácia da gestão ou originar distorções materialmente relevantes;
➢ O planeamento de acções de auditoria: este planeamento deve atender,
designadamente, ao objecto, ao tempo necessário previsto, à necessidade, ou
não, de recursos externos e às datas de reporte das acções de auditoria;
➢ A afectação de recursos e orçamentos: cada acção de auditoria deve ser
orçamentada, tendo em consideração a valorização das horas a despender, o
custo de formação e treino dos auditores internos, eventuais custos de
deslocação e estadia e com recursos externos para executar serviços de
auditoria interna.
De acordo com (Fundacentro, 2020), no estabelecimento das prioridades
deverão ser considerados os seguintes aspetos:
➢ Datas e resultados das últimas auditorias, caso tenham existido;
➢ Nível de implementação das recomendações, na sequência das auditorias
anteriores;
➢ Avaliação actualizada dos riscos e eficácia da gestão do risco e processos de
controlo;

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➢ Mudanças significativas verificadas nas operações, nos sistemas e nos
procedimentos de controlo;
➢ A globalidade do universo auditável nas acções de auditoria.

2.6 Acompanhamento da implementação dos resultados e


recomendações da auditoria
Segundo Manual De Auditoria Interna (2014, p.32), determinadas observações
e consequentes recomendações podem ser tão relevantes que exijam uma acção
rápida ou imediata por parte dos responsáveis. Tais situações devem ser
acompanhadas pela Auditoria Interna até serem corrigidas, devido aos efeitos
negativos que podem advir. Dai a consideração da hipótese de classificação das
recomendações pelo seu grau de importância, tendo em conta o risco e a premência
de adopção de medidas correctivas.
O acompanhamento é definido como um processo pelo qual os auditores
internos determinam a adequação, eficácia e oportunidade das acções tomadas pelos
responsáveis dos processos, relativamente às observações e recomendações,
incluindo aquelas feitas por auditores externos ou entidades externas de controlo.
Ainda segundo Manual De Auditoria Interna (2014, p.32), os factores a ter em
consideração ao verificar a adequação dos procedimentos de acompanhamento são:
➢ A importância da observação participada;
➢ A adequação da acção corretiva;
➢ O grau de esforço e o custo necessários para efetuar a correção das condições
reportadas;
➢ Os prejuízos ou danos que podem resultar caso a insuficiência não seja
superada ou a acção corretiva venha a falhar;
➢ A complexidade da acção correctiva;
➢ O período de tempo envolvido.
No final do acompanhamento pode ser produzido um relatório de
acompanhamento, o qual identifica os progressos alcançados e os desvios
detectados. Este relatório é fundamental para o acompanhamento da execução. A
informação nele contida deverá ser refletida no Relatório Anual da Avaliação e
Auditoria.

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2.7 Conclusão
Após concluído o trabalho, posso concluir que a Auditoria Interna é uma
actividade criada para agregar valor e melhorar as operações de uma empresa tendo
a missão e objectivo de desenvolver uma actividade independente, de apreciação
objectiva e de consultoria, destinada a acrescentar valor e a melhorar o funcionamento
da organização e apoiar a organização na prossecução dos seus objectivos.
Não obstante disso, podem se distinguir princípios de boa governação em
Auditoria sendo estes a transparência, a equidade, prestação de contas, conformidade
e a responsabilidade corporativa e os tipos de auditoria interna, ficando destacada a
importância de cada ramo de auditagem na busca pelo alto desempenho
organizacional, que vem atrelado a práticas administrativas de excelência.
A auditoria interna em si precisa ser planeada mediante um programa que
envolve o objecto, o cronograma, o escopo, a matriz, objectivos, a avaliação de riscos
e controles internos e a legislação.
Por fim, tem se o Plano Anual de Auditoria Interna que se entende como um
plano detalhado que se destina a estabelecer a natureza, extensão, profundidade e
oportunidade dos procedimentos a adoptar durante um período anual sendo para o
efeito necessário acompanhar estes de modo a corrigir e prevenir os efeitos negativos
que podem advir.
Alcançou-se todos os objectivos estabelecidos ao ser preparado o trabalho e
espero que sirva de auxilio útil na nobre e difícil tarefa que é a de leccionar a cadeira
de Auditoria Financeira I.

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CAPÍTULO III: ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
3. Referências Bibliográficas
• Instituto Português de Auditoria interna (2009). Enquadramento
Internacional De Práticas Profissionais De Auditoria Interna. Portugal.
• Fundacentro.(2020). Manual da Auditoria Interna.Brasil.
• Gorga, E. (2004). A cultura brasileira como fator determinante na
governança corporativa e no desenvolvimento do mercado de capitais.
Revista de Administração da Universidade de São Paulo, 39(4), 309-
326.
• Manual de auditoria interna. (2006). Gabinete de Avaliação e Auditoria
Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. Ministério dos
Negócios Estrangeiros. 3ª Edição. Disponível em: https://www.instituto-
camoes.pt/images/transparencia/Manual_Auditoria_Interna.pdf
• Rodrigues, C. A (2012, 14 de Junho). Princípios e Valores: Base da Boa
Governança. Extraído em: https://endeavor.org.br/tomada-de-
decisao/principios-e-valores-a-base-da-governanca-corporativa/
• Synchro. (2022). Quais são os tipos de auditoria interna? Extraído em:
https://blog.synchro.com.br/quais-sao-os-tipos-de-auditoria-interna/
• Universidade Federal de Pelotas. (2012). Manual de Auditoria Interna.
Brasil.

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