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REDAÇÃO – 8º ANO

LISTA DE CONTEÚDOS E EXERCÍCIOS

 CONTO DE FICÇÃO CIENTÍFICA


 FANFIC
 CONTO
 POEMA SOCIAL
 MICRORROTEIRO/POEMA CONCRETO
 LETRA DE CANÇÃO – RAP
 TEXTO DIDÁTICO
Plano de aula - Ficção Científica
Ficção Científica

Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema


Ensino Fundamental II Língua Portuguesa Ficção científica

Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Características da ficção científica.
Semelhanças e diferenças entre conto de ficção científica e filme de ficção científica.
Produzir um conto de ficção científica
Duração das atividades

Aproximadamente 12 aulas de 50 mim. (03 para introdução do assunto, comercial do filme


e assistir ao filme; 02 p/ apresentação, discussão e elaboração de mural com
artigos/reportagens/notícias sobre pesquisas científico-tecnológicas; 01 aula para os
questionamentos sobre o filme, 01 aula para leitura e discussão do conto; 01 aula para
produção do conto; 02 a 03 aulas para revisões nos contos e publicações. No caso de se
ler outros contos pelo menos mais 01 aula.)

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Relações entre ciência, imaginação e realidade.

Filmes de ficção científica aos quais os alunos já tenham assistido.

Noções de desenvolvimento científico-tecnológico.

Noções sobre contos.


Procedimentos e recursos da aula

Levantar conhecimentos prévios dos alunos a cerca de filmes aos quais eles assistem,
identificando características da ficção científica.

Levantar conhecimentos prévios dos alunos sobre histórias/contos que eles conheçam com
temática relacionada à ficção científica.

Comentar algumas características do filme “Eu, Robô” e chamar a atenção para pontos aos
quais os alunos devam atentar-se.

Assistir ao filme “Eu Robô”.

Solicitar aos alunos que levem para a aula notícias/reportagens/artigos sobre pesquisas
científico-tecnológicas e pedir que eles apresentem para os colegas. Organizar, em
seguida, um mural com o material trazido pelos alunos.

Discutir o filme, levantando questões como (As questões podem ser debatidas só
oralmente ou pode solicitar que primeiro os alunos respondam-nas no caderno):

 Que fatos parecem fora do comum no filme? Por quê?


 Que fatos estranhos, fora do comum tornam-se coerentes com a realidade em algum
momento? Justifique isso.
 Há verossimilhança no filme (índices, coerência do tempo, de elementos do
cenário)? É preciso deixar claro o que é verossimilhança.
 Qual é a verdade científica apresentada?
 Que assuntos o filme permite discutir além da tecnologia?
 Quais consequências o filme pressupõe? Que perigos?
 As descobertas científicas podem trazer prejuízos à humanidade? Exemplifique.
 Qual é o tempo em que se passa a história do filme?
 Onde acontece o enredo?
 A imagem de futuro projetada pelo filme é otimista ou pessimista? Por quê?
 Quais os momentos de maior suspense?
 Cite relações de causa e consequência apresentadas no filme.

 Ler o conto “A Estrada” de Ray Bradbury (ou outro com evidentes pontos de
intertextualidade com o filme. (Usou-se esse para aproveitar a sequência do livro
didático que usamos.)

 *Seria interessante ler mais alguns contos dessa modalidade com a turma para que
tivesse mais contato como gênero e, consequentemente, mais facilidade para
produzir seu texto.

 Basicamente as mesmas questões discutidas no filme deverão ser discutidas no


texto, ressaltando as características do gênero conto, mais especificamente ainda do
conto de ficção científica.

 Solicitar que os alunos produzam um conto de ficção científica para publicar em um


fanzine. (Esclarecer o que é fanzine. Também deixar claro desde o início que no
final o aluno fará uma produção para publicação.)

 Sob orientação do professor, realizar revisão/refacção textual.

 Encaminhar para publicação. Pode ser em um fanzine feito pelos alunos ou de


algum site.

 Recursos Educacionais

 Recursos Complementares

Recurso visual (TV com DVD ou projetor multimídia), revista, jornal, papel craft, pincel
atômico, computador/internet, sala de aula, conto em folha impressa ou em livro, caderno,
caneta, lápis, borracha, dicionário.
Avaliação

Pesquisas, participação nas discussões, realização do mural, produção de conto de ficção


científica, correções no conto e sua publicação.

Elielson Ferreira Bezerra

Chapadão do Céu-GO, maio de 2010

PARA NÃO ESQUECER!

