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Fenomenologia Clínica

Vídeo do Youtube - Nichan Dichtchekenian

❔ “O que é isso” ➝ pergunta de todo ser humano


↳ Pergunta ontológica (o estudo da essência de ser de tudo aquilo que é)
Os outros entes (porta, minhoca, elefante...) não fazem perguntas, já tem a existência pré-determinada.
Nós não.

Somos destinados a ser quem vai elaborar uma presença na sua vida/existência
“Nós somos destinados, enquanto modo de ser mais próprio a ser sensível a tudo aquilo que não é nós
mesmos”

Humano quer dizer: ser terra fértil. Ser ser-humano é ser um ente destinado a ser fértil
Psicólogo ⇒ ser terra fértil ➝ cuidar ➝ oferecer nutrientes para a planta crescer como ela mesma e
não como nossos desejos. O psicólogo é aquele cujo trabalho se baseia na ontologia do ser humano.
As potencialidades de ser, daquele que nos solicita, possam se realizar.
Fazer terapia é ir em busca do seu modo próprio de ser, não é ir a encontro a algum modelo

“Ek sistere” ➝ ser sensível a tudo aquilo que não é ele mesmo
↳ Ser, estar aberto a.
Somos um modo de ser voltado para fora (para tudo aquilo que não nós mesmos)
Peculiaridade do ser humano ➝ sensibilidade para com.

A essência do ser humano não é nenhum conteúdo, a essência é possibilidade de ser


O destino do homem não é o prazer, o destino do homem é ser autenticamente.

Para feno é fundamental ter clareza da dimensão filosófica articulada com a cientifica
↳ Dimensão filosófica ➝ ser humano é nada. É possibilidade de ser algo.
↳ Essa dimensão guia o trabalho científico

Método fenomenológico – pretende ser rigoroso no sentido de aproximar o máximo possível o sentido
do que aquela pessoa descreve para ela.

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Luciana Supino - 8º Semestre - Fenomenologia Clínica
Dimensões ontológicas do existir ou Dimensões ontológicas do ser humano

Rollo May aponta 5 dimensões ontológicas do existir ou do ser humano:


1- Ser e não ser
Só é possível ser, não sendo. O não ser quer dizer viver o nada. (viver a depressão) (quem eu era
até então, não consigo mais ser. Uma espécie de morte, “eu sou não mais”).
É o vazio que permite que novas possibilidades de ser sejam ocupadas. Só podemos nos renovar
se existe um vazio.
2- Angústia e culpa
“Nós somos angústia e culpa, nós somos ser e não ser” e não “eu tenho angústia e culpa”.
Angústia é a expressão direta da liberdade: “eu sou livre para ser”.
Angústia é ser livre.
Culpa é cuidar. Cuidar daquilo que me solicita. E se eu não cuido, aí eu vivo sentimento de culpa.
Culpa é eu ser chamado a responder aquilo que me toca, que me solicita.
“Ser doente é estar fechado existencialmente” – não conseguir entrar em contato com aquilo
que hoje me toca, me chama.
3- Ser-no-mundo
Não existe subjetividade, o que existe é o modo próprio de me relacionar com (me relacionar
com=ser no mundo)
O ponto de partida de quem existe é: eu no mundo.
O ser humano é sempre relação.
4- Tempo e história
Tempo não é relógio, o tempo é transformação. A maior transformação que existe é o nosso
envolvimento com outra pessoa, quando entrego minha intimidade a outra pessoa.
Abrir horizontes é criar um novo mundo. E só crio um novo mundo sendo “eu mesmo aqui e
agora”.
História: a cada transformação minha, um novo modo de estar na existência se inaugura.
São os rompimentos de uma regularidade para outra regularidade.
5- Transcendência
Transcender é viver o diferente no mesmo, encontrar o diferente no mesmo.
Perceber novas possibilidade de ser daquilo que era só um modo de ser. É não ficar aprisionado
numa única possibilidade.
Forma mais tradicional da transcendência é a linguagem poética, que inaugura novos sentidos
das palavras.

