Você está na página 1de 9

Psicologia das Emergências e Desastres

Desastres ➜ basicamente duas origens: naturais ou causados pelo homem.


Configurado por uma situação que poderia ser evitada e pode ou não gerar vítimas

Emergências e desastres não são naturais, são eminentemente humanas e sociais.


Quando tratamos isso com algo natural, nós desresponsabilizamos o sujeito.

● 1º momento em que a psicologia é chamada a atuar é no acidente césio 137


● 2º momento importante, em termos de atuar numa forma mais organizada, foi no acidente aéreo
de 1996 (foker 100)
● Momento em que passamos a sistematizar melhor teorias, técnicas e práticas, foi o incêndio da
boate kiss. (2013)

➝ Importância da comunidade, que sabe mapear bem o lugar onde vive. Deve-se capacitar as
pessoas para conseguirem se organizar nessas situações.

➝ Defesa civil conjunto de ações de prevenções e de socorro assistenciais e reconstrutivas


destinadas a evitar ou minimizar os desastres, preservar a integridade física e moral da população,
bem como restabelecer normalidade social

➝ No Brasil: Ausência de uma cultura preventiva. Na vida como um todo.

➝ Como resultados desses desastres, temos TEPT, depressão, transtornos de ansiedade, aumento
de consumo de álcool e outras drogas, suicídio...

Documento do CREPOP (Centro de Referencias Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas):


“Referências Técnicas para atuação de psicólogas(os) na gestão integral de riscos, emergências
e desastres.” (2019)

➝ Fala de uma gestão Integral de riscos, emergências e desastres.


Integral pois olha para a totalidade, amplia a concepção de atuação da psicologia nesta área
para além da situação de desastre

➝ Uma das crenças da falta de planejamento para esses processos de risco:


Crença de que o brasil é um pais abençoado por Deus. E caso algo aconteça, “damos um jeitinho”
São ideias errôneas da nossa cultura.
➝ Ausência de uma cultura preventiva. Na vida como um todo.

1|P ági na
Luciana Supino – 6º Semestre – Psicologia de Campos Específicos
Etapas do trabalho da psicologia

Prevenção - Mitigação
➝ Todo ciclo que envolve o desastre.
Prevenção: O que pode ser feito antes que a tragédia aconteça
Mitigação: ações que podem ser implementadas quando os riscos já são localizados, portanto
trata-se de intervenções para evitar e minimizar riscos identificados. Reduzir, abrandar os efeitos do
desastre.

➝ Principais contribuições específicas da Psicologia para o eixo de prevenção e mitigação, tendo


em vista sua inserção nos serviços específicos da rede: (página 53 e 54)

- Integrar-se aos programas já existentes no município, considerando a gestão dos aspectos


psicossociais das populações em situação de risco;
- Planejar, elaborar e executar programas voltadas para a cultura populacional, considerando
processos de mitigação e prevenção de riscos identificados;
- Participar dos treinamentos de profissionais de socorro e suporte, incluindo informações sobre as
respostas esperadas frente a traumas e perdas;
- Integrar informações junto aos coordenadores dos serviços de Assistência Social e Saúde, e
fornecer dados que permitam o aprimoramento dos projetos de mitigação e prevenção
- Promover estudos e análises dos fatores de riscos, considerando contexto psicossociais;
- Estreitar os laços e a integração entre os órgãos de saúde, desenvolvimento social e educação
junto à Defesa Civil;
- Divulgar e sensibilizar grupos sobre estratégias de prevenção e mitigação, os comportamentos
esperados e a necessidade do suporte psicossocial [rodas de conversa]
- Participar dos programas desenvolvidos nos processos de educação da população diante de
situações de risco: educação ambiental, educação em saúde, educação e participação social.
[trabalhar diretamente com processos educativos]
- Fornecer esclarecimentos e subsídios aos órgãos da imprensa para que atuem melhor como
instrumento de suporte à população.

