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CURSO DE PSICOLOGIA
b) homem-outros
A subjetividade não faz sentido, porque separe o eu do mundo. Em
Fenomenologia utiliza-se o termo intersubjetividade, porque abrange a relação entre
sujeito e sujeito e/ou sujeito e objeto. O sentido do outro sempre parte do sentido do eu,
por isso é necessário, primeiramente, dar sentido ao eu e ao próprio, para depois dar
sentido a outro.
c) homem-tempo
Tudo se apresenta no presente, ao contar sobre o passado eu o trago para o
presente, o mesmo acontece quando se trata do futuro.
3.4. Como seria possível descrever o Dasein (ser-aí) de acordo com Heidegger?
Heidegger diz que a existência das coisas tem um Ser e um Ente, o Ser como o ser
que dá a vida, é mutável, e o Ente como matéria, o observável, palpável. O Dasein se
refere ao ente que nós mesmos somos e cujo ser é cada vez meu. Ser é sempre ser de um
entre e, portanto, só temos acesso ao ser a partir do ente. Ser e ente não são separados.
3.9. Como o Dasein impessoal aborda a morte? Para Heidegger, qual o papel da
morte no existir do Dasein?
A angústia desperta para a morte, enquanto dado temporal mais significativo da
existência, e revela a finitude da existência humana, o fato de que o homem tem um fim,
remete a um conceito fundamental de Heidegger, que é o ser-para-a-morte.
A morte constitui uma limitação da unidade originária do ser-aí, significa que a
transcendência humana, o poder-ser, contém uma possibilidade de não-ser. O 'fim' do ser-
no-mundo é a morte. Esse fim, que pertence ao poder-ser, isto é, à existência, limita e
determina a totalidade cada vez possível do Dasein.