MÉTODO ⇒ quer dizer caminho em direção a um lugar.


Fenomenologia é o esforço de encontrar o caminho que leva a cada um de nós.
“Fazer fenomenologia é fazermos o esforço de encontrar o mapa em direção a casa de cada um (o
lugar em que habitamos a nossa intimidade).”

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Luciana Supino - 8º Semestre - Fenomenologia Clínica
Edmund Husserl
↳ não adere ao cientificismo. Ele critica o cientificismo (tudo explicado pela natureza)
↳ preocupou-se em sistematizar uma teoria

No final dos anos 1800, as ciências da natureza estavam em alta (biologia, física, astronomia, química
e geologia, por exemplo). Alguns filósofos então, resolveram aderir aos mesmos modelos que estas para
estudar as questões humanas.
Alguns cientistas, como Wundt, aderiram ao cientificismo (nome dado a este movimento). Outros, como
Husserl, não aderiram, alegando que a humanidade é complexa demais para se “encaixar” como um
objeto estudado pelas ciências naturais (como por exemplo a temperatura, velocidade, planetas etc.).

Husserl é conhecido como criador da fenomenologia, mas suas raízes se Psicologia positivista:
devem a outros pensadores como por exemplo Franz Brentano (professor objetiva, experimental que,
como as demais ciências,
de Husserl e Freud). buscava o conhecimento
Ela se opõe criticamente ao conhecimento vigente da época, oriundo do absoluto ignorando a
positivismo. subjetividade.

Fenomenologia
Nome que se dá a um movimento cujo Para fazer fenomenologia:
objetivo é a investigação direta e a
descrição de fenômenos que são 1. investigar diretamente e a descrever fenômenos que são
experienciados conscientemente, sem experienciados conscientemente;
teorias sobre sua explicação causal e
tão livre, quanto possível, de 2. não se utiliza de explicação causal;
pressupostos e de preconceitos 3. tão livre, quanto possível, de pressupostos e de preconceitos.

Realidade ➝ Para a fenomenologia, a realidade não é tida como algo objetivo e passível de ser
explicado em termos de causa e efeito; é perspectiva, não havendo uma única realidade, mas tantas
quantas forem suas interpretações e comunicações.

Fenômeno ➝ Fenômeno vem da palavra grega fainomenon – que deriva do verbo fainestai – e significa
o que se mostra, o que se manifesta, o que aparece. É o que se manifesta para uma consciência.
O fenômeno não pode e não deve ser considerado independentemente das experiências concretas de
cada indivíduo.

➜ Fenomenologia de Husserl é Fenomenologia de Eidos.


↳ Essência.

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Heidegger
↳ Discípulo de Husserl, desenvolve sua filosofia na existência do ser
↳Trabalho principal: “Ser e tempo”

➜ Analítica do Dasein = ser-aí


↳ Também é um ente. Um ente diferente. O único que se questiona sobre o seu ser.
Estou sempre sendo (ex: estou sendo aluna, estou sendo professora. Se eu fosse
aluna = sentido de já acabado, não estamos estagnados, destinados à.)
➜ Sua filosofia é uma constante interrogação, na busca para revelar o sentido do Ser dos entes (tudo
aquilo que se manifesta pra uma consciência e que tem um ser)
➜ Seres humanos - únicos entes que questionam sobre o ser, o existir. Único ente que sabe que vai
morrer. Não temos uma determinação biológica
➜ Questiona a tradição filosófica ocidental – a história da filosofia acabou esquecendo a história do
Ser. Estuda as origens das palavras, alegando que a filosofia tradicional acabou esquecendo de seus
significados reais

Hermenêutica
Fenomenologia de Haidegger é hermenêutica ou analítica do Dasein.
↳ Interpretações de textos sagrados
Enquanto psicólogos, somos hermeneutas, interpretamos. Antedemos alguém na perspectiva de revelar
sentidos de acontecimentos,

➜ O trabalho clínico daseinsanalítico é um trabalho hermenêutico. É fundado no método


fenomenológico tal como Heidegger apresenta em Ser e Tempo (obra capital).

