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A MENTE ESQERISTA
ESQERISTA
-
AS CAUSAS PSICOLGI
PSICOLGICS
CS
D A LOUC POLITICA
VIDE EDITOR
A mente esquerdist As cuss psicológics d loucur política
Dr. Lyle H . Rossiter
1 ª edição -abril de 2 0 1 6 - CEDET
Título original: Liberal Mind - The Psychological Causes of Political Madness
Copyright © 2006 b y Ly Lyee H Rossiter
FCHA CATALOGICA
Rossiter, Lyle H . (PhD)
A mente esquerdist -As cusas psicológicas da loucura política/ Dr Lyle H Rossiter; trdüção
de Flavio Quintela Campin
Campinas,
as, SP Vid
Videe Editoril, 2016.
SBN 978-8567394879
Ideologi s p oít
oíticas
icas 2. esordens mentais
Lyle H. Rossiter (PhD) II. Título
DD - 320.5
61689
ÍD R Á MÁ
deologis polítics - 20.5 2. Desorde
Desordens
ns me
menti
ntiss 616.89
-
onselho ditorial
Adelice Godoy
César Kyn d'Ávia
Diogo Chuso
Sílvio Gmado de Camago
Tomaz Peon
AGRADECIMENTOS ............................................................ 9
PREFACIO 11
/
PARTE!
Capítulo 1 - A NAN ATURZA BI BIPO POLAR LAR DO HOMM .............. .. .................
..... 15
Capítulo
Capítu lo 2 REGRAS E RAÃRAÃO O ...
......
.....
.......
.........
........
....27
Capítulo 3 - DEPENDÊN
DEPENDÊNCIA CIA E COMPETÊNCIA
COMPETÊNCIA NA VA VA
EM COMUNIDADE ......................
............. ......... 39 39
Capítuo
Capítu o 4 - POLÍTICA SO SOCIA
CIALL E DSENVOLVIMN
DSENVOLVIMNTO TO
INFANTIL ........... ................. ................... 45
Capítuo
Capítu o 5 AL
ALTRUÍSMO
TRUÍSMO O EGO COMPETENTE COMPETENTE ........ .......... ..53
53
Capítu
Cap ítuo
o 6 O CARÁT
CARÁT R INA
INATO TO DA ESCOLHA ESC OLHA ..............
......................
........ 61
Capítulo 7 - COM
COMPETÊ
PETÊNCI
NCIAA E COLE COLETIVISMO TIVISMO .. ..
.
...69
Capítulo 8 - CRIA
CRIAÇÃO
ÇÃO E CULCULTU TURA RA ....
.........
.........
.........
...........
........
..77
Capítul
Cap ítuloo 9 OS ID
IDAIS
AIS E IMPRA
IMPRATIVOS TIVOS
DE DES
DESENVOLVIMENTO
ENVOLVIMENTO ................
..........................
.................
....... 87
Capítuo 10 - SIN
SINAIS
AIS DO DECLÍNIO
DEC LÍNIO .........................
............ ....................
....... 101
Capítuo 11 -RECAPITULAÇÃO DA PARTE I ............... 115
PARE I
PREFÁCIO À PARTE II II ..........
........................
...............................
......................
..... 123
Capítul
Capítuloo 12 O STATUS CIETÍFICO DAS
DESCRIÇÕES COMPORTAMENTAIS 125
............ .·
.·
PARTE I
PEFÁCIO À PAE IIIIII ............
...... ..........
.........
..... 381
Capítulo
Capítulo 41 A MENE ESQUEDISA BENIGNA . ....
...
383
Capítulo 42 -AS FALÁ
FALÁCIAS
CIAS DOS DIREIOSDIREIOS AFI AFIRM RMA AIIVOS
VOS ....
....393
393
Capítulo 43 -A MENE ESQUEDISA
ESQUE DISA ADICAL ........ .............
..... 403
Capítulo
Capítulo 44 AS DEFICIÊNCIAS
DEFICIÊNCIAS ADICAIS
DA PIMEIRA INFÂNCIA ...............................
............... ........................
........ 419
Capítulo 45 -DEFICIÊNCIAS ADICAIS N A INFNCIA .......... .. ........ 429
Capítulo 46 -DEFICIÊNCIAS ADICAIS NAS FASES
JUENIL
JUEN IL E ADOLESCENE ......
.... ......
......
..443
Capítulo
Capítulo 47 -IDEAL
- IDEAL E EALDADE NO
ESQUEDISMO AD 1CAL ....... ................
............
... 455
Capítulo 48 -INEGIDADE E AAMENTO ................. 483
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA ................................................ ............................. ..... 495
A Jane e Laura, e à memória de meus Pais.
AGR
AG RDECIMENTOS
LHR Jr
9
�
PRFACIO
1
D R . Y
Y L H . R O S S I T E R
livro apena
apenass po r interesse intele
intelectal
ctal Minha intenção é mais " gera
,
L. H. Rossiter,
Rossiter, Jr
Jr Fevereiro de 20 06
12
PARTE 1
,
CPI
CPI TULO 1
A NA
NATU Z
B I POL
POLR R D O HO
HOMEM
MEM
Visã
sãoo ger
geral
al
Este livro oferece m conceito amplo da natreza huma na e explo
ra sas implicações para a liberdade individua l. A exploração
exploração começa
com o fato de qe o homem possi ma natreza bipolar: m ser h
mano é ma fonte atônoma de ação, por m lado, mas comple tamen-
te envolvido em relações com otros através
através de processos econôm icos,
sociais e políticos, por otro lado. Sua habilidade de agir de forma
independente
indepe ndente emerge inevitavelmente de sa habil idade em perceb
perceb er o
ambiente à sa vota e reagir mediante escolhas. Se parentesco com
otros emerge com igal inevitab ilid ade de se desenvolvimento como
animal inerent
inerentement
ementee socia l.
15
D R . LY
LY L E H R O S S I T E R
Termos iniciais
Algumas idéias básicas orientarão o leitor. Conorme seu uso neste
ivro, o termo "natureza humana consiste nas características bioló
gicas, psicológicas e sociais comuns a todos os seres humanos. A li
berdade humana consiste na habiidade de se viver como se escohe,
16
A MENTE ES QUER DISTA
17
D R LY
LY L E H . R O S S I T E R
atraés de um autodireconamento
autodireconamento responsáel na busca dos interess es
próprios A mutualidade é o desejo de consderar os efeitos das ações
de alguém sobre outros e de colaborar oluntaramente com estes na
busca de objetivos comuns O ndiíduo que age de forma autônoma
e também se dispõe a colaborar com seus semelhantes acredita que
tem o dreto
dreto de perseguir
perseguir seus própros e razoáveis objetios de ter
uma ida própria em sua busca própria por realzações pessoa is Esta
crença o preenche com a força
força neces
necessária
sária par a criar uma vida boa para
pa ra
si mesmo Sem esta crença ele não entenderá completamente o valor da
liberdade,
liber dade, e nem apreciará
apreciará as exgências para obtêla Ele não reiind
cará a autordade
autordade a soberania
soberania pessoal sobre sua própria
própria da,
da, que
que
é, por direito, sua
Mas o ndivíduo autônomo e colaboratio dee também conse
guir governar a si mesmo sem sem um pol icial ao se u lad o Ele deve estar
disposto a respeitar os dretos de outros e a er pela regra da le
Para criar o tecido social do qual dependem a liberdade e a ordem,
ele precisa e star aberto a cooperar com outros atraés
atraés de um conse n-
timento mútuo para atngr objetos compartlhados Este tecido é
vulneráel Ele não consegue sobreer ao caos da anarquia Ele se
desa sob a opressão do coetiismo As vrtudes da autonoma e da
mutualdade, e a cooperação que delas adém, depende de sua exis
tênca sob a proteção
proteção da s les ssas le is devem ser baseadas nos das
da liberdade indvidual e da cooperação socal Governos incapazes
de aplicar leis baseadas nesses ideas serão eentualmente culpados
de dois pecados: eles desprezarão a autonomia do ndvíduo, sobre-
pujando, dessa maneira, sua soberania pessoal; eles impedirão sua
mutu alidade, enfraquecendo
enfraquecendo assim a cooperação social .
Surge então a pergunta: numa socedade, o conjunto de regras de
conduta para assuntos humanos su porta os os meios e ns da lberdade
ordenada, ou os enfraquece? A análise presente neste liro responde
a essa questão levando em conta o paradigma social domnante das
sociedades oc dentais contemporâne
contemporâne as A agenda esquerdi sta moder
na, com suas políticas estastas de bemestar, relatiismo moral e
regulação invasva, enfraquecem os fundamentos da liberdad, da
ordem e da cooperaçã o Essencialmente soc alsta/
alsta/coletivista
coletivista em seus
valoes prcipas, a agenda é fundamentada
fundamentada em grandes e quívo quívocos
cos
18
A MNTE SQUERDISTA
Capacidades básicas
Para uma ntrodução ele mentar à natureza
natureza psicológica do homem,
será útil apelar à experênca comum. É fáil verar que todos os
seres humanos com uns podem fazer
fazer o segunte
Escolher entre
entre a lternat
lternativas.
ivas.
Fazer as cosas acont
acontecerem.
ecerem.
Agir com propósitos
propósitos .
Agr com indep
independê
endência.
ncia.
Decdr o que é bom e ruim para s mesmos.
• Tomar conta de suas própr as vda s.
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D R LY
LY E H . R O S S I T E R
20
A MENTE ESQUERDISTA
A condição elementar
As capacidades de ação independente e de cooperação voluntária
são inerentes à natureza humana Elas consistem em funçõesfunções evoluti-
vas com valor adaptat
adaptativo.
ivo. O restante deste livro traz um exame deta-
lhado de como essas capacidades operam em domínios econômicos,
sociais e pol ít
íticos
icos coplexos. Antes
Antes de inicia r essa tarefa, no entanto,
entanto,
será útil revisar as circunstâncias muito mais simples de um indivíduo
sicamente isolado, para evidenciar suas relações consigo mesmo e
seu ambiente material. Eu apelo aqui para a história de Robinson
Crusoé, em que u m indivíduo solitário, como Daniel D efo efoee imaginou,
naufragou e acabou numa ilha deserta, sem outras pessoas.
Pela natureza de suas circunstâncias, as ações de Crusoé deveriam
acomodar apenas as condições econômicas, sociais e políticas mais
elementares na condução de seus afazeres. Economicamente falan
do, Crusoé é o único produtor, distribuidor e consumidor de bens e
serviços. De uma perspectiva
perspectiva socia l, ele só pode se relacionar consigo
mesmo, já que su a situação não permite
permite nem requer qualquer tipo de
relacionamento com outros. E de um ponto de vista político, ele res-
ponde somente a si mesmo como única fonte de poder e autoridade
em sua vida.
vida.
Sob essas condições, Crusoé possui liberdade absoluta para fazer
o que quiser.
quiser. Ele também recebe todos os benefícios
benefícios e assume todos
todos
os riscos de tudo o que faz. le só tem a si mesmo para depender no
tocante às necessidades materiais de sua existência. Estas realidades
simples denem as condições da vida de Crusoé na ilha deserta. A
ausência hipotética de outras pessoas nesse cenário de solidão traz
os fatos materiais
materiais e bológi
bológicos
cos de sua existência em foco.
foco. Ele p recisa
acomodar esses fatos ou morrer.
