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A DISSERTAÇÃO
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1. INTRODUÇÃO
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2. PROJETO DE TEXTO
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Nesses projetos de texto, o projeto de texto já deve ser definido na TESE, desde a
INTRODUÇÃO:
1. DESENVOLVIMENTO DO TEXTO
Cada parágrafo terá entre 6 e 9, 10 linhas, divididas em uma média de 4 frases que devem
garantir uma estrutura completa aos parágrafos, ou seja, que apresentem um argumento
principal, justifiquem-no, expliquem-no e o comprovem. Assim, para chegar a um texto
coeso e com boa progressão, é necessário definir uma estratégia argumentativa.
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D1
A princípio, é importante ressaltar que PROBLEMA TRAZIDO PELO TEMA é
resultado, dentre outros fatores, de/do/da CAUSA. Isso ocorre, principalmente, porque
JUSTIFICATIVA - CAUSA DA CAUSA, já que EXPLICAÇÃO DA
JUSTIFICATIVA, assim como pode ser visto/comprovado por COMPROVAÇÃO
(dado/pesquisa/notícia). Dessa forma, retomar o tópico frasal.
D2
Em decorrência disso, o corpo social passa a conviver com diversas consequências que
intensificam o problema. Dentre elas, destaca-se CONSEQUÊNCIA, que EFEITO
TRAZIDO PELA CONSEQUÊNCIA. Tal fato é decorrente, principalmente, de
JUSTIFICATIVA, já que EXPLICAÇÃO DA JUSTIFICATIVA, a exemplo do que
acontece com (Problema social decorrente da consequência citada). Diante disso, é
preciso pensar medidas para diminuir o problema e seus efeitos na sociedade.
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D1
Primeiramente, é preciso entender que o PROBLEMA do TEMA é decorrente, dentre
outros fatores, da ineficiência de políticas públicas voltadas para sua solução. Isso
ocorre, principalmente, devido à negligência governamental no que diz respeito a
JUSTIFICATIVA, já que EXPLICAÇÃO DA JUSTIFICATIVA. Por conseguinte,
tem-se CONSEQUÊNCIA DO PROBLEMA 1 PARA A SOCIEDADE, assim como
pode ser percebido na/no/por... COMPROVAÇÃO.
D2
• Argumento de autoridade:
defender. Quando se discute um assunto ligado à educação, por exemplo, pode-se usar
citações de Paulo Freire, um nome reconhecido na área.
Ex.: Segundo Michel Foucault, nossa sociedade está fundamentada no ato da confissão.
Para o filósofo francês, a prática se desligou da religião e se embrenhou pela sociedade,
seja na medicina, seja na Justiça, seja nas relações interpessoais, tornando-se, dessa
maneira, uma forma de controle. Diante desse contexto, criam-se, no meio social, alguns
tabus que são, de certa forma, responsáveis por mensurar o valor dos indivíduos, a
exemplo dos estigmas que envolvem os soropositivos no Brasil. Como consequência, são
reproduzidos discursos preconceituosos que colocam os portadores de HIV na condição
de réus que devem se confessar para serem punidos ou perdoados, o que acaba por
reforçar, no imaginário social, a ideia de que a AIDS deve ser vista e julgada pelo crivo
da moral e da religião em vez de ser tratada como um problema de saúde pública.
Ex: No romance gráfico Pílulas Azuis do escritor suíço Frederik Peeters, a personagem
Cati, ao se referir aos preconceitos que sofria por ser soropositiva, afirma que “a
ignorância leva ao medo”. De maneira análoga à realidade apresentada no livro, no
Brasil, a falta de informação é uma das principais causas da ineficácia das políticas de
combate ao HIV e tem como consequência a intolerância e o aumento dos novos casos
de infecção. Tal fato é decorrente da representação que se fez, principalmente nas
décadas de 70 e 80, do indivíduo doente de AIDS, a qual ajudou a formar, no imaginário
social, estereótipos como “peste gay” ou “doença de usuários de drogas injetáveis”.
Esses estigmas, além de serem uma manifestação de violência simbólica dirigida a
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3. A CONCLUSÃO
Pode ser uma reiteração do tema: Neste modelo, o autor retoma, resumidamente, aquilo
que explorou durante o texto.