Resposta - Recuperação
➝ Depois que já houve o problema.
Desastre é um problema social que é vivido coletivamente. Mesmo que não esteja naquele lugar, o
desastre pode afetar as pessoas indiretamente. (Mídia colabora muito para isso, através dela quase
que vivenciamos aquela situação.)
Crítica ao assistencialismo: Crítica quanto a tirar o protagonismo daquela população. Precisam sim
receber assistência, mas algo que também de conta de ofertar para eles o protagonismo.
Assistencialismo enquanto cultura impregnada, não pode existir. Deve-se ofertar assistência, mas não
cristalizar esse assistencialismo (somente dar/caridade)
Recuperação: posterior à emergência. Processos muito longos
Importante que a comunidade local faça parte da organização de estratégias de resposta e
recuperação

2|P ági na
Luciana Supino – 6º Semestre – Psicologia de Campos Específicos
➝ Algumas contribuições específicas da Psicologia para os eixos resposta e recuperação.
(Quadro página 62, documento CREPOP.)

- Atender as vítimas oferecendo suporte e informação sobre o que aconteceu e sobre as reações
esperadas nessas experiências;
- Encaminhar casos que demandem atenção e cuidados específicos aos serviços de saúde;
- Coordenar e acompanhar ações de prevenção no sentido do resgate da segurança pós evento
crítico;
- Identificar, catalogar e manter o contato com as vítimas;
- Oferecer subsídios e informações por meio de relatórios sistemáticos, para que as coordenadorias
de crises possam ter condições de informar a população e a imprensa dos trabalhos desenvolvidos.
- Manter um acompanhamento sistematizado junto à Defesa Civil e as organizações atuantes.
- Planejar, elaborar e executar capacitações na área de atendimentos pós-acidente junto à equipe
da Defesa Civil e interação com as equipes parceiras.

Psicologia do Trânsito e Mobilidade Urbana


Contextualização histórica
● Início século XX, transporte era realizado por animais ou veículos de tração animal.
● Em 1854 temos a inauguração da primeira ferrovia do Brasil.
● Em 1898 chega ao Brasil o primeiro veículo motorizado, nesse momento estamos recém
implantando o modelo republicano.
● Em 1903 – O primeiro texto normativo sobre trânsito de veículos automotores. São Paulo tinha 6
carros.
● Em 1904 – O primeiro “boom”. Frota paulistana cresce quase 14x, vai de 6 para 83 carro. Neste
ano tem-se também a expedição da primeira carteira de habilitação.
● No âmbito nacional temos o primeiro decreto lei em 1910
● Em 1925 – Primeira montadora de veículos no Brasil.
A expansão de automóveis ao longo do século XX leva a problemas ligados a segurança e saúde
pública, consequentemente a preocupação em relação a isso.

➝Lei de 1956 contribui para grandes saltos na produção automobilística.


De 1957 a 1961 passamos de 30.542 carros para 145.584. Grande aumento.
Aumento da preocupação com a segurança no trânsito e com a saúde pública (Acidentes...)
Com isso, temos as primeiras políticas públicas de trânsito.
↳ Feitas com articulação das diversas áreas do saber.

➝ Algumas preocupações a partir de então, a partir das primeiras políticas públicas:


1 - A concepção, adoção ou implementação de normas e códigos de conduta e fiscalização.
2 – Planejamento e intervenção junto às vias a partir da engenharia.
3 – Preocupação com a seleção e formação de motoristas e cidadãos para conviver no trânsito.

➝ A partir da década de 50/60 mudança do layout na cidade para a predominância dos carros.

3|P ági na
Luciana Supino – 6º Semestre – Psicologia de Campos Específicos
➝ Psicologia do trânsito surge em 1910 em um laboratório de Harvard – a partir do trabalho de
um primeiro psicólogo a submeter os motoristas de bonde de Nova York a uma bateria de testes.
Nasce da necessidade de compreensão do fenômeno do trânsito e do entendimento dos
elementos que o compõe. A partir desse momento, os métodos de avaliação vão se aperfeiçoando
e ganhando espaço pelo mundo.

➝ No Brasil inicia-se em SP, em 1913 com o trabalho do engenheiro Roberto Mange na seleção
e orientação de funcionários da Estrada de ferro Sorocabana.