➜ Daseinsanalytik é a analítica do ser-aí. Em posso desse método, ele Heidegger procura investigar os
modos de ser do ser-aí; e esses modos de ser vão abrindo a compreensão do filósofo em direção a
certas estruturas ontológicas, representado por 11 existenciais
Entretanto, o trabalho clínico é ôntico, situado no contexto daquela existência.

➜ “Ontológico” - aquilo que é comum a todos ➜ “Ôntico” -como cada um vive dada situação.
os daseins. Categorias existenciais que fazem Particular a cada indivíduo.
parte da nossa constituição.

➜ Husserl e Heidegger discordam sobre a essência.


↳ É invariável em uma situação, atemporal

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Aspectos centrais para se fazer Fenomenologia

● O mundo da vida ou o mundo vivido (lebenswelt): experiência pré-reflexiva, o mundo que nos é dado
antes de elaborarmos conceitos sobre ele. É do mundo vivido que nascem nossos pensamentos.
O mundo da ciência não apenas distanciou-se do mundo-da-vida: esqueceu-se dele.
Um esquecimento trágico, pois o mundo expresso no modelo científico é um mundo em pedaços, é um
empobrecimento da realidade rica do mundo vivido. A Fenomenologia, na contramão dessa tendência
contemporânea, nos conclama a voltar às coisas mesmas - o que significa voltar ao mundo-da-vida,
ou seja, ao mundo da experiência.

● Atitude Natural: jeito básico e imediato de experienciar o mundo, como se tudo fosse dado e sempre
estivesse aí, independentemente de nós. Ingenuidade do senso comum e do pensamento científico.
Proposta: assumir uma atitude antinatural frente ao fenômeno – modo da fenomenologia alcançar
uma visada realmente rigorosa, não comprometida com a postura ingênua inconsistente, que se deixa
levar pela opinião

● Consciência intencional: O princípio da intencionalidade é que a consciência é sempre “consciência


de alguma coisa”, que ela só é consciência estando dirigida para um objeto.
A consciência é sempre intencional, está constantemente voltada para um objeto, enquanto este objeto
é sempre objeto para uma consciência. Como qualquer coisa é sempre coisa para uma consciência,
nunca algo será uma “coisa em si”, mas coisa percebida, sentida, interpretada e significada por alguém.

● Redução fenomenológica: O que fazemos diante de um fenômeno, como trabalhamos com ele.
➜ Dá-se início com a epoché.
➜ Descrição: devemos descrever o que vemos.
➜ Horizontalização: não hierarquizar os acontecimentos e relatos, colocá-los a partir do mundo
daquele que relata. Todo o acontecido tem igual valor.
➜ Verificação: hipóteses de hierarquia de acontecimentos devem ser sempre “checada na fonte”.
Checar se faz sentido no contexto analisado, e principalmente para aquele que relata.

↱ Teoria dele sobre o ser aí


Daseinsanalytik ≠ Daseinsalyses
↳ Analítica aplicada a análise clínica, análise psicoterapêutica. O que fazemos
na clínica

➜ Análise do ser-aí ou analítica do ser-aí

➜ Fala da estrutura ontológica que sustenta o ser-aí, incluindo os existenciais

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Os 11 existenciais de Heidegger