Ex.: A partir disso, depreende-se o caráter egocêntrico e imediatista da sociedade
contemporânea. Trata-se de uma sociedade cujos valores mais profundos, como o
respeito e o altruísmo, que tornam a vida realmente humana, têm sido esquecidos,
abandonados e enterrados sob os escombros de uma “lógica moderna” na qual
prevalece o “eu”. Infelizmente, apenas a reeducação e o resgate de alguns desses
importantes valores sinalizam como soluções coerentes nesse mundo insensato,
caracterizado pelo acúmulo de equívocos, narcisos e imediatismos.
(Tema: O altruísmo e o pensamento a longo prazo ainda têm lugar no mundo
contemporâneo?)
Pode ser uma solução: Neste modelo, o autor faz uma sugestão daquilo que deve ser feito
para transformar a realidade apontada durante o restante do texto.
Ex.: Dessa forma, o Poder Público deve, por intermédio da divulgação midiática e do
cumprimento e prática desses novos aparatos legais, promover a defesa dos direitos e o
exercício da cidadania do idoso, a fim de valorizar o envelhecimento e a qualidade de
vida. Assim, os idosos não perderão seu papel ou identidade, sentindo-se úteis e
integrados na sociedade.
(Tema: Valorização e defesa dos direitos humanos da pessoa idosa: uma questão de
cidadania)
No conto “O homem de cabeça de papelão”, João do Rio faz uma crítica às sociedades
que, sem capacidade de discernimento, tornam-se vítimas e algozes de si mesmas, alheias
aos problemas sociais e, consequentemente, individualistas e corruptas. O contexto do
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“país do Sol” narrado pelo autor não está muito distante da realidade do Brasil, uma
vez que, embora a leitura e a escrita possibilitem ao indivíduo a construção das relações
com as informações presentes no espaço global de uma forma dinâmica, crítica e
autônoma, o brasileiro lê, em média, apenas dois livros por ano, o que o afasta do
exercício da cidadania. Assim, é necessário repensar o papel da prática de leitura e
escrita para a capacitação dos cidadãos. (INTRODUÇÃO)
No conto de Guimarães Rosa “Sorôco, sua mãe, sua filha”, a temática da solidariedade
é metaforizada pelo canto irracional entoado pelos personagens, o qual funciona como
símbolo da ligação entre as dores de todos os homens. Essa ligação – que nos permite
caminhar ombro a ombro – é fruto da alteridade e tem importante papel na manutenção
do bem-estar coletivo. Nesse viés, em contextos como o vivenciado pelo mundo em 2020,
devido à pandemia do coronavírus, o desenvolvimento da responsabilidade social ganha
bastante relevância, sendo crucial não só para a eficácia das políticas adotadas, a
exemplo do isolamento social, mas também para o enfrentamento das dores causadas
pelo luto coletivo. (INTRODUÇÃO)
O ser humano é, em sua essência, um ser social, cujos comportamentos e valores são
moldados, de forma consciente ou não, a partir de processos de socialização. Com o
desenvolvimento de tais dinâmicas, em um sistema capitalista como o prevalente hoje em
grande parte do mundo, ocorre a perda do valor da pessoa humana, conforme retrata o
curta “Ilha das Flores”, em que os sujeitos são considerados, em uma cadeia
comunitária, inferiores aos porcos. Essa triste realidade, escancarada pelo filme, é
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meios complementares para estimular, ainda mais, uma mudança definitiva no panorama
atual. (DESENVOLVIMENTO COMPLETO)
Conforme Paulo Freire, a educação deve ser vista, acima de tudo, como uma tentativa
constante de mudança de atitude e de criação de disposições democráticas. No entanto,
conquanto seus benefícios instiguem participação e ingerência dos indivíduos na
sociedade, os investimentos nesse setor ainda não são suficientes para combater a evasão
escolar no Brasil. Isso ocorre, dentre outros fatores, devido ao modelo educacional
vigente no país, o qual, ainda moldado pela pedagogia tecnicista da década de 70, muitas
vezes, privilegia excessivamente a tecnologia educacional, transformando professores e
alunos em meros executores e receptores de projetos elaborados de forma autoritária e
sem qualquer vínculo com o contexto social dos alunos. Diante disso, cria-se um
distanciamento entre os educandos e a formação do conhecimento, porquanto a falta de
estímulo e de prazer pelo estudo cria jovens desinteressados e propícios à evasão escolar.
