Fenomenologia

Reginaldo  Simões
  A tradição anglo-saxã valoriza a lógica e os
experimentos mentais como procedimentos
filosóficos.
Analíticos e  Pragmatismo, Filosofia Analítica, Filosofia
da Mente e pensamento pós-analítico.
continentais  A tradição franco-alemã valoriza a História da
Filosofia como método filosófico.
 Pode ser dividida em fenomenologia,
hermenêutica, existencialismo, marxismo,
Escola de Frankfurt, Estruturalismo e pós-
modernismo.
 A fenomenologia como teoria do
conhecimento foi formulada por
Edmund Husserl (1859-1938).

O objetivo do filósofo era estabelecer

um território seguro e rigoroso para a
Tradição filosofia, transformando-a em
fenomenológica verdadeira ciência.

Tornou-se importante investigar o

fundamento do conhecimento, o modo
como a consciência tem acesso às coisas,
como somos capazes de conhecer o mundo.
 Husserl demonstrou interesse em tornar a Filosofia uma
ciência rigorosa.

Ele acompanhou a tarefa de investigar os fundamentos

do conhecimento.

As ciências (Física, Química, Astronomia) não podem

Uma Ciência informar quais são os fundamentos de sua própria atividade.

Rigorosa
O objetivo delas é esclarecer as leis que explicam os
fenômenos da natureza.

Cabe à Filosofia investigar os fundamentos da

pesquisa científica.
 Para os empiristas, a origem do conhecimento devia ser encontrada
nos fenômenos ou fatos naturais. Eles também sustentavam que a
essência estava no próprio fato.

Husserl compartilha com o empirismo a tese de que o conhecimento

começa pela experiência.

Fato e
essência Mas não concordava com a essência dos objetos.

Para ele, a essência pode ser captada ao se perceber um único fato ou

objeto particular.
 Époche: indica a necessidade de suspender o juízo em relação à
necessidade de conhecer as coisas do mundo.

O filósofo põe em suspenso todo o saber positivo acerca das

coisas.

Não está preocupado em dizer como as coisas são.

A Redução
Fenomenológica
A filosofia investiga as condições do próprio conhecimento.

Sem se preocupar com o saber positivo sobre a realidade.

 A fenomenologia requer que o
filósofo assuma a atitude
fenomenológica em suas
investigações.
O filósofo e o
mundo
Como filósofo, ele deverá voltar a
atenção para a relação entre
a consciência e os fenômenos.
Franz Bretano (1838-1917)

A consciência é intencional porque toda

consciência de alguma coisa.

Ela é apenas e tão somente o movimento de

apreensão desse objeto.
 O objeto intencional não é mais
correlato de nenhum objeto real.

Não há mais transcendência ou relação

O Idealismo com o mundo.
Transcendental

Tudo passa a ser subjetivo, a

fenomenologia não se reporta mais a
nenhum mundo exterior.
O
Existencialismo
 Para os fenomenologistas é um
fluxo direcionado ao um objeto.

A consciência
Não possui conteúdos e está livre
das amarras da tradição filosófica
tradicional.
Jean-Paul Sartre (1905-1980)

Foi o principal pensador do Existencialismo.

Sua companheira, Simone de Beauvoir (1908-1986) escreveu

sobre a condição da mulher.

A conferência: O existencialismo é um humanismo (1945) é

uma defesa do Existencialismo.
 O ser humano primeiro Existe, depois se
considera o que ele é, sua essência.

Antes de iniciar sua Existência, o ser

A Existência humano não é nada.
Precede a
Essência
O ser humano só se torna algo depois de
vivenciar a sociedade e sua própria
história.
 É o resultado de um longo trabalho
que ele opera sobre si mesmo.

A elaboração de si mesmo só é
A Essência interrompida com a morte.
do Ser
Humano
Com a morte não faz sentido dizer o
que o ser humano poderia ter feito ou
não.
 As coisas estão fechadas em si mesmas.

O ser humano é o único que questiona suas

decisões.
O ser
humano e as Ele se projeta adiante de si mesmo.
coisas
A capacidade de se projetar adiante recebe o
nome de liberdade.
 Liberdade e determinismo

Determinismo: O ser humano não é livre para agir.

O mundo impõe limites às suas ações.

Liberdade: Todo ser humano é capaz de constituir-se

a si mesmo.

Não importa o que fizeram com você, mas o que

você faz do que fizeram com você.