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retratado a Revolução Ucraniana de 2014, a qual foi introduzida por um grupo de estudantes
que ocupou a Praça de Maidan como forma de denotar repúdio ao governo. Nesse contexto, no
Brasil, apesar de ser um importante papel democrático, os jovens não se engajam para tal
envolvimento político. Diante disso, faz-se necessário medidas interventivas para conter a
questão, a qual é agravada devido à falta de educação política e à descrença de mudança.
Outrossim, vale salientar que a descrença na mudança do atual cenário governamental
corrobora para o afastamento dos jovens da esfera eleitoral. Nessa conjuntura, a pesquisa de
opinião realizada pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas,
em 2018, mostra que apenas 17% dos universitários do estado de São Paulo acreditam que
haverá mudanças sociais e econômicas relevantes com as trocas dos governantes, mostrando,
por isso, a desconfiança dos estudantes em um possível cenário distinto. Dessa forma, é
perceptível que a juventude não acredita em transformações políticas na perspectiva atual,
contribuindo, dessa maneira, para o afastamento do ativismo eleitoral, uma vez que eles
acreditam que a sua participação não causará diferença. Sendo assim, cabe à mídia fornecer
informações para mitigar esse pensamento.
Logo, ações devem ser orquestradas para mitigar o desinteresse dos jovens pelo
sufrágio. Assim, as instituições escolares e o Ministério da Educação, em conjunto, precisam
criar o projeto “Jovem eleitor” que, por intermédio de discussões nas escolas, com a
participação de governantes, busca promover a educação política entre os alunos. Ademais, as
mídias, como portais, devem informar a juventude, por meio de anúncios, a fim de mitigar a
descrença em mudança.