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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3
2 CONCEITUAÇÃO ..................................................................................... 4
2.1 Auditoria.........................................................................................4
2.2 Qualidade.......................................................................................7
4.1 Classificação................................................................................15
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1 INTRODUÇÃO
Prezado(a) aluno(a)!
Bons estudos!
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2 CONCEITUAÇÃO
2.1 Auditoria
FONTE: GESTAODAVIRADA.COM
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a missão de zelar pela transparência da gestão e detectar possíveis irregularidades.
(Apud OLIVEIRA, 2016)
Na Grã-Bretanha, a Auditoria surgiu na segunda metade do século XIX,
devido às exigências resultantes da Revolução Industrial. Com o desenvolvimento
da atividade económica surgiu a necessidade de um sistema contabilístico e de
controlo interno organizado e controlado, com o objetivo de obter informações
fiáveis e normalizadas, de forma de evitar erros e fraudes (Marques, 1997). Até à
década de 30, do século XX, a detecção da fraude era o objetivo principal da
Auditoria; mais tarde, já na década de 40, essa responsabilidade foi-se mudando
para os responsáveis da gestão, e os auditores externos passaram a ter uma função
relevante na detecção da fraude devido à sua incapacidade em detectá-la quando
envolve transações não registadas, roubos e outras irregularidades. A partir deste
momento a Auditoria, especialmente a Externa, começou-se a generalizar em
países como os Estados Unidos da América e o Canadá, responsáveis principais
pelo seu aperfeiçoamento técnico. Após a crise de 1929 foi então, que a Auditoria
se revelou ainda mais importante porque veio satisfazer a necessidade de
informações rápidas e exatas sobre as empresas, quando se impôs a
obrigatoriedade das sociedades cotadas em Bolsa serem auditadas. Depois da 2ª
Guerra Mundial, esta atividade continuou a desenvolver-se principalmente devido
ao aparecimento das empresas multinacionais norte americanas que se
posicionaram na América Latina, pois os auditores só podiam emitir o seu parecer
sobre as demonstrações financeiras consolidadas se também pudessem auditar as
respetivas empresas subsidiárias. (OLIVEIRA, 2016)
Em Portugal a Auditoria surgiu como consequência do Decreto-Lei n. º49 381
de 15 de Novembro/1969 e a obrigatoriedade de certificação legal de contas. Esta
lei veio impor que as Sociedades Anónimas teriam de incluir pelo menos um Revisor
Oficial de Contas (ROC) no seu Conselho Fiscal ou designar um Fiscal Único.
(OLIVEIRA, 2016)
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Hoje em dia, a certificação legal das contas aplica-se às sociedades
anónimas e às sociedades por quotas que tenham obrigatoriedade de conselho
fiscal, bem como às sociedades que se encontram nas condições previstas no art.
262.º do Código das Sociedades Comerciais (CSC), às empresas públicas e às
Caixas de Crédito Agrícola Mútuo. (OLIVEIRA, 2016)
De acordo com a ISO 19011, auditoria é “um processo sistemático,
independente e documentado para obter evidências de auditoria e respectiva
avaliação objetiva com vista a determinar em que medida os critérios da auditoria
são satisfeitos.”
E nesta norma é feita uma divisão: auditorias internas e externas.
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2.2 Qualidade
FONTE: VERZANI.COM.BR
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- Baseada na produção, em que a qualidade é resultado do grau de conformidade
entre o planejado e o executado.
- Baseada no valor, em que o trade-off entre qualidade e preço (custo-benefício)
deve ser aceitável ao consumidor.
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2.3 Gestão da qualidade
FONTE: LOGOSINSTITUTOEDUCACIONAL.COM.BR
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que após se obter vantagem competitiva, é preciso mantê-la por meio da melhoria
contínua dos produtos e serviços, caso contrário, corre-se o risco de perdê-la, caso
outra organização decida redefinir o mercado em questão, aperfeiçoando sua
própria qualidade, conquistando vantagem competitiva sobre o líder de mercado e
tornando-se líder de qualidade. Organizações que alcançam essa liderança
geralmente se firmam em uma escolha estratégica, estabelecendo a liderança de
mercado como uma meta formal dos negócios, definindo os meios para alcançá-la.
Uma vez conquistada, a liderança de qualidade dura até que haja claros indícios
cumulativos de que algum concorrente a tomou para si. Sem esses indícios, a
liderança pode persistir por décadas ou mesmo séculos (DEFEO, 2015, Apud
AFFONSO, 2018).
