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Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Características da ficção científica.
Semelhanças e diferenças entre conto de ficção científica e filme de ficção científica.
Produzir um conto de ficção científica
Duração das atividades
Levantar conhecimentos prévios dos alunos a cerca de filmes aos quais eles assistem,
identificando características da ficção científica.
Levantar conhecimentos prévios dos alunos sobre histórias/contos que eles conheçam com
temática relacionada à ficção científica.
Comentar algumas características do filme “Eu, Robô” e chamar a atenção para pontos aos
quais os alunos devam atentar-se.
Solicitar aos alunos que levem para a aula notícias/reportagens/artigos sobre pesquisas
científico-tecnológicas e pedir que eles apresentem para os colegas. Organizar, em
seguida, um mural com o material trazido pelos alunos.
Discutir o filme, levantando questões como (As questões podem ser debatidas só
oralmente ou pode solicitar que primeiro os alunos respondam-nas no caderno):
Ler o conto “A Estrada” de Ray Bradbury (ou outro com evidentes pontos de
intertextualidade com o filme. (Usou-se esse para aproveitar a sequência do livro
didático que usamos.)
*Seria interessante ler mais alguns contos dessa modalidade com a turma para que
tivesse mais contato como gênero e, consequentemente, mais facilidade para
produzir seu texto.
Recursos Educacionais
Recursos Complementares
Recurso visual (TV com DVD ou projetor multimídia), revista, jornal, papel craft, pincel
atômico, computador/internet, sala de aula, conto em folha impressa ou em livro, caderno,
caneta, lápis, borracha, dicionário.
Avaliação
https://matofino.com.br/o-que-e-fanzine/
Atividade: passo a passo para
criar fanfics
Com a ajuda da professora Raquel Zandonadi,
sugerimos uma atividade passo a passo sobre fanfics.
Fanfic, fanfiction, fic ou, em tradução, “escrita de fã” é um gênero textual típico do
mundo digital. Previsto pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), fanfics são
escritas, consumidas e compartilhadas por admiradores de uma determinada produção
cultural – pode ser um livro, filme, videogame, animação ou série.
A Casa de Papel, thriller espanhol da Netflix, por exemplo, foi escolhido pelos alunos da
professora Raquel Santos Zandonadi, em Praia Grande (SP), no projeto Fanfiqueiros de
Papel, vencedor do prêmio Professor Transformador 2020. Além de dialogar com o
universo do aluno, o gênero pode ser trabalhado em Língua Portuguesa do 6º ao 9º ano do
Ensino Fundamental.
“Para escrever uma fanfiction não basta gostar de escrever, é necessário possuir um
sentimento de fã a ponto de não conseguir ser passivo às histórias, é preciso ser fanático.
Nesse sentido, o envolvimento e o prazer são a base para a criação das fanfictions, já que
os fanfiqueiros leem e escrevem aquilo e daquilo que gostam”, escreveu Raquel no
fanzine, produto final produzido pelos alunos-fanfiqueiros.
Com a ajuda da educadora, que é também autora da dissertação Leituras e escrita em
Língua Portuguesa: a fanfiction na sala de aula, preparamos uma sugestão de atividade
para explorar o universo das fanfics em suas aulas.
PASSO A PASSO
1. Defina com os alunos o objeto cultural que será analisado: Pense em produções
culturais que dialoguem com a faixa etária dos estudantes e investigue (por meio de
questionários ou votações, por exemplo) o que eles já assistem, leem ou consomem. O que
irá diferenciar um ano do outro será o objeto cultural que servirá de base para a produção
do gênero e a exigência da produção do texto. O 6º ano, por exemplo, ainda está inserido
em um universo mais infantil, então produções sobre super-heróis podem fazer mais
sentido para eles do que para os alunos mais velhos. O professor até pode selecionar a
obra unilateralmente, mas, nesse caso, o processo para tornar os alunos fãs poderão ser
mais longo. O importante é você fazer a escolha de maneira democrática e de acordo com
as possibilidades da sua turma.
5. Parta para a escrita das fanfics: Durante esse processo, é importante que além de
escrever os alunos leiam e comentem os textos dos colegas. Essa interação na plataforma
é importante e faz parte do gênero fanfic. O professor pode fazer “amigo secreto de
comentários”, sorteando os números para que todos recebam observações dos colegas em
seus textos. Isso pode ajudá-los a se motivarem para a escrita.