➝ Em 1950, embora a psicologia não fosse regulamentada como profissão, o RJ começa contratar
psicólogos no Detran, para estudar o comportamento dos condutores, causas envolvidas nos
acidentes. Como pesquisador e nos testes de aptidão.

➝ Com a regulamentação da profissão em 1962 mudam-se legislações e a avaliação psicológica


para obtenção de CNH passa a ser obrigatória.

Conceito de Psicologia do trânsito para o Conselho Federal de Psicologia (CFP)

Conselho apresenta 2 definições:

Na primeira, o CFP toma os conceitos de Rozestraten (1988) e a define como uma área da
Psicologia que investiga os comportamentos humanos e os fatores e processos internos e externos,
inconscientes e conscientes, que podem provocar ou alterar, apontando como objeto da
Psicologia do Trânsito, lato sensu, os diversos usuários das vias, os comportamentos que
corroboraram a construção de vias e veículos e aqueles indispensáveis à criação de leis e sua
fiscalização. Stricto sensu, o objeto é o estudo do comportamento específico dos usuários das vias
– pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas (CFP, 2000).

Na segunda definição, a Psicologia do Trânsito é vista como um campo multidisciplinar que envolve
um intercâmbio de saberes de diversas áreas da Psicologia e de ciências afins que, direta ou
indiretamente, estudam o fenômeno do trânsito e dos transportes em sua complexidade e interface
com os fenômenos biológicos e sociais (CFP, 2000).

➝ Psicologia pode contribuir para pensar a construção dos espaços públicos, seu uso e
deslocamentos. Não somente a avaliação de condutores, mas um olhar mais amplo.

1. Planejamento e mobilidade urbana


2. Educação e Cidadania
3. Violência

4|P ági na
Luciana Supino – 6º Semestre – Psicologia de Campos Específicos
Documento do CREPOP (Centro de Referencias Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas)
Referências Técnicas para atuação de psicólogas(os) em políticas públicas de mobilidade
humana e trânsito.

Texto traz uma série de reflexões sobre como a psicologia tem se relacionado com as questões de
mobilidade e trânsito, apresenta também uma “autocritica” em decorrência da psicologia do trânsito
tender a olhar apenas para as questões de avaliação psicológica para CNH.
Discutindo as questões de mobilidade das pessoas na cidade

➝ Discussão inicial sobre o que é mobilidade?


Ideia de mobilidade humana e não urbana.
Humano como centro desse movimento não o urbano, por isso mobilidade humana
Ideia de um mover-se como atributo humano que contém uma visão ampla da diversidade de tons
implicados em nossas escolhas de movimento

➝ Conceito de mobilidade como perspectiva bastante ampla, responsável inclusive pelo processo
de inclusão e exclusão social.

➝ Cultura se organiza para a indústria automobilística


Incentivo de carros e não bicicletas. Não necessariamente por leis, mas por organização, estruturas.
Pontes feitas exclusivamente para carros
Logica que prioriza o transporte privado em detrimento do transporte coletivo

➝ Mobilidade humana ao invés de mobilidade urbana


Pensamos assim que as pessoas se movimentam pela cidade
Devemos pensar em como essa mobilidade humana acontece e não acontece.
Pensar na psicologia do trânsito, vai além do exame psicotécnico. Precisamos olhar pra esse todo.
Por exemplo, como a poluição do ar afeta a população.

5|P ági na
Luciana Supino – 6º Semestre – Psicologia de Campos Específicos
Psicologia do Esporte

Texto 5: Documento do CREPOP (Centro de Referencias Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas)


Referências Técnicas para atuação de psicólogas(os) em políticas públicas de esporte

O esporte e a atividade física chegam ao século 19 acompanhando a transformações políticas e


sociais que começaram nos séculos anteriores, demonstrando, desde então, uma tendência a servir
como tela de projeção da dinâmica social.

➝ Esporte – tradição inventada. Contribui para a construção de uma identidade nacional. (Como
no Brasil, por exemplo, é o caso do futebol.)