1. Compreensão (afinação/tonalidade afetiva) - Tipo de afeto, humor, emoção que está nos
embalando em um dado momento de vida. Possibilidades de ser. Abertura para o vir-a-ser.
2. Disposições afetivas
3. Impropriedade - se esconder através do “todo mundo”. forma que vivemos para conseguir dar
conta do que nos angustia. (exemplo: “negar” covid, “negar o ser-para-morte”).
4. Cura (cuidado/ocupação/lida/sorge) - Responsável por. Ser negligente com a saúde é um tipo
de cuidado “descuidando-se”.
5. Angústia - não é o sentimento, é aquele esvaziamento de sentido
6. Ser-para-a-morte
7. Temporalidade
8. Culpabilidade
9. Espacialidade - o que você conhece de mundo.
10. Corporeidade - Somos corpo, o que nos delimita. Morte cessa essa corporeidade, onde vivo
prazeres e desprazeres.
11. Historicidade

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Texto: Caracterização da psicoterapia.

O que caracteriza uma terapia fenomenológica?


Texto começa dizendo o que ela NÃO É:
● Não é um lugar para pessoas culpadas (pessoas que causaram danos a outras). E sim para quem está
sofrendo.
● Terapia não é um “ensino-aprendizado”. Terapia não é um lugar onde são ensinadas regras e normas.
Importância de o terapeuta não saber. “Do paciente que está ali, não sabemos nada.”
● Na fenomenologia não se busca uma teoria para explicar isso ou aquilo.

Diferenças de linguagem
● Linguagem da razão, conhecimento, cientifica = tipo de linguagem que explica. Causa-efeito. Não
tem negociação.
● Linguagem da terapia é uma linguagem poética = não falamos de explicação e sim de compreensão.

➜ Psicoterapia é procura. “Pró cura”. (Em latim, cura tem significado de cuidar.)
Procura da verdade e da poieses.

➜ Coisas que estavam ocultas, começam a vir à tona na terapia, começa a se desvelar. Ali há espaço
para que essas coisas se apresentem. A verdade de cada um. Verdade que liberta.
Terapeuta e pacientes buscam juntos uma forma de verdade que possa representar a liberdade.

➜ Sonhar é uma experiência humana.


Algumas situações na nossa vida fazem com que esses sonhos se percam (casos de depressão muitas
vezes apresentam essa falta dos sonhos). Existe uma falta de “para que”.
“Sonhos morrem, mas a possibilidade de sonhar não”

“Terapia via poieses pela verdade que liberta para a dedicação a um sentido”

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“Algumas reflexões acerca da psicoterapia daseinsanalítica com pacientes psiquiátrico”
Paulo Eduardo Rodrigues Alves Evangelista (2016)

Diferenciação entre: Psicopatologia x Psicologia x Psiquiatria

Quem é o paciente que chega?


● Muitas vezes, primeira vez com tratamento psicológico
● Pessoa que está tomando medicação, mas não foi o psiquiatra que passou (ginecologista, endócrino,
neurologista)
● Pessoa que já passou pelo processo de psicoterapia, já ajudou e percebendo que algo não está legal,
já busca ajuda.
● Encaminhamento de outros profissionais da saúde (nutricionista, fisio etc.)
● Outros pacientes que buscam tratamento após pesquisas na internet e “autodiagnóstico”.

➜ Primeira metade do século 20, o aconselhamento psicológico era o ajustamento (adequação).

➜ Referencial teórico: daseinsanalyse


Exige um posicionamento específico do estagiário/terapeuta e do supervisor: “disponibilidade de
lançar-se no desconhecido, na experiencia originária de ser-com-o-outro, ou seja, lançar-se ao nada,
ao não-saber”

● Psiquiatria organicista: ênfase no aparato biológico


● Psiquiatria psicanalítica: ênfase nos aspectos inconscientes.

Psicopatologista: serve se apoio para o psiquiatra, serve de apoio para o diagnóstico mental. Através
das descrições do paciente, observadas pelo psicopatologista, psiquiatra intervém.
Psicopatologista: cria as ferramentas
Psiquiatra: quem vai alterar, através da intervenção proposta.