Os contos de ficção científica, em geral, apresentam um único conflito central e poucos


personagens. Quanto ao espaço e ao tempo, podem ser reduzidos, como nos contos em
geral, ou ampliados – por causa da possibilidade que essas histórias trazem de explorar,
por exemplo, múltiplas dimensões espaço-temporais. No conto lido, o enredo é construído
em uma sequência dialógica, e por meio desse diálogo, surgem os demais elementos,
como conflito, personagens, espaço e tempo. A linguagem é utilizada de modo a aproximar
o leitor do contexto de tecnologia e de ciência, por meio do uso de termos e de expressões
que o fazem ingressar nesse universo

O QUE É UMA FANZINE?

https://matofino.com.br/o-que-e-fanzine/
Atividade: passo a passo para
criar fanfics
Com a ajuda da professora Raquel Zandonadi,
sugerimos uma atividade passo a passo sobre fanfics.

Ilustração: Rafaela Pascotto/NOVA ESCOLA


Por RAQUEL ZANDONADI E DIOGO RODRIGUEZ

Publicado em: 10/07/2021

Fanfic, fanfiction, fic ou, em tradução, “escrita de fã” é um gênero textual típico do
mundo digital. Previsto pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), fanfics são
escritas, consumidas e compartilhadas por admiradores de uma determinada produção
cultural – pode ser um livro, filme, videogame, animação ou série.
A Casa de Papel, thriller espanhol da Netflix, por exemplo, foi escolhido pelos alunos da
professora Raquel Santos Zandonadi, em Praia Grande (SP), no projeto Fanfiqueiros de
Papel, vencedor do prêmio Professor Transformador 2020. Além de dialogar com o
universo do aluno, o gênero pode ser trabalhado em Língua Portuguesa do 6º ao 9º ano do
Ensino Fundamental.

“Para escrever uma fanfiction não basta gostar de escrever, é necessário possuir um
sentimento de fã a ponto de não conseguir ser passivo às histórias, é preciso ser fanático.
Nesse sentido, o envolvimento e o prazer são a base para a criação das fanfictions, já que
os fanfiqueiros leem e escrevem aquilo e daquilo que gostam”, escreveu Raquel no
fanzine, produto final produzido pelos alunos-fanfiqueiros.
Com a ajuda da educadora, que é também autora da dissertação Leituras e escrita em
Língua Portuguesa: a fanfiction na sala de aula, preparamos uma sugestão de atividade
para explorar o universo das fanfics em suas aulas.

Fanfics nas aulas de REDAÇÃO


Crie um ambiente de fãs e estimule os alunos a escrever e comentar nas produções dos
colegas

Indicado para: Turmas do 6º ao 9º ano.


Material: Computador ou celular com acesso à Internet ou materiais de escrita (caderno,
papel, lápis, caneta, etc).
Na BNCC: EF69LP46

PASSO A PASSO
1. Defina com os alunos o objeto cultural que será analisado: Pense em produções
culturais que dialoguem com a faixa etária dos estudantes e investigue (por meio de
questionários ou votações, por exemplo) o que eles já assistem, leem ou consomem. O que
irá diferenciar um ano do outro será o objeto cultural que servirá de base para a produção
do gênero e a exigência da produção do texto. O 6º ano, por exemplo, ainda está inserido
em um universo mais infantil, então produções sobre super-heróis podem fazer mais
sentido para eles do que para os alunos mais velhos. O professor até pode selecionar a
obra unilateralmente, mas, nesse caso, o processo para tornar os alunos fãs poderão ser
mais longo. O importante é você fazer a escolha de maneira democrática e de acordo com
as possibilidades da sua turma.

2. Fomente a criação de um “fandom”, ou seja, uma comunidade de apreciadores da


obra escolhida: Nesta etapa, destinada à fruição e análise da obra escolhida, é importante
para o professor criar estratégias para tornar os alunos fãs da obra escolhida, caso ainda
não sejam.
Ele poderá criar um ambiente de fandom (reino dos fãs, traduzido literalmente) onde se
compartilha tudo que se relaciona àquele objeto cultural. Em sala de aula, isso pode
acontecer em murais, com criação de painéis informativos e interativos, ou, no online,
Padlet, Prezi ou Jamboard, por exemplo.