➝ O esporte se origina como novos meios de controle de recursos e criação de riqueza. Escolas
serviam como centros educativos seletos para a aristocracia e alta burguesia

➝ Diante do reconhecimento da importância do tempo livre e do descontrole deste começa-se a


regulação do ócio – século XX – esporte vira conteúdo curricular.

➝ Esporte surge nas altas camadas da sociedade om o intuito de trazer uma moralidade, controle.
Se aproveita desse espaço para ter mais um mecanismo de controle da sociedade.
Num segundo momento, questiona-se como incluir o esporte junto aos proletários.

Uma lógica para elite e outra para a classe trabalhadora:


● Esporte da elite tinha como finalidade a socialização e o desenvolvimento de papeis cujo
principal traço seria a liderança necessária para o comando dentro e fora do território.
● Esporte do proletariado caminhava na direção de modalidade coletivas onde predominava a
aprendizagem e a prática da subordinação e a aceitação da autoridade simbolizada nesse
momento pelos técnicos. Além disso usavam o esporte para a iniciação da rotina do sistema
industrial.

➝ 1870 sargentos começam a ministrar educação física nas escolas da classe trabalhadora.

➝ Movimento Olímpico contemporâneo – tem como principal ideólogo Pierre de Freddy (Barão de
Coubertin). Idealiza os jogos Olímpicos almejando revalorizar os aspectos pedagógicos do esporte
mais do que assistir conquistas de marcas e quebra de recordes. Perspectiva de internacionalização,
de universalidade e de um movimento apolítico e apartidário.
Comitê Olímpico internacional – 1884

➝ Jogos não estariam isentos de questões políticas, históricas, econômicas e sociais, visto que
houveram algumas interrupções ao longo das realizações de jogos: nas duas grandes guerras,
boicotes dos EUA e da união Soviética na década de 1980.
Em 2020 tivemos a interrupção pela pandemia de covid.

6|P ági na
Luciana Supino – 6º Semestre – Psicologia de Campos Específicos
➝ O esporte gradativamente vai se profissionalizando e se especializando como profissão.

● Jogos de Roma (1960) - jogos televisionados


● Jogos de Tóquio (1964) – transmissão via satélite
● Jogos de Sydney (2000) – rendimentos chegam na casa do bilhão

➝ “Necessidade” de superação humana cada vez maior – dopping


Busca de recursos para a vitória a todo custo.

➝ Com o fim do amadorismo o esporte vira um meio de vida, uma atividade profissional.

Esporte no Brasil
1850 – Críquete
O críquete, é um desporto que utiliza bola e tacos, cuja origem remonta ao sul da Inglaterra,
durante o ano de 1566. Considerado por muitos um desporto parecido com o basebol. Ele foi
inspirado num rudimentar jogo rural medieval chamado stoolball. Foi adotado pela nobreza no
século XVII.

➝ A república foi o período no qual se iniciaram diversas modalidades esportivas. Exerce um


papel importante nesse processo é a Associação Cristã de Moços. (ACM)

➝ Desde 1934 – a educação física é obrigatória nas escolas.


Esporte como direito constitucional.

➝ No Brasil a psicologia do esporte começa na década de 50 com psicólogo João Carvalhaes,


Psicólogo do time São Paulo, durante o primeiro título do Brasil na copa em 1958.

➝ Reconhecida pela APA em 1986 como especialidade da psicologia.


Delimitação dos campos de atuação
Crítica a busca da vitória como foco
(mudança do pensamento)