PONTO DE ATENÇÃO: para revisar os textos dos alunos, o professor pode comentar
(de forma privada ou não) dentro da própria plataforma para os casos individuais e levar
para a sala de aula pontos em comum dos textos que precisam ser melhorados. Também é
interessante deixar os alunos escreverem livremente na plataforma e os orientar para que
melhorem no próximo capítulo.
Essa é uma forma de trazer para o papel um pouco do que foi escrito na web e
desenvolvido em sala de aula. No remoto, pode-se usar os aplicativos como o Canva,
Livros digitais, Myebook para organizar a produção.
https://plurall-content.s3.amazonaws.com/oeds/NV_ORG/PNLD/PNLD20/
Portugues_Conexao_Uso/8ano/04_BIMESTRE/08_VERSAO_FINAL/03_PDFS/
25_CNX_LP_8ANO_4BIM_Sequencia_didatica_1_TRT.pdf
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
GÊNERO CONTO
DURAÇÃO:
20 aulas (tempo flexível a mudanças de acordo com o desenvolvimento das
aulas/atividades realizadas);
50min cada aula.
TURMA ALVO:
8º/9º anos do Ensino Fundamental II
RECURSOS:
Data show; piloto; Impressão dos “Contos de Enganar a Morte”; papel; lápis; caneta, TNT.
METODOLOGIA:
ATIVIDADE 1 – ORALIDADE:
Perguntar aos alunos no momento inicial sobre o que eles entendem por conto e se
sabem a diferença entre conto e as demais narrativas como fábula, por exemplo;
Questionar sobre quais contos eles já ouviram, quem contou e qual conto foi;
Indagar se eles já leram algum conto. Se sim, onde foi? Se na escola, em casa ou
em outro lugar; se lembram de algum para compartilhar com a turma;
Provocar indagações e ouvir os alunos para, em um segundo momento, explicar por
meio de aulas expositivas sobre o conto, a estrutura e seus tipos.
No final de todas as atividades, questionar os alunos a respeito do que acharam da
atividade, dos problemas/dificuldades que surgiram e os pontos positivos no
culminar de todo trabalho desenvolvido.
Critérios de avaliação (avaliação processual):
Participação nas atividades propostas.
ATIVIDADE 2 – LEITURA:
Dividir a sala em quatro grupos. Entregar um conto para cada grupo, para que num
primeiro momento seja feita uma leitura prévia e uma releitura do conto e em
seguida um reconto por dois integrantes do grupo para os demais colegas sobre a
história/enredo;
Cada grupo ficará com um conto da coletânea “Contos de Enganar a Morte” do
escritor, ilustrador e pesquisador Ricardo Azevedo;
Primeiro grupo, conto: “O homem que via a morte”;
Segundo grupo, conto: “O último dia na vida do Ferreiro”;
Terceiro grupo, conto: “O moço que não queria morrer”;
Quarto grupo, conto: “A quase morte de Zé Malandro”.
Após a leitura e releitura dos contos cada grupo irá socializar a história/enredo do
conto que leram para os demais, não em forma de leitura, mas como um relato;
Em seguida, pedir aos grupos para gerarem discussões acerca dos contos,
deixando-os desinibidos para contar sobre o que leram e também ouvir os colegas,
dessa forma, eles estarão relatando suas experiências, interagindo com os outros
grupos e com os próprios textos;
Depois da leitura e do reconto, levar os alunos a identificarem nos contos, a
linguagem, qual a finalidade do gênero, elementos da narrativa, entre outros.
Critérios de Avaliação (avaliação processual):
Participação na atividade.
ATIVIDADE 3 – ESCRITA:
Solicitar que os alunos escrevam, individualmente, um conto com tema livre, a
critério deles.
Explicar sobre os elementos textuais necessários em um texto (gerais: coesão,
coerência, conectivos, pontuação; e específicos do gênero: início, desenvolvimento,
clímax e desfecho, além do tempo, espaço, personagens, cenário da trama, etc.).
Orientar a atividade deixando claro alguns aspectos na produção de um texto que os
alunos têm que atentar: quem escreve, para quem está escrevendo (qual público
será alvo dessa leitura), sobre qual assunto e com que objetivo.