No entanto,
entanto, além das realidades fí
físicas
sicas de s ua situação, Crusoé de-
verá também confrontar as realidades psicológicas que lhe pertencem
21
D R LY E H . R O S S I T R
como ser humano que é. Ele pode, por exemplo, sentir a necessidade
d algum tipo d conexão
conexão amigáel
amigáel com animais ( assumindo que haj a
algum)
al gum) para lutar contra a solidão. Ele pode explorar a ilha para sa
tisfazer sua curiosidade Ele pode inentar algum tipo de atiidade
recreacional, criar algum objeto de prazer estético, aprender alguma
coisa a penas pela satisfação
sa tisfação e conhecer,
conhecer, ou desenoler
de senoler alguns
a lguns rituais
rituai s
de culto
Para vier o elhor possíel sob essas circunstâncias, ele dee
confrontar um undo que inclui suas próprias necessidades e de
sejos bem como as possibilidades e limitações de satisfação de seu
ambiente
ambient e Este princpio
princpio aca
acaba
ba sendo gualmente álido no cas o de
Crusoé estar acopanhado de um grupo de pessoas que também também es
tejj am engaja das na satis fação de suas necessidades de sobreiência
te sobreiência
e conforto
A moralidade da sobrevivência
Na maioria, se não em todas as suas ações, Crusoé terá de fazer
um julgamento de alor sobre as coisas que pretende fazer, se alem
o esfo
esforço
rço ou não Ele considerará
considerará cuidadosamente
cuidadosamente os bene
benefí
fícios,
cios, o
custo laboral e os riscos de suas ações, porque sabe que pode depen-
der apenas de si mesmo Seus j ulgamentos e decisões são mais críticos
críticos
do que se ele tiesse ao menos um parceiro que pudesse resgatálo de
algum acidente ou de alguma insensatez Sua responsabil idade por si
esmo cria um padrão de valor com respeito a qualquer ação não
trivial a ser tomada
tomada por ele
Este padrão de alor será reletido na construção de uma escala
de ações boas ou racionais, e de ações ruins e irraciona is, por Crusoé
As boas ações para Crusoé serão aquelas que protegem sua vida e
sua segurança, e que aumentam seu conforto As ações ruins farão o
oposto Para qualquer indiíduo sob circunstâncias parecidas, essas
escalas de valores constituem uma moralidade do ier no tocante
a si mesmo Na ausência do desenolvimento de algumas condições
fsicas extremamente
extremamente dolorosas que tornem a ida insuportáel, ou de
uma desordem mental, um ser humano isolado empreenderá esforços esforços
uito igorosos para sobreiver e para melhorar sua ida Ele sen
tirseá completamente justicado nesses esforços, pois para ele a
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A MENTE ESQUERDISTA
Vida em um grupo
grup o
Se uma segunda pessoa, SextaFeira, juntase a Crusoé na ilha e os
dois homens começam a nteragir um com o outro, então o cenário
tornase muito mais complicado par a Crusoé do que para SextaFei-
ra . Crusoé não tem mais
mais a li berdade absoluta para tudo
tudo o que deseja
Ele deve considerar os possíveis eeitos de suas ações sobre Sexta-
Feira, especialmente·ª possibilidade de eeitos negativos aos quais
SextaFera possa reagr.
reagr. A não ser que Crusoé descubra uma ma neira
d e dom
domnar
nar SextaFe
SextaFeira
ira o que, por si só, j á é um problema
problema , ele
ele
precisa desenvolver alguns acordos mútuos de cooperação.
A nova stuação exige arranjos econômicos, socias e políticos
para a condução das relaç ões entre Crusoé e SextaFeira. Para se rem
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D R . LY
LY L E H R O S S I T E R
O perigo do governo
Se os arranjos informais falharem no controle do comportamento
anti-socia l dentro da comunidade, por quai squer que sejam as razões,
então
então um sistema formal
formal de leis e um j udiciário de algum tipo devem
surgir,, para garantir a aplicação das leis de conduta, resolver disputas
surgir
civis entre cidadãos e satisfazer os desejos das pessoas de punir os
que agem erroneamente. Mas um sistema de leis aplicáveis autoriza
um certo subgrupo da comunidade a controlar o comportamento de
seus membros pela violência ou pela ameaça desta. Com este passo,
24
A MENTE ESQUERDISTA
25
,
PITULO 2
GRS E O
27
D R . LY
LY L E H R O S S I T E R
28
A M E N T E E S Q U E R D I S TA
TA
A Regra de Ouro
Crusoé e SextaFeira têm uma opção entre cooperar e combater
como modo
modo dominante de se engajarem um com o outro. Se ele s esco
lherem
lhere m cooperar,
cooperar, e se anteciparem os desacord os que podem sur gir em
suas interações futuras, então
então ele s concordarão, ao menos tacitamen
te, em determinar
determinar um conjunto de regras pelas quai s eles consigam re
solver os con
conitos,
itos, evitar os combates e manter a paz. Reconhecendo
29
DR LYLE H. ROSSITER
30
A M E N T E E S Q U E R D I S TA
TA
A perspectiva intersubjetiva
Nesta revisão do cerio da iha deserta, temse assumido qu e C ru-
soé e seus colegas são sensatos
sensatos em sua praticidade
praticidade moral : são pesso as
31
DR. YLE H ROSS ITER
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A M E N T E E S Q U E R D I S TA
TA
Intersubjetividade e obrigação
Por sua natureza, e em particular pelo processo precoce de de-
senvolvimento que a cria, a capacidade de reconhecimento envolve
não somente a ide nticaçã
nticação
o e empatia para com outras pessoas , mas
também uma simpatia por elas. Detalhes relevantes desse processo
estão mostrados na Parte II deste livro Pelo momento, é impta
te notar que o elemento da simpatia na perspectiva intersubjetiva
cria uma obrigação em potencial para com a outra pessoa, aquela
de levar sua experiência subjetiva em conta antes de cometer um
ato que possa ferila. O problema da subjetvidade da outra pessoa
é relevante para o nosso cenário da ilha deserta Já que qualquer
obrigação de levar SextaFeira em conta interferiria na liberdade
de Crusoé em fazer o que bem deseja, pode ser útil perguntar por
que ele não deveria simples ment
mentee matar SextaFeira assim que fosse
possível. Com SextaFeira fora do caminho, anal de contas, Crusoé
poderia retornar à liberdade absoluta de que desfrutava antes d
chegada da SextaFeira, assumindo que tal libe rdade tivesse um for-
for-
te apelo É claro que a mesma pergunta poderia ser feita
feita a r espeito
de SextaFeira em relação a Crusoé. Em ambos os casos, cada um
dos homens, se casse completamente sozinho, poderia desfrutar
desfrutar da
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D R . L YL
YL E H R O S S I T E R
34
A M E N T E E S Q U E R D I S A
A
G o verno e perspe
perspectiv
ctivaa inter
in tersubjetiv
subjetivaa
A discssão, até o momento, consiste primeiramente em armar
qe a perspectiva intersbjetiva percebe o otro como m ser mito
pessoal m sjeito, o ego,
ego, o
o alma em se próprio
próprio direito;
direito; e se-
gndo, que essa percepção leva a ma ligação com o otro através
de identicação empática
empática e simpática, inclindo a conscincia de s a
capacidade de sofrer dor
Mas a perspectiva intersubjetiva também compreende a soberania
p essoal individual, a autoridade
autoridade sobre
sob re si mesm o e po
port
rtanto
anto seu direito
direito
à liberdade. Esta concepção contrasta fortemente com qualquer visão
dos seres humanos que os despersonalize ou os desumanize como me-
ras coisas a serem manipuladas A atitde de tratar os seres hmanos
simplesmente como objetos a serem explorados tipica o sociopata
em ses esforços impiedosos para sar os otros como meios para
ses ns. A partir de qalquer perspectiva racional, intersbjetiva
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D R . Y
Y L E H R O S S I T E R
o u não, o uso de uma outra pessoa como uma coisa implica num
erro
err o moral. E quando esse so
so ou abuso tor
tornase
nase sucien
sucientem
tement
entee
severo, ele também congura um crime
Numa escala
e scala muito
mu ito maior
mai or,, no entanto, os governos também desper
sonalizam rotineiramente
rotineiramente os cidadãos em suas perseguições implacá
veis a objetivos políticos. A agenda esquerdista, por exemplo, desper
sonaliza, e até mesmo desumaniza, os cidadãos quando exalta a bon
dade de um " todo abstrato sobre a soberania do indivíduo, que deve deve
assim estar subordinado aos ns coletivos do estado. De fato, para o
integrante do governo imerso nos propósitos coletivistas, seres huma
nos são coisas a serem dominadas; são meros meios para se atingir
s. Apenas a agenda política realmente importa, e não a experiência
ns.
n
consciente do indivíduo qu e ela domina. A indiferença fundamental
fundamental da
agenda esquerdista
esquerdista para com a subj etivida
etividade
de do indivíduo, cuja s obe
rania está enterrada no grande
grande coletivo " a Vontade
Vontade Geral , a " Gran
de Socied
Sociedade
ade , ou "a vontade
vontade do Povo AmerAmerica
icano
no per
permit
mitee que os
governos esquerdistas racionalizem manipulações inconscientes sobre
as pessoas
pess oas que ngem servir.
servir. Por
Por mai s que se pareçam com boas inten
ções, as operações políticas da agenda esquerdista são essencialmente
sociopatas. Há exemplos em vários pontos deste livro.
36
A M E N T E E S Q U E R D I S TA
TA
37
C Í TULO 3
A A
DEPENDENCI E COMPETENCI
NA VI DA EM C OMU
OMU N I DAD E
A resolução do desamparo
Todos os seres humanos começam a vida num estado de copleto
desamparo e dependêcia. Este fato e diversos outros sobre o cres-
cimento e desenvolvimento humano tê iplicações profundas a
política social A questão central a esse respeito é até que ponto e
de que aneira esse estado inicial de dependência é resolvido du-
rante o curso do desevolvime
desevolvimento,
nto, e até que ponto é substituído por
uma a utoconança competen
competente te e consistente com as
as noras sociais
e culturais de uma determinada sociedade Numa sociedade funda-
entada em princípios co letivistas, o desenvolvim
desenvolvimento
ento da competên-
cia individual na poplação coo um todo deve estar limitado para
p reservar uma relação dependente e submissa das pessoas para com
um governo dominante Numa sociedade livre fundamentada nos
princípios individualistas, por outro lado, o resultado apropriado do
desenvolvimento de uma criança é uma pessoa adulta que é essen-
cialmente autoconante: ela é minimamente competente para atuar
economicamente, socialmente e politicamente através da cooperação
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D R . LY
LY L E H R O S S I T E R
As restrições da consciência
A transformação de uma criança desamparada e dependente num
adulto compet
competente
ente é uma da maravihas da natureza humana. O pro -
cesso é imensamente complexo e compreendido apenas parciamente.
Mas está claro que a criança acança a competência ao se tornar uma
pessoa ética e mora bem como
como alguém com habil idades soci ais e ocu
pacionais. O adulto competente adquiriu:
•
Padrões altos de comportamento ético e moral.
•
As capacidades autoregulatórias de uma consciê cia forte.
forte.
•
Capacidades ins tru
trumentais
mentais para trabal har e se relacionar.
•
habiidade para produzir e cooperar voluntariamente
numa comunidade porque deseja, e não porque é forçado
por uma autor idad
idadee governamental
governamental .
A s liberd
liberdades
ades individuais
indivi duais celebradas na civilização ocident
ocidentalal desde
desde o
Iluminismo exigem, para sua preservação, certas proibições éticas, mo
rais e legais sobre a ação humana. Para que essas proib ições fun funcio
cionem,
nem,
elas precisam ser incorporadas na consciência individal durante o cur
so do desenvolvimento normal.n ormal. Esse requisito é criticamente
criticamente importan
te. Se espalhados pela população, defeitos sérios no desenvolvimento
da consciê
co nsciência
ncia e dos ideais
ideais éticos,
éticos, incluindo
inclui ndo a "ética do traba
trabalho
lho ' da
da
atividade economicamente produtiva, resultam invariavelmente na fa fa
lência da ordem social. Indivdos moral e eticamente competentes, em
con tr
tras
astete,, podem
pod em estabelecer mediante
medi ante acordos esforçoss cooperativos,
ac ordos e esforço
e através do apelo à sabedoria da história, todas as instituições econô-
micas, sociais e políticas necessárias à sustentação da ordem social e
40
A M E N E E S Q U E R D I S TA
TA
Hab
abilidades
ilidades para
para viver
vi ver
Os fundamentos psicológicos que permitem a um i ndivdu
ndivduoo com
petente
pete nte produzir e cooperar
cooperar são adquiridos n o início da infância
infância Eles
consistem em habilidades e atitudes aprendidas para a satisfação de
necessidades e desejos norais, e em capacidades adquiridas para a
inibição de impulsos patológicos, especialmente aqueles envolvendo
inclinações sexuais, agressivas e gananciosas, anseios por dependên-
cia, e impulsos de autoelogio As capacidades de produção econômi
ca e cooperação social, juntamente com as inibições éticas e orais
aprendidas, tornase os elementos cent
centrais
rais d a habil idade do in diví
diví
duo para sobreviver numa vida em comunidade Habilidades econô
micas e sociais acompanhadas de capacidades de inibição, limitação
e adiamento de impulsos tornase, no conjunto, a infraestrutura
regulatória da comunidade ordenada
Este conceito
conceito é importante
importante A não ser que sej a dominada por umumaa
Gestapo totalitária, a orde socia é uma conseqüência da coopera-
ção, e não da coerção Mais ainda, a habilidade de ua comunidade
d e se autoregular é baseada não em alguns " desejos coetivos amor-
amor-
fos, mas na habilidade de cada um de seus embros de conduzir a
s i mesmo, voluntariamente, de acordo com os padrões aceitáveis de
comportamento. É uma questão de caráter psicológico que a sede
da responsabilidade administrativa da conduta de cada pessoa possa
41
D R . LY
LY L E H R O S S I T E R
estar somente dentro dela mesma, já que, para qualquer dado indiví-
duo, seu érebro
érebro e apenas seuseu érebro
érebro é quem rria,
ia, mantém e eli-
mina suas próprias renças, atitudes, emoções e julgamentos de valo
e ini
inicia,
cia, sustenta
suste nta e fnaliza todas
todas as suas próprias
próp rias ações.