Dessa forma, a gestão da qualidade tem sido cada vez mais procurada por
empresas e organizações, sobretudo por seu reconhecimento internacional quanto
à credibilidade de produtos ou serviços. Ou seja, empresas certificadas e que
apresentam normas de qualidade têm grande diferencial competitivo, além de uma
imagem mais positiva diante de seus clientes e fornecedores (PALADINI, 2006,
Apud AFFONSO, 2018).
De acordo com AFFONSO (2018) a gestão da qualidade baseia-se em oito
princípios:
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• Abordagem dos processos: para que os resultados desejados sejam
alcançados com eficiência, atividades e recursos devem ser geridos por
processos.
• Abordagem da gestão como um sistema: os processos inter-
relacionados devem ser geridos como um sistema, para que a organização
atinja os seus objetivos com eficácia.
• Melhoria contínua: deve ser uma preocupação constante, com
avaliação sistemática do desempenho global da organização.
• Abordagem dos fatos: as decisões, para serem eficazes, devem se
basear na análise de fatos, dados, informações, etc.
• Benefícios mútuos com fornecedores: as relações devem ser
mutuamente benéficas, criando valor para ambas as partes.
FONTE: AQ-ISO9001.PORTALISO.COM
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A ISO 9001:2015 pode ser aplicada em qualquer organização, permitindo
que o cumprimento dos requisitos possa ser garantido por meio da adoção de
diferentes metodologias, práticas e ferramentas. Apesar de não ser obrigatória às
organizações, uma certificação ISO 9001 é um elemento-chave na implementação
um SGQ. Cabe destacar que a gestão da qualidade deve ser muito mais do que
cumprir os requisitos da ISO 9001. Deve ajudar as organizações a atingirem o
sucesso em longo prazo, ou seja, a gestão da qualidade deve estimular as
organizações a ultrapassarem os requisitos da ISO 9001, utilizando, por exemplo,
a ISO 9004 (ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE CERTIFICAÇÃO, 2015, Apud
SOUZA, 2018).
Mais de 270.000 organizações já foram certificadas no mundo e pelo menos
130 países já adotaram as normas ISO 9000. O Brasil conta com cerca de 6.000
organizações certificadas (BONATO; CATEN, 2015, Apud SOUZA, 2018).
As normas NBR ISO 9000 foram desenvolvidas para apoiar organizações, de
todos os tipos e tamanhos, na implementação e operação de sistemas de gestão
da qualidade. As organizações já certificadas estão exigindo dos seus fornecedores
e prestadores de serviços a implantação de sistemas de qualidade na linha da ISO
9000. Portanto, para vender para essas 6.000 organizações brasileiras, é
fundamental implantar sistema de qualidade de acordo com as normas da série ISO
9000. (Apud SOUZA, 2018)
As normas ISO 9000 e 9001 são as principais normas relacionadas ao
modelo de gestão da qualidade. Essas normas são utilizadas por empresas que
desejam utilizar sistemas de gestão e serem certificadas por meio desse organismo
internacional. As normas mais conhecidas são:
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• ABNT NBR ISO 9004: Gestão para o Sucesso Sustentado de uma
Organização (uma abordagem de gestão da qualidade) — é um documento
com instruções para implantar o Sistema de Gestão da Qualidade.
• ISO 9000: Descreve os fundamentos do sistema de gerenciamento da
qualidade e especifica a sua terminologia.
• ISO 9001: Especifica os requisitos do Sistema da Qualidade para uso,
onde a capacidade da organização de prover produtos que atendam ao
cliente e aos requisitos regulatórios precisa ser demonstrada
• ISO 9004: Fornece diretrizes para implantação de um Sistema de Gestão da
Qualidade, incluindo os processos para melhoria contínua, que contribui para
a satisfação dos clientes da organização e outras partes interessadas.
• ISO 19011: Provê guia para o gerenciamento e condução de auditorias da
qualidade e ambiental.
• ISO 14001: Ferramenta criada para auxiliar empresas a identificar, priorizar
e gerenciar seus riscos ambientais como parte de suas práticas usuais.
4 AUDITORIAS DA QUALIDADE
FONTE: PGBR.NET.BR
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Na norma NP EN ISO 19011, linhas de orientação para auditorias a sistemas
de gestão da qualidade e/ou de gestão ambiental e auditoria de sistema de gestão,
é referido que auditar caracteriza-se pelo respeito por um conjunto de princípios.
