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Psicologia da Saúde

Artigo: “Atualidades sobre a psicologia da saúde e a realidade brasileira”

Traz a ideia de que a psicologia da saúde não é uma especialização, mas sim uma área do conhecimento.

Psicologia hospitalar voltada ao funcionamento, rotina e prática do hospital.


↳ ≠É diferente de psicologia da saúde.

Conceito de saúde: Paradigma depois dos anos 40


↳Pela OMS: “a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a
ausência de doença ou enfermidade”

➜ Pensar na saúde é pensar também em política, pensar num todo, ser gregário.
➜ Pensar a psicologia da saúde dentro do contexto que estamos inseridos. (no Brasil, por exemplo,
situação difíceis de saúde)

❗Psicologia da saúde é transversal: não é possível pensar na psique do sujeito, esquecendo o cenário
onde está inserido, o contexto.

Sistema Único de Saúde


Organizado para se antecipar aos problemas de saúde ou tentar solucioná-los o quanto antes e o mais
perto possível da população

1990: Criação do Sistema Único de Saúde (SUS) – Lei Orgânica da Saúde (8.080/90) e lei
Orgânica Complementar

Duas leis importantes:


Art.196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e
igualitária às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e
constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I-Descentralização,
com direção única em cada esfera do governo; II-atendimento integral, com prioridade para as
atividades preventivas, sem prejuízo dor serviços assistenciais; III-participação da comunidade.

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Luciana Supino - 8º Semestre - Psicologia da Saúde
Lei 8.080/1990 Diretrizes e Princípios SUS
Universalidade Atender a todos, sem distinções ou restrições, oferecendo toda a
atenção necessária, sem qualquer custo.
Integralidade Princípio fundamental. Garante ao usuário uma atenção que abrange
as ações de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação, com
garantia de acesso a todos os níveis de complexidade, também
pressupõe a atenção focada no individuo na família e na comunidade
(inserção social) e não num recorte de ações ou enfermidades.
Prevenção da Autonomia Na defesa da integridade física e moral das pessoas.
Igualdade Na assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer
espécie.
Direito à Informação Das pessoas assistidas, sobre sua saúde.
Divulgação de informações Quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo
usuário.
Utilização da Epidemiologia Para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a
orientação programática.
Descentralização Político- Processo de transferência de responsabilidades de gestão para os
Administrativa municípios, atendendo às determinações constitucionais e legais que
embasam o SUS e que definem atribuições comuns e competências
específicas à União, estados, Distrito Federal e municípios; ênfase dos
serviços para os municípios; regionalização e hierarquização da rede
de serviços de saúde.

Políticas Públicas
São conjuntos de programas, ações e decisões tomadas pelos governos (nacionais, estaduais ou
municipais) com a participação, direta ou indireta, de entes públicos ou privados que visam assegurar
determinado direito de cidadania para vários grupos da sociedade ou para determinado segmento
social, cultural, étnico ou econômico. Ou seja, correspondem a direitos assegurados na Constituição.

As políticas públicas têm de ser universais e igualitárias, proporcionar condições de acesso justo a
saúde.
➜ Restituem os direitos dos indivíduos na sociedade, nas mais diversas situações.

História da saúde no brasil


➜ Em alguns momentos muito focada na elite
➜ Psicologia da saúde (que estuda a pessoa como um todo: história, cultura)

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Luciana Supino - 8º Semestre - Psicologia da Saúde
Caso Clínico: Homem, 41 anos, septicemia, evangélico.
Sepse ou sépsis (antigamente conhecida como septicemia ou ainda infecção no sangue) é uma doença
complexa e potencialmente grave. É desencadeada por uma resposta inflamatória sistêmica acentuada
diante de uma infecção, na maior parte das vezes causada por bactérias.
Infecção generalizada

Reflexões
1. Quais ou qual seria seu caminho inicial?
2. Quais aspectos vocês consideram relevantes abordar?
3. Sendo assim, quais são suas hipóteses psicológicas para o caso?
4. Breve discussão do tema.