➜ Na daseinsanalyse de Medard Boss não se pode falar claramente de uma psicopatologia, pois não
há transtornos ‘mentais’, já que todos os modos de adoecer são existenciais.
Adoecimento e saúde: o quanto você se encontra restrito diante das possibilidades. Quanto mais
restrito, maior o adoecimento. Quanto mais liberdade para responder, maior a saúde.

➜ “O sentido da psicoterapia e seu modo de proceder são outros, pois não se busca retornar à condição
anterior ao episódio psicopatológico. Pelo contrário, o objetivo é abarcar o atualmente vivenciado
numa trama histórica biográfica de sentido.”

➜ “Quero voltar como era antes” – reflexão. Não é possível.


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Psicoterapeuta: entra na existência do outro.
↳ O objetivo da psicoterapia é o resgate da liberdade humana para deixar serem os entes que
solicitam manifestação na clareira de mundo que cada existência é.

“Existir é realizar a todo o momento modos de ser no mundo com outros. Os fenômenos chamados
de psicopatológicos também são modos de ser no mundo. Por isso, o psicoterapeuta precisa cuidar para
não assumir como tarefa a eliminação dos sintomas, por mais que eles sejam o motivo da procura por
psicoterapia. Não é esse o seu objetivo. O sentido da psicoterapia é relacionar-se à existência do outro.”
➜ Não devemos nos relacionar com os sintomas do indivíduo, mas sim com o indivíduo como um todo.
Não explicamos, compreendemos.

“Se quando o psicoterapeuta recebe um novo paciente com queixa psiquiátrica ele começa a
investigar os sintomas, ele perde de vista a existência. Além disso, não está no seu âmbito de ação (a
psicoterapia), correndo o risco de impedir o início da relação terapêutica.”

➜ “A regra de ouro da psicanálise – a livre associação – é o método psicoterapêutico. No contexto


fenomenológico-existencial ‘livre associação’ significa que o psicoterapeuta não determina
previamente quais são os assuntos a serem tratados na sessão e pede o que o paciente faça o mesmo.
Se o psicoterapeuta escolhe o que deve e o que não deve ser tratado em sessão está recorrendo a
alguma norma prévia, o que equivale a dizer que está trazendo para a terapia os seus valores.”

💻 Apresentação de trabalhos

Alguns conceitos presentes no caso:


● Finitude ● Ser-para-morte
● Existenciais de angústia ● Cura
➜ Suicídio do irmão e de um paciente suscitou seu pensamento da própria morte
➜ Decide deixar a medicina e voltar a viver de música, por isso que faz realmente sentido para ele.
➜ Angústia gerou a transformação, dando novos sentidos a vida.
➜ Suicídio - esvaziamento de sentido.

➜ Conscientização do que é, conscientização da responsabilidade sobre o que escolheu.


➜ Psiquiatra diagnosticou com TOC
Terapeuta não rotulou, viu e ouviu suas vivências e experiencias.
➜ “Temos a técnica para não precisarmos usar a técnica.”
Ψ Sentar-se ao lado da pessoa e olhar na mesma direção.
➜ Ontológico é condição para o ôntico.

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Importante lembrar:

➜ “Indeterminação” vem do Dasein. ➜ Cachorro, garrafa são “determinados”.

➜ “Ontológico” - aquilo que é comum a todos ➜ “Ôntico” -como cada um vive dada situação.
os daseins. Categorias existenciais que fazem Particular a cada indivíduo
parte da nossa constituição.

➜ Conscientização do que é,
➜ Conscientização da responsabilidade sobre o que escolheu.

➜ Psiquiatradiagnosticou com TOC


Terapeuta não rotulou, viu e ouviu suas vivências e experiencias.
➜ “Temos a técnica para não precisarmos usar a técnica.”

Ψ Sentar-se ao lado da pessoa e olhar na mesma direção.


➜ Ontológico é condição para o ôntico. 1 ---

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