PONTO DE ATENÇÃO: Despertar a curiosidade da turma em relação à obra é


fundamental. Para isso, é importante analisá-la de vários ângulos: se for um filme ou série,
falar sobre a trilha sonora, o figurino e como eles se relacionam ao enredo da narrativa.
Nesses momentos, além de despertar o interesse, os alunos estarão desenvolvendo senso
crítico e estético, importantes competências para o Ensino Fundamental.
Durante a análise da obra, pense em estratégias para que os alunos percebam as
possibilidades de criação com base na leitura ou exibição do filme/série: Há furos ou
brechas na narrativa? É possível pensar em novos personagens, aumentar a participação
de um secundário, mudar a história ou traçar novos destinos para os personagens, etc?
5. Crie perfis e entre em uma plataforma de fanfiction: Pesquise, selecione e ajude os
alunos a se inscreverem com seus perfis em uma plataforma digital específica para
fanfics. É importante que o gênero seja produzido nestes espaços, do contrário, corre-se o
risco de ele ser descaracterizado. No caso da professora Raquel, a ferramenta escolhida foi
a plataforma Spirit Fanfics.
4. Proponha um roteiro para a escrita: Para ajudar os alunos, crie um roteiro de escrita
para guiá-los na criação da produção escrita. Como a fanfic geralmente é dividida em
capítulos, o planejamento é muito importante. Além disso, os alunos podem ter
dificuldade para pensar nas possibilidades e é importante que o professor debata com a
turma como continuar a trama, finais diferentes, etc.

A seguir, confira um modelo de roteiro pronto:

5. Parta para a escrita das fanfics: Durante esse processo, é importante que além de
escrever os alunos leiam e comentem os textos dos colegas. Essa interação na plataforma
é importante e faz parte do gênero fanfic. O professor pode fazer “amigo secreto de
comentários”, sorteando os números para que todos recebam observações dos colegas em
seus textos. Isso pode ajudá-los a se motivarem para a escrita.

PONTO DE ATENÇÃO: para revisar os textos dos alunos, o professor pode comentar
(de forma privada ou não) dentro da própria plataforma para os casos individuais e levar
para a sala de aula pontos em comum dos textos que precisam ser melhorados. Também é
interessante deixar os alunos escreverem livremente na plataforma e os orientar para que
melhorem no próximo capítulo.

6. Hora de reunir as produções em um fanzine: Para finalizar o projeto, o professor


pode reunir as fanfics dos alunos, as análises da obra escolhida e montar uma fanzine
(revista feita por e para fãs). No caso da professora Raquel, as turmas da EM Sebastião
Tavares de Oliveira criaram a fanzine Fanfiqueiros de Papel.

Essa é uma forma de trazer para o papel um pouco do que foi escrito na web e
desenvolvido em sala de aula. No remoto, pode-se usar os aplicativos como o Canva,
Livros digitais, Myebook para organizar a produção.

SUGESTÃO PARA PRODUÇÃO DE FANFIC:

https://plurall-content.s3.amazonaws.com/oeds/NV_ORG/PNLD/PNLD20/
Portugues_Conexao_Uso/8ano/04_BIMESTRE/08_VERSAO_FINAL/03_PDFS/
25_CNX_LP_8ANO_4BIM_Sequencia_didatica_1_TRT.pdf

SEQUÊNCIA DIDÁTICA
GÊNERO CONTO

Universidade Federal de Alagoas – UFAL


Campus do Sertão – Unidade de Delmiro Gouveia-AL
Disciplina: Projetos Integradores
Docente: Sara de Miranda Marcos
Discentes: Aucilane Santos Aragão; Janaíne Januário; Maria das Graças dos Santos
Correia; Mayara Xavier

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: GÊNERO CONTO


DISCIPLINA: REDAÇÃO
CONTEÚDOS:
 Conto, estrutura, características e tipos (conto de fadas/de encantamento/
maravilhosos, conto de animais, contos de ação/enigma/mistérios, contos
eletrônicos e contos religiosos);
 Leitura e Interpretação textual;
 Escrita de conto, coesão e coerência, organização do texto;
 Conectivos;
 Pontuação;

 DURAÇÃO:
20 aulas (tempo flexível a mudanças de acordo com o desenvolvimento das
aulas/atividades realizadas);
50min cada aula.
TURMA ALVO:
8º/9º anos do Ensino Fundamental II
RECURSOS:
Data show; piloto; Impressão dos “Contos de Enganar a Morte”; papel; lápis; caneta, TNT.

METODOLOGIA:

 Trabalhar o gênero Conto e seus tipos, objetivando o reconhecimento do conteúdo


pelos discentes e o desenvolvimento/despertar da literariedade por meios de aulas
tanto expositivas, quanto aulas práticas a fim de contemplar nas atividades a
oralidade, a leitura, a escrita (a partir das produções textuais produzidas pelos
alunos).

ATIVIDADE 1 – ORALIDADE:
 Perguntar aos alunos no momento inicial sobre o que eles entendem por conto e se
sabem a diferença entre conto e as demais narrativas como fábula, por exemplo;
 Questionar sobre quais contos eles já ouviram, quem contou e qual conto foi;
 Indagar se eles já leram algum conto. Se sim, onde foi? Se na escola, em casa ou
em outro lugar; se lembram de algum para compartilhar com a turma;
 Provocar indagações e ouvir os alunos para, em um segundo momento, explicar por
meio de aulas expositivas sobre o conto, a estrutura e seus tipos.
 No final de todas as atividades, questionar os alunos a respeito do que acharam da
atividade, dos problemas/dificuldades que surgiram e os pontos positivos no
culminar de todo trabalho desenvolvido.
 Critérios de avaliação (avaliação processual):
 Participação nas atividades propostas.