ações . A "sociedade
não é causa para que u indivíduo faça algua coisa, ao contrário
da idé ia de caus ação social, íípica da ente esquerdista Quando ua
pessoa criminalente otivada rope as atividades ordeiras de ou-
tras 9 9 pesso as cooperadoras,
cooperadoras, ela o faz baseada e sua crença de que
as chances de se benecia r disso e sair ipune de seu crie excede
as chances de ser pega e punida É essa avaliação pes soal acontecendo
acontecendo
na ente do criinoso, e não algua av aliação copartihada nua
mente iaginária de grupo, que deterina se o crie será coetido
ou nao
-
A força do ego
A ha bilid ade de funcionar
funcionar adaptativaen
adaptativaente te sob p ressão é a lguas
vezes descrita coo "força do egoego . A capacidade de recuperar a co
petência depois de algua perda de função devida a ua tensão se-
vera é chaada de "resiiência Essas habilidades são, por denição,
adaptativas e pos
possue
sue as características
características de háb
hábitos:
itos: e las são
sã o tendências
tendências
duradouras e persistentes a pensar, sentir, coportarse e relacionarse
de certas aneiras úteis e resposta a certos tipos de eventos Apti
dões que contribue para a força do ego e para a resiliência inclue
ua capacidade noral de observar fatos e raciocinar sobre eles, de
invocar a experiência passada para resolver probleas presentes, de
tolerar a frustração, de adiar a satisfação presente por recopensas
turas, e de cooperar co os outros nua troca utuaente
futuras,
fu utuaente bené
ca A força
força do ego não deve ser interpretada coo autoestia; e la, na
verdade, denota
denota a possi bilidade de li dar co situações difíceis
difíceis A resi-
iência é a capacidade de lidar co e recuperar a eciência funciona
depois de perdas ou infor
infortúio
túioss sérios ou persistentes
persistentes
Essas habilidades contribue para o que é couente chamado
de caráter, tero que tabé iplica a disposição a agir co ho
dade, integridade, responsabil idade, autodirecionaento e con
nestidade,
nesti
ança nas interações co outros. Entre outras coisas, pessoas co
42
A M NTE ESQUE RDISTA
Consciência
Cons ciência no indivíduo e na sociedade
Um sociedde livr livree funcionrá
funcionrá rcionlmente, n mior d s ve-
zes, qundo s disposições d forç do ego, d resiiênci e do bom
cráter forem típics de seus membros. Um ciddão com esss dis-
posições conseguirá crir um bo vid pr si mesmo, seguindo s
regrs pr o relcionmento rcion econômico e soci. Pr ser
bemsucedido nesse esforço, ee não precisrá de um lto nível de
desenvolvimento
desenvolviment o de su personidde . Prticipr efetivmente
efetivmente num
sociedde livre e ordend não requer hbiliddes sociis, chrme,
sensi bil idde ou tento excepcionis
excepcionis , embor tis crcterí
crcterístics
stics pes
sois possm somente uxilir n busc d felicidde
O que é necessário é um desenvolvimento de nível reltivmente
lto d consciênci e de ideis éticos que compilm um comport
mento honroso ns trnsções econômics, sociis e poítics. Neste
contexto, "comportmento honroso signic que o modo com que
um pesso li d com os demis é crcterizdo
crcterizdo pel honestidde , c
rez e integridde o representr os termos de qulquer trnsção,
j untment
untmentee com um comportmento
comportmento simir o compet
competr
r mesm
Um vez que os governos são prte integrnte ds funções d so
ciedde, ess exigência de um comportmento honroso plicse às
representções feits pelo governo junto os ciddãos no tocnte os
custos e benefícios estimdos ds polítics proposts, e os custos e be-
cios reis ds polítics existentes Por est denição, no entnto, os
nefícios
nefí
governos não se comportm tipicmente de form honros, ms em
vez disso operm de modo frudulento o presentr erronemente, e
43
D R LY
LY L E H . R O S S I T E R
44
,
CITLO 4
,
P OL IT ICA S O C IAL E
D ES E NVO LVIME NTO IN FANT I
45
DR. LYLE H ROSSITER
46
A ME NTE ESQUER DISA
ue deveos lcnçr u bo vid trvés de trblho duro e res-
biliddes individuis e coopertivs, pr u concepção co
ponsbiliddes
pons
leti vist e seculr d vid, de u copetição nipuldor pels
penss do estdo. E vez de rezros pr u poder ior
recopenss
reco
pedin do forç
forç e orientção e nosss luts pesso is pr servir
o s outros enunto servios nós esos, nós iploros os
noss os legisl dores por u lugr no cocho
cocho públi co e esperos ue
eles sej generosos conosco, o enos n es proporção que
o são co os out outros.
ros. A grnde
grnde rrecdção
rrecdção do governo
governo te
te se tor-
tor-
ndo, de fto, rend de u fíli uito grnde cujs crinçs
copete
copete por indulgênc is, pronts
pronts protestr uluer oen-
to e noe do iguli trismo, bstndo pr isso ue u dos irãos
gnhe is do ue outro.
Esse nseio por ser cuiddo,
cuiddo, por ser l ivid
ividoo ds respon
responsbiliddes
sbiliddes
d vid dult, te su orige
orige n infânci
infânci . Ele é stis feito deud
ente pels ligções de dependênci entre crinç e seus pis. Ms
não é stisfeito deudente pels ligções de dependênci entre
o dulto e o Estdo.
Estdo. Assi, substituição
substituição grdul dos dos nseios de de-
pendênci d crinç pels cpcitções durs de utoconnç
copetente e cooperção co outros, o contrário do prsitiso
sobre o Estdo, é u objetivo crítico de desenvolviento. O tingi
ento ou não desse ob j etio te
te in1plicções
in1plicções profundas n nturez
e extensão do governo
governo de u dd soci edde.
48
A M E N E E S Q U E R D I S TA
TA
49
D R . LY
LY E H . R O S S I T R
50
A M N T S Q U E R D I S TA
TA
Aspectos do desenvolvimen
desenvolvimento:
to: competência
c ompetência
Se tudo correr bem no curso do desenvovimento de uma criança,
o resultado nal será um adulto compete
competente
nte Como j á fo notado an
teriormente, a palavra competente tem a ntenção de descrever nd
víduos em quem certas
certas habi lidades nstru
nstrumentas
mentas e socia is j unto com
certass capactações para a reguação dos mpulsos, das emoções e do
certa
comportamento,
comportame nto, foram rmemente
rmemente instaladas na ps que j untamen
untamentete
com a habdade de cooperar com outros para propóstos construt-
vos
vo s Essas capacitações
capacit ações permitem um grau rel ativamente ato de efeti-
efeti-
vidade no atendi
atendie
ent
nto
o das necessdades própras tanto as bol ógcas
como as psicológcas e socias Nesse sentido a competênca reete
n a hab dade de resolver prob emas que caracterizam
caracterizam a vida humana
comum O adulto competente cona em suas próprias habidades
para observar seu ambiente, avaliar seu signicado, e responder a
tudo logicamente e à luz dos objetivos racionais que tiver em mente
ajustados peas proibções adequadas da consciência e das restrições
da cviidade Ele pode aceitar prontamente a orientação de outros,
51
D R LY
LY L E H . R O S S I T E R
52
C Í TULO 5
ALTRUISMO E O
EGO COMPETE NTE
No fnal das contas mais do que querer liberdade, eles queriam segurança.
Quando os atenienses fnalmente não quiseram mais dar à sociedade mas
sim receber dela, quando a liberdade
liberda de que desejavam era a liberdade da
respo
respo nsabild
nsabildade
ade,, então Atenas
A tenas deixo
deixouu de ser livre.
- Ed
Edwa
ward
rd Gibb
Gibbon
on
Competência e altruísmo
Indivíduos copetentes são os que acançara as capacidades de
autonoia,, utualidade e cooperação Tabé acançara as ca
autonoia
pacidades de sentir epatia para co outros, de reconhecer
reco nhecer o utros,
e teros intersubjetivos, e de responder altruisticaente aos o utr
utros
os
quando estes estão necessitados ou e sofriento A epatia res
ponsiva desse tipo deriva e parte da identicação consciente com
outras pessoas: u sentiento de ser fundaentaente
funda entaente seelhante
a outros seres huanos nua aneira que não soentesoent e se opõe a
qualquer pensaento de ferilos, as que tabé nutrenutr e copa ixão
por que
que já e steja sof
sofrendo
rendo
A opor
oportunidade
tunidade de adquirir esta capacidade e então exercitá-la
depende de certos valores da sociedade, incuindo o altruíso genu
ge nu
íno coo u idea oral. Nesse respeito seria razoáve esperar que
qu e
o altruíso tivesse u papel principal na losoa do coetiviso, e
53
D R LY
LY L E H . R O S S I T E R
ele o tem
tem em teoria
teoria Mas o
o mundo da política rea, e a despeito
da propagada costate sobre a importâcia de da r" aos pob res, a
ageda esquerdista sabota o desenvovimento do altrusmo geuno
oss nveis indiv idual e comuitário, primeiro ao usurp ar as atividades
o
carido sas através de programas
programas centraizados de assi stência e, segun-
do, ao enviar uma mensagem as as entreihas que na verdade deseco-
raja o atru
atrusmo
smo individ ua l e comuitári
comuitári o. A mensagem
mensagem é basica mente
a segunte:
Você,, o in
Você indi
divv du
duo,
o, e se
seus
us vi
v i zi nh
nhos
os ao seu redor, n ão têm que to1a
to1arr
conta das pessoas famintas, necessitadas, doentes, decientes ou sem
teto de sua comunidade, orque nós, seus ociais eleitos do governo,
panejaremos e administraremos os programas necessários a esse pro
pósito a partir de nossos escritórios centrais Esses programas, pro
jetados por inteectuais, dirigidos por burocratas e nanciados peo
seu dinheiro, resoverão as diculdades em sua área Os programas
j á estão em andamento Conforme
Conforme continuarmos
continuarmos a assum
assumir
ir as fun
ções assistencialistas que você e seus vizinhos costumavam fazer por
si mesmos através de suas igrejas, organizações civis e grupos ocais,
há aguns avisos par se ter em mente:
Primeiro, não acreditem em críticos que dzem que os programas
ssistencialistas deem originar-se localmente para serem efetivos, e
que somente programas administrados ocamente podem fornecer os
incentivos, recompensas, acompanhamentos ou relacionamentos ne
cessários para seu sucesso Mais especicamente, não acredtem que
vocês têm que se organizar por si mesmos em grupos locais com esses
propósitos, ou coordenar seus esforços utilizando pessoa e recursos
ocais,
oca is, ou criar programas próprios adaptados aos probemas espe
ciais
cia is de sua comunida
comunida de. Nada
Nada disso
dis so é neces
necessár
sário
io Com nossos
nossos panos
panos
e programas genéricos e nossa dedicação ao bem-estar da sua comu
nidade, nós do governo tomaremos conta de todos os seus probemas
a partir de nossos escritórios
Segundo, vocês não precsam tentar reabilitar as pessoas de sua
comunidade que não coseguem tomar cuidado de si próprias Nós
subs
su bsidia
idiare
remo
moss suas
suas deci
de cincias
ncias por um per
perodo
odo indeni
inde ni do E, faando
54
A M N T E E S Q U E R D I S TA
TA
sobre esse problema, não acredtem em crítcos que aegam que nos
sos programas goveramentas apenas almentam os famtos mas
falham
falham em aj udá-lo
udá-loss a conqustar uma auto-con
auto-conança
ança sucente para
que almentem a s mesmos
Tercero, não se preocupem por nossos programas assstencalis
tas roubarem de vocês as oportundades de se sentrem bem cosgo
mesmos por ajudar os outros, ou por enfraquecerem o sentmento
aprmorado de comundade que vocês adqurem quando ajudam os
outros conjuntamente. Não se preocupem pelo fato de sua comun
dade tornar-se menos coesva sem as atvdades comparthadas de
cardade que rearmam os laços da cooperação soca.
