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Tema:
Trabalho individual da
cadeira de auditoria
interna de carácter
avaliativo.
Docente: Gláucia Pedro
5. Conclusão .................................................................................................................................... 8
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1. Introdução
Etimologicamente, o termo auditoria deriva-se do latim audire, que significa ouvir. Inicialmente
foi traduzido pelos ingleses como auditing, para designar termos técnicos para a revisão dos
registos contabilísticos.sa opinar ou comentar a respeito de algo ou de alguma situação.
O conceito de auditoria tem evoluído com o passar do tempo, dado o aumento da dimensão das
organizações bem como a crescente complexidade das mesmas e dos seus objectivos. O
profissional de auditoria tem cada vez mais de se adaptar a esta constante evolução, assim como
às condições e necessidades que desta surgirão.
1.2 Objectivos
1.2.1 Geral
O trabalho tem como objectivo geral a compreensão da evolução da auditoria em Moçambique.
1.2.2 Específico
Conceituar a auditoria interna;
Descrever a origem e evolução da auditoria interna a nível;
Conhecer a evolução da auditoria interna em Moçambique.
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2. Auditoria interna
A definição de auditoria tem sofrido várias alterações ao longo do tempo, passando após várias
décadas a agregar novas técnicas de recolha de informação como resposta à solicitação desta
actividade e consoante as crescentes necessidades dos auditores. Taborda (2006: 15) indica-nos
que «A palavra «auditor» tem a sua origem no latim: vem de Auditore, que significa «aquele que
ouve.»
Não existe uma única definição do que é a auditoria e são vários os autores e organizações que a
definem, bem como aos seus objectivos. Por mais diferentes que sejam essas definições acabam
por ser utilizados alguns termos semelhantes, bem como expressões.
De acordo com Costa (2014, p.56) menciona que: em termos gerais, uma auditoria destina-se a
verificar, de uma forma sistemática, a conformidade dos procedimentos adoptados e seguidos nas
diversas áreas organizacionais de uma entidade com os respectivos regulamentos, critérios, leis,
regras, políticas.
O cargo de Auditor do Tesouro é criado em Inglaterra em 1314 e é neste mesmo país que a
auditoria passa por grandes desenvolvimentos. Como referido em Auditores (2002: 5), em 1559,
a Rainha Elizabeth I sistematizou e estabeleceu a Auditoria dos Pagamentos a Servidores
Públicos.
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Ainda no decorrer desta década, de acordo com alguns autores, na França é criada a figura do
Comissário de contas, em Itália é reconhecida a figura do auditor independente e na Alemanha é
promulgado um código com referências específicas da revisão das contas.
Em 1887 foi criado o órgão que publicou os primeiros documentos técnicos sobre auditoria, o
American Institute of Accountants (AIA), e teve o seu sucessor em 1957, o American Institute of
Certified Public Accountants (AICPA), que foi decisivo para a prática de auditoria, pois foi este o
primeiro órgão a publicar normas de auditoria em 1948 (Costa, 2014, p.67). O crescimento da
economia em meados do século XX causou uma mudança do crescimento, desenvolvimento e
também aperfeiçoamento técnico da auditoria da Inglaterra para os Estados Unidos da América.
Para a publicação de normas e preparação das demonstrações financeiras e para que fosse
possível a elaboração de informação financeira harmonizada entre os países, foi criado o
International Accounting Standards Committee (IASC) em Junho de 1973, que mais tarde, em
2001 passou a International Accounting Standards Board (IASB) (Miranda, 2011. p,5). Em 1977
é criada a International Federation of Accountants (IFAC) e a primeira norma de auditoria por
esta lançada data de 1980.
Em 1985 surge nos EUA a Comissão Treadway que resultou da junção de cinco organizações,
nomeadamente o AICPA, a American Accounting Association (AAA), o Institute of Internal
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Auditors (IIA), o National Association of Accountants (NAA) e o Financial Executives Institute
(FEI), cujo objectivo inicial era o estudo de medidas para combater a fraude, tendo mais tarde
evoluído para estudos relativos ao controlo interno.