ATIVIDADE 2 – LEITURA:

 Dividir a sala em quatro grupos. Entregar um conto para cada grupo, para que num
primeiro momento seja feita uma leitura prévia e uma releitura do conto e em
seguida um reconto por dois integrantes do grupo para os demais colegas sobre a
história/enredo;
 Cada grupo ficará com um conto da coletânea “Contos de Enganar a Morte” do
escritor, ilustrador e pesquisador Ricardo Azevedo;
 Primeiro grupo, conto: “O homem que via a morte”;
 Segundo grupo, conto: “O último dia na vida do Ferreiro”;
 Terceiro grupo, conto: “O moço que não queria morrer”;
 Quarto grupo, conto: “A quase morte de Zé Malandro”.
 Após a leitura e releitura dos contos cada grupo irá socializar a história/enredo do
conto que leram para os demais, não em forma de leitura, mas como um relato;
 Em seguida, pedir aos grupos para gerarem discussões acerca dos contos,
deixando-os desinibidos para contar sobre o que leram e também ouvir os colegas,
dessa forma, eles estarão relatando suas experiências, interagindo com os outros
grupos e com os próprios textos;
 Depois da leitura e do reconto, levar os alunos a identificarem nos contos, a
linguagem, qual a finalidade do gênero, elementos da narrativa, entre outros.
 Critérios de Avaliação (avaliação processual):
 Participação na atividade.

ATIVIDADE 3 – ESCRITA:
 Solicitar que os alunos escrevam, individualmente, um conto com tema livre, a
critério deles.
 Explicar sobre os elementos textuais necessários em um texto (gerais: coesão,
coerência, conectivos, pontuação; e específicos do gênero: início, desenvolvimento,
clímax e desfecho, além do tempo, espaço, personagens, cenário da trama, etc.).
 Orientar a atividade deixando claro alguns aspectos na produção de um texto que os
alunos têm que atentar: quem escreve, para quem está escrevendo (qual público
será alvo dessa leitura), sobre qual assunto e com que objetivo.
 Tirar dúvidas durante a escrita dos alunos quanto à pontuação, ortografia,
concordância e questões gramaticais de forma geral.
 Solicitar que leiam para os colegas o conto produzido por eles e entreguem o texto
escrito ao professor.
 Critérios de avaliação (avaliação processual):
 Participação na atividade;
 Estrutura, conforme a de um conto. Presença de um início, um desenvolvimento,
clímax e desfecho.
 Coesão e coerência na escrita;
 Ortografia;
 Criatividade e originalidade.

ATIVIDADE 5 – PESQUISA (trabalho em grupo – fazer em casa e entregar na aula):

 Cada grupo terá que escolher um conto contemporâneo, pesquisar sobre esse tipo
de conto e fazer um contraponto com os contos tradicionais, relatando sobre as
semelhanças – o que ambos, apesar de possuírem requisitos distintos possuem de
parecidos que se configuram dentro do gênero Conto e as diferenças que os
separam na classificação de conto tradicional e conto contemporâneo, justificando
as características de ambas as categorias.
 Sugerir a leitura do texto: “Literatura Infanto Juvenil: Dos Contos De Fadas Às
Narrativas Contemporâneas” de Estefania Maziero e Silvia Helena Niederauer.
 Pesquisar sobre o autor do conto escolhido (vida e obra).
 Entregar a pesquisa digitada ao professor e numa roda de conversa, contar sobre a
estória do conto para os colegas e sobre o autor de determinado conto –vida e obra.
 Estabelecer na roda de conversa, os contrapontos entre conto tradicional e conto
contemporâneo.
 Critérios de avaliação (avaliação processual):
 Participação na atividade;
 Clareza;
 Objetividade;
 Embasamento teórico.

ATIVIDADE 6 – DINÂMICA (DRAMATIZAÇÃO):

 Em grupo, pesquisar um conto para dramatizar;


 Trabalhar dicção, falar de expressões corporais, entonação e altura da voz, postura,
sugerir que vejam vídeos de dramatizações no Youtube;
 Elaborar/organizar as falas dos personagens;
 Exibir o vídeo “Coletânea de dramatizações – A desejada das gentes e outros
contos – Machado de Assis”, para os alunos entrarem no clima e pensarem em
como irão dramatizar. Sugerir que eles assistam a outros vídeos de
interpretação/dramatização.
 Mostrar aos alunos um exemplo de organização de personagens e falas do enredo
por meio de uma organização já pronta intitulada de “Deu a louca nos contos de
fadas”, de Alex Nascimento.
 Confeccionar as vestimentas dos personagens com TNT;
 Sugerir que marquem ensaios extra-aulas.
 Apresentação no pátio da escola de todos os grupos.
 Critérios de avaliação (avaliação processual):
 Participação em todas as etapas da atividade, da escolha do conto a ser
dramatizado ao resultado final da apresentação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
“Definindo conceitos – o que é um conto?” Disponível em:
< http://www.aridesa.com.br/servicos/click_professor/aline_duarte/conto.pdp&gt;. Acesso
em 10 de outubro de 2016