Tirar dúvidas durante a escrita dos alunos quanto à pontuação, ortografia,
concordância e questões gramaticais de forma geral.
Solicitar que leiam para os colegas o conto produzido por eles e entreguem o texto
escrito ao professor.
Critérios de avaliação (avaliação processual):
Participação na atividade;
Estrutura, conforme a de um conto. Presença de um início, um desenvolvimento,
clímax e desfecho.
Coesão e coerência na escrita;
Ortografia;
Criatividade e originalidade.
Cada grupo terá que escolher um conto contemporâneo, pesquisar sobre esse tipo
de conto e fazer um contraponto com os contos tradicionais, relatando sobre as
semelhanças – o que ambos, apesar de possuírem requisitos distintos possuem de
parecidos que se configuram dentro do gênero Conto e as diferenças que os
separam na classificação de conto tradicional e conto contemporâneo, justificando
as características de ambas as categorias.
Sugerir a leitura do texto: “Literatura Infanto Juvenil: Dos Contos De Fadas Às
Narrativas Contemporâneas” de Estefania Maziero e Silvia Helena Niederauer.
Pesquisar sobre o autor do conto escolhido (vida e obra).
Entregar a pesquisa digitada ao professor e numa roda de conversa, contar sobre a
estória do conto para os colegas e sobre o autor de determinado conto –vida e obra.
Estabelecer na roda de conversa, os contrapontos entre conto tradicional e conto
contemporâneo.
Critérios de avaliação (avaliação processual):
Participação na atividade;
Clareza;
Objetividade;
Embasamento teórico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
“Definindo conceitos – o que é um conto?” Disponível em:
< http://www.aridesa.com.br/servicos/click_professor/aline_duarte/conto.pdp>. Acesso
em 10 de outubro de 2016
Conteúdos
– Poemas
– Mário de Andrade
Objetivos
– Conhecer a vida e a obra de Mário de Andrade
escrito. O ideal é que você escolha uma quantidade de dois poemas do autor por duplas ou trios de
– Em roda, espalhe os cartões no centro e solicite que os alunos façam uma leitura individualizada
deles. Durante o período de leitura silenciosa, converse individualmente com os alunos sobre suas
– Depois, proponha aos alunos que, divididos em duplas ou trios, peguem dois cartões com os
poemas que mais gostaram. Como os cartões serão todos com poemas diferentes você garante uma
diversidade na proposta.
– Explique que agora que já selecionaram seus poemas preferidos de Mário de Andrade, deverão
criar uma apresentação de sarau, com os parceiros também já escolhidos, e filmá-la. Lembre os
alunos que eles poderão usar a criatividade e formas artísticas diferentes, como música,
declamação ou cenas teatrais para apresentar os poemas selecionados por eles. Veja um guia
simples de como usar o celular para fazer os filmes no “Para organizar o seu trabalho.”
– Combine uma data de entrega desses vídeos e assistam todos juntos. Você também poderá
acesso à internet, eles poderão criar um canal no YouTube, que reúna todas as produções. Se
estarem na escola. Organize um telão, almofadas no chão, e chás de diferentes sabores para
aromatizar o ambiente.
– Solicite que os alunos falem um pouco a respeito do trabalho desenvolvido e passe o vídeo para
todos. Você pode também convidar as pessoas para compartilharem textos ou poemas que gostem
nesse dia.
– Se possível, providencie uma cópia do DVD para cada aluno levar como recordação para casa.
encontram para recitar poemas, lerem trechos de livros ou até mesmo cantar. Mas, você pode se
perguntar: Sarau é uma prática esquecida nos dias atuais? A resposta a essa pergunta é não, pois
no Brasil, principalmente na periferia, a prática está viva e forte. Jovens se reúnem para apresentar
poemas, raps e músicas. Os saraus também ganharam as redes sociais vem trazendo a proposta dos
saraus à tona para os mais jovens: as pessoas se reúnem virtualmente para compartilhar poemas,
com seus amigos virtuais. Dessa forma, por que não apresentar e homenagear um grande poeta
Andrade. Esse início é importante para que você saiba qual o conhecimento prévio dos alunos a
item “Para organizar seu trabalho e saber mais”. O vídeo é bem completo e apresenta informações
solicitar como tarefa para casa que pesquisem mais sobre a biografia do escritor. É relevante que
os alunos conheçam Mário de Andrade e percebam sua importância para a Literatura Brasileira.