1. A princípio buscar entender, saber um pouco mais sobre o diagnóstico do paciente, a fim de obter
informações para uma possível psicoeducação com paciente ou família. Conversaria com a equipe
médica para buscar entender um pouco mais do estado de saúde do senhor M.
2. Num segundo momento, ao conversar com o senhor M., buscaria ouvi-lo no intuito de investigar um
pouco sobre a sua relação com o diagnóstico: o que ele sabe sobre seu caso, sobre seu atual estado,
como sente-se diante disso, quais são suas maneiras de enfrentamento.
Investigaria também sobre a rede de apoio do paciente, se está recebendo visitas dos familiares e
como é a sua relação com estes.
3. Nesse sentido, acredito que o sujeito está em sofrimento pela perda de sua autonomia, das suas
referências, além de negação ao seu estado como é apontado no texto.
4. Importância de um trabalho de psicoeducação com o paciente e família. Também a troca de
informações com a equipe da saúde, no intuito de facilitar um pouco o entendimento, acolhimento da
demanda daquele paciente.
Buscar discutir sobre formas de não silenciar a autonomia do paciente, quais seriam as alternativas
possíveis para ele de modo a não prejudicar sua saúde.
Até mesmo a questão da religião. Existiria uma alternativa?

➜ Buscar minimizar o sofrimento do indivíduo

Artigo: Os desafios que os psicólogos hospitalares encontram ao longo de sua atuação

➜ Palavra “hospital” vem do latim “hospes” = hóspede


➜ No passado: Hospedar, além de enfermos, viajantes, peregrinos etc.
Pessoas que tinha recursos eram tratadas em casa. (Contrário de hoje, quem tem recurso, faz
tratamento no hospital e quem não tem, em casa.

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Funções do hospital atualmente:
● Prestação de atendimento médico e complementar aos doentes em regime de internação
● Desenvolvimento de atividades preventivas
● Participação em atividades comunitárias - educação em saúde.

“Hospital se caracteriza como parte integrante de um sistema coordenado de


saúde, cuja função é oferecer assistência médica, preventiva e curativa, serviços
extensivos à família no domicílio e campo para pesquisas biopsicossociais.”

Hospital
↳ Não é um serviço isolado do mundo
Lugar de saúde, mas também de morte.
Pensar em ser retirado da sociedade (finar internado, por exemplo), é também remeter a finitude.

Desafios da Psicologia Hospitalar


Atuar na lacuna, construção da necessidade de dar um novo sentido para a vida;
Doença pode gerar um abalo na condição de ser, tornando o futuro incerto. Pode afastar o indivíduo
do convívio familiar, social, do seu trabalho, isolando-o do seu meio ambiente.

Objetivos da Psicologia
● Oferecer atendimento psicológico aos pacientes, familiares e/ou cuidadores.
● Colaborar com a equipe com informações que efetivem a visão biopsicossocial do adoecimento.

Avaliação Psicológica
● Tenta compreender como o paciente está enfrentando o processo de adoecimento.
Avaliar os recursos de enfrentamento daquela pessoa. A maneira como ela vê e compreende seu
adoecimento. Compreender, conhecer com o intuito de instrumentalizar a pessoa.
“Porque você está aqui?” Substituir o “Oi, tudo bem?” por “Como você está?”
● Conhecer os recursos psíquicos disponíveis para fortalecer o enfrentamento do processo do adoecer.
Se a pessoa tem recursos internos de enfrentamento, se possui uma rede de apoio presente.
● Verificar a existência de comprometimentos psíquicos advindos da patologia orgânica ou mesmo do
uso de medicação.

Em relação a família
● Avaliar a dinâmica familiar, focando como estão enfrentando o processo de adoecimento de um
integrante
● Como organizam a assistência ao paciente.

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Luciana Supino - 8º Semestre - Psicologia da Saúde
Psicólogo e Hospital Geral
É esperado que o psicólogo considere que o paciente, como pessoa humana é dotado de uma
personalidade para a qual contribuem os fatores físicos, biológicos, e também o fator social.
O psicólogo deve conhecer suas potencialidades, perceber as relações com suas atitudes e experiências
e suas reações no seu contexto de vida.

Importantes questionamentos:
● Onde está o sujeito? ● O que o faz sofrer? ● Quais as ações possíveis?