Tiro de letra. Criação literária: estrutura do conto. Disponível em:


<http://www.tirodeletra.com.br/ensaios/LiteracriaEstruturadoconto.htm&gt;. Acesso em: 10
de outubro de 2016.

AZEVEDO, Ricardo de. Contos de Enganar a Morte. Editora Ática, 2003.


LADEIRA, Julieta de Godoy; TUFANO, Douglas; NÓBREGA, Maria José. Antologia de
contos – contos brasileiros contemporâneos. Salamandra, 2005.
NASCIMENTO, Alex. Deu a louca nos contos de fadas.
MAZIERO, Estefania; NIEDERAUER, Silvia Helena. LITERATURA INFANTO JUVENIL:
DOS CONTOS DE FADAS ÀS NARRATIVAS CONTEMPORÂNEAS. Disc. Scientia. Série:
Artes, Letras e Comunicação, S. Maria, v. 10, n. 1, p. 111-128, 2009.
Vídeo: “HD | Coletânea de dramatizações – A desejada das gentes e outros contos –
Machado de Assis”, publicado por Daniel Cheles, em 22 de Junho de 2013. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=UOakApLIfpI&gt;

Conteúdos
– Poemas

– Mário de Andrade

Objetivos
– Conhecer a vida e a obra de Mário de Andrade

– Apreciar os poemas escritos por ele em diversos momentos de sua carreira

– Compreender a importância dos movimentos de sarau para o incentivo às artes

– Criar um vídeo, em duplas ou trios, apresentando poemas de Mário de Andrade

1ª Etapa: Sarau virtual: uma nova proposta


– Nesta etapa, selecione poemas escritos por Mário de Andrade e crie cartões apenas com o texto

escrito. O ideal é que você escolha uma quantidade de dois poemas do autor por duplas ou trios de

alunos que possui em sua turma.

– Em roda, espalhe os cartões no centro e solicite que os alunos façam uma leitura individualizada

deles. Durante o período de leitura silenciosa, converse individualmente com os alunos sobre suas

análises a respeito dos poemas lidos.

– Depois, proponha aos alunos que, divididos em duplas ou trios, peguem dois cartões com os

poemas que mais gostaram. Como os cartões serão todos com poemas diferentes você garante uma

diversidade na proposta.

– Explique que agora que já selecionaram seus poemas preferidos de Mário de Andrade, deverão

criar uma apresentação de sarau, com os parceiros também já escolhidos, e filmá-la. Lembre os

alunos que eles poderão usar a criatividade e formas artísticas diferentes, como música,

declamação ou cenas teatrais para apresentar os poemas selecionados por eles. Veja um guia

simples de como usar o celular para fazer os filmes no “Para organizar o seu trabalho.”

– Combine uma data de entrega desses vídeos e assistam todos juntos. Você também poderá

orientá-los a postar no YouTube e enviar o endereço a você.

2ª Etapa: Apresentação do DVD


– Finalizando a proposta, convide os alunos a organizarem seus vídeos em um DVD. Se tiverem

acesso à internet, eles poderão criar um canal no YouTube, que reúna todas as produções. Se

necessário, peça auxílio dos funcionários de tecnologia e/ou informática da escola.


– Marque uma noite especial e convide a comunidade (pais, outros alunos e funcionários) para

estarem na escola. Organize um telão, almofadas no chão, e chás de diferentes sabores para

aromatizar o ambiente.

– Solicite que os alunos falem um pouco a respeito do trabalho desenvolvido e passe o vídeo para

todos. Você pode também convidar as pessoas para compartilharem textos ou poemas que gostem

nesse dia.

– Se possível, providencie uma cópia do DVD para cada aluno levar como recordação para casa.

3ª Etapa: Início de conversa


Sarau é um evento cultural ou musical normalmente realizado a noite por pessoas que se

encontram para recitar poemas, lerem trechos de livros ou até mesmo cantar. Mas, você pode se

perguntar: Sarau é uma prática esquecida nos dias atuais? A resposta a essa pergunta é não, pois

no Brasil, principalmente na periferia, a prática está viva e forte. Jovens se reúnem para apresentar

poemas, raps e músicas. Os saraus também ganharam as redes sociais vem trazendo a proposta dos

saraus à tona para os mais jovens: as pessoas se reúnem virtualmente para compartilhar poemas,

com seus amigos virtuais. Dessa forma, por que não apresentar e homenagear um grande poeta

brasileiro como Mário de Andrade em uma atividade como essa?