Debata com os alunos a viabilidade dos saraus nos dias atuais e o seu valor para a divulgação de
arte no Brasil.
– Peça aos alunos que busquem, na internet, vídeos de saraus que acontecem hoje, para que
– Posteriormente, apresente aos alunos a nova proposta de sarau que tem circulado atualmente
pelas redes sociais, como o facebook. Você pode inclusive pesquisar com os alunos perfis de
comunidades, grupos e pessoas que promovam essa ação. Você encontra uma dessas comunidades
Materiais Relacionados
1 – Para saber mais, leia o texto “O que é um sarau”.
2 – Acesse o site Info Escola para saber mais sobre quem foi Mário de Andrade.
Arquivos anexados
1. Sarau virtual
https://www.institutoclaro.org.br/educacao/para-ensinar/planos-de-aula/sarau-virtual/
O poema caracteriza-se, geralmente, pela construção de estrofes formadas por versos que
exploram elementos de musicalidade e sonoridade, perceptíveis ao leitor, por meio do ritmo e
das rimas. Cada poema tem seu ritmo. Nos poemas, em geral, é possível criar efeitos de
sonorização tanto pela alternância de sílabas tônicas (fortes) e átonas (fracas) quanto por outros
recursos, como repetição de palavras ou fonemas, pontuação e quebra de versos, a fim de produzir
o efeito desejado. Nos poemas, os recursos linguísticos criam jogos sonoros, semânticos e visuais
com a finalidade de produzir múltiplos sentidos e diversas sensações no leitor. Com a mesma
intenção, as figuras de linguagem também são utilizadas.
O microrroteiro é uma narrativa breve que tem como objetivo a reflexão a partir do registro de
microcenas inspiradas em fatos da vida real e do cotidiano. A narrativa incita a visualização de
pequenas cenas, as quais permitem entrever uma história com personagens, ações, espaço e
tempo, assim como a visão de mundo do autor. Desejando maior visibilidade de suas histórias, os
autores de microrroteiros utilizam lambe-lambes, cartazes de intervenção urbana que podem ser
colados em postes e outros espaços públicos e/ou publicados nas redes sociais.
https://bertille.weebly.com/planos-de-aula/poesia-social
POEMA SOCIAL
Poema social, microrroteiro e poema concreto O poema “O poeta e a rosa” chama a atenção
para uma questão social que precisa ser resolvida em nosso país. Que outras manifestações
artísticas e culturais também podem abordar esses temas e levar o leitor a refletir sobre eles? Será
que essas obras podem trazer alguma mudança de atitude no leitor, como induzi-lo a respeitar os
direitos de todos, sem discriminação? Leia os textos a seguir e veja os efeitos de sentido que eles
podem produzir no leitor. O texto 1 é um microrroteiro, e o texto 2, um poema concreto.
TEXTO 1
Microrroteiro Fugiu do pai, perdeu a mãe vive nas ruas é só uma criança, de Julio Dojcsar, para o projeto Vidas
em Obras, em São Paulo (SP). Fotografia de 2017.
REALIZAÇÃO
Tendo em vista o propósito da seção, escolheu-se o trabalho com o gênero microrroteiro, uma vez que
dialoga com os problemas da sociedade contemporânea e permite a denúncia e a crítica no cotidiano por
meio de uma intervenção urbana, que chama a atenção daqueles que transitam pela cidade. Reserve um
momento para discutir com os estudantes os questionamentos propostos no início da seção. Em seguida,
aproveite para perguntar se conhecem o gênero microrroteiro. Incentive que compartilhem o que sabem com
os colegas. Em seguida, oriente a leitura do texto 1 desse gênero. Leia em voz alta e peça que observem
atentamente a imagem em seus detalhes. Incentive os estudantes a compartilhar as percepções sobre o
microrroteiro lido e os sentimentos e reflexões provocados nessa leitura. Caso seja possível, para ampliar o
repertório dos estudantes sobre esse gênero, exiba o vídeo que fala do trabalho de Laura Guimarães, autora
de um projeto de microrroteiros pela cidade de São Paulo, disponível em www.hypeness.com.br/2012/05/
microrroteiros-pela-cidade-para-estimular-a- imaginacao-das-pessoas/ (acesso em: 25 jun. 2022), ou
visite o blogue da autora: http:// nopassodoroteiro.blogspot.com/ (acesso em: 25 jun. 2022).