Acma de tudo não acredtem nos crítcos quando eles
eles dzem que
nós queremos, a verdade, manter vocês, sua comundade e os ne
cesstados dependentes dos servços do governo como um modo de
manter o nosso poder. Essa alegação é gosseramente njusta Nós
amas
ama s t vemos tas motvos
mot vos Somos seus oc
ocas
as do governo,
governo, e deseja
mos apenas ajudálos ao tomar conta de todos esses problemas com
os quas vocês não consegu
conseguem
em ldar
l dar soznhos
soznhos
55
D R LY
LY L H . R O S S I T E R
O ego competente
Ineizmente o altruísmo não é apenas uma das vítimas do Estado
coletivista, e não é a ma is séria delas . A intromissão extraordinária da
propaganda esquerdista nas vidas dos cidadãos interere com o de
lvimento mais básico do ego em suas unções centrais de ação,
senvolvimento
senvo
iniciativa, autonomia, soberania, autodeterminação e identidade. No
Estado coletivista, a busca do indivíduo por competência, e muito
menos um desenvolvimento minucioso de seus dons únicos, não po
dem ser completamente realizados através do exerccio do livre arbí-
trio, porque as escolhas estatais sobrepujam as escolhas individuais,
e porque o Estado, em seus esorços para aumentar a dependência da
56
A M E N E E S Q U E R D I S TA
TA
57
D R LY
LY L H . R O S S I T E R
A força da comunidade
É iportante enfatizar aqui que o processo de cresciento até a
copetência não produz um adulto solitário que é indiferente a seus
seehantes. Por denição, copetência
copetência iplica e capacida des não
/
58
A M E N E S Q U R D I S TA
TA
pa rte deste
des te ivro, onde esta virtude é vista coo ua conseqüência
natura da experiência do carinho epático dos rsponsáveis para
co a criança e u a expressão
expressão de u instinto inato de reciprocidade
nos cuidados
cuidados
Peo oento, vale a pena observar que a combinação de auto
conança individual
individual,, cooper
co operação
ação e servi
serviço
ço caridoso a ou tro
tros,
s, em in-
divíduos competentes, é a força da comunidade e a fnte fnte última de
segurança para a população desfavorecida. É esta força, entre outras outras
coisas, que é sufocada pela usurpação dos serviços assistencialis
assistencialis tas da
comun
comu n ida
idade
de a seus membros
me mbros pelos
pe los governos esquerdistas.. Aliviada da
governos esquerdistas
coerção destrutiva e do ixo burocrático que caracteria todos os
grandes
gran des esforços governaent
governaentais
ais para resolver os dileas do s desfa
vorecidos
vore cidos , counidade de pessoas copetentes,
copetentes, seja elas ricas ou
pobres, não soente toará conta de s eus ebros desvantage
toará conta
as,
a s, ainda ais iportante
i portante no ongo prazo, axiizará
axiizará as as possibil i-
dades de sua restauração ao estado de auto autocona
conança
nça Elas atingirã
atingirãoo
esses benefí
benefícios
cios atr
através
avés de prograas de reab ilitação entreg
entregues
ues oca
ente e copostos de avali ação, trataento,
trataento, instrução
instrução e suporte, ta-
refas totaente aé das burocracias do governo. Mais iportante:
i portante:
essa counidade de pessoas so b u governo iitado tenderá a criar
crianças semelhanteente
se melhanteente aduras, cujo cresciento para a auto
conança
cona nça e a preocupaçã o útua pelos outros não serão ab ortado ortadoss
pelos convites constantes
constantes da agenda esquerdista à dependência.
59
;
CAPITULO 6
O CA
CA
T E R I NATO DA E S C O LHA
A orig
origem
em da
da ação - sua causa eciente,
eciente, não sua causa nal é a escolha, e
-
Liberdade e escolha
A habilidade de escolher é inerente à operação da psique huma
na, aparecendo espontaneamente e logo cedo no comportamento da
criança como uma resposta natura ao seu ambiente. Em cada mo
mento de sua caminhada pela vida, e no imite do que é capaz, a
criança aborda o mundo com interesse
interesse e curio sidade, para explorá
explorá lo,
entendê-lo
entendê-lo e a gir sobre ele . Estas respostas surgem como resultado do
nto de informações
processamento
processame informações sob re seus arredores pelo cérebro le
evoluiu até isto pa ra poder sobreviver
sobreviver
61
D R . LY
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A M E N T E E S Q U E R D I S TA
TA
Determinism
De terminismoo prático,
prático, morali
m oralidad
dadee e liberdad
liberdadee
Reetir sobre o fato
fato de a escolh
escolhaa humana ser l ivr
ivree ou determin ada
ada,,
e sobre até que extensão ela se e ncaixa em
em uma dessas c lassicaçõe s,
63
D R . LY
LY H . R O S S I T E R
•
Ele tem ma consciência, mas ignora suas sgestões no momento
da ofensa e faz ma opção deliberada por cometer m ato noci
vo, para
para obter algm
alg m ganho criminal;
•
Ele tem ma consciência, mas ma doença o defeito mental a
prejdica e o torna incapaz de compreender a nocividade de seus
atos, ou de resistir
resi stir sozinho ao compo
comportament
rtamento
o nocivo, ou ambos
•
Ele não tem consciência e não sente oposições internas a cometer
atos cr1mnosos
cr1mnosos .
Essas explicações implicam que alguns tipos de mecanismos mentais
-incluindo
-i ncluindo o mecanismo
mecanismo da escolha, ou da escolha defeituos
defe ituosaa -
determinam
determ inam um ato criminoso
criminoso,, e que entre as casas
ca sas determinan
d eterminan
tes está a presença ou ausência de consciência
64
A ME NTE SQUR DISTA
65
D R LY
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A M E N T E E S Q U E R D I S TA
TA
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D . LY
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68
CAP ÍTUL 7
C OMPE TE N C IA E C O LETI
LETIVVISMO
Por liberdade,
liberdade, então
então , podemos
podem os nos re
refferir somente ao p oder de agir
agir
ou não agi de acordo com as determinações do livre arbítrio: ou seja,
se escolhermos permanecer parados, assim podemos; se escolhermos
ns mve também podemos Esta liberdade hipotética é permitida
universalmente a qualquer um que não seja um prisioneiro ou esteja
acorrentado Aqui, então, não há espaço para discussão.
- Da
David
vid Hu
Hume
69
D R LY
LY L E H . R O S S I T R
e com o interesse
interesse de mini miza
mizarr as ações qu e abusem das pessoas e de
sua propriedade, a ordem socia requer que as crianças se am criadas
ao menos com capacidades ínimas de autodireção e esforço cola
borativo.
As expectativas de que s cidadãos maduros tomem cnta de si
mesmos) sem cagir os outrs a essa tare(a)
tare(a) são consistentes cm um
princíípi
princ pioo básico
bás ico da liberdade: o de que numa
num a sociedade livre ninguém
vem ao mundo com uma obrigaçã legalmente aplicável de tomar
cntta de utras
cn utras pessoas que nã sej
sejam
am seus próprios
própri os flhos) esp
esp ecial
mente de pessoas que jamais conheceu. A cidadania numa sciedade
livre nã deveria signifcar um dever legal de cuidar de estranhs ou
seja
seja)) u m mandad estatutári
estatutári para
para qu e você adte
ad te uma u mais pes-
soas co nside
nsiderradas merecedras
merecedras pelos ofci
ofciais
ais do governo.
governo .
Mas esses ideais nucleares da liberdade contradizem os princípios
básicos da agenda esquerdista. A cidadania nos Etados Unidos da
América de hoje signica, entre outras coisas, que tão ogo você se
torne economicamente produtivo, deverá, sob pena de reclusão, tra-
balhar por diversos meses do ano para os outros. Esses outros, que
você não conhece e com quem você não tem um reacionamento vo
rio, incluem as pessoas pobres, idosas, decientes e desempre
luntário,
luntá
gadas, bem como criminosos e portadores de outras desordens de
caráter, de cujas circunstâncias adversas você não tem culpa. Mas
a sua inocência nesses infortúnios é irrelevante na visão da mente
esquerdista. A agenda esquedista exige legalmente que você sustente
essas pessoas à custa de seu tempo, esforço, bens e habilidades à -
70
A M E N T E E S Q U E R D I S A
A
Escolha
Es colha e competênci
com petênciaa
A não ser que sej a inválido em virtude de alguma doença da ente
ou do cérebro, esperase que um adulto tenha não somente
somente a racio nali -
dade como também a autorida de para viver como desea r, para decid ir
71
D R . LY
LY L E H . R O S S I T E R
perigoso aos outros. Então, e somente este caso, uma outra parte,
o Estado, podepode cosiderar
cosiderar eg
egitimam
itimamente
ente a possibiidade de passar
passar
por cima de sua soberania e encarcerálo ou forçálo a se submeter
a um guardião de sua pessoa ou de sua propriedade Apenas então,
através do processo devido, sua autoridade sobre si mesmo pode ser
questioada l egitimament
egitimamentee e anula da ao ponto de ser privado do con
trole de seu corpo e de seus bens materiais serem cuidados por um
depositário.
Mas, sob a ageda esq uerdista, a população como um todo não é
tão respeitada Sob as alegações de cometimento duciário ao bem-
estar gera, o govero esquerdista arroga consistentemente a si a po-
sição de guardião sobre os cidadãos aptos e so beraos, e então os do
mina e explora através de suas regua ções e taxas, apesa r do fato
fato de as
pessoas não terem sido adjudicadas incompetentes. As intromissões
sem m do govero sob es sa autoridade frau
frau dulenta invadem sempre
a soberania do indivíduo competente, restringindo constantemete
sua l iberdade com reguações obsessivas , e roubando seu tempo, ener
ener
gia, talento e es forço por meo de impostos conscató
conscatórios.
rios. Tudo
Tudo isso é
feito sob a ameaça de encarceramento, que, caso resistido, resulta em
72
A M N S Q U E R D I S TA
TA
Sober
So berania
ania individ
individual
ual e gover
go verno
no
As oportunidades de escoha na vida diária dependem de inú
meros atores pessoais e ambientais: habiidades e defciências, cir
cunstâncias materiais e sociais, condições econômicas e políticas,
proscrições religiosas e culturais, e daí por diante Quaisquer que
sej am as condições, bens e riscos particulares com os quais aguém se
ortaeça ou se enraqueça num determinado momento, uma pessoa
pode escoher entre alernativas disponíveis somente se sentirse
sentirse p si
coogicamente livre para azêl o, e se or reamente ivre para azêo
por conta de arranj
arranj os sociais que permitam a escolha. O sentimento
de liberdade é um assunto interior, uma unção da psicodinâmica de
alguém, de preerência
preerência sem os obstáculos d e medos e ini bições ps ico
lógicas Mas a verdadeira iberdade de escolher entre oportunidades
n o mundo real , em áreas críticas da vida adu lta, depende dos valores
e instituições vigentes nas comunidades ocais e na sociedade como
um todo e, em particular, das políticas do governo nas áreas econô
mica, social e poítica
Quando b aseada adequadamente numa flosofa de mérito mérito e mere-
cimento, a sociedade livre promove a realização pessoal baseada no
desempenho de um indivíduo em tareas relevantes e no modo peo
qua ele se reac iona em associações vountárias Quando seus e so
sor-
r-
ços não são suocados pelas políticas do governo, mas em vez disso
são livres para orescer tão completamente quanto possível através
de escolhas pessoais entre oportunidades do mundo real, a vida do
indivíduo tornase uma história única, escrita conorme ele vive, e
reescrita criativamente conorme as demandas do destino. Em pes-
soas muito taentosas, como observou Erikson, as oportunidades de
73
D . LY
LY L H . R O S S I T E R
O Estado Administrativo
O e squerdismo modeno rej
rej eita, num determinado grau, a compe
tência e a soberania do homem comum e o subordina à vontade dos
govenos execidos pelas elites da esqueda A rendição do mundo
ocidental do século XX a esta losoa é óbvia e as implicações para
a liberdade são ameaçadoras Mas a históia do mundo também do-
cumenta as lutas heróicas de sees humanos para escapar de tiranias
de todos os tipos, sejam elas impostas pela força buta e pelo po-
der declaado d e um ditador,
ditador, ou falsamente j usticadas por sosmas
ômicos, eligiosos ou políticos A cção cientíca da evolução
econômicos,
econ
3 My Wy, conhecida pela interpretação de Frank Snara: "Fiz do meu jeito -
NT.
74
A M E N T E E S Q U E R D I S TA
TA
econômica marxista,
marxi sta, a antasia
antasia grandiosa
gra ndiosa de uma Nova Ordem Mun-
dial, os sonhos utópicos da Grande Sociedade, o mito do imperador
divino, todos tiveram
tiveram sua ve
vezz no p alco central
central das tentativas
tentativas irra cio-
nais de legitimar o controle governamental e a negação da liberdade
individual . As realidades da condição huma na, especialmente
especialmente a sobe
rania inerente dos indivíduos e s uas difdi fere
erenças
nças inevitáveis de escolha
e pref
preferên
erência,
cia, provam absurdas todas as doutrinas c oletivis
oletivistas
tas..