4ª Etapa: Conhecendo Mário de Andrade


– Dê início à aula perguntando para os alunos se já ouviram falar sobre o escritor Mário de

Andrade. Esse início é importante para que você saiba qual o conhecimento prévio dos alunos a

respeito do objeto de estudo da aula.

– Em seguida, assista com os alunos ao vídeo “Mestres da Literatura” da TV Escola, disponível no

item “Para organizar seu trabalho e saber mais”. O vídeo é bem completo e apresenta informações

essenciais sobre a vida e a obra do escritor.


– Ao término do vídeo você pode deixar que os alunos explorem livros do autor e, inclusive,

solicitar como tarefa para casa que pesquisem mais sobre a biografia do escritor. É relevante que

os alunos conheçam Mário de Andrade e percebam sua importância para a Literatura Brasileira.

5ª Etapa: O que é um sarau?


– Após a apropriação do autor que será homenageado pelos alunos, questione o grupo sobre a

prática de saraus, se já participaram, assistiram ou conhecem esse tipo de manifestação cultural.

Debata com os alunos a viabilidade dos saraus nos dias atuais e o seu valor para a divulgação de

arte no Brasil.

– Peça aos alunos que busquem, na internet, vídeos de saraus que acontecem hoje, para que

percebam a dimensão dessas propostas.

– Posteriormente, apresente aos alunos a nova proposta de sarau que tem circulado atualmente

pelas redes sociais, como o facebook. Você pode inclusive pesquisar com os alunos perfis de

comunidades, grupos e pessoas que promovam essa ação. Você encontra uma dessas comunidades

no item “Para organizar seu trabalho e saber mais”.

Materiais Relacionados
1 – Para saber mais, leia o texto “O que é um sarau”.

2 – Acesse o site Info Escola para saber mais sobre quem foi Mário de Andrade.

3 – Entre no site da Info Escola mais sobre a poética de Mário de Andrade.

4 – Acesse a página do Sarau Virtual no Facebook.

5 – Conheça a página do Sarau da Cooperifa

Arquivos anexados
1. Sarau virtual

https://www.institutoclaro.org.br/educacao/para-ensinar/planos-de-aula/sarau-virtual/

PARA NÃO ESQUECER!

O poema caracteriza-se, geralmente, pela construção de estrofes formadas por versos que
exploram elementos de musicalidade e sonoridade, perceptíveis ao leitor, por meio do ritmo e
das rimas. Cada poema tem seu ritmo. Nos poemas, em geral, é possível criar efeitos de
sonorização tanto pela alternância de sílabas tônicas (fortes) e átonas (fracas) quanto por outros
recursos, como repetição de palavras ou fonemas, pontuação e quebra de versos, a fim de produzir
o efeito desejado. Nos poemas, os recursos linguísticos criam jogos sonoros, semânticos e visuais
com a finalidade de produzir múltiplos sentidos e diversas sensações no leitor. Com a mesma
intenção, as figuras de linguagem também são utilizadas.

O microrroteiro é uma narrativa breve que tem como objetivo a reflexão a partir do registro de
microcenas inspiradas em fatos da vida real e do cotidiano. A narrativa incita a visualização de
pequenas cenas, as quais permitem entrever uma história com personagens, ações, espaço e
tempo, assim como a visão de mundo do autor. Desejando maior visibilidade de suas histórias, os
autores de microrroteiros utilizam lambe-lambes, cartazes de intervenção urbana que podem ser
colados em postes e outros espaços públicos e/ou publicados nas redes sociais.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA POEMA CONCRETO:

https://bertille.weebly.com/planos-de-aula/poesia-social

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 2 (PÁGS.65 a 69)