AMBULATÓRIO
➜ Atendimento de pacientes em processos de diagnóstico e tratamento
Realiza ações de promoção, prevenção e reabilitação.
Ambulatório de Hospital: casos mais complexos que envolvem tecnologias, elucidação e
acompanhamento. População maior e heterogênea.
Ambulatório de Posto de Saúde: destina-se à atenção primária, profilática da saúde da comunidade
que o cerca.
Quais as demandas?
➜ Pessoas que tem encaminhamentos para investigação especializada ou elucidativa
➜ Pessoas buscando esclarecer patologias (baseadas na mídia e autodiagnóstico), pessoas
hipocondríacas etc.
Possibilidades de intervenção
Desenvolvimento de atividades por programas e/ou grupos, estabelecendo metas e propostas a serem
atingidas
Objetivos: integração multiprofissional, otimização de tarefas, dimensiona o quadro de psicólogos
(redistribuir atividades), maior clareza do compromisso com o paciente.

UNIDADE DE EMERGÊNCIA OU PRONTO SOCORRO


➜ Desvio dos objetivos da prestação de serviços: em razão das condições precárias de saúde da
população, geralmente exerce a função de atendimento ambulatorial. Esse desvio não cuidado, traz
impacto na saúde do indivíduo e na equipe do serviço. Exemplo: trabalhador que vai ao pronto socorro
em busca de atestado. Qual é a real demanda do indivíduo? (reflexão)
➜ Gera frustração, raiva, agressividade e insatisfação na equipe. (mortalidade 5 vezes maior do que
das enfermarias)
➜ Local mais dinâmico, muitas vezes sem criação de vínculos.

UNIDADE DE INTERNAÇÃO OU ENFERMARIA


➜ Setting hospitalar: exige do profissional postura flexível para contornar as dificuldades.
Lidar com interrupções, adiamentos e cancelamentos fora da esfera de controle da psicóloga
➜ Atentar a importância de entender o contexto do sujeito. Atender as questões que não estão
postas no diagnóstico.
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UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
➜ Pacientes em estado grave, com possibilidade de recuperação, necessidade permanente de
assistência médica, além de utilização eventual de equipamento especializado.
➜ Acolhe pacientes clínicos e cirúrgicos
➜ Vivência constante limite entre vida e morte
Profissional da psicologia
Avalia paciente e familiares, discute com a equipe, responsabiliza-se por reuniões didáticas sobre
tópicos de especialidade, encaminha profissionais da equipe

Concluindo...
✦ Trabalho hospitalar pode ser pensado de diferentes formas.
✦ Espaço que historicamente é médico e não originário da psicologia.
✦ Não é sinônimo de psicologia da saúde. Tem um funcionamento próprio.
✦ Necessário conhecer todo o ambiente e o discurso que ali permeia.

Pensar em psicologia da saúde é também pensar na dinâmica família. Pensar no invisível, no que está
por trás. “Qual lugar a família tem na dinâmica das pessoas?”

Mito da família perfeita. Modelo de família ideal. Popularmente no imaginário social.

A real família
● Grupo com o qual nos sentimos bem, pessoas com as quais dividimos laços afetivos.
● Mulher participante dentro e fora de casa. Marido companheiro com quem dividimos a vida.
● Não há obrigatoriedade de filhos.
● Família deixa de ser uma obrigatoriedade social

Família é percebia como um grupo específico, regido por regras e proibições.


↳ é quem nos inserem na sociedade. Essa inserção também pressupõe cuidado.
↳ se constitui como um campo dinâmico, no qual agem fatos conscientes e inconscientes.

❗ O que são os 20 minutos de alguma possível intervenção num ambiente hospitalar por exemplo, se
não considerarmos o contexto de onde esse sujeito está inserido? O grupo familiar é fundamental nesse
processo.

Bebê é formado muito antes da gestação, é formado pelo desejo dos pais.

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Mudanças na dinâmica familiar:
● Baixa taxa de fecundidade. ● Declínio da instituição do casamento
● Aumento da expectativa de vida ● Banalização do divórcio
● Crescimento da população com mais de 60
anos
Tempos são diferentes, existem outras questões envolvidas.

A mulher como cuidadora: é esperado socialmente, que as mulheres assumam os cuidados e a atenção
aos aspectos físicos e afetivos, especialmente no cuidado de pessoas mais vulneráveis.
Reflexão: Diferença no cuidar entre homem e mulher.

“Cuidar também é reviver nossa história pessoal”


Lidar com o sofrimento do outro também implica reviver momentos que possam nos trazer memórias,
lembranças...
Depressão tem sido apontada como a condição emocional mais frequente (em torno de 34% a 50%
dos cuidadores).