Um biólogo racional não transportará uma cabra montanhesa
para uma pradaria, declarando uma correspondência entre organis-
m o e ambi
ambiente.
ente. Um teórico
teórico de políticas sociais não criará um ambien-
te de regras para a ação humana que ignorem as d ife iferença
rençass indivdu
i ndivdu
ais, os papéis críticos do livrearbítrio, a moralidade e a cooperação,
distorcendo e violando assim a natureza humana, para então anun
ciar que é chegada a utopia do par aíso dos trabalhadores. É claro, o
coletivismo ocidental moderno está aquém dos devaneios psicóticos
do comunismo radical. Mas o programa esquerdista ainda nega a
propriedade completa do indivíduo sobre si mesmo; nega seu con-
trole soberano sobre sua pessoa e suas propriedades, e declara que
uma grande parte de seu tempo, esforço e bens são de propriedade
do Estado, para serem redistribuídos aos outros a critério dos o-
ciais do governo. Sobre esta premissa, a mente esquerdista assume o
direito de taxar e regular os cid adãos, mas nega que essas ativida des
congurem roubo e dominação. Críticas similares aplicamse às in-
tromissões da agen
agenda
da esquerdista no mudo dos acordos contratuai
contratuaiss
e dos relacion amentos sociai
sociai s. O empreendimento
empreendimento esquerdista in teirteiroo
é racionalizado como benecente, enquanto as pessoas, que perderam
a noção da visão original americana de liberdade e responsabilidade
individual, são levadas a votar em manipuladores disfarçados de es
tadistas com propósitos nobres.
As intromi
intromissões
ssões do governo
governo
Os arranj os econômicos, sociais e polí
políticos
ticos de uma sociedade ree
tem a extensão do intrometimento do governo
governo nos
no s mercados gerai s de
bens, serviços e relacionamentos, e a liberdade com que seus cidadãos
podem assumir a reponsabilidade por suas vidas. É o governo, em
75
D LY
LY L E H . R O S S I T E R
1move1s
Proi bições soci ais e polticas que
que afetam
afetam clu bes e oganizações pri-
vadas baseadas em exclusividades étnicas ou sexuais, em prescrições
para discursos politicamente corretos, e em cotas de membesia ba-
seadas em poporções raciais ou étnicas da população geral interfe-
rem com as relações v oluntárias e competentes
competentes e com as associ ações
baseadas na pefe
peferência
rência pessoal, no mérito e em interesses compati-
ado s. So b estas circunstâncias, o ind ivíduo compometido
lhado
lh compometido em tocartocar
sua vida
vid a da forma que entende
entende ser a melhor
melho r, escolhendo as d ireçõe
ireçõess de
seus esforços econômicos e sociais, e honrando os direitos idênticos
de escolha dos outos, sofe l imitações desnecessária
desnecessária s à sua l iberdade
pessoal
4 Os termos Soci al Security, Medicare e Medicaid serão usados em diversos trechos do livro
Social
e fazem referência ao sistema federal de aposentadorias (Socia Security) e aos aparatos
federas de auxílio-saúde, que incluem o programa conhecido como "ObamaCare
( Medicare e Medicaid
Medicai d ) N T .
-
76
,
CITULO 8
-
CAÇAO E CULTUR
O indivíduo em sociedade
Inuências familiares, especialmente as que surgem das caracte-
rísticas de personalidade dos pais, são obviamente críticas para o
crescimento e desenvolvimento da criança Elas reetirão os ideais
culturais valores e proibições mais amplos da sociedade como um
todo Reciprocamente, as instituições de uma determinada sociedade
reetirão suas práticas de criação das crianças e sua ênfase relativa
em autonomia ou dependência,
dependência, cooperação ou oposição, morali dade
77
D R LY
LY L E H . R O S S I T E R
O auto -i nter
nteresse
esse irracion
irracion al do
do narci
narcisismo
sismo
Paa antecipar
antecipar uma obeção ao ideal de realização pessoal, vale a
pena desvia o foco bevemente e faze uma distinção entre os esfo-
esfo-
ços acionais e de inteesse pópio para realiza as metas de alguém
que persegue a felicid ade, de um lado, e o compotamento
compotamento das pessoas
com cetas fomas de nacisismo patoógico, no outo. O nacisista,
ou pessoa patologicamente egocêntica, exemplica um gêneo pa-
ticula de desodem de pesonalidade na qual múltiplas capacidades
de elacionamento consigo e com outos estão comprometidas. Sua
desodem pode não debi litar sua hab ili dade de funciona
funciona no mecado
mecado
econômico. De fato, muitas pessoas altamente podutivas são exte-
mamente nacisistas no sentido patológico e aind a assim contibuem
demais com a iqueza do mundo, como atistas, inventores, cientistas,
cientistas,
empeendedoes e outos. A idéia de que o indivíduo é sobeano e
signicativo em seu póprio dieito, no entanto, e com o dieito de se
tona o que pude com seus pópios esfoços, é um assunto muito
diferente e não tem nada a er com a patologia nacisista.
A eivindicação da libedade em nome da sobeania do indivíduo
simplesmente econhece sua existência inegável como um agente de
escolha e iniciativa e conma
conma ainda mai s que não há j usticativa paa
paa
essa escavidão po pate de mais ninguém, incuindo um goveno.
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A M E N T E E S Q U E R D I S A
A
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D R . LY
LY E H . R O S S I T E R
80
A MENTE ESQ UER DISA
A experiência primitiva
O cuidado de uma mãe com seu lho é seu primeiro e mais pri
mitivo encontro social, uma interação que criará o fundamento para
seus relacionamentos eventuais com outras pessoas. Suas primeiras
experiências nesse reacionamento inuenciam fortemente quais das
muitas disposições, adaptativas e inadequadas, ele levará para sua
vida adulta Essas inclem, como exemplo:
81
D R . LY
LY E H R O S S I T E R
82
A M NTE SQ UR DISTA
doação unila te
teral
ral . Se elas s e tornarem
tornarem e permanecerem, em sua maior
parte, recíprocas, então a criança aprenderá eventualmente a satsa
zer suas necessidades e desejos atravatravés
és da cooperação, prieiro com
sua mãe e depois com outros nos mercados gerais de bens, serviços e
relacionamentos.
A relação mãecriança nã o é, no entanto,
entanto, somente econômica . Ela
é também altamente política, um fato evidente em tentativas de am
bas as partes de inuenciar a outra em alguma direção desejada por
persuas ão, mani pulação, acordos e jogos mentais. falta ao bebê
mentais. O que falta
em peso e força física lhe sobra em poder vocal e expressão facial.
Ele recebe a preocupação materna primária de sua mãe, sua ternura
amável e seu imperativo moral praticamente ilimitado para ver o su-
cesso de seu bebê, não importa qual sea o custo pessoal para ela . Ela,
por outro
outro lado, exige
exige ou deveria
deveria exi
exigir
gir que ele mame, sorria,
sorria, faça
faça
mimo, converse, devolva seus olhares de amor e ajustese, da melhor
forma que conseguir,
conseguir, às tarefas da mãe de mudar su a posição,
posiçã o, atrasar
sua alimentação, resfriar sua febre, colocálo para dormir, além de
permitir que ela também satisfaça suas próprias necessidades Dentro
da d íade mãelho, política e economia fundemse
fundemse em oportunidades
inni tas de cooperação e conlito. Além dessa díade, as oportunid ades
expandemse rapidamente conf conforme
orme o mundo do bebê passa a incluir
seu pai, os irmãos, a família não nuclear e outros a quem ele pode se
voltar e conseguir
conseguir o que quer por quaisqu er que sej am os meio s, des-
de súplicas até manhas, que a família permitir.
Se esta primeira experiência é econômica e política, é certaente
social no mais profundo dos sentidos. A sociedade da mãe e seu bebê
começa, é claro, nos processos necessários para atender aos impe
rativos biológicos da vida humana. Mas bebês que são apenas bem
alimentados num ambiente sicamente
sicamente protegido deixam de prospe-
rar na ausência de um cuidado materno mínimo. A experiência tátil
de ser seguro, a imagem visual da face huana, o cheiro do corpo
da mãe e o som de sua voz, tudo age para mediar a liberação e a co-
ordenação de alg uns humores desconhecido
desconhecido s, mas essenciais, s em os
quais a jornada do bebê para a vida adulta, ou simplesmente para a
sobrevivência, é predcada Alguma coisa na natureza humana tor-
na as relações soci ais um imperativo desde
desde os primeiros dias d e vida.
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D Y
Y L E H . R O S S I T R
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A M E N E E S Q U E R D I S TA
TA
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�
APITUL 9
O S IDEAIS E
IMP E RT IVO S D O
DESENVOLVIMENTO
Apenas o novato na economia política pensa que q ue é dever do governo fazer seus
cidadãos
cida dãos felizes
felizes - o governo não nã o tem tal atribuiçã
atribuiçãoo Pa
Pa ra proteger
proteger os fracos e a
minori
mino riaa das imposições dos frtesfrtes e da maioria
maioria para prevenir que qualquer
qu alquer
um trabalhe a favor de tornar as pessoas infelizes infelizes (se é que podemos expressar
desta frma),
frma), para fazer o trabalho não de um um intermediário intrometido nos
assuntos
assunt os dos homens,
ho mens, mas de um vigia vigia prudente
prudente que previne as ofensas
ofensas - esta
estass
sim são
são as tarefas apropriadas de um governo Praticamente todos os erros e
intromissões do governo foram cometidos sob o pretexto ilusório de promover
''a felicidade de toda a comunidade A legislatura pode, e deve, quando tais
coisas surgem no caminho, emprestar seu peso para a causa da virtude e da
fe lici
licidade
dade - mas le legi
giss la
larr em favo
favorr direto desses objetos
o bjetos não
nã o é algo válido, e
raramente produz algum efeito benéco, benéco , nem mesmo temporário.
- Walt Whit1an
Whit1an
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A M E N T E E S Q U E R D I S TA
TA
Honrar as obrgações de promessas, contratos e dretos de pro
priedade
Relacionarse com ntegrdade com outras pessoas que podem
agr de forma simlar
•
Tratar os outros com consideração decência e cortesia
• Relaconar-se de forma amorosa e simpátca com os outros onde
for aproprado.
Tomar conta das crianças e dos cronicamente doentes ou desfa
vorecidos.
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A M N T S Q U E R D I S TA
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As ferramentas de sobrevivência
Todas as pessoas copetentes percebem diretaente a existência
de u undo material real, que é habitado por outras pessoas, que
é capaz de ser copreendido, e que é, e grande parte, gerenciáve.
Ua habilidade intacta para perceber e interpretar o signicado de
um cainhão e moviento ou da atitude de ua outra pessoa é
essenc ial para a vida e representa
representa ua capaci dade noral de testar
testar a
reali dade . As
As funções entais
entais ordinárias necessári as para a apreensão
da real idad
idadee inclue
inclue
a s seguintes:
seguintes:
•
Atenção, concentração, percepção e registro do ambiente e dos
eventos ocorrendo dentro dee
• Associação a contextos e a categorias de eventos anteriores para
car e avaliar o ambiente presente e o signicado de even
identicar
identi
tos reevantes para uma possíve ação.
• Memória,
Memóri a, raciocínio e ju
j ugamento
gamento nesses
nesses proc
processos
essos
•
Formulação de metas e panos para impementá-las
•
Ação iniciada para atingir essas metas, monitorando resultados,
reavaiando, fazendo mudanças em planos e metas etc
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A M E N T E E S Q U E R D I S A
A
Arranjos racionais
Em cada ponto desses e sfsforços,
orços, pessoas compet
competentes
entes percebe que
a liberdade de buscar fatos e explorar possibilidades, de experimentar
soluções alternati
alternativas,
vas, de aprender po r tentativa
tentativa e erro, e de tomar ações
corretivas são as chaves para o sucesso eventual na busca da felicida-
de. As possibilidades para esse sucesso são estabelecidas por arranjos
ecoômicos, sociais e polticos que acomodam certas realidades da
condição humana. Esses arranjos, quando derivados da sabedoria da
história e expressos em leis, costumes, ideais e morais adequados, criam
limites apropriados para as e scolhas que as pessoa s podem fazerfazer racio-
nalmente e para os resultados que elas podem esperar racionalente.