Em decorrência disso, surge a necessidade de se repensar os atuais modelos de escola
vigentes em nosso país, a fim de aproximar os alunos do conhecimento, por intermédio
de pedagogias interativas que valorizem instrumentos didáticos mais apropriados ao
contexto social dos jovens. Dentre esses instrumentos estão as HQs, que, desde 2006,
foram incorporadas ao programa governamental Biblioteca na Escola, proporcionando,
por meio da quadrinização dos Clássicos da Literatura Brasileira, um maior incentivo à
leitura e, consequentemente, um maior interesse pelos cânones literários. No entanto,
embora o estudo das HQs de cunho educativo já esteja previsto nos Parâmetros
Curriculares Nacionais, ainda há resistência por parte dos educadores e dos pais quanto
ao uso dessas e de outras estratégias pedagógicas inovadoras – a exemplo do uso das
redes sociais para a promoção de debates escolares – nas salas de aula, o que corrobora
os altos índices de evasão escolar divulgados pelo MEC. (DESENVOLVIMENTO
COMPLETO)
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Conforme uma notícia veiculada pelo G1, em agosto de 2020, na cidade de São
João del Rei, um carro atrapalhou o combate a um incêndio por estar estacionado em
frente a um hidrante. Esse comportamento, por vezes recorrente na sociedade brasileira,
traz consequências graves à população, uma vez que pode interferir ou até mesmo
impedir a ação do Corpo de Bombeiros. Assim, é necessário pensar medidas práticas de
punição e de conscientização social a fim de diminuir o problema.
O Art. 181 do Código de Trânsito Brasileiro estabelece que estacionar junto a
hidrantes de incêndios, registros de água ou tampas de poços de visitas ou galerias
subterrâneas consiste em uma infração mediana, passível de penalização e de multa. No
entanto, embora seja previsto por lei, são comuns os casos em que o trabalho dos
militares do Corpo de Bombeiros é comprometido pelo comportamento de motoristas que
negligenciam o CTB, o que, muitas vezes, pode dificultar o controle de incêndios. Isso
decorre, dentre outros fatores, tanto da falta de consciência e de responsabilidade social,
no que diz respeito às consequências dessa infração, quanto da sensação de impunidade
advinda de uma cultura de desrespeito às leis de trânsito que predomina no Brasil.
Como consequência desse cenário, os profissionais da área se deparam com
diversas ocorrências que exigem deles uma conduta de agente de prevenção e de
conscientização da comunidade, uma vez que cabe a eles o papel de acionar a Polícia
Militar e informar a população dos riscos dessas infrações. Todavia, há situações em que
o momento de emergência impede que essa conduta seja seguida, o que pode resultar na
danificação dos veículos estacionados em frente aos hidrantes, o que, em grande parte
dos casos, causa revolta em vez de mudança de atitude. Logo, a falta de uma maior
rigidez e fiscalização das leis de trânsito sobrecarrega o trabalho dos militares do Corpo
de Bombeiros e atrapalha as campanhas de conscientização acerca das consequências
desse tipo de infração.
Portanto, é imprescindível que haja o recrudescimento das leis de trânsito e um
aumento de sua fiscalização, principalmente em casos de estacionamento em locais
proibidos, como em regiões em que há hidrantes, registros de água, poços de visitas ou
galerias subterrâneas. Além disso, é necessário que os agentes de trânsito conscientizem
a população dos riscos dessas infrações, uma vez que a melhor forma de diminuir um
problema é a prevenção e essa só existe se for estimulada nos indivíduos a noção de
responsabilidade social.