POEMA SOCIAL

Os poemas podem abordar os mais variados temas: desde as emoções do amor, os


sentimentos de saudade e solidão até a crítica social e política. A produção poética
em que o poeta faz de sua obra um instrumento de denúncia e crítica sociais é
chamada de poesia social – ou engajada.
O POETA E A ROSA Que dera existência à rosa.
Rio de Janeiro , 1962
( E com direito a passarinho) - São milhões! - a rosa berra
Milhões a morrer de fome
Ao ver uma rosa branca E tu, na tua vaidade
O poeta disse: Que linda! Querendo usar do meu nome!...
Cantarei sua beleza
Como ninguém nunca ainda! E num acesso de ira
Arranca as pétalas, lança-as
Qual não é sua surpresa Fora, como a dar comida
Ao ver, à sua oração A todas essas crianças.
A rosa branca ir ficando
Rubra de indignação. O poeta baixa a cabeça.
- É aqui que a rosa respira...
É que a rosa, além de branca Geme o vento. Morre a rosa.
(Diga-se isso a bem da rosa...) E um passarinho que ouvira
Era da espécie mais franca
E da seiva mais raivosa. Quietinho toda a disputa
Tira do galho uma reta
- Que foi? - balbucia o poeta E ainda faz um cocozinho
E a rosa; - Calhorda que és! Na cabeça do poeta.
Pára de olhar para cima!
MORAES, Vinicius de. O poeta e a rosa (e
Mira o que tens a teus pés! com direito a passarinho). In: MORAES,
Vinicius de.
E o poeta vê uma criança
Suja, esquálida, andrajosa Para viver um grande amor. São
Comendo um torrão da terra Paulo: Companhia das Letras, 2010.
p. 103.

Poema social, microrroteiro e poema concreto O poema “O poeta e a rosa” chama a atenção
para uma questão social que precisa ser resolvida em nosso país. Que outras manifestações
artísticas e culturais também podem abordar esses temas e levar o leitor a refletir sobre eles? Será
que essas obras podem trazer alguma mudança de atitude no leitor, como induzi-lo a respeitar os
direitos de todos, sem discriminação? Leia os textos a seguir e veja os efeitos de sentido que eles
podem produzir no leitor. O texto 1 é um microrroteiro, e o texto 2, um poema concreto.

TEXTO 1
Microrroteiro Fugiu do pai, perdeu a mãe vive nas ruas é só uma criança, de Julio Dojcsar, para o projeto Vidas
em Obras, em São Paulo (SP). Fotografia de 2017.

REALIZAÇÃO

Tendo em vista o propósito da seção, escolheu-se o trabalho com o gênero microrroteiro, uma vez que
dialoga com os problemas da sociedade contemporânea e permite a denúncia e a crítica no cotidiano por
meio de uma intervenção urbana, que chama a atenção daqueles que transitam pela cidade. Reserve um
momento para discutir com os estudantes os questionamentos propostos no início da seção. Em seguida,
aproveite para perguntar se conhecem o gênero microrroteiro. Incentive que compartilhem o que sabem com
os colegas. Em seguida, oriente a leitura do texto 1 desse gênero. Leia em voz alta e peça que observem
atentamente a imagem em seus detalhes. Incentive os estudantes a compartilhar as percepções sobre o
microrroteiro lido e os sentimentos e reflexões provocados nessa leitura. Caso seja possível, para ampliar o
repertório dos estudantes sobre esse gênero, exiba o vídeo que fala do trabalho de Laura Guimarães, autora
de um projeto de microrroteiros pela cidade de São Paulo, disponível em www.hypeness.com.br/2012/05/
microrroteiros-pela-cidade-para-estimular-a- imaginacao-das-pessoas/ (acesso em: 25 jun. 2022), ou
visite o blogue da autora: http:// nopassodoroteiro.blogspot.com/ (acesso em: 25 jun. 2022).

O microrroteiro é uma narrativa breve que tem como objetivo a reflexão a partir do registro de
microcenas inspiradas em fatos da vida real e do cotidiano. A narrativa incita a visualização de
pequenas cenas, as quais permitem entrever uma história com personagens, ações, espaço e
tempo, assim como a visão de mundo do autor. Desejando maior visibilidade de suas histórias, os
autores de microrroteiros utilizam lambe-lambes, cartazes de intervenção urbana que podem ser
colados em postes e outros espaços públicos e/ou publicados nas redes sociais.

REALIZAÇÃO

Explique aos estudantes que eles vão ler um poema concreto sobre uma temática social.
Oriente a leitura silenciosa e individual do poema e, em seguida, uma leitura em voz alta
e compartilhada. Peça que observem atentamente o poema e reflitam sobre por que ele
TEXTO 2

GUIMARÃES, Gustavo Uchôas. Milhões em um. In: UM POEMA chamado Brasil.


São Paulo: Fiat, 2003. Disponível em: www.antoniomiranda.com.br/poesia_visual/
gustavo_uchoas_guimaraes.html. Acesso em: 25 maio 2022.
IMPORTANTE!

O poema concreto “Milhões em um” é criação de um estudante que foi premiado em um


concurso de âmbito nacional promovido no Brasil, em 2003, e compõe uma antologia de
poemas de jovens estudantes.

PARA NÃO ESQUECER

O poema concreto é um poema composto de linguagem verbal e de linguagem não verbal.