O microrroteiro é uma narrativa breve que tem como objetivo a reflexão a partir do registro de
microcenas inspiradas em fatos da vida real e do cotidiano. A narrativa incita a visualização de
pequenas cenas, as quais permitem entrever uma história com personagens, ações, espaço e
tempo, assim como a visão de mundo do autor. Desejando maior visibilidade de suas histórias, os
autores de microrroteiros utilizam lambe-lambes, cartazes de intervenção urbana que podem ser
colados em postes e outros espaços públicos e/ou publicados nas redes sociais.
REALIZAÇÃO
Explique aos estudantes que eles vão ler um poema concreto sobre uma temática social.
Oriente a leitura silenciosa e individual do poema e, em seguida, uma leitura em voz alta
e compartilhada. Peça que observem atentamente o poema e reflitam sobre por que ele
TEXTO 2
PRODUÇÃO DE MICRORROTEIRO
Microrroteiro
Neste módulo, você leu textos de vários gêneros – poema, letra de rap, microrroteiro, entre
outros – que revelam histórias e cenas do cotidiano que ampliam nosso olhar, despertam
os sentidos e provocam reflexões sobre diversas questões sociais. Nesta seção, você vai
escrever um microrroteiro a partir do seu olhar e vivência sobre fatos e acontecimentos do
cotidiano que, por alguma razão, chamam sua atenção. Com base neles, vai expressar sua
forma de ver e entender o mundo que o cerca.
Planejando o microrroteiro
1 - Nesta etapa, você vai apurar seu olhar para os acontecimentos do seu dia a dia e
registrar, no caderno, algum acontecimento comum que, de algum modo, chamou
sua atenção. Se prestar atenção ao seu entorno, verá que o tempo todo estão
acontecendo histórias, fatos, acontecimentos. Assim, observe o que acontece no dia
a dia da sua rua, do seu bairro, assim como no seu cotidiano escolar e familiar, que
tenha achado engraçado, interessante, curioso, desagradável.
2 - Reúna-se em grupo. Sentados em círculo (ou em semicírculo), conversem sobre
os acontecimentos que registraram. Cada integrante do grupo deve falar um pouco
sobre um acontecimento: qual o fato observou; por que esse fato chamou a atenção;
se é um fato rotineiro ou nunca aconteceu; se é rotineiro, por que isso acontece;
como ele pode afetar sua vida, da família e/da comunidade; qual é o sentimento
diante desse fato.
Analisando um microrroteiro
d) A cena narra uma breve história. Identifique seus elementos – personagens, ação,
espaço e tempo – no texto.
Escrevendo o microrroteiro
1 - Escreva o microrroteiro inspirado nos fatos do cotidiano que você registrou ou em outro
que observou/vivenciou.
1 - Faça dupla com um colega, troquem os textos entre si e aponte o que pode ser
melhorado no texto dele com base nos critérios a seguir. • O texto retrata um fato do
cotidiano? • É possível identificar o fato retratado? • Trata-se de um fato do cotidiano do
autor? • A cena descrita no texto possibilita a visualização pelo leitor? • Os elementos da
narrativa estão presentes? • A cena provoca as reflexões esperadas?
2 - Troquem novamente os textos e conversem sobre as observações feitas por cada um.
Considerando a avaliação do colega, faça as adaptações que julgar necessárias.
2 Faça pelo menos duas cópias de cada texto para que sejam afixadas nos lugares, a
serem indicados pelo professor.
3 Para dar mais visibilidade, os microrroteiros podem ser afixados em espaços públicos,
como os lambe-lambes.
5 Os microrroteiros também podem ser publicados em um blogue a ser criado para esse
fim, de forma que outras pessoas possam visualizá-los e fazer comentários.
1 Em uma roda de conversa, exponha para os colegas as reflexões que você fez por meio
da leitura dos microrroteiros deles.
https://plurall-content.s3.amazonaws.com/oeds/NV_ORG/PNLD/PNLD20/
Portugues_Conexao_Uso/9ano/01_BIMESTRE/08_VERSAO_FINAL/03_PDFS/
04_CNX_LP_9ANO_1BIM_Sequencia_didatica_1_TRTA.pdf