A COESÃO
A coerência depende das conexões lógicas entre cada uma das sentenças e entre
os parágrafos. Quem escreve poderá verificar se seu texto é coerente fazendo a si mesmo
a pergunta: por que redigir esta frase logo depois daquela? A resposta deve evidenciar a
conexão entre elas, que pode ser uma relação de causa e efeito ou de contiguidade (no
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• Na passagem do primeiro para o segundo parágrafo, apesar de a conexão poder ser feita
por uma retomada de palavra presente na tese, é mais recorrente o uso de palavras ou
expressões que dão ideia de prioridade, relevância: em primeiro lugar, em primeira
instância, em primeira análise, em princípio, primeiramente, precipuamente, como parte
precípua, primordialmente, a priori.
• Nas conexões entre os parágrafos do desenvolvimento, o conectivo é obrigatório e
depende muito do tema e das relações que as estratégias usadas exigem. Também, não
existem operadores distintos para ligarem parágrafos e ligarem sentenças.
Nas conexões entre o último parágrafo do desenvolvimento e a conclusão, o conectivo é
obrigatório e deve estabelecer relação de conclusão.
AS RELAÇÕES ESTABELECIDAS
• Adição, continuação: além disso, ademais, além do mais, também, não só... mas
também, não só... como também, não apenas... como também, outro fator importante,
ainda convém lembrar...
• Recapitulação, conclusão: em suma, em síntese, enfim, em resumo, portanto, assim,
dessa forma, dessa maneira, desse modo, dessarte, destarte, assim sendo, nesse sentido,
sob essa ótica, nesse viés, sob esse enfoque, ante esse quadro, sob esse ângulo, à luz dessa
constatação, nesse contexto, nesse cenário, sob essa égide, sob esse amparo, sob esse
arnês, sob esse arrimo, outrossim...
• Conclusão (último parágrafo) além dos operadores anteriores, ainda podem ser
usados: dado o exposto, por tudo isso, tendo em vista os aspectos observados, em virtude
dos fatos mencionados, em face aos dados apresentados, em face a essa realidade, por
todos esses aspectos...
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Obs.: Da mesma forma, podemos utilizar vários conectores para anteceder o processo
de citação textual: na opinião de, de acordo com, na visão de, do ponto de vista de,
segundo, como caracteriza, conforme esclarece, no dizer de, como alega, conforme
pontua...
TEMA 1
Leia os textos a seguir.
Texto I
Uma história em constante evolução. Assim tem sido escrita a cronologia do Corpo de
Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG). No momento em que a corporação
comemora 110 anos, uma viagem retrospectiva pelas décadas que formam essa instituição
centenária revela fatos históricos e ocorrências que reafirmam o compromisso de evoluir
para atender cada vez melhor os anseios do povo mineiro.
Desde a sua fundação, em 1911, o CBMMG mantém acesa a chama que alimenta a
vocação de salvar vidas. Algumas ocorrências marcaram não apenas a história do Corpo
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de Bombeiros, mas também a história de Minas, como em 1913, ocasião que a então
Força Pública combatia pela primeira vez um incêndio. A década de 1920 é notada pela
criação dos quadros de militares da saúde e a década seguinte tem como marco a criação
do primeiro Batalhão de Bombeiros.
No decênio de 1940, a luta contra as chamas na Imprensa Oficial foi um marco histórico
na proteção do patrimônio público. E acompanhando a evolução dos anos 50, a
corporação investiu na modernização dos equipamentos para endossar um melhor
atendimento.
Na década de 70, um desabamento na Gameleira instituiu o esforço de busca e resgate em
estruturas colapsadas. Já em 80, o Centro de Instrução de Bombeiros foi o alicerce para a
criação da Academia de Bombeiros Militar.
No final da década de 90, um grande incêndio florestal em Roraima começou a lançar os
bombeiros mineiros no cenário nacional. Nos anos 2000 um incêndio no Canecão Mineiro
exigiu o aprimoramento da legislação de prevenção contra incêndio e pânico, tornando-
se referência nacional no assunto.
Em 2019, no ápice da atuação do CBMMG, as experiências e conhecimentos adquiridos
ao longo das décadas foram fundamentais para a maior operação de busca e salvamento
da América do Sul. E ainda nesta década, a perspicácia dos militares do CBMMG figuram
nos cenários das grandes catástrofes ao redor do mundo como em Moçambique e Haiti.