Campos de atuação:
● Atletas de alto rendimento
Trabalho realizado com atletas profissionais. Analisando e transformando os determinantes psíquicos
que interferem no rendimento do atleta ou no grupo em está inserido.
Observar o que está interferindo no rendimento do atleta, como podemos potencializar ou
melhorar seu rendimento, sentir-se melhor frente a sua atuação etc.
● Práticas do tempo livre e de lazer (alto superação)
Auxiliar no processo de preparação psíquica para determinada atividade (maratona, por exemplo),
no processo de relações interpessoais entre equipes, e também no desenvolvimento de sua
autorrealização.
7|P ági na
Luciana Supino – 6º Semestre – Psicologia de Campos Específicos
● Esporte escolar
Não é muito explorada no Brasil, mas está dentro dos direitos constitucionais, que o poder público
deveria enviar recursos financeiros. Profissional da psicologia, poderia acompanhar alunos em jogos
interclasses, por exemplo. Também no ambiente universitário, torneios e disputas entre faculdades,
que carregam rivalidades entre times e torcidas.
● Iniciação esportivas em escolas, clubes.
Integração entre indivíduos, equipes, além de preparo psicológico para treinos e campeonatos.
● Projetos sociais
Colaborar para a iniciação esportiva em comunidades e indivíduos que eventualmente não tem
acesso a clubes e escolas que fornecem essa prática, promovendo socialização entre crianças e
jovens e a colaboração do desenvolvimento da cidadania.
● Reabilitação
Reabilitação de atletas lesionados, no acompanhamento, juntamente com a equipe médica e
fisioterápica, no pré e pós cirúrgico e na preparação emocional para o retorno a treinos e
competições.
Reabilitação com pessoas que sofreram algum tipo de acidente ou trauma e que passam a fazer
uso de atividade física regular para o transcorrer de sua vida, como por exemplo, pessoas
hipertensas, obesos ou que passaram por algum tipo de AVC. Muitas vezes essas pessoas não
mantinham um contato com algum tipo de atividade, e frente a situação atual, de obrigatoriedade,
precisam de algum tipo de ajuda para entender os motivos dessa condição.
Por fim, a reabilitação de portadores de necessidades especiais, que através da prática esportiva
encontram melhores condições de saúde, socialização e bem estar.
● Avaliação psicologia e psicodiagnóstico esportivos
Fazendo o levantamento sobre aspectos particulares do atleta ou equipe em questão, através de
testes, entrevistas, a fim de avaliar o nível de desenvolvimento de suas funções e capacidades para
a realização da atividade física em questão, e para a prática profissional, esse tipo de avaliação
confere dados sobre as características de personalidade do indivíduo levando em consideração
situações de treinamento, competições e também relações interpessoais.

Psicologia do Esporte, de acordo com CREPOP (p. 72 e 73)

“A Psicologia do Esporte tem como meio e fim o estudo do ser humano envolvido com a prática do
exercício, da atividade física e esportiva competitiva e não competitiva, muito embora nem sempre
tenha prevalecido essa perspectiva entre estudiosos e práticos da área (RUBIO; 2000a; 2003a).
Esses estudos podem abarcar os processos de avaliação, as práticas de intervenção ou a análise
do comportamento social que se apresenta na situação esportiva a partir da perspectiva de quem
pratica ou assiste ao espetáculo (MAR- QUES & KURODA, 2000; MARKUNAS, 2000; MARTINI,
2000).”

“Entende-se como avaliação psicológica no esporte o processo de psicodiagnóstico esportivo,


cuja finalidade maior é o levanta- mento de aspectos particulares do atleta, ou da equipe esportiva,

8|P ági na
Luciana Supino – 6º Semestre – Psicologia de Campos Específicos
na relação com a modalidade escolhida ou praticada. Isso significa um conjunto de procedimentos
que envolvem entrevistas, testes objetivos e projetivos, cuja meta é determinar o nível de
desenvolvimento de funções e capacidades para a prática esportiva ou atividades físicas e de
lazer (RUBIO, 2007b).”

“A avaliação psicológica de atletas e a construção de perfis é um dos procedimentos que maior


visibilidade dá à(ao) psicóloga(o) do esporte e maior expectativa cria em comissões técnicas e
dirigentes. É também uma das grandes preocupações dos profissionais da área por envolver
procedimentos éticos ditados pelo Conselho Federal de Psicologia. O processo de avaliação
psicológica no esporte é conhecido como psicodiagnóstico esportivo e está relacionado
diretamente com o levantamento de aspectos particulares do atleta ou da relação com a
modalidade escolhida.”

9|P ági na
Luciana Supino – 6º Semestre – Psicologia de Campos Específicos

Você também pode gostar