Estes tornam a auditoria uma ferramenta eficaz e fiável de apoio a políticas e ações
de controlo da gestão, proporcionando informação sobre a qual uma organização
pode agir para melhorar o seu desempenho. A adesão a estes princípios é um pré-
requisito para proporcionar conclusões de auditorias que sejam relevantes e
suficientes para permitir que auditores, trabalhando independentemente, cheguem
a conclusões similares em circunstâncias similares. (Apud ALMEIDA, 2012)
4.1 Classificação
Quanto à Aplicação
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Auditoria da Qualidade do Produto/Serviço – avalia a adequação do
produto/serviço em relação às especificações ou ao produto. É, portanto, uma
auditoria direcionada para a adequação ao uso. Dá ênfase à re-inspeção do
produto/serviço pronto e a análise dos registros de resultados de ensaios, testes,
inspeção etc. Não deve ser confundida com a tradicional inspeção final, efetuada
pelo pessoal de controle da Qualidade, que é sistemática e mais abrangente em
termos de amostragem e extensão dos ensaios e testes. Serve, entretanto, para
avaliar a eficácia da inspeção, na medida em que se avalia a Qualidade do
produto/serviço pronto. (BOMBANA, 2010)
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Auditoria de 2ª PARTE (Auditoria Externa) – É a auditoria realizada pela
organização compradora, ou pelo seu representante, em seus fornecedores. O
objetivo é avaliar a capacidade dos fornecedores e qualificá-los para situações
contratuais ou pré-contratuais. (BOMBANA, 2010)
A grande vantagem da auditoria externa é o fato de os auditores não estarem
envolvidos diretamente com o Sistema a ser auditado, associado à experiência
trazida com os auditores de outras organizações. (BOMBANA, 2010)
Ainda dentro da auditoria de 2ª PARTE, vem crescendo o esquema de
premiações utilizado por entidades compradoras. Este esquema visa o
conhecimento público e ao reconhecimento dos fornecedores que atendem a regras
previamente estabelecidas. Como exemplos, são citados os prêmios PETROBRÁS,
DOW QUÍMICA, GENERAL MOTORS e outros. (BOMBANA, 2010)
A 2ª PARTE é também conhecida como cliente ou auditoria externa.
(BOMBANA, 2010)
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Auditoria Extrínseca - É a auditoria realizada por auditores não
pertencentes ao sistema auditado ou não contratado por este. (BOMBANA, 2010)
Quanto à abrangência
Quanto à programação
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Acompanhamento – É a auditoria realizada com a finalidade de
acompanhar as ações tomadas para eliminar as pendências oriundas de auditorias
anteriores. É também chamada de auditoria de follow-up. (BOMBANA, 2010)
Periódica - É a auditoria realizada com a finalidade de verificar se um
produto, um serviço, um processo ou um sistema de uma organização continua
atendendo aos requisitos pré-estabelecidos e verificados em auditoria anteriores. É
também chamada de auditoria de manutenção. (BOMBANA, 2010)
Reavaliação – É a auditoria realizada com a finalidade de reavaliar um
produto, um serviço, um processo ou um sistema de uma organização, depois de
expirado o prazo do credenciamento, qualificação ou certificação. (BOMBANA,
2010)
Quanto ao planejamento
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causas, apontar soluções e proceder com o feed-back de informações até as
origens das causas, para saná-las. Muitas vezes, a pesquisa demanda tempo e
soluções transitórias podem e devem ser tomadas. (BOMBANA, 2010)
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Os auditores mantêm um estado de espírito objetivo ao longo do processo
de auditoria para assegurar que as constatações e as conclusões da auditoria sejam
unicamente baseadas em evidências de auditoria. (ALMEIDA, 2012)
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4.3 Objetivos da auditoria
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4.4 Funções e responsabilidades
FONTE: BR.FREEPIK.COM
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plano da auditoria; representar a equipe auditora junto a administração do auditado
e apresentar o relatório da auditoria para a apreciação. (BOMBANA, 2010)
Ainda segundo BOMBANA (2010) os auditores tem como responsabilidade:
cumprir os requisitos aplicáveis da auditoria; comunicar e esclarecer os requisitos
da auditoria; planejar e executar com eficácia e eficiência as tarefas no âmbito das
suas funções; documentar/registrar as observações; relatar os resultados da
auditoria; verificar a eficácia das ações corretivas tomadas como resultado da
auditoria (quando solicitado pelo cliente); reter e proteger os documentos
relacionados à auditoria, submetendo tais documentos a apreciação quando
requerido; garantir a confidencialidade desses documentos, tratando com descrição
informações privilegiadas; e cooperar com o auditor líder e dar suporte a ele.