Os poetas concretos fazem uso de recursos gráficos, como cores e diferentes tipos e
tamanhos de letras, e de formas diversificadas de usar o espaço do suporte em que o
poema se apresenta (como o papel ou uma tela eletrônica). Eles também podem usar a
ausência de linearidade, de versificação e de metrificação para produzir novos sentidos.

PRODUÇÃO DE MICRORROTEIRO

Microrroteiro

Neste módulo, você leu textos de vários gêneros – poema, letra de rap, microrroteiro, entre
outros – que revelam histórias e cenas do cotidiano que ampliam nosso olhar, despertam
os sentidos e provocam reflexões sobre diversas questões sociais. Nesta seção, você vai
escrever um microrroteiro a partir do seu olhar e vivência sobre fatos e acontecimentos do
cotidiano que, por alguma razão, chamam sua atenção. Com base neles, vai expressar sua
forma de ver e entender o mundo que o cerca.

Planejando o microrroteiro

 1 - Nesta etapa, você vai apurar seu olhar para os acontecimentos do seu dia a dia e
registrar, no caderno, algum acontecimento comum que, de algum modo, chamou
sua atenção. Se prestar atenção ao seu entorno, verá que o tempo todo estão
acontecendo histórias, fatos, acontecimentos. Assim, observe o que acontece no dia
a dia da sua rua, do seu bairro, assim como no seu cotidiano escolar e familiar, que
tenha achado engraçado, interessante, curioso, desagradável.
 2 - Reúna-se em grupo. Sentados em círculo (ou em semicírculo), conversem sobre
os acontecimentos que registraram. Cada integrante do grupo deve falar um pouco
sobre um acontecimento: qual o fato observou; por que esse fato chamou a atenção;
se é um fato rotineiro ou nunca aconteceu; se é rotineiro, por que isso acontece;
como ele pode afetar sua vida, da família e/da comunidade; qual é o sentimento
diante desse fato.

Analisando um microrroteiro

1 - Leia o microrroteiro abaixo e comente com os colegas:


a) Que fato o texto retrata? É um fato do cotidiano ou extraordinário?

b) Como você imagina a cena ao ler esse microrroteiro?

c) O que essa cena nos leva a refletir sobre o cotidiano?

d) A cena narra uma breve história. Identifique seus elementos – personagens, ação,
espaço e tempo – no texto.

e) Na linguagem do microrroteiro, as letras minúsculas e os sinais de pontuação foram


usados de forma não usual. Na sua opinião, essa forma de usá-los prejudica a
compreensão do texto?

Escrevendo o microrroteiro

1 - Escreva o microrroteiro inspirado nos fatos do cotidiano que você registrou ou em outro
que observou/vivenciou.

2 - Quais e como os elementos da narrativa – personagens, espaço e ação – aparecerão?


Importante: escreva frases curtas e um único parágrafo.

Revisando e reescrevendo o microrroteiro

1 - Faça dupla com um colega, troquem os textos entre si e aponte o que pode ser
melhorado no texto dele com base nos critérios a seguir. • O texto retrata um fato do
cotidiano? • É possível identificar o fato retratado? • Trata-se de um fato do cotidiano do
autor? • A cena descrita no texto possibilita a visualização pelo leitor? • Os elementos da
narrativa estão presentes? • A cena provoca as reflexões esperadas?
2 - Troquem novamente os textos e conversem sobre as observações feitas por cada um.
Considerando a avaliação do colega, faça as adaptações que julgar necessárias.

Preparando e divulgando o microrroteiro

1 Digite o microrroteiro ou utilize a técnica de colagem das palavras e das letras,


recortando-as e colando em um fundo de cor. Se possível, dê movimento às palavras, às
letras, para enfatizar e dar sentido ao que diz. Siga as orientações mencionadas
anteriormente e fornecidas pelo professor.

2 Faça pelo menos duas cópias de cada texto para que sejam afixadas nos lugares, a
serem indicados pelo professor.

3 Para dar mais visibilidade, os microrroteiros podem ser afixados em espaços públicos,
como os lambe-lambes.

4 Combinem com o professor o dia em que irão colar os microrroteiros.

5 Os microrroteiros também podem ser publicados em um blogue a ser criado para esse
fim, de forma que outras pessoas possam visualizá-los e fazer comentários.

Avaliando e autoavaliando a atividade

1 Em uma roda de conversa, exponha para os colegas as reflexões que você fez por meio
da leitura dos microrroteiros deles.

2 Comente também o que gostou e aprendeu realizando essa atividade.

SUGESTÕES PARA MICRORROTEIROS:

https://plurall-content.s3.amazonaws.com/oeds/NV_ORG/PNLD/PNLD20/
Portugues_Conexao_Uso/9ano/01_BIMESTRE/08_VERSAO_FINAL/03_PDFS/
04_CNX_LP_9ANO_1BIM_Sequencia_didatica_1_TRTA.pdf

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