Se as regras restringem demasiadamente
demasiadamente suas escolhas ou estreitam sua
variedade de resultados ou se, por outro lado, são tão abertas a ponto
de permitir que a ordem social seja perdida, então a probabilidade de
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O convite ao regresso
Por bem mais de um sécuo após a fundação desta nação, o apeo
extraordinário
ext raordinário do mo do de viver americano foi foi base ado numa li ber-
dade historicamente sem precedentes, com a qual os indivíduos fo-
ram
ra m capazes de tocar suas vidas ivres de rei s, imperadores, sacerdotes
politicamente ativos, e tiranos de todo tipo Aqueles que imigraram
para os Estados Unidos da América
América aceitaram voluntariamente
voluntariamente a res-
ponsabilidade completa por suas próprias vidas e pelas de suas famí
lias, e assumiram com alegria todos os riscos da vida como o custo
apropriado da liberdade individua Com a ascensão da agenda es-
querdista durante os últimos 1 00 ano s, no entanto,
entanto, os Estados
Estados Unidos
têm testemunhdo um recuo substancial de seus ideais de liberdade,
94
A MNTE ESQURDISTA
De clí
clínio
nio cultur
cultural
al americano
america no
Não é coincidência que a sociedade americana moderna tenha se
tornado crescentem
crescentemente
ente irracional à medida que a agenda esquerd ist
istaa
tem aumentado sua inuência sobre a poítica social e as atitudes
dos cidadãos . O país, por quaquer medida razoável, tem estado
estado num
processo de decínio cutura já por diversas décadas. Nos domínios
econômico, social e político, porções substanciais da população têm
se tornado cada vez mais disfuncionais, apesar do fato de que, entre
nossos cidadãos, as reservas de taento, inventividade e determinação,
juntamente com o acesso à informação e os recursos materiais, exce
dem os de quaquer outro país do mu ndo Compreender esse declínio
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A MENTE ESQ UER DISTA
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CP Í TLO 10
O S SINA
SINAII S DO DECLÍNIO
Uma grande civilização não é conquistada de fora até que tenha se
destruído a si mesma a partir de dentro. As causas essenciais do declínio
de Roma estão em seu povo, sua moral, sua luta de classes, seu comércio
fracassado, seu despotismo burocrático, seus impostos sufocantes, suas
guerras
guerras onerosas
o nerosas
- Wl Dur
Durant
ant
5 Tradução lvre para o ttulo dese livro, se edção em língua potuguesa: "Quando as
naões oe
oe NT.
-
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• Crescimento
Crescimento da iegaidade .
•
Perda de disciplina econômica e autocontrole.
•
Expansão dos impostos, da burocracia do governo e da regua-
çao.
• Decínio da educação
•
Enfraquecimento dos fundamentos cuturais e perda de respeito
pela tradição.
•
Crescimento do mte
Crescimento mteriali
riali smo e da imori dade desvaorização
da vida humana.
•
Governo
Governo mui to centraizad
centraizad o.
•
Crescimento desordenado de impostos.
• Um sistem pesado e hierárquico de administração.
• O impul so de gastar aém do possíve.
possíve.
• Os efeitos da superstição e da preocupação consigo.
• A inuência de atitudes popuistas sobre a poítica socia no lu-
gar daquelas fundmentadas nos jugamentos morais e sociais
sadios.
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A M E N T E E S Q U E R D I S A
A
Ee escreve:
E continua:
"A nação mais rica do mundo, diz Cook, "tornouse a mais dis-
funcional
Para que o letor não pense que esses tpos de observação são
apenas um discurso preconceituoso de conservadores reacionários,
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o astro esquerdista
esquerdista e senador
senador dos EUA,
EUA, Daniel Patrick
Patrick Moynihan,
Moynihan,
escreveu há mais de 4 an os que a taxa de crescimeno
crescimeno dos lares que
brados e da ilegitimidade7 nas famílias negras estava enfraquecendo
sua comunida de Enquanto rabal
rabal hava para o Departamento do TraTra
balho el e publ icou um relaório
relaório que dizia :
D ecadên
ecadência
cia so
s o cial e fam
famíília
Tem cado claro, já por muitos anos , queque a quebra da estabil idad e
familiar numa população tem reexos em seu caráer geral, em sua
habilidade de criar as crianças para a vid a adua, e na naureza e nos
problemas de sua patologia social Vários escritores por exemplo,
Keyes 1995, Sowel 1995, Murray 1984 e Wison 22 êm anai
sado a deterioração da família nos Estados Unidos da América América Suas
descobertas são ineressantes, especialmente quando visas no conex
to da inuência crescente do esquerdismo moderno durante os últi
mos 1 anos Keyes observa que no nal do século XIX e começo começo do
XX, as famílias negras permaneceram
permaneceram quase i ntacas apesar do ega-
do da e scravidão, apesar da continuidad
continuidad e do preconceio
preconceio econômico,
econômico,
social e pol íico, apesar dos deslocamenos soci ais assoc iados com as
migrações para as merópoles e apesar do secul arismo crescente e do
assistencialismo
assisten cialismo das década
décadass seguintes.
seguintes. Sowell ( 1 99 5 ) nota que entre
entre
1890 e 1950, tanto entre negros coo brancos, houve um aumento
7 O termo "ilegitmdade, usado dversas vezes peo autor, refere-se aos ares onde o casal
não é casado perante a e. Semelhante a "amasiado NT. -
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A MENTE ESQU ERD IST
ISTA
A
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D R . Y
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1 96 0, duran
durante
te a ad ministração Johnson a tentativa
tentativa de nacionalizar o
sistem a de saúde EUA sob a admin istração Clinton e a "gurra à s
saú de dos EUA
drogas sob diversas administrações todos exemplicam a arrogân-
cia incompetência e pompa extraordinárias da engenharia social do
governo. Esses programas
programas i lustra
lustramm a lou cura do ig ualitarismo prote-
cionismo e assistencialismo enquanto os engenheiros sociais passam
leis que ignoram a soberania do indivíduo restringem sua liberdade
de escolha invalidam sua responsabilidade corrompem sua morali-
dade e invadem seus bens materiais através de políticas de impostos
redistributivos ao mesmo tempo em que criam burocracias excessi
vas e causam um des astre econômico e soci al decorrente do tráco de
drogas e da dependência
dependência do assistencial
assistencial ismo.
Essas políticas são ilustrações dolorosas do equívoco profundo da
agenda esquerdista sobre o que a natureza e a condição humanas
realmente necessitam em termos de política social para facilitar a
busca da felicidade. As principais concepções erradas da agenda orbi-
tam em torno
torno de proj eções infantis
infantis de cuidado parental na popul ação
em geral das ilusões de que as pessoas precisam de apoio e direcio
namento em vez de proteção pessoal
pessoal e de sua propri edade e da nega
ção da competência do cidadão médio para cuidar de seus assuntos
através de esforços voluntários com outros. Todas essas representam
o erro da mente esqurdista o tocante ao papel adeq uado da po ltic
lticaa
no empreendimento humano. Esse papel adequado é o de manter um
palco seguro onde o drama humano possa ser encenado livremente
e responsavelmente por todas as pessoas e não o de criar um gran
de teatro onde o governo é o produtor diretor e ator principal e as
pessoas agem como gurantes ou como aud iência cativa e pagante.
O fato de que muitas pessoas usam ou aprovam os serviços do
governo
go verno não é prova de que sej
sej am necessários ou desea dos. As leis
governamentais impedem o uso de serviços concorrentes. Em pra
ticamente todos os programas do governo os custos econômicos
na forma de produção comprometida e preços mais altos os cus
tos sociais decorrentes do aumento de conitos e da diminuição dos
padrões morais e os custo políticos como resultado da liberdade
diminuída e da burocracia aumentada são tipicamete mal epre-
sentados: os riscos são ignorados ou negados e as conseqüências
10
A MENTE ESQUE RDISTA
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D R Y
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A fraudulência do governo
Para aquees não seduzidos por seus sosmas, as falácas, falhas e
fraudes da agenda esquerdista levam a uma desconança crescente do
governo em todos os nívei
nívei s, e a uma crença correta de que os princípi os
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A MNT ESQ UR DISTA
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,
PITUL
-
RECAPITULÇAO DA PARTE 1
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D R . LY
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3 Um indivíduo
indivíduo isolado numa il ha deserta tem li berdad
berdadee comple-
ta para fazer o que bem entender Mas se suas ações afetam outras
ssoas ou suas propriedades, então ele não tem liberdade completa
pessoas
pe
para fazer tudo
tudo o que q uiser
uiser.. Para atingir suas metas, suas interações
com outras pessoas no s domínios econômico, socia e p olítico o con-
frontam constantemente com uma escolha: cooperar através de um
acordo mútuo ou dominar pea força ou pela fraude. Mas nenhum
argumento válido justica a dominação de um homem por um outro.
Este princípio impõe uma moralidad
moralidad e racional sobre todas as pessoas,
limitando suas ações em certos
certos aspectos. Estas imitações não pode m
favorecer racionalmente algumas pessoas sobre outras, mas devem
sem universais: elas precisam se apl icar igualmente
igualmente a todas
todas as pessoas
4 A habilidade de escolhe
escolherr é inerente
inerente à operação da psique hu-
mana, aparecendo espontaneamente e ogo cedo no comportamen
to da criança como uma resposta natural ao se ambiente Em cada
momento de sua caminhada pela vida, e no limite do que é capaz, a
criança aborda o mundo com interesse e curiosidade, para explorá-
o, entendêlo e agir sobre ee. Estas respostas surgem naturamente
como resultado do processamento
processamento de inf informações
ormações sobre seus arredo
res pel o cérebro. Ele e voluiu até isto para poder so brevive
breviverr. O ato de
escolher é inato neste processo, bem como automático e livre, isto é,
não impedido, no indivíduo sicamnte normal que não está doente
com obsessõe s, compusõ
compusõ es, fobia
fobia s, medos paranóicos e outras desor
dens sérias da mente.
5 As mensagens de uma sociedade para seus mebros sobre as coi-
sas que importam, suas atitudes e sentimentos sobre o que é certo o u
usto em cada níve
níve de i nteraçã
nteração
o so cial, devem, na verdade, inuenciar
as escolhas morais do cidadão nas arenas econômica, social e poíti
ca, em qualquer tempo. Se essas mensagens honram os princípios do
vidualismo raciona, as escolhas do cidadão serão inluenciadas
individualismo
indi
pelos ideai s de liberdade individua, autoconança,
autoconança, responsabiida
responsabiida
de pessoal, cooperação voluntária, realismo moral e respeito pelos
direitos e soberania dos outros. Se, por outro lado, as mensagens da
sociedade honram os princípios da agenda esquerdista de coetivis
o coercivo então as escolhas do cidadão serão inluenciadas pelos
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A
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PARTE II
, '
P RE FAC I O A PAR
ART
TE I I
na deter
determinação
minação de seu comportamento
comportamento futuro.
futuro. E da da uma a tenção
especia ao signicado da dependência patológica. Os capítuos sub
seqüentes contêm uma discussão mais expícita de certas dicotomias
do desenvovimento, apoiadas for fortem
tement
entee na s idéias de Erik Erikson
e expandindo sua signicância para o processo social. A análi se então
retorna às idéia s anteriores de maturidade e as relaciona a um exem
plo particular de teoria da personalidade moderna, a de Cloninger e
Svrakic. Sob esta anáise está a premissa de que a expicação psicoló
gica é boa
bo a somente enquanto os fundamentos fatuais e ógicos em que
ela se apóia também o são.
Esses esforços têm a intenção de fortaecer o argumento de que o
desenvovimento da personalidade humana é reciprocamente relacio
nado às instituições sociais em ma neiras que af
afetam
etam profundaente
profundaente a
123
D R LY
LY L E H . R O S S I T E R
124
�
CTULO 12
0 S TAT
ATUS
US C I EN
ENTÍ
TÍFI
FICO
CO DA
DAS
D E S C I Ç O E S CO
COMPMPORORAME
ME
AI
AISS
_
125
D R . LY
LY L E H . R O S S I T E R
observáveis, d ev
observáveis, evem
em ser baseadas em observaçõe
observaçõess que p odem ser veri
cada s pela comunidade ser capazes, em princípio,
comuni dade cientíca, e devem ser
de serem refutadas por agum meio lógico ou empírico.
Segundo, é fato
fato rotineiro
rotineir o que os seres humanos façam observações
e inferências úteis sobre fenômenos psicológicos da vida diária. Nós
percebemos
perce bemos o que as pessoas dizem e fazem, e tiramos conclusões
experimentais sobre os signicados de suas paavras e atos. Nós tam-
bém percebemos como, ou de que maneira, as pessoas dizem e fazem
as coisas e, novamente, atrbumos signicados experimentais a tais
observações. Com a oportunidade de observar um determinado
determinado i ndi
vduo
vduo no decorrer do tempo, percebemos que el e repete certoscertos tipo s
de comportamento
comportamento em várias situaçõe s. Baseados nessas observações,
podemos tirar algumas conclusões sobre
sobre sua " natur
natureza
eza ou "caráter .
O conhecimento de certas inuências durante seus "anos de forma-
çã pode os ajdar a eplicar a nós mesmos algumas razões pelas
quais pensamos e nos comport
comportamos
amos da maneira coo fazemos.
fazemos. Nós,
seres humanos, não nos empenhamos neste tipo de pensamento so
mente sobre indivíduos em particular, mas também fazemos observa
ções e inferências
inferências simi ares sobre grupos grandes de pessoas.