Podemos citar como dever do auditor líder: definir os requisitos para cada
auditoria designada, incluindo os requisitos de qualificação para auditores; cumprir
os requisitos de auditoria aplicáveis e outras diretrizes apropriadas; planejar a
auditoria, preparar os documentos de trabalho e orientar a equipe de auditoria;
analisar criticamente os documentos das atividades existentes do sistema da
qualidade para determinar sua aplicabilidade; comunicar as não conformidades
críticas ao auditado imediatamente; relatar quaisquer obstáculos importantes
encontrados durante a auditoria; e relatar os resultados da auditoria de forma clara
e abrangente, sem atrasos injustificados. (BOMBANA, 2010)
Já dos auditores podemos citar como dever: manter-se dentro dos escopos
da auditoria; ser objetivos; coletar e analisar evidências relevantes e suficientes para
permitir a formulação de conclusões relativas ao sistema da qualidade auditado;
coletar e analisar evidências relevantes e suficientes para tirar conclusões
relacionadas ao sistema de qualidade auditado; prestar atenção a qualquer
evidência que possa afetar os resultados da auditoria e possivelmente exigir uma
auditoria mais ampla; e atuar sempre de forma ética. (BOMBANA, 2010)
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4.4.2 O Cliente
4.4.3 O Auditado
A NBR ISO 19011 apresenta um modelo que contém orientação para planejar
e gerenciar atividades de auditoria como parte de um programa de auditoria. A
abaixo fornece uma visão geral das atividades típicas de auditoria. A abrangência
na qual as providências deste modelo são aplicáveis depende do escopo e
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complexidade da auditoria especificada e o uso pretendido para as conclusões da
auditoria. (PAULISTA et al., 2008)
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Para realizar uma auditoria faz necessário obedecer a alguns passos. O
primeiro é definir quem irá fazer parte da equipe de auditoria e realizar o treinamento
dessas pessoas. Depois, deve-se escolher uma pessoa para ser o líder da equipe.
Em seguida, necessita-se elaborar uma lista de verificação de acordo com a norma
escolhida para ser seguida, de acordo com o objetivo da auditoria. (PAULISTA et
al., 2008)
Durante a verificação o auditor faz anotações, geralmente com papeis ou
formulários próprios, das não conformidades encontradas e de possíveis
observações. Logo depois de terminada a verificação a equipe de auditoria se reuni
para discutir e analisar os dados coletados para a elaboração do relatório sobre a
auditoria. (PAULISTA et al., 2008)
Às vezes, a equipe de auditoria pode se reunir com os chefes dos
departamentos para discutir sobre providência que devem ser tomadas
imediatamente, elaborando assim um relatório sobre a auditoria em cada
departamento. (PAULISTA et al., 2008)
Com o objetivo de ter um controle sobre as providências tomadas para
corrigir as não conformidades presente no relatório feito pela equipe de auditoria, é
elaborado outro relatório contendo todas as decisões adotadas para não ocorrer tais
não conformidades. (PAULISTA et al., 2008)
Todos os documentos, relatórios, devem ser arquivados, pois todas as
decisões devem ser acompanhadas, se possível, por um membro da equipe de
auditoria ou devem verificadas na próxima auditoria. (PAULISTA et al., 2008)
A conduta de entrevistas do pessoal, da gerência executiva, pode
transformar-se uma parte integral da administração de programa de auditoria.
Fazendo entrevistas com as pessoas, não é somente assegurado a retenção
apropriada de registros da qualidade, mas também se assegura de que o indivíduo
tenha a compreensão apropriada do sistema de qualidade, como funciona, e como
ele se relaciona com a organização. A entrevista inclui perguntas para validar e
assegurar que o auditado está ciente (GARDNER, 1997, Apud PAULISTA et al.,
2008):
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− Do sistema de qualidade e como se relaciona com seu trabalho;
− Dos processos, através dos quais são executadas as tarefas;
− Dos controles, por que as tarefas são desenvolvidas e executadas; e
− Da posição dos registros onde a evidência objetiva é obtida.
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desejados. Se uma auditoria indicar, por exemplo, que uma organização tem a
dificuldade com o comprometimento da direção (ISO 9001, item 5.1) ou o controle
de documentos (ISO 9001, o item 4.2.3) podem os esforços ser aumentados em
auditar, treinar, ou orientar para assegurar que estas exigências sejam satisfeitas e
compreendidas (GARDNER, 1997, Apud PAULISTA et al., 2008)
FONTE: VERDEGHAIA.COM.BR
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− Utilização dos auditores incompetentes para realizar uma auditoria
específica.