Surge em 2002 o International Auditing and Assurance Standards Board (IAASB), que
inicialmente era conhecido como International Auditing Practices Committee (IAPC), este último
criado em 1978. O IAASB tem como objectivo o desenvolvimento de um conjunto de normas
internacionais geralmente aceites. Actualmente procura-se uma harmonização de procedimentos
relativos a auditoria, através da adopção de Normas Internacionais de Auditoria e através de
Directivas que tratem esta temática.
Posto isto, Havendo necessidade de criar uma entidade que regule as profissões de contabilistas e
de auditar, É criada a Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moçambique e aprovado o
respectivo Estatuto, Lei nº 8/2012 de 8 de Fevereiro. Aprovado pela Assembleia da República,
aos 30 de Novembro de 2011.
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a) Organizar e manter actualizado o cadastro dos seus membros e atestar, sempre que lhe for
solicitado, que os mesmos se encontram no pleno exercício da sua capacidade funcional
nos termos do presente Estatuto;
b) Definir, difundir, promover e fazer cumprir os princípios e as normas de ética e
deontologia profissional de contabilidade e de auditoria;
c) Definir normas e padrões técnicos de exercício da profissão tendo em consideração as
normas internacionalmente aceites designadamente os emanados da Federação
Internacional dos Contabilistas;
d) Propor às autoridades competentes medidas legislativas, regulamentares ou de qualquer
outra natureza relativas ao Sistema de Contabilidade do Sector Empresarial e aos restantes
planos sectoriais de contabilidade e, de forma genérica, às matérias que possam contender
com os direitos e interesses legítimos e com a ética ou deontologia dos seus membros;
e) Emitir parecer sobre quaisquer projectos de legislação ou regulamentação relativos às
matérias referidas na alínea anterior, quando solicitado.
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5. Conclusão
O presenta trabalho da cadeira de auditoria interna com o tema de evolução da auditoria interna
em Moçambique, em que se conclui que a auditoria interna está em constante evolução e com o
intuito de se adaptar às exigências do mercado e corresponder às necessidades das organizações,
tem de assumir uma postura de autoridade, responsabilidade e proactividade para conseguir
cumprir com os seus objectivos e os da organização.
Pode-se dizer que a um nível global, que a auditoria interna tem ganho bastante importância no
seio das organizações. Como é compreensível a importância dada à mesma difere de organização
para organização tendo em conta a sua dimensão e estrutura.
Quantos aos objectivos propostos houve algumas limitações na revisão da literatura no que
concerne a evolução da auditoria interna em Moçambique, visto que quase não existem autores,
manuais e artigos que abordam sobre a temática. Outra limitação, a um nível geral, prende-se
com a informação existente não ser muito actual, tendo das leis, decretos e estatutos serem
publicados há mais de 8 anos.
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6. Referencias Bibliográficas
ALVARADO RIQUELME, María; FERNÁNDEZ DE VALDERRAMA, José Luis S.– Teoría y
práctica de la auditoría I: Concepto y metodologia. 5.ª ed. Ediciones Pirámide, 2014.
AUDITORES, Martinelli – Curso básico de auditoria interna. [Em linha]. (Jan. 2002)
[Consult. 20 Nov. 2015]. Disponível em http://pt.slideshare.net/gilsonsena/auditoria-interna-
9666744.
COSTA, Carlos B. - Auditoria financeira: Teoria & prática. 10.ª ed. Lisboa: Rei dos Livros,
2014.
FILHO, André D.; OLIVEIRA, Luís. M. – Curso básico de auditoria. São Paulo: Editora Atlas,
2001.
TECK-HEANG, Lee; ALI, Azham M. – The evolution of auditing: An analysis of the historical
development. Journal of modern accounting and auditng, (2008).