Terceiro, é importante notar que o que distingue o cientista pro-
ssional da pessoa le iga nessas buscas são os renamentos
renamentos da lógica,
método e quanticação, e não agum mecanismo mental único aos
cientistas. O pesquisador discipinado usa o mesmo aparato cogniti
vo do homem da rua. As diferenças na apicação desse aparato estão
no fato de que os métodos de observação e anáise dos cientistas são
muito mais sistemáticos do que aqueles da pessoa eiga, e são usa-
dos de maneira a utocons
utoconscient
ciente,
e, com a intenção de eimin ar o erro. O
cientista está especiamente preocupado com a razoabilidade e con-
sistência de suas impressões e se outros zeram observações
observações simiares
e chegaram às mesmas impressões. Aqui vale notar novamente que
nossas próprias inclinações a comparar impressões com outros no
curso da investigação casua e o mandato do cientista para agir desta
maneira nas investigações formais de pesquisa apontam para o fato
de que chegar ao conhecimento das coisas de nosso mundo de forma
conável é, no na das contas, um processo cooperativo.
126
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TA
Infferênci
In erênciaa no comp
comportamento
ortamento huma
h umano
no
A psicoogia e as discipinas relacionadas da psicologia social, an
tropoogia,
tropoogia, economia e ciência p olítica tentam,
tentam, todas e as, encontrar
sentido na maneira em que os humanos agem e fundamentar pro-
posições gerais sobre a natureza humana e a ação hmana em fatos
relevantes. É fa
fato
to de interesse especial o de qu e as ciênci as comporta-
mentais, como todas as outras, distinguemse dos sistemas de crença
nãocientíca pea tentativa de provar que sas próprias armações
estão erradas. Este comprometimento com a autocorreção, a virtu-
de suprema da ciência, surgiu de suas origens na losoa ocidenta
127
D R . LY
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suas orig
origens
ens estão,
estão, literalmen
literalmente,
te, no amor
amor à sabedoria. De fato,
fato, é
apena
ap ena s a busca autocrítica
autocrítica pela verdad em si, ao contrário da mani
pulaçã o da crença
crença para outras razões, especialmente razões políticas,
que conta como ciência autêntica. O propósito desses comentários
é antecipar o criticismo de que as proposições estabelecidas neste li-
vro so bre a natureza humana a condição humana e o esquerdismo
moderno são inválidas por porque
que são produto de mera especuação
especuação e
não possuem o cará te terr de a rmações fact
factuais
uais sobre fenômenos
fenômenos reais .
Os esquerdistas têm argumenta
argumentado, do, por exemplo,
exemplo, qu e não há tal cois a
como a natureza humana ; e que, portanto,
portanto, nenhuma inferência
inferência válid a
pode ser estabelecida sobre a natureza humana; de que a natureza
humana, se existir,
existir, é quase innitamente maleável e pode orescer sob
uma política social esquerdsta; e que, em qualquer caso, não pode
haverr obj eções válidas para a agenda esquerdista baseadas em teorias
have
ou fatos psicológicos, especialmente
especialmente aqueles reacionados à participa
ção do indivíduo no processo social. Estas objeções baseiamse nas
armações de que a ciência da psicologia não pode ser usada para
criticar a agenda esquerdista.
É clar o, o esquerdista moderno
moderno rejei ta quaisquer argumentos
argumentos so bre
quaisquer bases que possam contradizer seu propósito político pri-
mário, que é socializ ar ao máximo as funções
funções principais da sociedade.
Sua in difer
diferença
ença aos fat
fatos
os psicológicos que contradizem esse propósito
é certamente algo a se esperar Em particular, sua armação de que
não pode haver base factual na natureza humana ou na condição
humana para servir de objeção à sua agenda o deixa livre de quais-
quer restrições racionais que possam se opor aos seus programas de
regulação das massas por meio de uma coerção governamental. Em
sua negação de certas realidades, ele pode fazer recomendações com
propósitos políticos, que não funcionarão por razões factuais e que
não deveriam ser tentadas por razões morais. Ele negará, além disso,
que haverá quaisquer conseqüências adversas.
Mas se o esquerdista moderno rejeita as proposições deste livro
com refutações
refutações metodológicas, ele também deve desacreditar os m es-
mos métodos, aqueles da observação cuidadosa e da análise lógica,
pelos quais nós adquirimos conhecimento real sobre todas as cosas.
128
A M E N T E E S Q U E R D I S TA
TA
129
CAPÍTULO 13
D E SAF I O S D O
DESENVOLVMENTO
Personalidade e sociedade
Os capítulos seguintes exporam certos
certos rompimentos no crescimen-
to da criança para a idade aduta e os efeitos que ees têm no atingi
mento da competê
competência.
ncia. Em
E m indivíduos afortunados, tais ro
rompimentos
mpimentos
causam danos mínimos à personalidade, mas em muitos casos o dano
é severo e em alguns é catastróco. Quando tais falhas de desenvo-
vimento ocorrem, elas podem ser freqüentemente reacionadas com a
privação, negligência ou abuso em várias fases da infância. Depressão
séria, perda de autoestima, jugamento falho, autonomia prejudicada
ou emergência da paranóia podem ser o egado doloroso dessas fah as
Na psicopatoogia da vida diária, o ódio pode sobrepujar o amor, o
narcisismo pode apaga a mutualidade, a tentação pode corromper o
caráter, as exigências podem passar por cima do consenso, e o desespe
ro pode disparar
disp arar apostas perigosas para alivi ar os tormentos
tormentos .
Distorções desses tipos afetam a ação humana em assuntos que
variam do mundano ao monumenta. Além das tragédias individu
ais e famiiares que ocorrem em tai s dramas, a questão central
central num
131
D R LY
LY E H . R O S S I T E R
coxo
cox o social ma is ampl é s as p ráticas d criação d crianças de
uma sociedade podem limitar a mergêcia de uma destrutividade
indvida m sus cida dãos e, ao msmo tmpo,
tmpo, ispirálo s a apecia
a librdad idividual como o mais alto bem político. Essas taefas
exigm
exig m que o cidadão a brace as rsponsab ilid ades e riscos dos
dos quai s
dpd a librdade e honre a virud moral como a salvaguarda
pricipal cora os
os perigos dos i mpulsos primi tivos
A complxidad
complxi dad do dsvolvimo
d svolvimo humano tm tudo a ve com
as trasformaçes qu ocorm tr o estado inicial de dsampao
da criaça sua habi lidad última d li dar com
com a vida adulta Em sua
marcha m dirção à mauridad adulta, mudanças nas capacidades
fucioais
fucioais da criaça (cognitiva, motiva, comportamental
comportamental e elac io-
al) em domios múliplos (coômico, social e político) fornecem
oporunidads incoávis para a coodenação ou o conito, paa
o sucsso ou o fracasso É possvl aalisar crtos elementos desse
pocsso e xplorar suas implicaçõs para o atingimento da compe
têcia adulta A qusão cetral colocada pode se esmiuçada com
mais detalhs :
• Quais fun
funções
ções do desenvolv
desenvolv imento são institucionalizadas nos ar-
ranj os econômicos, sociais
sociais e políticos
políticos de uma sociedade ?
• Quais leis regras costumes e políticas sociais emergiram em res
posta aos desejos e necessidades múltiplas que caracterizam a
natreza humana? Como esses arranos atendem às necessida-
•
1 32
A M E N E E S Q U E R D I S TA
TA
133
D R LY
LY L E H . R O S S I T E R
O cérebr reptiliano
A evolução gerou nos seres humanos um cérebro de compexdade
muito maior do que o dos outros anmas. Esse resultado coloca ao
nosso dispor u conjunto quase il iitado de funções
funções superores, mas
ainda preserva os impulsos primtivos associados com a alimenta-
ção, defesa, reprodução e proteção da cria. Essas funções surgiram
primeraente nos cérebros dos répteis, e não é coincdência que os
neurocientstas reramse a certas porções do cérebro humano pelo
termo
termo repti
reptiiano"
iano" , para enf
enfatz
atzar
ar um número de smiardades estru-
turais e funconais entre nós e nossos ancestrais lagartos. Não deve
134
A M E N T E E S Q U E R D I S TA
TA
135
D R Y
Y L E H . R O S S I T E R
136
A M E N T E E S Q U E R D I S TA
TA
do mundo, foram dirigidos tanto por motivos mo tivos primitivos como por p or
outros depravados impulsos sexuais, agressivos, dependentes, ego-
cêntricos, aquisitivos e narcis
narcis istas não refreados
refreados pelas proi bições nor-
mais da consciência, e agiram em em sociedades cuj as instituições for
foram
am
inadequadas para prevenr seus crimes. O poder desses rocessos d e
riva e m parte do fato
fato de que ev oluram originamente
originamente para preservar
a vida contra os perigos mais letais e em parte d o fato de que ees
tipicamente se combinam para p ara reforçar uns aos ou tr os. Em combina-
tros.
ção com outros impulsos, o poder de qualquer disposição primitiva
na motvação da ação humana é aumentado até um grau muito aém
do que se oder ia esperar
espe rar.. Por estas razões , é crítico
crítico que o processo
proces so do
desenvolvmento humano gere forças benevolentes na personalidade
de criança: essas atitudes, sentimentos, constrangimentos e virtudes
postivas que se opõem à expressão das tendências destrutivas. Ape-
nas desta forma
forma o mal pode ser li mitado.
137
.
A IT
ITULO
ULO 14
AS ICOTOMIS O
DESENVOLVIMENTO
As metas da criação
Neste ponto
ponto será útil revisar certas capacidades fun
funcionais
cionais q u d
vem ser adquiid as pela criança em sua preparação paa a vida adul
ta. Capacidades paa a podução econômica, coopeação social, inti-
midade pessoal e compotamento moral, para citar algumas, são ad-
quir idas em graus variados por praticamente
praticamente todas as pesso as. D ent
entre
re
outros detalhes, pais sensatos querem que seus lhos tornemse adul
tos economicamente autosucientes com habilidades ocupacionais
economicamentee úteis e que não precisem da carida de pivada ou de
economicament
subsídios do governo. Pais sensatos também querem que seus lhos
tornemse adultos socialmente competentes, capazes de desfrutar de
relacionamentos construtivos e da intimidade e cooperação necessá
ias par a o casamento e a criação de lhos. Eles não querem que seus
lhos tornemse adultos eclusos, antisociais ou marginais, carentes
de conexões positivas com outos
outos seres humanos
139
D R . LY
LY L E H R O S S I T E R
140
A MENE ES QUER DISTA
Esses são apenas uatro exemplos entre uma variedade uase in-
nita de disposições funcionais ue podem se desenvolver num idiví-
duo até o momento em ue o mesmo atinge a idade adulta. Eles estão
apresentados aui como dicotomias grosseiras para destacar o cotras
te etre os padrões adaptativos e mal adaptativos de comportameto.
141
D R . LY
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A compreensão do comportamen
comportamento to humano desta mane ira foi elabora
elab ora
da pe la primeira vez por Erik Ekson em vários trabalhos, começando
com Infância e Sociedade, de 1 950 Nesse trabalho
trabalho ele descreveu
descreveu oito
fases de desenvolvimento durante o período de vida humano. Expostas
em suas dico
dicotomias
tomias originais
originais elas são
1 Con
Conan
ança
ça básica versus desconança básica
2 Autonomia versus vergonha e dúvida
3 Iniciativa versus culpa
4. Atividade versus inferioridade.
5 Identidade versus difusão de identidade
6. Int
Intimidade
imidade versus isolamento
7 Geratvidade versus estagnação.
8 Integridade versus desespero
Di co tomias e desenvolvimento
desenvolvimento
As dicotomias do desenvolvimento
desenvolvimento de Erikson - conan
conança ça versus
desconança, autonomia versus verg
vergonh
onhaa e dúvida etc. - inco
incorpora
rporam
m
atitudes fundamentais de alguém para consigo mesmo e para com os
outros. O resultado do desenvolvimento
desenvolvimento de uma dicotomia particular
jamais é uma expressão pura de nenhum dos pólos, mas na verdade
uma tendência líquida que suge da ação de abos. Ou seja etre
os pólos de cada dicotomia há domínios contínuos representando o
142
A M E N T E E S Q U E R D I S TA
TA
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que se identica
identicamm com o des
desconstrucionismo
construcionismo e com as críticas femi-
nistas do pensamento ocidental. Os críticos citam opostos eemen-
tares
tar es amo
amorr e ódio, vida e mor
morte,
te, bem e mal etc.
etc. como exemp
exemplos
los
de pensamento "binário. es sustentam que tais categorias estrei
tamente concebidas permitem, inapropriadamente, argumentos em
fa vor do que já é desejado com base em premissas preconceituosas e
culturamente condicionadas. Armam, além disso, que os objetivos
ocultos do uso de tais dicotomias
dicotomias como bem e ma, ou certo
certo e er
er
rado não são reamente esfoesforços
rços bem intencionados para buscar a
verdade, mas somente esforços
esforços desonestos para a obtenção de poder
econômico,
ec onômico, soc ial e político e para estabelecer o domínio mascuino.