− Ausência de um plano de auditoria.
− Tempo insuficiente atribuído para a auditoria.
− Incoerências em auditorias.
− Deliberação para corrigir não-conformidades.
− Aceitação de uma não-conformidade ou ineficácia do sistema de gestão da
qualidade no registro de auditoria.
− Rejeição de uma compreensão e eficácia do sistema de gestão da
qualidade no registro de auditoria.
− Subjetiva ou indevida influência no relatório de auditoria.
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7 ABORDAGENS UTILIZADAS EM AUDITORIA
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forma como os procedimentos são geridos de forma a alcançar esses resultados e
melhorar o desempenho.
Tendo por base o objetivo da auditoria, podem identificar-se dois tipos de
abordagens, Arter (2003): auditoria de conformidade e auditoria de desempenho.
(Apud ALMEIDA, 2012)
A auditoria de conformidade é a mais tradicional e baseia-se em critérios, ou
seja, transforma o requisito da norma numa pergunta: a norma diz “o fornecedor
deve” e o auditor diz “mostre-me o que senhor faz”. Esse tipo de auditoria, embora
abrangente, frequentemente falha no que respeita à sua finalidade. Foi dado
demasiado ênfase às palavras da norma e não à contribuição para o valor que
agrega ou à sua eficácia. A auditoria pode falhar na deteção dos problemas
causados pelas transações nos pontos de interceção entre os processos, O’Hanlon
(2003). (Apud ALMEIDA, 2012)
Terziovski et al. (2002) concluem que a auditoria de conformidade predomina
nos estágios iniciais da implementação do sistema de gestão da qualidade, no
entanto a eficácia diminui quando o sistema de gestão da qualidade amadurece.
(Apud ALMEIDA, 2012)
A maioria dos auditores tem por base auditorias de conformidade onde o
único objetivo é verificar se um requisito específico está a ser cumprido. Eles
invariavelmente não fornecem dados para tomadas de decisões pela gestão no que
respeita ao desenvolvimento de pessoas, tecnologia, crescimento, produtos e
processos, uma vez que essas decisões se baseiam no desempenho atual e
frequentemente toda a auditoria revela a conformidade atual, Kaziliunas (2008).
(Apud ALMEIDA, 2012)
Para O’Hanlon (2003), uma mudança de paradigma é necessária. Os
métodos de auditoria não se podem concentrar unicamente na conformidade; a
ênfase da auditoria deve assentar na genuína melhoria, alinhada com os objetivos
de negócio, não em não conformidades triviais. Os auditores devem ocupar menos
tempo a examinar a forma como as coisas são feitas e mais tempo a tentar
compreender porque é que elas são feitas e como são integradas com outros
processos de negócio. (Apud ALMEIDA, 2012)
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A auditoria de desempenho é um complemento à auditoria de conformidade
e de certa forma, uma resposta às diversas críticas relacionadas com a auditoria.
Além de ter em conta as regras, este tipo de auditoria preocupa-se com a eficácia
e a adequação destas regras e ao cumprimento dos objetivos da organização. Ela
foca-se nos resultados do negócio e procura agregar valor para a organização
através de conclusões que auxiliam a gestão de topo e a organização como um
todo, na tomada de decisões mais fiáveis, com o objetivo de se atingir os resultados
tendo por base a melhoria contínua. (ALMEIDA, 2012)
Para Piskar (2006, Apud ALMEIDA, 2012), o valor agregado depende da
maturidade da organização como um todo, podendo também dizer-se que depende
da cultura da qualidade. Conclui que os fatores que mais afetam o aumento de valor
dentro do processo de auditoria ao sistema de gestão da qualidade são identificados
como:
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8.Estrutura do relatório (de acordo com o tipo de organização e as
expectativas de quem recebe os relatórios);
9.Medição continua da eficácia das auditorias da qualidade tendo por base
as análises críticas da administração e consequentemente a eficácia dos processos
de negócio.
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8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AFFONSO, Ligia Maria Fonseca. Sistema de Controle da Qualidade. [S. l.]. 2018.
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PAULISTA, Paulo Henrique et al. Análise do Processo de Realização de
Auditoria de Sistema de Gestão da Qualidade: Principais Problemas. XXVIII
Encontro Nacional de Engenharia de Produção: A integração de cadeias produtivas
com a abordagem da manufatura sustentável, Rio de Janeiro - RJ, p. 1-12, 2008.
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