Motivos mais do que suficientes para uma grande solenidade, realizada hoje (31), na
Academia de Bombeiro Militar (ABM), com direito a desfile de tropa, apresentação de
banda e grande celebração da outorga da Medalha da Ordem do Mérito Imperador D.
Pedro II, alusivo ao Dia Nacional do Bombeiros. A medalha foi concedida a 52 pessoas,
entre militares e civis, em reconhecimento a ações que colaboraram para a expansão da
corporação mineira.
Na solenidade, presidida pelo comandante-geral do CBMMG, coronel Edgard Estevo da
Silva, estiveram presentes o governador Romeu Zema; o vice-governador Paulo Brant; o
procurador-geral do estado, Jarbas Soares Júnior e o secretário nacional de Segurança
Pública Nacional, Carlos Renato Paim. Também marcaram presença, o procurador-geral
do estado; chefes das forças armadas estaduais; representantes do alto escalão da Justiça
Estadual e Militar; secretários de estado; deputados, comandantes das Forças de
Segurança e entidades de classe.
Em discurso, o coronel Estevo externou a satisfação e o peso de estar à frente de uma
corporação centenária: “ celebrar o aniversário de nossa estimada corporação,
testemunhar seu crescimento e seus feitos é um grande privilégio. Conduzir essa
centenária instituição em um horizonte de profundas mudanças sociais, revoluções
tecnológicas, desafios de gestão e governança é uma enorme responsabilidade. ”, afirmou
o comandante.
Um dos momentos mais interessantes do evento foi a homenagem feita aos bombeiros
militares veteranos que escreveram com desmedido empenho várias décadas dessa
história. Os experientes bombeiros desfilaram sob a La France, a mais antiga e tradicional
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Texto II
CANÇÃO DOS BOMBEIROS
Letra: Sd PM Luiz Alberto Rocha
Música: Tem Cel PM José Ferreira de Abreu / Sd PM Luiz Alberto Rocha
Ao alarme, partiremos
A sirene nos apraz
No perigo estaremos
Levando momentos de paz
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TEMA 2
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que esta é a base do psiquismo, elemento essencial na conduta e nas reações individuais. Leontiev
(1978, citado por Cruz, 2005) considera que os sentimentos e as emoções são muito importantes,
visto estarem presentes no sistema motivacional que, levando à ação e à atividade, irão compor
as características próprias que identificam a individualidade. Assim, o profissional bombeiro lida
constantemente com uma forte carga afetiva em seu trabalho. Nas situações que envolvem
vítimas, os bombeiros podem, muitas vezes, estar face a face com a morte, ou com cenas muito
fortes. É importante ressaltar que, após a ocorrência, eles voltam ao quartel e ao trabalho, sem
nenhum suporte que os ajude a enfrentar tais situações, que, por mais cotidianas que sejam para
eles, nunca deixam de ser traumáticas. Precisam agir como se nada tivesse acontecido e estarem
prontos para novo chamado, como revela o seu depoimento:
"... Quando a vítima é um adulto, eu fico chateado, claro... Mas, com criança, a dor é maior... Às
vezes tenho vontade de chorar, mas tenho que ser forte...". "Não podemos nos envolver com a
situação, temos que ter autocontrole. Os colegas mais experientes dão força para os que ficam
mais abalados. Não podemos ser emotivos, somos obrigados a ser frios." "Seria importante um
acompanhamento psicológico pós-acidentes, pois, com o tempo, corremos o risco de "ficar meio
18"(gíria do quartel para designar os que ficam "meio loucos"). "É difícil lidar com a morte,
também somos humanos." A realidade do mundo do trabalho sempre nos impõe com frieza e
naturalidade a frase: "deixem suas emoções no portão e entrem para trabalhar".
A Organização Científica do Trabalho eliminou o afeto das relações de trabalho para que a
objetividade predominasse, empobrecendo a atividade mental e expondo o corpo a
conversões somáticas e sofrimento psíquico (Dejours et al., 1993/1994). Diante dessas
afirmações, redija um texto dissertativo-argumentativo no qual você discuta acerca da dor
e da alegria de ser bombeiro. Em seu texto, deixe claras as principais razões 3 que levam os
oficiais ao estresse e aborde a importância de se oferecer um suporte emocional para lidar
com vivências e situações traumáticas.
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