Luto antecipatório
↳ Diz respeito a um processo de adaptação, dinâmico e singular. Geralmente gera sentimentos
ambivalentes, negação, desorganização, ansiedade, reorganização.
O luto antecipatório é uma reação adaptativa face a uma possibilidade eminente de perda.

➜ Qual o sentido da morte? Pensar que lugar a vida ocupa na vida de cada indivíduo.
➜ Por que a possibilidade da morte de um ente querido mobiliza tanto? O que esse ente representa?

Morte do outro: representação que temos da nossa própria vida. Como se uma parte nossa morresse
em função dos vínculos.

ESTUDO DE CASO
Criança, luto e família.
1. Apresente uma discussão sobre o caso, considerando aspectos relevantes da intervenção psicológica
junto à família.
Acredito que este avô também deva estar sofrendo bastante a ponto de não conseguir medir as
consequências, no que diz respeito ao sofrimento desse neto, ao lhe dar a notícia desta forma. Pensando
no que foi discutido em aula há pouco, penso que dado a imprevisibilidade do acontecido essa família
não teve a oportunidade de vivenciar um possível luto antecipatório, não tendo a oportunidade de se
preparar, organizar e refletir sobre questões importantes como por exemplo o lugar que aqueles entes
ocupam na sua vida, o que representam... Além de estarem vivendo o luto de uma parte de si. No caso
desse avô, luto pelo papel de esposo e de pai e no caso do menino luto pelo pai e pela avó-mãe.

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2. Quais seriam as intervenções possíveis neste caso? Descreva-as
Realizar um acolhimento a este menino, a fim de ouvi-lo e esclarecer quaisquer dúvidas que estejam
ao alcance da equipe de psicologia. Fortalecer sua rede de apoio, talvez a tia que o estava
acompanhando, mostrando que ele não estará sozinho.
Acredito também que seja necessária uma intervenção com o avô. Ouvi-lo e realizar um acolhimento
do seu sofrimento.

Texto base: Cartilha Clínica Ampliada e Compartilhada do Humaniza SUS


Diferentes nomenclaturas:
● Usuário - quando nos referimos a equipamentos públicos. Traz implícita a ideia de tratamento,
prevenção e promoção de saúde. Somos usuários da trama SUS.
● Paciente - termo da saúde. Podendo ser relacionado a uma passividade
● Cliente - pressupõe uma relação de via de mão dupla. Oferta e busca de um serviço.

Cuidado: trama que sedimenta nossa vida, a nossa existência.

A Política Nacional de Humanização não é um mero conjunto de propostas abstratas que esperamos
poder tornar concreto. Ao contrário, partimos do SUS que dá certo. O Humaniza SUS apresenta-se como
uma política construída a partir de possibilidades e experiências concretas que queremos aprimorar e
multiplicar. Daí a importância de nosso investimento no aprimoramento e na disseminação das
diferentes diretrizes e dispositivos com que operamos.

A proposta da Clínica Ampliada busca se constituir numa ferramenta de articulação e inclusão dos
diferentes enfoques e disciplinas. A Clínica Ampliada reconhece que, em um dado momento e situação
singular, pode existir uma predominância, uma escolha, ou a emergência de um enfoque ou de um tema,
sem que isso signifique negação de outros enfoques e possibilidades de ação.
Outro aspecto diz respeito à urgente necessidade de compartilhamento com os usuários dos
diagnósticos e condutas em saúde, tanto individual quanto coletivamente. Quanto mais longo for o
seguimento do tratamento e maior a necessidade de participação e adesão do sujeito no seu projeto
terapêutico, maior será o desafio de lidar com o usuário enquanto sujeito, buscando sua participação
e autonomia em seu projeto terapêutico.

No plano hospitalar, a fragilidade causada pela doença, pelo afastamento do ambiente familiar, requer
uma atenção ainda maior da equipe ao usuário. O funcionamento das Equipes de Referência possibilita
essa atenção com uma responsabilização direta dos profissionais na atenção e construção conjunta de
um Projeto Terapêutico Singular.