Ademais, dizem os críticos, a própria idéia mesma de "verdade obje
tiva é altamente suspeita. mehor que podemos realmente fazer
para aprender sobre nosso mundo, dizem eles, é atingir uma "solida-
riedade sobre como pensamos que as coisas poderiam ser, um tipo
de consenso ou compartihamento comunitário de mitos úteis, mas
não uma converg
convergência
ência egítima
egítima que se aproxima de uma certeza epis
temológica.
Este não é o local apropriado para debater sobre o assunto em
profundidad
prof undidad e, mas agumas palavras so bre o ponto
ponto de vista da bio
logia e da ciência cognitiva podem fornecer aguma perspectiva
sobre essas críticas. Lakoff e Johnson mais recentemente, e outros
antes deles, elaboraram um argumento eegante sobre a cognição
humana como um mecanismo evoluído para o processamento de
certos tipos de informação necessários à sobrevivência da espécie.
Nossas mentes sicamente contidas devem, primeiro e antes de
tudo, compreender o contínuo real do espaço tridimensiona e do
mpo unidimensional no qual vivemos como organismos bioógi
tempo
te
cos. Nesse sentido, temos que nos reacionar com categorias espa
ciais fundamentais como cima e baixo, esquerda e direita, frente e
tráá s, dentro e fora, e a dimensões temporais fundamentais como
tr
passado e presente, mais cedo e mais tarde, antes e depois. Cérebros
que evolu íram originamente para processar esse tipo de informação
informação
sobre o mundo físico inanimado evouíram mais tarde para pro-
cessar outros tipos de informação sobre o mundo das coisas vivas.
Os animais mais evouídos aprenderam a discriminar entre coisas
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A M E N T E E S Q U E R D I S TA
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pensamento, construções
construções purame
puramente
nte ps icológicas, tais como conança
e desconança ou dependênia e independência, emergem no domínio
das id éias humanas . Assi
Assim,
m, os mundos físicos
físicos de nos sos sentidos e cor-
mundoss psicosociais de nossa experiência pessoa, e a miríade
pos, os mundo
de processos de desenvolvimento desde a infância até a idade adulta
podem todos ser descritos e termos de metáforas, poaridades e con
tínuos. Pensar em tais termos é um importante método cognitivo de
process
process aen
aento
to de informação
informação sobre nosso mundo e sobre nós mes mos.
ossas mentes funcionam assim porque nossos cérebros evouíram
desta maneira.
Por tanto, meu uso de d ico
Portanto, icotomia
tomiass neste ivro é um esforço
esforço diigente
de compreender a condição
condição humana, e não uma ma nipul ação de in
guagem para propósitos sinistros. Pensar sobre a natureza humana e
seu desenvolvimento com a ajuda de dicotomias é, na verdade, uma
aplicação bastante eementar do mecano natos de raciocínio
sobre fenômenos mentais
mentais e físicos
físicos q ue podem s er compreensíveis
compreensíveis em
,
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D R LY
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�
PITUL 15
DESENVOLVIMENTO DA
C R ÇA E PROCESSO SOCIAL
Minha opinão é que a boa ou má conduta futura
de uma criança dependem inteiramente da mãe.
- Napoleão Bonapa
Bonaparte
rte
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A M E N T E E S Q U E R D I S TA
TA
O relacionamento mãe-criança
O laço mãecriança é o cadinho no qual os fundamentos da psique
são formados, sueitos a quaisquer inuências genéticas e congênitas
que sejam relevantes. O bebê recémnascido entra no mundo num
estado de total desamparo. Todas
Todas a s suas funções perceptiva
perceptivass vi são,
audição, tato,
tato, olfato,
olfato, paladar são operacionais
operacionais apenas num nívelnível
rudimentar, e incapazes de registrar quaisquer informações úteis para
um cérebro que é igualmente inapto para processálas. O bebê é in
capaz de se orientar, mesmo no setdo mais elementar: ele não sabe
onde está (não possui conceitos de orientação), não sabe que horas
são (não possui o conceito de seqüência de eventos ou de continuida
d e de existência
existência ), não sab e quem é ( não possui um conceito
conceito de si mes-
mo ), e não sab e em que situação
situação se encontra
encontra ( não possui conceitos de
sua interação com o mundo físico ou com outras pessoas). Ele não
consegue se alimentar, se vestir ou se proteger sozinho, e não conse-
gue manter uma higiene pessoal, regular a temperatura e seu corpo,
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TA
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D R Y
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As fun
unçõ es gerais de criação da maternidade
ções
O que é necessário para qu
quee u ma mãe crie sua criança e a conduza
à maturidade adulta? Certas capacidades de criação com mais chan-
ces de proteger contra defeitos sérios de desenvolvimento e de asse
gurar os fundamentos do crescimento à competência vêm facilmente
a mene:
'
•
Amor materna: uma reverência afetuosa ntensa para com a
cança
• Ternura maternal: uma valoriação profunda da vunerabiidade
emociona e física da criança e uma resposta compreensiva à mesm a
•
Uma determinação feroz de proteger a criança de quaisquer perigos
•
Uma habilidade de se conectar à mesma em mente, disposição e
esp1r1to
/ .
154
,
PITULO 16
, ,
CONEXO, DESCONEXO
E CONFINÇA
O nde o amor impera, não há desejo de pode e onde o
poder predomina, falta amor Um é a sombra do outro.
- Carl G. Ju
Jung
ng
A mãe e a criança
A ligação mãecriança é o ambiente sustentador no qual os fun
damentos da psique são depositados, sujeitos a quaisquer inuências
genéticas e congênitas
congênitas que possam se aplicar.
aplicar. Esta l igação é um desen
volvim en
ento
to instintivo natural quan do mãe e criança são normal menmentete
dotadas, mas sua realização em uma dupla bebêmãe particular não
é automática . A criança autista, com falhas no cérebro, não bus ca ou
permite a conexão. A mãe que mergulhou num mundo de ilusões pa
ranóicas ou ruminações depressiva s não é capaz de conectarse
conectarse a o seu
bebê inici almente, ou de sustentar
sustentar um compromisso saudável com el e.
Entre a conexão saudável, numa das ex extr
tremidades
emidades de um contínuo, e
a conexão essencialmente não existente, na outra extremidade, exis-
tem variações incontáveis na natureza e qua lidade do relacionam en ento
to
mãecriança. Dentro desta interação complexa, os processos de sus
tentação da vida básica evoluem para proteger o bebê. Ao esmo
tempo emergem suas primeiras experiências de cooperação e conli-
to Conforme os fundamentos de sua personalidade são criados, ele
começa a transformação de mamador passivo a instigador ativo de
eventos humanos.
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TA
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11 No texto orignal o auto az um trocadho usando as palavas "othe (ouro) e "mohe
(me). Ee usa o termo essenca m)other para brnca com o ermo "essencial othe, que
sgnifca algo como
como " o meu outro esse
essencia
ncia , j untan
untando-o
do-o com o pape da pópa mãe N.
-
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TA
Po lí
lítica
tica e dependên
dep endência
cia patológi
pato lógica
ca
Em sua ampla socializaçã
socialização
o das necessidades humanas mais b ásicas
à custa da liberdade, da responsabilidade e da tomada de risco indi-
viduais, a propagand a esquerdista inteira é uma prescrição para a de
pendência patológica. Pelo fat
fato
o de todos os adul tos começarem a vida
como crianças de samparadas, o apela desta prescrição é reconhecido
reconhecido
e explorado no mundo todo. Nossa história precoce de dependência
completa nos deixa com desej os infantis residua is pelo retorno
retorno à gra-
ti
ti cação sem esforços, sob o cuidado de um benfeitor onipotente. A
partir da perspectiva do bebê , a mãe é, ou deveria ser,
ser, ju stament
stamentee esse
tipo de benfeitor: um provedor onipotente que tem o poder de lhe
dar o que quer que seja necessário, quando quer que seja necessário,
e de protegêlo
protegêlo de todos os riscos. Ele as sume corretamente
corretamente que sua s
intenções são benignas e amáveis, e rendese a ela voluntariamente
porque não temtem outra escolha . O custo, incluind o todo
todo o tempo
e esforço extraordinários que ela despende em seu favor, não é uma
objeção do ponto de vista da criança muito jovem.
Se não forem combatidos por ideais de autnança, os anseios
primitivos dos cidadãos comuns pela dependência tornamse facil
mente em sua demanda por direitos e generosidades
generosidades governamentais.
Os convites do político esquerdista ressoam fortemente nos anseios
do povo de conseguir algo por nada, de viver à custa do trabalho
de alguém. O cidadão incauto que se sente necessitado por qualquer
razão, que permanece ignorante
ignorante sobre as imp licações econômicas do
Estado as sistencial ista e que retém
retém um desrespeito infantil pelos d ire
ire
tos de propriedade dos outros, morde a isca pol ítica tão naturalmente
naturalmente
quanto um bebê que aceita o alimento de sua mãe. É claro, esse tipo
de resposta é adequado para um beb ê. Mas não é adequado par a u
a d u lto numa sociedade l ivre. A total dependência da criança em rela
ção à mãe é uma realida de inevitável e uma condição necessária à sua
vontade em conar completamente nela como
sobrevivência. Sua boa vontade
provedora em todos os sentidos é essencial para o seu crescimento.
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Instituições e valores
E m qualquer Estado demo
democrático,
crático, aquilo que é institucionalizado é
de fato uma expressão do que
que seu povo valori za mais profundamente,
tanto sábia como tolamente De maneira mais geral, o que é institucio
nalizado nos arranjos de convivência de uma sociedade democrática
depende de quais anseios e temores o eleitorado acredita que devem
ser endereçados
endereçados pelo Estado Se os ideais do e leitor
leitorado
ado são a li berda
de individual, a responsabilidade, a realização pessoal e a cooperação
voluntária, e se os temores são aqueles relacionados às invasões da
pessoa e proprie dade de alguém ou às violaçõe s de contratos,
contratos, então as
regras da sociedade protegerão os direitos à propriedade privada e o
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,
CAPITL 17
CONFINÇA, DESCONFIANÇA
E PROCESSO SOCL
A esperança
esp erança ajuda
ajuda o home
h omem
m a fazer uma aproxima
ap roximação
ção do
enraizamento possuído pelo mundo animal, no qual o
equipamento e o ambiente instintivos, começando com a
resposta materna, vericam um ao outro, a não ser que uma
catástrofe surpreenda o indivíduo ou a espécie.
- Erik Erikso
Erikson
n
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A MENTE ESQ UER DISTA
Se é o IRS que bate à porta de Jones, ele ainda está certo em sentirse
sentirse
ultrajado
ultr ajado com a exigência de subsidiar alguém que não conhece ou
com quem não se importa. Roubo é roubo, extorsão é extorsão,
extorsão, não
importa quem estej
estej a realizando o ato. A imorali dade e criminaidade
de ações desse tipo, sej am elas realizadas por indivíduos ou governos,
sejam elas chamadas de roubo ou de taxação, são claras a qualquer
pessoa sensata. Mas a propaganda assistencialista da agenda de es
querda tem sido bemsucedida no embotamento do senso de certo
e errado do homem médio quando é o governo que comete o crime.
Seduzido pela política assistencialista de esquerda, aquele que
busca o sub sídi o não vai até o seu vizinho, que recusaria su a exigên
cia, mas em vez disso vai ao seu deputado, o qua l lhe garante que ele
merece uma trans ferência forçada pel o governo de algo que ninguém
lhe daria por livre escolha. O deputado explora o fato de que nessa
erência que na verdade é u ubo mediado nem o destina
transferência
transf
tário e nem o pagador de impostos conhecem um ao outro. Esta ma-
nobra elimina o potencial de uma recusa indignada que aconteceria
na relação comum entre vizinhos. O anonimato do roubo contorna
a desaprovação social e blinda o destinatário contra a vergonha pú
blica. Aqueles que paticipam desta conspiração são corrompidos.
Aqueles que não participam são desmoralizados. Os fundamentos
da conança básica na cooperação voluntária
voluntária ão enfraquecidos
enfraquecidos em
ambos os casos.
167
DR. YLE H ROSSITER
168
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TA
169
A Í TUL 18
AUTONOMIA E
P ROC E S S O S O C IAL
Indivi
Individuação
duação e autono
au tono mia
Para abordar a segunda das tarefas do desenvolvimento de Er-
kson entra em cena uma exploração dos fundamentos da autono-
mia adulta. Como já foi notado o termo autonomia signica lite-
ralmente "autogoverno. Ele referese a um controle internalizado
de certas funções essenciais à vida racional. Os fundamentos sobre
os quais a autonomia adulta normal se desenvolve são estabelecidos
nos primeiros anos de vi da. Eles co nsistem em transf
transformações
ormações mac-
ça s na composição mental, emocional e física
física da criança . O processo
geral pelo qual essas mudanças ocorrem é chamado comumente de
individuação: é o processo de diferenciação e ntegração da pessoa
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