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Projeto Terapêutico Singular (PTS)
➜ Não vê somente a doença, e sim a pessoa.
➜ É singular porque olha a pessoa, seu contexto. Precisando o profissional o olhar dinâmico e
contextual.
➜ Conjunto de propostas de condutas terapeutas articuladas para um sujeito individual ou coletivo
resultado da discussão coletiva de uma equipe interdisciplinar.
➜ Uma variação da discussão de “caso clínico”
Reunião de toda equipe onde todas as opiniões são importantes para ajudar a entender o sujeito.
projeto pode ser feito para grupos, famílias. Busca singularidade.
Etapas:
1- Definir hipóteses. Avaliação organiza, psicológica e social. Considerando questões de
vulnerabilidade.
2- Definir metas. Propostas de curto, medo e longo prazo. Negociadas com o paciente
3- Divisão de responsabilidade. Dividir tarefas de todos.
4- Reavaliação do projeto. O projeto aconteceu? Foi de maneira efetiva? Através de reuniões, por
exemplo.
Compreensão ampliada do processo saúde-doença.
➜ A clínica ampliada é uma maneira de compreender a intervenção, podendo estar tanto no sistema
público quanto no privado.
➜ É uma maneira compreensiva desse binômio saúde-doença.
➜ Intervenção onde consideremos escuta ativa
➜ Observa-se o sujeito como um todo e não foco apenas na doença.

Vivência do luto permite: Morte e Morrer, Elisabeth K.


● Aceitar a realidade da perda 1º Estágio: Negação, isolamento
● Enfrentar as emoções do pesar 2º Estágio: Raiva
● Adaptar-se a vida sem a pessoa 3º Estágio: Barganha
● Encontrar maneiras adequadas para lembrar 4º Estágio: Depressão
● Reconstruir a fé e os sistemas filosóficos 5º Estágio: Aceitação
abalados

Palavra Paliativo deriva do vocabulário latino Pallium, que significa manta ou coberta
O termo implica um enfoque holístico que considera a dimensão física, psicológica, social e espiritual.
Vídeo Youtube: A morte é um dia que vale a pena viver, - Ana Claudia Quintana Arantes
➜ Cuidado paliativo vai cuidar do sofrimento humano em todas as suas dimensões.
➜ Não temos que fazer aquilo que gostaria que fizéssemos por nós, mas sim ouvir a demanda do que a
pessoa gostaria que acontecesse com ela. Devemos sim ouvir como nós gostaríamos que fossemos
ouvidos.
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➝ Ramo da filosofia que enfoca as questões referentes à vida humana e, portanto, à saúde. Tendo a
vida como objeto de estudo, trata também a morte. Termo surgiu em 1971 nos Estados Unidos.

✦ Eutanásia
Pode ser ativa, na qual se provoca a morte sem sofrimento por fins misericordiosos, ou passiva, na qual
não se inicia uma ação médica com o objetivo de diminuir o sofrimento

✦ Distanásia
➝É o prolongamento da vida por meios artificiais sem aliviar o sofrimento do indivíduo.
➝ É uma deformidade da conduta médica, pois nega o princípio ético de não maleficência.

✦ Ortotanásia
➝ Para alguns: sinônimo de morte natural
➝ Aceitação da condição humana frente a morte
➝ Não apressa e nem prolonga o processo de morrer, mas propicia condições de vida, aliviando todos
os tipos de sofrimento.

Protocolo Spikes - Comunicação de más notícias

Apresentação de trabalho
História dos cuidados paliativos
● Origem no movimento hospice: guiado por uma filosofia de cuidado, hospitalidade e acolhimento,
● No brasil, chegou em meados da década de 1980
Significado:
Segundo a OMS, os cuidados paliativos são a assistência promovida por uma equipe multidisciplinar a
pacientes e seus familiares que enfrentam doenças que ameacem a continuidade da vida.
Objetivos dos cuidados paliativos:
● Promover a melhoria da qualidade de vida do paciente e de seus familiares;
● Trazer alívio do sofrimento: tratamento de dor e sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais.
Princípios dos cuidados paliativos
● Reafirmação da importância da vida: morte como um processo natural
● Estabelecer um cuidado que não acelere nem prolongue a chegada da morte]
● Estratégicas de cuidado a família e ao paciente: enfrentamento da doença e o período de luto

É importante entender o que realmente o paciente quer e deseja, o que seria o real cuidado para
esse paciente.

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Luciana Supino - 8º Semestre - Psicologia da Saúde

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